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Conceito Nutrição Enteral

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25/08/2018
1
Nutrição Enteral
Slides da: Profa. Ms. Priscila Paiva
Modificado por: Profª Me. Mariana Carrapeiro
Desnutrição hospitalar no Brasil
Um programa nutricional durante a internação
traz benefícios tanto para o paciente como para
o hospital.
• tempo de permanência menor
• custos reduzidos
• qualidade de vida do paciente melhor
• riscos de infecção e mortalidade diminuídos
25/08/2018
2
EFEITOS PRIMÁRIOS E 
SECUNDÁRIOS DA DESNUTRIÇÃO
Primários
• Aumenta taxa de 
infecções
• Diminui cicatrização de 
feridas
• Edema
• Diminui motilidade
intestinal
• Fraqueza muscular
Secundários
• Aumenta mortalidade
• Aumenta morbidade
• Aumenta tempo de
hospitalização
• Aumenta custos 
hospitalares
Terapia Nutricional 
• Terapia grego antigo thrapeía
“preocupação ou cuidados, serviços prestados a 
alguém, cuidados médicos, tratamento”.
• Conjunto de procedimentos terapêuticos para
manutenção ou recuperação do estado nutricional
de paciente por meio de NE ou NP
Resolução 63, junho de 2000
25/08/2018
3
Questões importantes nas relações
TN x Resultados clínicos
1
• TN enteral ou TN parenteral?
2
• Quando iniciar?
3
• Qual a melhor via de acesso?
4
• Qual composição de nutrientes a ser usada?
CAPACIDADE DE INGESTÃO POR VIA ORAL
SIM
DIETA POR VIA ORAL TGI FUNCIONANTE
SUFICIENTE
+ SUPLEMENTO
NÃO
SIM NÃO
SIM NÃO NE NP
SUFICIENTE
SIM NÃO
25/08/2018
4
Necessidades nutricionais
Necessidade de 
energia
Distribuição dos 
macronutrientes
Necessidades de 
micronutrientes
+
+
Fornecimento de uma dieta 
que supra as necessidades do 
paciente, permitindo o 
funcionamento adequado do 
organismo para manutenção 
ou recuperação do estado 
nutricional.
Nutrição Enteral
Conceito e 
Indicações
Vias de acesso e 
métodos de 
administração
Composição e 
Classificação
Complicações
25/08/2018
5
Nutrição Enteral
Conceito
Indicações
Contra indicações
O que é Nutrição Enteral?
• Infusão por meio de 
sonda, diretamente no 
estômago ou intestino, 
de uma formulação 
contendo todos os 
nutrientes que o 
paciente necessita.
25/08/2018
6
Nutrição Enteral - Histórico
 1500 a.C. – 1950 d.C.: Alimentação retal (vinho, leite, soro de
leite, caldos de trigo e cevada)
 Séc. XVI: Desenvolvimento de métodos rudimentares para
utilização do trato digestivo superior
 1910: técnicas para alimentação oroduodenal e orojejunal
 1939: técnicas para alimentação por sonda enteral
 1949: desenvolvimento de formulações nutrientes
quimicamente definidas
 1970: desenvolvimento de formulações nutrientes para
doenças específicas
Waitzberg, 2009
Vantagens NE x NPT
• Fisiológicas: o intestino se beneficia com a presença de 
nutrientes na luz intestinal
Moore FA et al, 1989
Suchner U et al, 1996
Feleciano DV et al, 1991
• Custo do tratamento
• Menor risco de acarretar complicações infecciosas
• Ausência absoluta de nutrição no TGI atrofia da 
mucosa intestinal e predispor a translocação microbiana.
25/08/2018
7
Vantagens NE x NPT no paciente crítico
• NE favorece a manutenção da integridade da mucosa 
do TGI;
(Mesmo que a quantidade ministrada não seja capaz de 
alcançar as necessidades diárias.)
• Reduz a resposta sistêmica a toxinas
• Experimental aumento da sobrevida em casos 
de peritonite
• Menor custo
Cerra, FB et al, 1997; Marino PL, 1998
Indicação da TNE
• Trato digestório total ou parcialmente funcionante
• Pacientes que não satisfazem suas necessidades nutricionais
com a alimentação convencional
• Situações clínicas onde existe impossibilidade ou contra-
indicação de alimentação VO
• Situações clinicas onde a capacidade digestiva e absortiva estão
reduzidas usar NE com cautela avaliar o paciente /
seleção da fórmula enteral / escolha do melhor método de
administração
25/08/2018
8
Indicação da TNE
• Paciente não quer, não pode ou não deve se alimentar VO
• Desnutrido incapaz de se alimentar VO período >5-7 dias
• Eutrófico incapaz de se alimentar VO período > 7-9 dias
• Fase de adaptação da síndrome do intestino curto
•Após trauma ou queimaduras
Indicação da TNE
Ingestão alimentar inadequada para atingir NC e NP
Redução
da ingestão
VO
Aumento NC e
NP: 
HIPERMETABOLISMO
Alterações 
na
digestão
Alterações na
absorção dos
nutrientes
Anorexia
Ingestão alimentar inadequada IVO de alimentos 
inferior a 60 a 75% da NC
Heyland D, 2009
DeHoog S,1996
Ingestão 
inadequada por 5 
a 10 dias
25/08/2018
9
Transição NE – para VO
1. IVO = 50% NC → ↓freqüência da NE
Observar por 2-3d
2. IVO : fechar SNE
IVO: freqüência da NE
3. IVO = 60 - 70% ou 2/3 a 3/4 das NC
INTERROMPER A NE
ASPEN, 2007
TGI íntegro
25/08/2018
10
Indicações da TNE
Distúrbios
neurológicos/
psíquicos
Obstrução 
mecânica
boca e esôfago
Pré e/ou pós 
operatório
Deglutição 
comprometida
Obstrução Mecânica
25/08/2018
11
Distúrbio Neurológico
Pré - operatório e desnutrido
Pós – operatório complicado
25/08/2018
12
INDICAÇÕES DA TNE
Pacientes que não podem se alimentar
• Inconsciência
• anorexia nervosa
• lesões orais
• AVC
• Neoplasias
• Doenças desmielinizantes
INDICAÇÕES DA TNE
Pacientes com ingestão oral insuficiente
• Trauma
• Septicemia
• Alcoolismo crônico
• Depressão grave
• Queimaduras
HIPERMETABOLISMO
25/08/2018
13
INDICAÇÕES DA TNE
Pacientes nos quais a alimentação comum produz 
dor e/ou desconforto
• Doença de Crohn
• Colite ulcerativa
• Carcinoma do TGI
• Pancreatite
• QT e RXT
INDICAÇÕES DA TNE
Pacientes com disfunção do TGI
• Síndrome de má-absorção
• Fístula
• Síndrome do intestino curto
25/08/2018
14
CONTRA-INDICAÇÕES DA NE
“ Geralmente relativas ou
temporárias mais do que
definitivamente absolutas”
ASPEN, 2007
Expectativa de utilizar TNE em períodos
inferiores a 5-7 dias para desnutridos ou 7- 9
dias para pacientes eutróficos
CONTRA-INDICAÇÕES DA NE
Fase inicial da SIC ou < 100 cm
remanescente
Obstrução intestinal mecânica
Sangramento intestinal
Vômitos incoercíveis
Fístula intestinal distal de alto 
débito
Íleo paralítico intestinal
Charney P, 2001
Scolapio JS, 2004
Diarréia persistente (avaliar 
causa)
Hiperêmese gravídica
Inflamação grave do TGI
Doença terminal
Pancreatite na fase aguda
Inabilidade para o acesso 
enteral
25/08/2018
15
CONTRA-INDICAÇÕES DA NE
Falta de consentimento para a aplicação:
“paciente ou seus familiares devem autorizar a TN”
IMPORTANTE:
“ a equipe de saúde deve fornecer explicações
detalhadas para o paciente se for possível, e para seus
familiares da TN indicada, mostrando seus objetivos,
seus riscos e possíveis complicações.”
Van Rosendaal GM et al, 1999
Nutrição Enteral em Pediatria
Saudáveis
Doentes
Preocupação constante aspectos nutricionais 
Terapia Nutricional
NE
25/08/2018
16
Nutrição Enteral – Indicação em crianças
•Anorexia / perda de peso
•Desnutrição aguda ou crônica
•Doença cardiológica, sepse
•Lesão SNC
•Pré e pós operatório
•Diarréia crônica não específica
•Fibrose cística
•Câncer associado a QT, RT
•Anormalidades congênitas
•Fissura de palatos
•Atresia de esôfago
Complicações da NE
• TGI:
– Vômitos, náuseas
– Constipação 
– Diarréia
– Estase gástrica 
– Refluxo 
– Distensão abdominal
• Respiratórias: 
– Aspiração
• Mecânicas:
– Saída acidental da 
sonda 
– Feridas
– Obstrução da sonda 
– Sinusite25/08/2018
17
Complicações da NE
• Infecciosas
– Gastroenterocolite
(contaminação)
• Metabólicas
– Hiper/desidratação 
– Hiper/hipoglicemia
• Psicológicas
– Ansiedade 
– Depressão 
– Inatividade
– Falta de estímulo ao 
paladar 
– Monotonia alimentar
Tipos de Sondas e
Vias de Acesso
25/08/2018
18
Características das sondas
• Diversos tipos de sondas:
– Infusão de nutrientes
– Drenagem de secreções digestivas
 Diversos calibres (diâmetro médio 
interno de 1,6 mm e externo de 4 mm)
 Adaptadores simples ou duplos:
 Administração de medicamentos sem interromper a 
infusão da dieta
Características das sondas
 50 a 150 cm de comprimento, com marcas 
numéricas ao longo de sua extensão
 Com ou sem peso na extremidade distal
 Peristaltismo auxilia no posicionamento
 Menor risco de extubação expontânea
 Resultados 
controversos
25/08/2018
19
Escolha da via de acesso em NE
Nutrição Enteral
> 4 semanas
Sim
Gastrostomia
Jejunostomia
Risco de 
aspiração
Não
Sonda 
nasoenteral
Risco de 
aspiração
Sim Não
Jejunostomia Gastrostomia
Sim Não
Sonda pós-
pilórica
Sonda no 
estômago
Vias de Acesso
25/08/2018
20
• Gástrica: Preferencial
– Mais fisiológica
– Omite apenas as etapas 
da mastigação e deglutição
– Permite maiores volumes e 
concentrações
– < risco de contaminação devido ao pH ácido
Posicionamento da Sonda
Posicionamento da Sonda
• Pós Pilórica (Duodeno ou Jejuno):
– Opção na impossibilidade da 
posição gástrica. 
– Restrição de volume
– Atenção na concentração 
da fórmula – intolerância
– Jejuno = < risco de aspiração
25/08/2018
21
Vias de Acesso
ENDOSCÓPICAS
Vias de Acesso
CIRÚRGICAS
25/08/2018
22
Faringostomia e Esofagostomia
Faringostomia e esofagostomia são
métodos de exceção relacionados às
técnicas cirúrgicas de pacientes
submetidos usualmente à cirurgia
oncológica.
menos comum
Gastrostomia
Tipos de Sonda
nutrição
de longa
duração
Função 
gástrica
normal
Disfunção 
da 
deglutição
ausência de 
refluxo 
gastroesofágico
•colocação
simultânea à
cirurgia GI
•gastrostomia
endoscópica
25/08/2018
23
Tipos de Sonda
INDICAÇÃO DE JEJUNOSTOMIA
Simultânea à
cirurgia GI
Início logo
após a
cirurgia
nutrição de
longa 
duração
refluxo
esofágico
Obstrução alta,
fístula, estenose,
doença ulcerosa
ou neoplásica
Jejunostomia osmolaridade evoluir gradativamente
Instalação da sonda
• Jejum alimentar de pelo menos 4h 
• Presença de alimentos no estômago:
– ↓ movimentos gástricos - importantes para o 
posicionamento
– Favorece a ocorrência de náuseas e vômitos
25/08/2018
24
Instalação da Sonda
Monitorização
• Confirmar a localização da sonda (Raio X)
• Iniciar lentamente e com solução isotônica
• Administrar água após cada
dieta (Hidratação e limpeza)
• Checar resíduo gástrico (>200mL)
• Avaliar o estado nutricional
• Freqüência e aspecto das
evacuações
25/08/2018
25
Administração da dieta
• Intermitente: Administração do volume total divido em 
períodos.
Ex.: a cada 2, 3 ou 4 horas
– + econômico = não requer bomba de infusão
– + indicado posição gástrica (tolera maiores volumes)
– + fisiológico (intervalos entre refeições)
GRAVITACIONAL
Depende da gravidade
Gotejamento (50-500ml)
Cada 3 -6 horas
EM BOLO
Seringa (100-350 ml)
Cada 2 - 6 horas
Água potável = 20-30 ml
Administração da dieta
• Contínua: Gotejamento Gravitacional ou por 
bomba de infusão ( 25 a 125ml/h)
– Menor risco de aspiração 
– Melhor controle do volume administrado (bomba)
– Menor ocorrência de distensão abdominal 
e maior tolerância
– Mais caro (bomba), requer treinamento e o
paciente fica ligado ao equipamento 
25/08/2018
26
Administração da dieta
• Contínua: Gotejamento Gravitacional ou 
por bomba de infusão ( 25 a 125ml/h)
– Sem pausa noturna: recebe dieta durante 24h: 
fornecimento < volume/hora = maior tolerância.
– Com pausa noturna (6-22h, com pausa de 8 horas): maior 
velocidade de infusão para atingir aporte nutricional.
Administração da dieta
• SISTEMA FECHADO
– Não há manipulação da dieta;
– Não requer área exclusiva p/ 
manipulação
– Não requer pessoal treinado
– < tempo de preparo e 
administração ( em até 86% o 
tempo de pré-preparo (= 2 
minutos);
– Não depende de ar = < risco de 
obstrução da sonda e do 
equipo;
25/08/2018
27
Administração da dieta
• SISTEMA FECHADO
– Diminui ou até elimina o desperdício de dieta;
– Menor risco de contaminação;
– Utiliza menor número de frascos e equipos;
– Diminui perdas em até 95%, comparado com o 
sistema aberto;
– Possui menos custos indiretos apesar do maior 
custo direto.
Administração da dieta
• SISTEMA ABERTO
– Dietas e equipos são mais baratos;
– Não exige a utilização de bomba 
de infusão;
– Há necessidade de manipulação;
– Requer área exclusiva (lactário) e 
pessoal treinado para 
manipulação e preparo das dietas.
25/08/2018
28
Administração da dieta
• SISTEMA ABERTO
– Maior tempo de preparo e administração = 15-26 
minutos/dieta;
– Depende de ar para gotejar ;
– Menor garantia microbiológica = dietas são 
desprezadas com maior frequência;
– Maior risco de contaminação que o sistema 
fechado;
– Requer maior número de frascos e equipos;
DEFINIÇÕES E FORMAS DE 
CLASSIFICAÇÃO
RDC nº 21 de 13/05/2015 - Regulamento técnico de fórmulas para 
nutrição enteral
RDC nº 22 de 13/05/2015 - Regulamento técnico de compostos de 
nutrientes e de outras substâncias para fórmulas para nutrição 
enteral.
25/08/2018
29
Definições
Fórmula para nutrição enteral
“Alimento para fins especiais industrializado apto para
uso por tubo e, opcionalmente, por via oral,
consumido somente sob orientação médica ou de
nutricionista, especialmente processado ou
elaborado para ser utilizado de forma exclusiva ou
complementar na alimentação de pacientes com
capacidade limitada de ingerir, digerir, absorver ou
metabolizar alimentos convencionais ou de pacientes
que possuem necessidades nutricionais específicas
determinadas por sua condição clínica”
RDC nº21/maio 2015
Definições
• Fórmula padrão para nutrição enteral: atende aos requisitos
de composição para macro e micronutrientes estabelecidos
com base nas recomendações para população saudável;
• Fórmula modificada para nutrição enteral: alteração em
relação aos requisitos de composição estabelecidos para
fórmula padrão para nutrição enteral, que implique ausência,
redução ou aumento dos nutrientes, adição de substâncias
não previstas nesta Resolução ou de proteínas hidrolisadas;
• Módulo para nutrição enteral: composto por um dos
principais grupos de nutrientes: carboidratos, lipídios,
proteínas, fibras alimentares ou micronutrientes (vitaminas e
minerais);
RDC nº21/maio 2015
25/08/2018
30
Classificação das dietas
• QUANTO:
1. Modo de preparo
2. Valor Nutricional
3. Complexidade dos nutrientes
4. Especialidade da fórmula
5. Distribuição de calorias e nutrientes
Quanto ao modo de preparo
• Artesanal ou Caseira ou Não Industrializada:
– À base de “alimentos in natura”
– Mescla de “alimentos in natura” e 
industrializados (módulos)
– À base de módulos de nutrientes 
industrializados (módulos de proteína, de 
carboidrato, etc)
25/08/2018
31
Quanto ao modo de preparo
• Artesanal ou Caseira ou Não Industrializada:
– À base de “alimentos in natura”
– Mescla de “alimentos in natura” e 
industrializados (módulos)
– À base de módulos de nutrientes 
industrializados (módulos de proteína, de 
carboidrato, etc)
↑↑ Custo edispêndio de tempo 
quando preparada de forma correta 
para fornecer todos os nutrientes...
Quanto ao modo de preparo
• Industrializadas
– Em pó
– Líquidas semi-prontas para uso (Sistema Aberto)
– Líquidas prontas para uso ( Sistema Fechado )
25/08/2018
32
Quanto à complexidade dos 
nutrientes
• Polimérica:
– Os macronutrientes, especialmente a proteína, 
apresentam-se na sua forma intacta (polipeptídeo)
• Oligomérica ou semi-elementar:
– Os macronutrientes, em especial a proteína, 
apresentam-se parcialmente hidrolisados (cadeias 
com 2-50 Aas, sem proteína intacta)
• Monomérica ou Elementar:
– Os macronutrientes, em especial a proteína, 
apresentam-se na sua forma totalmente hidrolisada 
(apenas aminoácidos livres)
Estrutura das proteínas
25/08/2018
33
Quanto à especialidade das fórmulas
• Não Especializada ou Padrão:
– Fórmulas poliméricas para uso geral (pretendem 
suprir as necessidades nutricionais, mantendo ou 
melhorando o estado nutricional dos pacientes)
• Especializada ou Modificada:
– Fórmula polimérica, oligomérica ou elementar, 
com indicação para patologias específicas. 
– Otimizam o estado nutricional, atuando também 
como coadjuvante no tratamento clínico do 
enfermo
Quanto à distribuição dos nutrientes
•Hipocalórica<0,9 Kcal/ml
•Normocalórica0,9 – 1,2 Kcal/ml
•Hipercalórica>1,2 Kcal/ml
25/08/2018
34
Quanto à distribuição dos nutrientes
•HipoprotéicaAbaixo de 10% do VCT
•Normoprotéica10-20% do VCT 
•HiperprotéicaAcima de 20% do VCT
Quanto à distribuição dos nutrientes
•HipolipídicaAbaixo de 15% do VCT
•Normolipídica15-35% do VCT 
•HiperlipídicaAcima de 35% do VCT
25/08/2018
35
O que deve ser considerado para 
seleção das fórmulas?
• Características físicas
• Características químicas: 
nutrientes
Características físicas
• Densidade calórica (calorias/volume):
– Iniciar com baixa densidade calórica
– Restrição hídrica: dietas com maior densidade
– ↑ densidade = ↑ viscosidade
• Viscosidade
– Adequada para correr em sondas de fino calibre
• Osmolalidade
25/08/2018
36
Osmolaridade X Osmolalidade
• Osmolaridade:
– Número de miliosmol por litro de solução 
(mOsm/l solução)
• Osmolalidade:
– Número de miliosmol por Kg de água (mOsm/Kg 
de solução)
– O termo mais apropriado e mais usado em TNE, é 
a “osmolalidade” 
Osmolalidade X Osmolaridade
Partículas/ Kg de solução Partículas/ Litro de solução
25/08/2018
37
Classificação de acordo com a 
Osmolalidade
• Hipotônica280-300 mOsm
• Isotônica (igual ao plasma)300 a 350 mOsm
• Moderadamente hipertônica350 a 450 mOsm
• Hipertônica> 550 mOsm
Calorias não protéicas por grama de nitrogênio
Proteínas:
Kcal não vinculada ao fornecimento de calorias
Objetivo: Fornecer aminoácidos para promover retenção
nitrogenada e o conseqüente aumento na massa muscular
Necessidade de adequado suprimento de energia
Ideal: 150:1 (variando 110-180:1)
25/08/2018
38
Dado a seguinte composição de macronutrientes do rótulo do
suplemento oral : Embalagem de 250 mL (1 caixa)
Valor calórico (kcal) 260
Carboidratos(g) 25
Proteínas(g) 16
Lipídeos(g) 12
Kcal não ptn/g Nitrogênio
(25 x 4) + (12 x 9) / (16/6,25)
(100 + 108)/ 2,56 = 81,25
81,25: 1
Produtos disponíveis comercialmente
• Dietas líquidas
– Sistema aberto
– Sistema fechado
– Padrão
– Especializadas (Diabetes, Hepatopatas, Renais)
25/08/2018
39
Produtos disponíveis comercialmente
• Dietas em pó
– Lata
– Envelope
– Padrão
– Especializadas (Diabetes, Hepatopatas, Renais)
• Módulos de nutrientes
– Carboidratos
– Proteínas
– Lipídios
– Fibras
– Espessantes
– Vitaminas
– Minerais
Produtos disponíveis comercialmente
25/08/2018
40
Produtos disponíveis comercialmente
• Suplementos
– Para complementar a alimentação
– Consumo por via oral
– Prontos para consumo
– Em pó
Fontes de nutrientes
• PROTEÍNAS: 
– Alto valor biológico 
(Aas essenciais)
– Fontes: extrato e isolado protéico de soja, 
lactoalbumina, caseína, proteína do soro do leite, 
Aas livres
– Proteína da ervilha
25/08/2018
41
Fontes de nutrientes
• LIPÍDiOS: 
– Garantir ácidos graxos essenciais
(1-4% volume final)
– Não influenciam na osmolalidade
(insolúveis em H2O)
– Fontes: óleos vegetais (TCL – milho, canola, 
girassol, soja), gordura de coco (TCM), óleo de 
peixe (Omega 3)
Fontes de nutrientes
• CARBOIDRATOS:
– Mono e dissacarídeos
– CHO complexos (engrossantes) = ↑ viscosidade
– Fontes: hidrolisado de milho ou maltodextrina, 
sacarose, frutose, maisena, creme de arroz, 
farinha
– Lactose: fórmulas são isentas
25/08/2018
42
Fontes de nutrientes
• FIBRAS: 20-25g /dia (tolerância)
– não > 20g/dia (↑ viscosidade)
– Fontes: polissacarídeo de soja, goma guar, mix de 
fibras, FOS
– 60% solúveis; 40% insolúveis
– Objetivo do uso de fibras:
– ↓ incidência de diarréia e constipação
– Promover trofismo intestinal
– Melhorar adaptação intestinal
Importância das Fibras
Alimentação Saudável
Diversos tipos de fibras, 
de diferentes fontes
Alimentação ocidental Nutrição Enteral
Restrita - Poucas fontes 
de fibras
Restrita – Nenhuma ou 
poucas fontes de fibras
25/08/2018
43
Fontes de nutrientes
• VITAMINAS E MINERAIS
– fórmulas industrializadas são enriquecidas (sais de 
vitaminas e minerais – Biodisponibilidade?)
– artesanais: ATENÇÃO - hortaliças e sucos de frutas 
ou suplementação com módulos.
Fontes de nutrientes
• ÁGUA: indivíduo adulto 
saudável = 35ml/kg peso
– considerar: febre, diarréia, vômitos, 
necessidade de restrição hídrica
– Volume total = volume de dieta + água de 
hidratação, medicação e lavagem da sonda.
25/08/2018
44
Fontes de nutrientes
• IMUNOMODULADORES:
– Arginina
– Nucleotídeos
– Glutamina
– Ômega 3
– Antioxidantes
Atenuar resposta inflamatória
Modular o sistema imunológico
Reduzir estresse oxidativo
Fortalecer capacidade de defesa 
e cicatrização
L-glutamina: Aminoácido mais 
abundante no plasma e tecidos 
humanos
Reduz o tempo de permanência no hospital
Diminui as complicações por infecções
Manter a integridade das células intestinais, 
prevenindo a translocação bacteriana
Substrato para as células do sistema imunológico 
Estresse 
metabólico: ↑ do 
consumo de 
glutamina
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Translocação Bacteriana
 Diagnóstico
 Situação Clínica
 Idade
 Posicionamento e Tipo de sonda
 Necessidades Energéticas
 Necessidades Hídricas
 Necessidade Vitamínicas e Minerais
 Condições Sócio-Econômicas e Culturais
 Custo - Benefício
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• Protocolos para indicação de colocação e 
retirada da sonda nasoenteral
– 60% da VO atingindo os requerimentos 
nutricionais
• Associação de SNE + VO ou SNE + NPT
• NE noturna na transição
– Possibilita estimular VO durante o dia
– Estimular deambulação
Estimativa de Kcal/ Kg de peso corporal
Adultos: Perda de peso 20- 25 Kcal/kg/dia
Manutenção 25-30 Kcal/kg/dia
Ganho de peso 30-35 Kcal/kg/dia
Cirurgia Geral 32 Kcal/kg/dia
Politrauma 40 Kcal/kg/dia
Sepse 30-35 Kcal/kg/dia
Pediatria: 
Pré-termo (<1000g) 150 Kcal/kg/dia
Pré-termo (>1000g) 100-150 Kcal/kg/dia
1-10 kg 100 kcal/kg/dia
11-20 kg 1000 kcal + 50 kcal para cada kg >10 kg
> 20 Kg 1500 kcal + 20kcal para cada kg > 20Kg
Fonte: Martins,C Cardoso, SP. 
Ter. Nut. Ent. Par., 2000
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Necessidades calóricas
Harris-Benedict: (peso em Kg, altura em cm, idade em anos)
GEB homens = 66, 5 + (13,75 x peso) + (5,0 x altura) - (6,75 x idade)
GEB mulheres = 655 + (9,56 x peso) + (1,85 x altura) - (4, 68 x idade)
NC ouGET = GEB x fator atividade x fator injúria
• Fator atividade: acamado = 1,2; acamado móvel = 1,25; deambulando = 1,3
Fonte: Harris- Benedict, 1919; Long, 1979
Necessidades hídricas
População Necessidades hídricas
Jovem 40mL/kg/dia
Adultos 35mL/kg/dia
Idosos (55-75 anos) 30mL/kg/dia
Idosos (> 75 anos) 25 mLkg/dia
Fonte: Modificado de Oh e cols,1999
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Classificação dieta artesanal x industrializada
 Artesanais:
• Naturais - alimentos in natura
• Modulares - alimentos industrializados,
preparados em cozinha doméstica ou hospitalar.
 Industrializadas: formuladas e preparadas pela indústria 
farmacêutica.
• Pó
• Líquida semi pronta para uso
• Líquida pronta para uso (SF)
Quando indicar dieta caseira no domicílio ?
• Trato gastrintestinal, digestão e absorção em condições 
normais alimentos com nutrientes na forma intacta.
• Estabilidade clínica e nutricional do paciente.
• Posicionamento gástrico.
• Boas condições higiênicas do domicílio.
• Aceitação da família.
• Cuidador capacitado.
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Recomendações gerais
Adaptado, Caruso,L et al., 2003
• Aumentar a hidratação devido a presença de fibras solúveis
• Suplementar com polivitamínico/polimineral 1 x ao dia
(Centrum ®/ Supradyn ®,…)
• Recomendações quanto à higiene e manipulação
Cálculo da dieta enteral
• M.M.S, feminino, 54 anos, portadora de câncer . Pela
avaliação nutricional apresenta 52kg e altura de 1,56.
Apresenta dieta por SNE. Prescreva a nutrição enteral.
Calcular:
• Volume prescrito
• Kcal prescritas
• g HC prescrito
• g Prot prescrito
• g Lip prescrito
Calcule a prescrição de dieta enteral:
Pó (sala de aula)
Líquida (exercício p/ casa)
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ENSURE FOS pó
Para preparar uma porção de 230 ml, colocar 195 ml de água fria 
em um copo. Agitando continuamente, adicionar seis medidas 
rasas (56,4g)
Nutrison 1.0 Standard 100 ml % VD *
Valor Calórico (Kcal) 100 **
Carboidratos (g) 12 **
Proteínas(g) 4 **
Gorduras Totais (g) 3,9 **
Sódio (mg) 100 **
Potássio (mg) 150
Informação Nutricional
Quantidade por 100 mL
%V
D(*)
Valor Energético
kcal
/kJ
123
/51
7
**
Carboidratos g 17 **
Proteínas g 4,4 **
Gorduras Totais g 4,1 **
Gorduras Saturadas g 2,3 **
Gorduras Trans g 0 **
Fibra Alimentar g 0 **
Sódio mg 120 5
Potássio mg 164 **
ISOSOURCE SOYA 1.2

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