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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 1 Serviço Social, Direito e Cidadania Aula 6 Professora Adriana Accioly Gomes Massa CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 2 Conversa Inicial Vamos iniciar esta aula tratando dos direitos trabalhistas, compreendendo o processo histórico de lutas e conquistas atreladas à construção de direitos voltados ao trabalhador. Vamos estudar, também, a geração de novos direitos no Brasil, dentre eles o direito de envelhecer com qualidade, com a garantia e a efetividade dos direitos fundamentais. O direito do idoso parece ser tema importante não apenas no contexto brasileiro, mas uma discussão mundial, tendo em vista a expectativa de vida das pessoas. Dessa forma, vamos estudar como o Brasil vem assegurando à pessoa idosa seus direitos fundamentais, considerando as peculiaridades dessa etapa da vida. Por fim, vamos tratar do tema “novos direitos” como forma de compreender uma nova geração de direitos que estão sendo desenvolvidos e construídos na atualidade, visando atender as atuais demandas sociais em uma sociedade complexa e dinâmica. Antes de começar, acesse o material on-line e confira a videoaula com os comentários iniciais da professora Adriana. Contextualizando Nesta aula, vamos tratar de alguns importantes temas na área do Direito. O primeiro tema apresentado será o Direito Trabalhista, ou seja, os direitos destinados ao trabalhador. Vamos compreender que a regulamentação do trabalho foi um processo histórico e gradual, cujas conquistas em termos de construção e efetivação de direitos são resultantes de uma caminhada de luta e reivindicações dos trabalhadores. A construção de direitos trabalhistas é um processo que ocorreu de forma gradativa, especialmente nos países ocidentais, buscando garantir melhores condições de trabalho e de qualidade de vida ao trabalhador, especialmente após a Revolução Industrial. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 3 Veremos, ainda, outro tema de grande relevância, que são os denominados “novos direitos” – direitos atinentes às inúmeras e significativas mudanças vivenciadas pela sociedade mundial nas últimas décadas. Trataremos, portanto, de forma mais específica dos novos direitos no Brasil, que trazem uma produtiva discussão acerca de vários direitos emergentes na sociedade atual, dentre eles os direitos da pessoa idosa. Veremos que, apesar de um novo contexto social, de lutas sociais distintas e plurais em busca de direitos, essas novas manifestações sociais não reduzem ou limitam a continuidade da busca por antigas modalidades de direitos, especialmente vinculados à liberdade e à igualdade. Antes de continuarmos, acesse o material on-line e confira a videoaula da professora Adriana. Pesquise Tema 1 – Direitos trabalhistas: dimensão histórica Apesar do trabalho, da forma como conhecemos atualmente, concebe ser historicamente recente, pode-se dizer que, desde a pré-história, o trabalho se fazia presente na vida do homem, seja para modificar o espaço em que vivia ou simplesmente para sua sobrevivência. A busca pelo alimento e a construção da própria moradia remete-nos à noção de trabalho. Porém, na Antiguidade, a noção de trabalho era desonrosa, ligada somente ao trabalho físico, braçal, sendo que o trabalho, nesse sentido, era apenas destinado aos escravos e aos mais pobres. Ao homem digno, estava destinado o uso da intelectualidade mais ligado à vida política e aos negócios da cidade, por meio da palavra. Para Aristóteles e Platão, o trabalho tinha um sentido pejorativo, pois envolvia apenas o trabalho advindo da força física. Só para se ter uma ideia, a etimologia da palavra trabalho, que vem do Latim tripalium, significa “instrumento romano utilizado para tortura”, que se tratava de uma espécie de tripé, com três estacas cravadas no chão, utilizado no CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 4 suplicio dos escravos. E foi desse instrumento de tortura que a palavra se originou, tendo, então, o trabalho um significado de sofrimento. A primeira forma de trabalho, nesse sentido, é a escravidão, que também não representa o significado atual de trabalho, porque o escravo não era considerado um ser humano, mas um objeto, uma propriedade do seu senhor que realizava tarefas de forma coercitiva. Na história, temos o trabalho atrelado aos servos, que eram pessoas que, em troca de proteção, trabalhavam nas terras dos senhores feudais. Ainda nessa época o trabalho era considerado uma atividade desonrosa. Mais tarde, na Idade Média, surgem as corporações de ofício, que reunia trabalhadores de diversas áreas, como carpinteiros, sapateiros, alfaiates, padeiros, entre outros. Essas corporações ocorriam como associações desses trabalhadores, que podem ser considerados como uma espécie de embrião dos atuais sindicatos. Lá, tinham os mestres (donos da oficina), os oficiais ou companheiros (desempenha atividade e recebiam salário) e os aprendizes (não recebiam salário e aprendiam o ofício para se tornarem oficiais). CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 5 No século XVIII, com a Revolução Industrial, acontece a transição do processo de manufatura para a produção industrial, que se traduz em novas formas de produção e organização do trabalho. Foi justamente com a Revolução Industrial que o trabalho humano foi substituído por máquinas e o trabalhador passou a operar essas máquinas – o operário. Esse processo de substituição da mão de obra resultou em uma série de desempregos, carga horária de trabalho excessiva, tendo como consequência a redução da qualidade de vida. TRABALHO INDIVIDUAL MANUFATURA FERRAMENTAS MECÂNICAS ARTESANATO PRODUÇÃO INDUSTRIAL CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 6 Os trabalhadores passam a ser submetidos a mais de quatorze horas de trabalho por dia e com péssimas condições de trabalho, o que resultou em uma série de revoltas. Uma das primeiras revoltas ocorreu na Inglaterra, onde começou a Revolução Industrial, considerado um dos primeiros movimentos operários, denominado ludismo, no qual os trabalhadores acreditavam que a responsabilidade da precariedade do trabalho era das máquinas e passaram a destruí-las, quebrá-las. As associações de trabalhadores tiveram início justamente nessa época, na Inglaterra, em 1824, com a promulgação de uma lei que garantia o direito à livre associação. A partir daí, ocorreu a proliferação das chamadas trade-unions, que são as associações sindicais. As associações negociavam o salário e as horas de trabalho, porém as dificuldades de negociação acabaram resultando em greves. Além do movimento voltado aos direitos trabalhistas, os operários passam a reivindicar o direito ao voto e uma Carta Constitucional que garantisse os direitos trabalhistas. Temos como um marco o movimento cartista, que se traduz na formulação da “Carta do Povo”, escrita por Willian Lovett, carta não ratificada no parlamento inglês. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 7 Com a expansão do processo de produção capitalista, há, também, a expansão dos movimentos sindicais e das ações grevistas em diversos países do ocidente, como Estados Unidos, França e Alemanha. Temos como destaque as primeiras leis trabalhistas, a Lei de Peel, criada em 1802 na Inglaterra, cujo objetivo era amparar os trabalhadores. Curiosidade! Essa leiregulamentou a jornada de trabalho para doze horas, excluindo intervalos para refeições. Em 1813, na França, foi proibido o trabalho de menores em minas e, um pouco mais tarde, em 1839, houve a proibição do trabalho para menores de 9 anos e limitada a jornada de trabalho para dez horas diárias para menores de até 16 anos. A igreja também passou a ter um papel importante na construção de direitos trabalhistas, sendo que, em 1891, o Papa Leão XIII elaborou a encíclica “Rerum novarum” (coisas novas), que previa uma regra para a intervenção estatal na relação entre trabalhador e patrão. Somente após o término da Primeira Guerra Mundial é que se começou a regulamentar os direitos trabalhistas no Ocidente, os quais passaram a ter maior destaque na política e a fazer parte de várias constituições, período que se denominou constitucionalismo social. A primeira constituição a regulamentar os direitos trabalhistas foi a do México, em 1917, que passou a regular uma jornada de oito horas diárias, com proibição do trabalho de menores de 12 anos, descanso semanal e salário mínimo. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 8 Em seguida, em 1919, foi a Constituição da República de Weimar, Estado Alemão criado após a Primeira Guerra Mundial, que versou e disciplinou a participação dos trabalhadores nas empresas. Ainda em 1919, tem-se o Tratado de Versalhes, que previa a criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cujo objetivo era de proteger as relações entre empregado e empregador no âmbito internacional. A Carta Del Lavoro, em 1927, na Itália, passou a instituir um sistema corporativista-facista, inspirando outros sistemas políticos, tais como o de Portugal, Espanha e Brasil. O corporativismo visava organizar a economia em torno do Estado, promovendo o interesse social e impondo regras a todas as pessoas, tendo como diretriz básica: o nacionalismo; a necessidade de organização; a pacificação social; a harmonia entre capital e trabalho. Importante! A Declaração Universal dos Direitos do Homem, em 1948, previa alguns direitos aos trabalhadores, como a limitação de trabalho, as férias remuneradas periódicas e o repouso semanal. Percebe-se que os direitos trabalhistas, considerados direitos sociais, foram aos poucos conquistados. Por isso, foram considerados direitos que fazem parte de um processo histórico de luta dos trabalhadores para que pudessem ser reconhecidos pelo Estado, em um processo temporal gradativo, para finalmente serem incluídos nas constituições, dentre elas a Constituição Brasileira, em 1988, que contempla os direitos trabalhistas como direitos fundamentais inerentes à dignidade humana, fazendo parte da segunda geração dos direitos fundamentais. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 9 Para mais informações sobre a dimensão histórica dos direitos trabalhistas, acesse o material on-line e confira a videoaula da professora Adriana. Tema 2 – Direitos trabalhistas no Brasil No Brasil, ao adentrarmos em uma perspectiva histórica acerca do trabalho, fica clara a influência da Europa sobre a organização do trabalho. Vamos ver alguns fatos históricos importantes com relação a isso. Com a Constituição de 1824, foram abolidas as corporações de ofício, que, no Brasil, também existiram desde o início do período colonial, com características distintas das portuguesas, pois apresentavam peculiaridades locais, próprias da sociedade colonial brasileira. Na Constituição de 1891, já no contexto da Primeira República (1889- 1930), foi previsto o direito à associação e a garantia do livre exercício de qualquer profissão. A previsão constitucional do direito à associação foi o fundamento para mais tarde regulamentar as organizações sindicais. Acesse a Constituição de 1891 no site a seguir: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-1313-17- janeiro-1891-498588-publicacaooriginal-1-pe.html Nesse período, algumas leis foram promulgadas, no que diz respeito à regulamentação do trabalho. Dentre elas: o Decreto n. 1313, de 17 de janeiro de 1891, que veda o trabalho de crianças menores de 12 anos, salvo a título de aprendiz e em fábricas de tecido, a partir de 8 anos completos http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-1313-17- janeiro-1891-498588-publicacaooriginal-1-pe.html CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 10 o Decreto n. 979, de 6 de janeiro de 1903, faculta aos profissionais rurais a organização de sindicatos para defesa de seus interesses https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/historicos/ dpl/dpl979.htm o Decreto n. 1637 de 5 de janeiro de 1907, que cria sindicatos profissionais (sindicatos urbanos), inclusive para profissionais liberais, normatizando seu funcionamento e organização. http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900-1909/decreto-1637-5- janeiro-1907-582195-publicacaooriginal-104950-pl.html Em 1930, com o governo de Getúlio Vargas, marco dos direitos trabalhistas no Brasil, é criado o Ministério do Trabalho em novembro de 1930, cujo propósito era intervir no conflito entre capital e trabalho. Curiosidade! É interessante destacar que, até 1930, as questões ligas ao trabalho eram tratadas pelo Ministério da Agricultura. Com a Constituição de 1937, que, apesar da forte influência da Constituição Polonesa, a qual estabelecia a ditadura do Estado-Novo, abolindo o sufrágio universal, a atuação do Estado nas relações empregados e empregadores se torna mais intensa, no sentido de regulamentá-las, compreendendo o fracasso do liberalismo, especialmente após da crise de 29, que levou diversos países à ideia de que o Estado liberal tinha se mostrado ineficaz. Foi ainda sob a vigência da Constituição de 1937 que foi criada, no dia 1º de maio de 1943, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que passou a ter vigência em novembro do mesmo ano. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 11 A CLT passou a regular as relações individuais e coletivas de trabalho, bem como os direitos dos trabalhadores. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 12 Deposto do Presidente Getúlio Vargas em um processo de redemocratização do país, em 1946, uma nova Constituição Federal é promulgada, representando ganhos em matéria de direitos trabalhistas, ou seja, houve ampliação dos direitos trabalhistas, dentre eles: O reconhecimento do direito à greve; O repouso remunerado em domingos e feriados; A criação da Justiça do Trabalho como órgão do Poder Judiciário Federal. Acesse o texto na íntegra da Constituição de 1946 no site a seguir: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Const ituicao/Constituicao46.htm A ditadura militar, período conturbado da história brasileira, especialmente em termos de direitos, foi marcada por vários atos institucionais, que passaram a utilizar a censura, a perseguição política, a restrição dos direitos constitucionais, a ausência de democracia e a repressão, ficando os direitos fundamentais muito fragilizados. A ditadura militar teve início em 1964, com o afastamento de João Goulart e com a tomada do poder pelo Marechal Castelo Branco, e durou até as eleições diretas de 1985, em que Tancredo Neves foi eleito presidente pelo voto popular. Na ditadura militar, os direitos trabalhistas ficaram restritos, especialmente os direitos relacionados aos sindicatos. Ademais, as negociações salariais exercidas entre os sindicatos e os patrões foram substituídas por atosnormativos, que passaram a regular os índices de aumento salarial. O Estado passou a ter controle absoluto sob os sindicatos, cujas lideranças eram previamente aprovadas pelo próprio Estado. Essa restrição no âmbito do direito trabalhista preponderou até o fim a ditadura militar. Com a Constituição de 1988, os direitos trabalhistas passaram a ter maior ampliação e foram considerados como direitos fundamentais, conforme veremos no próximo tema. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 13 Para mais informações sobre os direitos trabalhistas no Brasil, acesse o material on-line e confira o vídeo da professora Adriana. Tema 3 – Direitos trabalhistas e a Constituição Federal A Constituição Federal de 1988 contemplou direitos sociais voltados aos trabalhadores urbanos e rurais, visando a melhoria da sua condição social. Constam os direitos trabalhistas como direitos sociais, tendo em vista que os direitos sociais se revestem de maior amplitude, pois são considerados direitos fundamentais, cuja importância consiste na inclusão do homem na sociedade e na concretização da dignidade da pessoa humana. Com relação aos direitos trabalhistas, a CF/88 foi a que contemplou um número maior e mais significativo de direitos trabalhistas. Os direitos trabalhistas estão, assim, inseridos dos direitos fundamentais de segunda geração, pois tratam-se de direitos atrelados ao princípio da igualdade, em que se inserem os direitos sociais e econômicos, cuja intenção é a redução das desigualdades sociais. É importante destacar, também, que o valor social do trabalho é fundamento da Constituição Federal de 1988, ao lado da soberania, da cidadania, da dignidade da pessoa humana e da livre iniciativa, conforme pode- se observar no seu artigo 1º: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui- se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Esses direitos sociais voltados aos trabalhadores estão mencionados nos artigos 6º, que trata dos direitos sociais, até o artigo 11º da Constituição Federal de 1988. Dentre os direitos sociais já está o trabalho, conforme pode-se observar: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 14 social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. O artigo 7º da CF/88 dá um tratamento isonômico aos trabalhadores rurais e urbanos, assegurando-lhes direitos que visam melhor sua consideração social. São eles: I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; III - fundo de garantia do tempo de serviço; IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 15 XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXIV - aposentadoria; XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. Pela Emenda Constitucional n. 72, de 2013, estende-se aos direitos previstos no artigo 7º para os trabalhadores domésticos, acabando com diferenciações no ordenamento constitucional. Importante! O inciso XXX, do artigo 7º, prevê igualdade de tratamento, proibindo diferenças salariais, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil, rompendo com as barreiras que dificultavam o ingresso da mulher no mercado de trabalhado e criando um ambiente favorável para o combate à discriminação por gênero. O artigo 8º da CF/88 prevê que é livre o direito à associação profissional ou sindical e, nas suas normativas, rompe com o controle político administrativo do Estado sobre a estrutura sindical, incentivando e reconhecendo a negociação coletiva no âmbito da sociedade civil. Apesar da importância da Consolidação das Leis Trabalhistasno governo de Vargas, que foi, sem dúvida, um grande salto em termos de direitos dos CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 16 trabalhadores, a Constituição de 1988 tem uma importância ímpar, pois ela altera consubstancialmente e profundamente a forma de se pensar o trabalho, fundando suas bases na igualdade e na dignidade da pessoa humana. Isso traz uma nova mentalidade política e jurídica a partir de uma abordagem mais coletiva em contraponto a visão (tão largamente utilizada) individualista. Para mais informações sobre os direitos trabalhistas e a Constituição Federal, acesse o material on-line e confira a videoaula da professora Adriana. Tema 4 – Direitos dos idosos O direito à velhice tem proteção constitucional, pois integra um princípio maior, o da dignidade da pessoa humana, que se insere nos direitos fundamentais do homem. Direitos fundamentais, como a vida, a liberdade e a dignidade, são direitos básicos, fundamentais e devem ser sempre respeitados e preservados. Os direitos fundamentais, nesse aspecto, devem ser reconhecidos como “direitos para assegurar a dignidade da pessoa humana”, ou seja, direitos essenciais para que os seres humanos possam desenvolver seus projetos existenciais de forma adequada e digna. Assim, a Constituição Federal de 1988 abarcou em seu texto a proteção às pessoas idosas quando apresentou como seu fundamento, em seu artigo 1º, a dignidade da pessoa humana. Ademais, no artigo 3º da Constituição, é também previsto que não haverá preconceito ou discriminação alguma em razão da idade do cidadão. Ao tratar do envelhecimento, é importante esclarecer não se trata apenas de uma questão específica da realidade brasileira, mas uma questão mundial, cuja Organização das Nações Unidas (ONU), passou a discutir e apresentar alternativas para assegurar a dignidade a esse contingente populacional (RAMOS, 2012). Inserido dentro do conceito dos novos sujeitos de direitos, o idoso deve ser contemplado a partir de uma visão integrada de ser humano, que deve ser cuidado desde seu nascimento até a velhice, ou seja, por toda sua existência, CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 17 devem ser garantidos os direitos fundamentais, cuja dignidade não deve ser pensada apenas na velhice, mas em toda existência humana. Para tanto, é fundamental conhecer as peculiaridades da população idosa no Brasil para a elaboração de políticas públicas adequadas para a efetivação dos direitos constitucionais voltados à população idosa. Nesse sentido os idosos enquanto sujeitos de direitos são caracterizados não apenas individualmente, mas também coletivamente. Trata-se de inserir uma nova cultura, novos direitos voltados à pessoa idosa, considerando os avanços tecnológicos que resultaram em uma maior expectativa de vida, a qual deve ser vivida com qualidade e dignidade. Nesse sentido, conforme Ramos (2012, p.168): O envelhecimento populacional representa um grande reforço para que a cultura do respeito à dignidade humana seja definitivamente introjetada pelos Estados e povos de todos os lugares da Terra, porque, se assim não agirem, serão gestadas sociedades não funcionais, aquelas cuja principal característica é apresentar o número de pessoas aposentadas ou fora do sistema de produção, especialmente pela falta de educação e qualificação, maior que o número de pessoas incluídas no sistema, sistema esse impossibilitado, em razão disso, de gerar respostas suficientes para as necessidades de toda coletividade. A consagração dos direitos do idoso materializada em um Estatuto é resultante de um processo histórico e de luta pela formulação de políticas públicas para inclusão, respeito e garantia de direitos da pessoa idosa, que teve início nos anos 1970. Há a necessidade de combater a cultura muitas vezes retroalimentada na sociedade brasileira de que a velhice é algo que se deve evitar, como se a velhice acarretasse na perda da condição humana. No Brasil, apesar de o idoso ter direitos fundamentais assegurados constitucionalmente, em razão da necessidade de garantias de direitos peculiares ao idoso, foi instituído em 1º de outubro de 2003, pela Lei n. 10.741, o Estatuto do Idoso, cuja finalidade é regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 18 O Estatuto do Idoso é uma grande conquista, pois assegura ao idoso, com prioridade absoluta, direitos essenciais, como o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária, cuja obrigação de assegurar esses direitos é do Estado, da família e da comunidade. O Estatuto do Idoso, assim como Estatuto da Criança e do Adolescente, prevê a garantia da prioridade absoluta, ou seja, quando da necessidade de acesso à um serviço, como a saúde, por exemplo, o idoso terá atendimento prioritário. Atenção! Cabe esclarecer, a título de conhecimento, que a CF/88 prevê a prioridade absoluta apenas para a criança e o adolescente, sendo que, para o idoso, o princípio da prioridade é prevista em legislação denominada infraconstitucional (o Estatuto do Idoso), ou seja, que, na ordem de hierarquia das leis, está abaixo da Constituição. O parágrafo único do artigo 3º do Estatuto do Idoso indica os casos em que prevalece a garantia da prioridade, que são: I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população; II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas; III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso; IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações; V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência; VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos; VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento; VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais. IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 19 O Estatuto do Idoso considera, também, que o envelhecimento é um direito personalíssimo, ou seja, inerente à pessoa do idoso, não podendo ser repassado a outra pessoa, e que a proteção do idoso é direito social, ficando o Estado obrigado a garantir à pessoa idosa proteção à vida e à saúde. Com relação à saúde do idoso, o Estatuto assegura, em seu artigo 15, a proteção integral da saúde do idoso, que se dará pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo garantido o acesso universal e igualitário a todos os serviços e ações que devem contemplar a prevenção, a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, dando atenção especialmente àquelas doenças que afetem especificamente o idoso. Ademais, o Estatuto do Idoso também prevê que cabe ao Estado e à sociedade assegurar ao idoso o direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, conforme menciona a CF/88. Importante! A pessoa idosa tem, ainda, direto à assistência social, porém a Lei Orgânica de Assistência Social considera idoso o indivíduo a partir de 65 anos completos,diferentemente do Estatuto do Idoso, que considera idosa a pessoa a partir dos 60 anos de idade completos. Esse esclarecimento é relevante para compreender que os direitos e os benefícios voltados à pessoa idosa passam a valer a partir dos 60 anos de idade, com exceção do benefício da assistência social, voltado àqueles que não possuem meios para prover sua subsistência, que terão direito as pessoas com idade a partir dos 65 anos completos. Outra excepcionalidade no Estatuto do Idoso é com relação ao transporte público urbano e semiurbano, a que o idoso terá isenção, ou seja, gratuidade a partir dos 65 anos de idade. O Estatuto do Idoso prevê, também, medidas de proteção quando os direitos da pessoa idoso forem negligenciados, violados ou ameaçados, seja pela ação ou omissão do Estado e da sociedade, da família ou da entidade de atendimento ou em razão de sua condição pessoal. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 20 As medidas de proteção estão previstas no artigo 45 do Estatuto do Idoso, que podem ser aplicadas isoladamente ou combinadas: I – encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade; II – orientação, apoio e acompanhamento temporários; III – requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar; IV – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários dependentes de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso ou à pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação; V – abrigo em entidade; VI – abrigo temporário. Vimos que o Estatuto do Idoso tem enorme importância ao tratar dos direitos do idoso, considerando as peculiaridades dessa fase da vida. Porém deve ficar claro que os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana devem fazer parte de toda a sua existência, pelo fato da sua condição humana. Para mais informações sobre os direitos dos idosos, acesse o material on-line e confira a videoaula da professora Adriana. Tema 5 – Novos direitos no Brasil A importância de compreender os novos direitos está na necessidade de conhecer algumas demandas atuais da sociedade. Antes de adentrar em algumas demandas atuais da sociedade, vamos compreender que a cultura jurídica predominante para responder a essas demandas foi construída historicamente como parte do modo produtivo capitalista, com predominância de um modelo liberal-individualista, cuja dimensão política tem uma centralidade no Estado. Já estudamos que os direitos fundamentais se inserem em um contexto histórico de lutas e conquistas, conquistas que foram, didaticamente, caracterizadas em gerações de direitos. Se relacionarmos essas gerações de direitos ao contexto histórico, passamos a compreendê-los melhor. Vejamos: os direitos de primeira geração atrelados aos direitos individuais, de liberdade, inserem-se no decorrer dos séculos XVIII e XIX, séculos marcados pelo capitalismo ainda no modelo concorrencial, pelo CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 21 jusnaturalismo, pelo racionalismo iluminista e pela organização social burguesa de um modelo liberal-individualista. Já os direitos de segunda geração, concernente aos direitos sociais e econômicos, direitos relacionados à igualdade, estão inseridos historicamente entre os séculos XIX e XX, no processo de industrialização e decorrentes conflitos sociais e econômicos, com mudanças importantes de um capitalismo concorrencial para o capitalismo monopolista. A crise econômica e, em consequência, a crise do modelo liberal possibilita o nascimento do Estado do Bem-Estar Social, que passar a mediar as relações entre capital e trabalho. Os direitos de terceira geração são aqueles relacionados aos direitos coletivos e difusos, cujos princípios que se sobrepõe são os da solidariedade e da fraternidade. Esses direitos nascem após a segunda guerra, a explosão das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki e o extermínio de várias vidas humanas. Esses direitos já são considerados “novos direitos”, que contemplam: Direitos coletivos; Direitos transindividuais. São direitos emergentes, atrelados a demandas atuais e dizem respeito ao desenvolvimento, à autodeterminação dos povos, ao meio ambiente sadio, à qualidade de vida, ao direito do consumidor etc. Novos direitos, então, relacionam-se às transformações sociais ocorridas nas últimas décadas, que passaram a ampliar a concepção de direitos coletivos e, dentre esses direitos, estão: direitos de gênero, direitos dos idosos, direitos da criança e do adolescente, direitos das minorias (étnicas, religiosas, sexuais), direitos da personalidade como direito à intimidade, à honra e à verdade, bem como novos direitos humanos relacionados aos bens comuns, como água, recursos hídricos, flora, terra, biodiversidade. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 22 Os direitos de quarta geração vêm com o avanço da tecnologia e da biotecnologia, que demandam a normatização de questões como aborto, inseminação artificial, engenharia genética (clonagem), transgenia e outros. Essa demanda que surge, especialmente, no final do século XX, requer a criação de normas, limites e regras que permitam o bem-estar do ser humano e não uma ameaça. Ainda, como novo direitos, estão àqueles advindos da sociedade de informação, da realidade virtual, cuja regulamentação se torna importante ante a utilização desses mecanismos para incitação de crimes, violação da privacidade, abuso e exploração de crianças e adolescentes e outros. Este tema, apesar de trazer novamente a discussão acerca das gerações de direitos fundamentais, tem como propósito a contextualização do surgimento dos direitos em decorrência de um contexto social, direitos que nascem com as necessidades emergentes de uma sociedade, nascem de reivindicações, conflitos e lutas, que são resultantes de um processo permanente de gestações e inter-relações. Para mais informações sobre os novos direitos no Brasil, acesse o material on-line e assista à videoaula da professora Adriana. Trocando Ideias Estamos na última aula de nossa disciplina e gostaria de retomar a questão levantada no início de nossas aulas: qual a finalidade do Direito? Se é o ordenamento do social, de uma sociedade que é dinâmica e complexa, será que ele está atendendo à própria gênese, sua finalidade maior? Vamos ver que muitos direitos nascem justamente de um processo de lutas, conflitos que emergem em determinado contexto histórico e social. Porém, além de regulamentar demandas emergentes, será que o Direito deve também ter um compromisso com a justiça, com práticas que visem reduzir a desigualdade e a injustiça? Será que os novos direitos atendem as necessidades da atual sociedade complexa e pluralista, mesmo a partir de um CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 23 ordenamento jurídico único (monismo jurídico) para atender as mais diversas demandas da sociedade brasileira? Acesse o material on-line e assista ao vídeo da professora e veja o que ela fala sobre isso. Na Prática Gostaria de destacar um tema importante que relaciona várias demandas atuais e que se insere em novos direitos. É uma questão que envolve gênero, envelhecimento e conflitos intergeracionais. Trata-se da violência doméstica à mulher idosa, cometida comumente por filhos ou netos, usuários de drogas, que buscam, com a idosa, dinheiro para compra de drogas e, quando da recusa, passam a agredi-la. Acesse o material on-line e assista à videoaula da professora para saber maissobre essa questão. Síntese Pudemos compreender, nesta aula, toda a trajetória histórica de luta para a conquista de direitos, especialmente no que diz respeito ao trabalhador. Conhecemos os direitos da pessoa idosa, o Estatuto do Idoso e a importância de se garantir direitos durante toda a trajetória de vida, inclusive e especialmente quando se trata do envelhecimento. Por fim, compreendemos a dimensão dos novos direitos, relacionando as demandas sociais a partir da generatividade dos direitos fundamentais. Antes de finalizar seus estudos, acesse o material on-line e confira a videoaula com os comentários finais da professora Adriana. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 24 Referências SIMÕES, C. Curso de Direito do Serviço Social. Biblioteca básica do Serviço Social. 3. ed. revista e atualizada. São Paulo: Cortez, 2009. BERAS, C. Democracia, cidadania e sociedade civil. Curitiba: Intersaberes, 2013. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Acesso em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htm. Acesso em: 15 mai. 2016. _____. Lei n. 10.741, de 1 de outubro de 2003. Estatuto do Idoso. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em: 15 mai. 2016. CARRION, V. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho: legislação complementar, jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2005. GAMA, G. C. N. Princípios Constitucionais de Direito de Família: guarda compartilhada à luz da Lei n. 11.698/08, família, criança, adolescente e idoso. São Paulo: Atlas, 2008. RAMOS, P. R. B. Direito à velhice: a proteção constitucional da pessoa idosa. In: WOLKMER, A. C.; LEITE, J. R. M. Os novos direitos no Brasil: natureza e perspectivas – uma visão básica das novas conflituosidades jurídicas. São Paulo: Saraiva, 2012. TAVARES, M. L. Previdência e Assistência Social Legitimação e Fundamentação Constitucional Brasileira. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003.
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