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AVALIAÇÃO CINÉTICO FUNCIONAL Exame Físico dos MMSS (Ombro) Anatomia e biomecânica Movimenta-se nos três planos Ossos: úmero, escápula e clavícula Quatro articulações: - acromioclavicular - escapulotorácica - glenoumeral - esternoclavicular CINTURA ESCAPULAR Constituição geral FUNÇÕES Contribui na transferência de carga para a coluna. Auxilia no movimento do ombro. CINTURA ESCAPULAR Movimentos da escápula CINTURA ESCAPULAR Articulação Acromioclavicular CINTURA ESCAPULAR Articulação Esterno-clavicular CINTURA ESCAPULAR Articulação Glenoumeral Articulação Sinovial Esferóide/bola-cavidade Triaxial Movimentos nos 3 planos: Plano sagital: flexão, extensão e hiperextensão Plano frontal: abdução e adução Plano transverso: rotação interna e externa, abdução e adução horizontal. Circundação MÚSCULOS MANGUITO ROTADOR SUPRA-ESPINHOSO INFRA-ESPINHOSO REDONDO MENOR SUBESCAPULAR Função Manter a cabeça do úmero contra a cavidade glenóide, reforçar a cápsula articular e resistir ativamente e deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e superior. Histórico “padrão” ordenado (identificação, anamnse, HPMA, exames complementares). Qual é a idade do paciente? O paciente sustenta o membro superior em uma posição protegida? Se houve uma lesão, qual foi o seu mecanismo? Movimentos que causam dor? Qual o comportamento da dor? Há quaisquer atividades que causem ou aumentem a dor? HISTÓRIA CLÍNICA O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente? Há quanto tempo o problema vem perturbando o paciente? Há qualquer indicação de espasmo muscular, deformidade, atrofia, parestesia? O paciente se queixa de uma sensação de fraqueza e peso no membro depois da atividade? Há qualquer indicação de lesão nervosa? Qual das mãos é dominante? HISTÓRIA CLÍNICA Avaliação geral para determinar que procedimentos específicos de avaliação estão indicados. Exame das outras articulações adjacentes, acrescentando uma avaliação postural global. Observação Geral: evidência de dano tecidual, edema, temperatura, hipersensibilidade, estalido ou crepitação. OBSERVAÇÃO E TRIAGEM A. clavícula; B. articulação esternoclavicular; C. músculo esternocleidomastóideo; D. articulação acromioclavicular; E. acrômio; F. processo coracóide; G. músculo peitoral maior; H. músculo deltóide; I. tuberosidade deltóidea; J. músculo bíceps braquial; K. fossa supraclavicular. Reider, O Exame Físico em Ortopedia – Guanabara Koogan -2001 INSPEÇÃO – VISTA ANTERIOR A. acrômio; B. m. deltóide; C. tuberosidade deltóidea; D. músculo bíceps braquial; E. músculo tríceps braquial INSPEÇÃO – VISTA LATERAL A. espinha da escápula; B. borda medial da escápula; C. músculo supraespinhoso; D. músculo infraespinhoso; E. músculo redondo menor; F. músculo trapézio; G. borda lateral da escápula; H. músculos rombóides; I. músculo elevador da escápula; J. porção posterior do úsculo deltoide; K. músculo grande dorsal; L. músculo tríceps braquial; M. área mole. INSPEÇÃO – VISTA POSTERIOR AVALIAÇÃO POSTURAL Anatomia de superfície (Anterior) Clavícula Art. esternoclavicular Processo acromial Art. acromioclavicular Deltóide Processo coracóide Peitoral maior Trapézio Bíceps PALPAÇÃO Anatomia de Superfície (Posterior) Espinha escapular Processo acromio Supraespinhoso Infraespinhoso Deltóide Trapézio “Latissumus dorsi” Escapula • Ângulo inferior • Borda medial PALPAÇÃO SÍNDROMES DE DISFUNÇÃO DE MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR FRATURAS FRATURAS LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR LUXAÇÃO GLENOUMERAL Mecanismo lesional Anterior: abdução e rotação externa Posterior: adução e rotação interna Verificar a luxação recidivante do ombro Sentado ou em pé, ombro ABD em 90º,cotovelo fletido em posição neutra Fisio segura no antebraço e na região posterior ombro Realizar uma ABD horizontal do ombro com rot. externa empurrando o ombro para anterior Sinal +: se o braço estiver preste a deslocar o paciente apresentará expressão apreensiva TESTE DE APREENSÃO PARA DESLOCAMENTO DO OMBRO TESTES PARA INSTABILIDADE ANTERIOR E POSTERIOR DO OMBRO Sentado. Fixa a espinha da escápula. Desvio anterior e posterior do úmero. TESTE DE CARGA E DESVIO SÍNDROME DO IMPACTO Patologia inflamatória e degenerativa. Impactação no espaço umerocoracoacromial - Tendão supraespinhal - Tendão da cabeça longa do bíceps - Bursa subacromial - Articulação acromioclavicular Determina a síndrome do impacto. Paciente sentado ou em pé, com escápula estabilizada. Elevação passiva do membro superior em rotação interna. Sinal +: Dor no ombro ou no braço Teste de levantamento brusco do braço TESTE DE NEER Determinar a síndrome do arco doloroso. Braço ao longo do corpo. Pede para realizar abdução ativa. Sinal +: O paciente sente dor quando estiver numa determinada amplitude (40º a 110º). – “Com a diminuição do espaço comprime as estruturas da bursa subacromial e o tendão do supra espinhoso.” TESTE DE ABDUÇÃO ATIVA TESTE DE HAWKINS Paciente com o braço a 90º de flexão do ombro mais a rotação interna, o examinador impõe força para a rotação interna contra a resistência do paciente, a resposta (+) é decorrente da presença de dor ou desconforto devido ao atrito das estruturas subacromiais contra o arco coracoacromial. TENDINOPATIA Gama de manifestações dolorosas decorrentes da solicitação excessiva do tendão. Possíveis causas: - Impactação mecânica compressão do manguito pelas estruturas anatômicas vizinhas. - Lesão da face anterior dos músculos do manguito. - Soliticação abusiva do músculo durante o movimento. Afecções mais comuns do manguito rotador. Inflamação no tendão ou na inserção do supraespinhoso com depósitos de sais de cálcio associados. A calcificação ocorre por alterações bioquímicas musculares. Origem Indefinida. TENDINITE CALCÁRIA TESTE DE JOBE OU DA LATA VAZIA Paciente em pé com o braço ao longo do corpo, o examinador segura na região distal dos antebraços no sentido de baixar os braços do paciente contra resistência, o resultado (+) se relaciona a força do supraespinhoso, ou seja, diminuição de força (ruptura), dor (inflamação). TESTE DE GERBER Paciente com a palma da mão colocada nas costas de encontro a mão do examinador, solicita ao paciente a empurrar a mão do examinador, o resultado (+) se relaciona a força do subescapular, ou seja, diminuição de força (ruptura), dor (inflamação). TESTE DE PATTE (TROMPETISTA) Paciente com o ombro abduzido a 90º com cotovelo fletido, solicita ao paciente que realize a rotação externa, o resultado (+) se relaciona a força do infraespinhoso, ou seja, diminuição de força (ruptura), dor (inflamação). TESTE DE SPEED Paciente sentado com o ombro flexionado com o cotovelo em extensão e antebraço supinado, o examinador posiciona a sua mão na goteira bicipital e impõe uma resistência para a flexão de ombro, o resultado (+) é decorrente a presença de dor na região do ombro devido a tendinite bicipital. Paciente em pé com ombro aduzido e fletido a 90º, e o examinador puxa o cotovelo para baixo e realiza uma rotação externa, sendo (+) se o mesmo referir dor ao ressalto do tendão do bíceps ao se testar a estabilidade da porção longa do bíceps braquial. TESTE DE YERGSON TESTE DE APLEY Avalia a tendinite do manguito rotador através do estiramento do manguito e da bolsa subacromial, obtida pela rotação externa e abdução doombro. Pede-se para o paciente alcançar, por trás da cabeça, o ângulo médio superior da escápula contralateral. CAPSULITE ADESIVA Doença que causa inflamação na cápsula articular do ombro e gera dor seguida de limitação dos movimentos do ombro. Fases: inflamatória, rigidez ou congelamento e descongelamento. MANGUITO ROTADOR Objetivo: Detectar a ruptura da bainha rotatória ou manguito rotatório (principalmente do supraespinhoso). Posição do paciente: Em pé ou sentado com o braço ao longo do corpo. Posição do Fisioterapeuta: Assistindo o paciente com o comando verbal. Realizar uma abdução do braço a 90º; Retornar a posição inicial vagarosamente. Sinal + → o paciente não controla a descida do braço, ou seja, não realiza a contração excêntrica do supra espinhoso TESTE DA QUEDA DO BRAÇO (CODMAN) TESTE DE TRAVAMENTO (CHAVE DE BRAÇO) Teste de Travamento (chave do braço): Paciente em decúbito dorsal com ombro e cotovelo fletido e o fisioterapeuta coloca a sua mão direita abaixo da escápula e a outra sobre o cotovelo para realizar o movimento de abdução máxima. Sinal +: presença de dor ou limitação da amplitude de movimento devido a compressão das inserções do manguito rotador no espaço subacromial. DISFUNÇÕES POR ENCURTAMENTO MUSCULAR Peitoral Menor pode interferir na rotação superior ocasionando inclinação anterior da escápula Síndrome do impacto Síndrome do desfilateiro torácico Quadro clínico devido à compressão do plexo braquial, artéria e veia subclávia na região designada desfiladeiro torácico. Dois espaços: Escalenos e primeira costela Espaço costoclavicular SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO Manobra de Éden (Teste costoclavicular) Alongar o MS, abaixar a cintura escapular (retropulsão + abaixamento clavícula + apnéia inspiratória Sinal +: diminuição do pulso radial ou desaparecimento do pulso. SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO Pesquisa o pulso radial (antes de todas as manobras) Teste de Adson (teste do escaleno anterior) Pac. sentado, rosto voltado p/ o lado comprometido, inspiração forçada. Sinal +: pulso radial diminui ou desaparece. Teste de Wright (teste p/ peitoral menor) Cabeça voltada p/ o lado oposto ao comprometido com abdução do ombro e rotação externa. Sinal +: desaparecimento do pulso radial. SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO Teste de Allen (sinal de Roos): paciente em pé, com os braços abduzidos a 90º e com o cotovelo fletido a 90º. O terapeuta instrui o paciente para realizar rapidamente o movimento de abrir e fechar os dedos, por no mínimo por 30 segundos. Sinal +: paciente começa o movimento, mas não consegue permanecer por muito tempo. O terapeuta irá observar a queda do membro ou a inabilidade do paciente para continuar executando a ação. Esse teste demonstra que o feixe neurovascular está sendo comprimido no defiladeiro torácico. SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
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