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30 BEL Teologia Pastoral Metodologia Científica

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Metodologia Científica - 
A Pesquisa Teológica - 
TEOLOGIA 
PASTORAL 
Bacharelado em 
Metodologia Científica - 2 
Instituto de Teologia Logos – “Preparando cristãos para a defesa da fé!” 
www.institutodeteologialogos.com.br | contato@institutodeteologialogos.com.br 
SUMÁRIO 
 
1 - INTRODUÇÃO...................................................................................................... 3 
2 - PRELIMINARES................................................................................................... 7 
2.1. LEVANTAMENTO DA HIPÓTESE DE TRABALHO................................................................7 
2.2. PLANO DE TRABALHO................................................................................................8 
2.3. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO.................................................................................8 
3 - A PRÁTICA DA PESQUISA.................................................................................... 9 
3.1. SELECIONANDO AS REFERÊNCIAS ...............................................................................9 
3.2. METODOLOGIA DE LEITURA .......................................................................................9 
3.3. REUNINDO AS ANOTAÇÕES: UM ESBOÇO PRELIMINAR ..................................................10 
3.4. REDAÇÃO CIENTÍFICA .............................................................................................11 
4 - APRESENTAÇÃO FORMAL................................................................................. 11 
4.1. DIAGRAMAÇÃO ......................................................................................................11 
4.2. FORMATO .............................................................................................................11 
5 - ESTRUTURA ..................................................................................................... 12 
5.1. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS .....................................................................................13 
5.2. ELEMENTOS TEXTUAIS............................................................................................14 
5.3. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS.....................................................................................15 
6 - ESTILO ............................................................................................................. 16 
6.1. ÊNFASE................................................................................................................16 
6.2. LÍNGUAS ORIGINAIS................................................................................................16 
6.3. PRONOMES REFERENTES A DEUS .............................................................................16 
6.4. LINGUAGEM SUBJETIVA ..........................................................................................16 
6.5. REFERÊNCIAS BÍBLICAS ..........................................................................................16 
6.6. COMPATIBILIDADE..................................................................................................17 
7 - MODELOS PRÉ-TEXTUAIS................................................................................. 18 
7.1. FORMATOS E MARGENS ..........................................................................................18 
7.2. FORMAS DE RESUMO..............................................................................................24 
7.3. PAPER..................................................................................................................25 
7.4. COMUNICAÇÃO ......................................................................................................25 
7.5. FICHAMENTO.........................................................................................................25 
8 - MODELO DE PROJETO DE PESQUISA................................................................ 25 
8.1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................25 
8.2. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................25 
8.3. METODOLOGIA ......................................................................................................26 
8.4. CONCLUSÃO..........................................................................................................26 
8.5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................26 
8.6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA COMENTADA .................................................................26 
9 - NOTAS E REFLEXÕES SOBRE REDAÇÃO CIENTÍFICA........................................ 27 
10 - ENCADERNAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA ............................................... 30 
 
 
 
 
Metodologia Científica - 3 
Instituto de Teologia Logos – “Preparando cristãos para a defesa da fé!” 
www.institutodeteologialogos.com.br | contato@institutodeteologialogos.com.br 
1 - INTRODUÇÃO 
A prática da pesquisa, a habilidade em escrever e a apresentação formal de 
um trabalho são elementos que apontam para um trabalho árduo por parte daquele 
que se envolve em projetos dissertativos em qualquer nível. Os tópicos abordados 
pretendem propiciar uma orientação inicial. 
Bem, como veremos, a palavra inicial é PLANEJAMENTO. Mas, antes de iniciar 
o planejamento é preciso entender que distinções existem entre as diversas 
nomenclaturas para o trabalho científico. Deseja-se planejar, mas planejar que 
forma de conhecimento? Dentre um universo muito rico de formas, pode-se 
ressaltar o conhecimento empírico, e filosófico, o artístico, o religioso e o científico. 
Cada uma das formas de conhecimento possui uma base de trabalho. 
Para o conhecimento empírico, a vivência é a base de trabalho; 
Para o conhecimento filosófico, o discurso lógico é a base de trabalho; 
Para o conhecimento artístico, a intuição é a base de trabalho; 
Para o conhecimento religioso, o dogma é a base de trabalho; 
Para o conhecimento científico, a experiência laboratorial (comprovação com 
fatos) é a base de trabalho. 
O método científico utilizado em larga escala atualmente é o hipotético-
dedutivo, ou seja, parte-se de uma hipótese de trabalho do geral para o particular. 
Até bem pouco tempo atrás havia uma forte distinção entre as formas de trabalho: 
monografia, dissertação e tese. Entretanto, contemporaneamente não há qualquer 
distinção entre elas. 
O que se tem hoje, do ponto de visto metodológico, é a inclusão de corpus 
maior de trabalho à medida que a graduação acadêmica é galgada e também um 
maior rigor ao tratar os diversos níveis. 
Isso implica que qualquer trabalho exigido em uma disciplina, tanto quanto 
uma monografia de bacharelado, uma dissertação de mestrado ou uma tese de 
doutorado, seguem o mesmo método hipotético-dedutivo. 
A leitura de livros diferenciados sempre teve a capacidade de provocar 
mudanças significativas e importantes. Após a leitura do livro A estrutura das 
revoluções científicas de Thomas S. Kuhn (1989), começou-se a linear uma nova 
perspectiva do verdadeiro papel que desempenhamos na nossa vida profissional e 
como cientistas pesquisadores. Entendeu-se, então, o significado de uma pesquisa 
na vida de um pesquisador que, dentre outras coisas, está fazendo ciências, está 
pensando cientificamente e, portanto, contribuindo de alguma forma para uma 
mudança na sociedade. 
Nesse sentido, compreende-se que Kuhn, em seu livro, procura discutir com 
profundidade o real significado do que seja ciência, as suas implicações, os seus 
pressupostos e suas eventuais interferências no mundo. Ao discutir temas 
controversos, rompe com concepções, para não dizer mitos, arraigadas em nossa 
memória. Por exemplo, quando discute sobre o fato da não necessidade de um tema 
de pesquisaser inédito podendo ser um “braço”, uma nova vertente de uma 
pesquisa existente. Ou mesmo, uma reflexão atualizada sobre pesquisas já 
existentes procurando redimensioná-la à luz de novas teorias atualizadas. 
Metodologia Científica - 4 
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Por outro lado, ainda segundo Kuhn, uma nova teoria, por mais restrita que 
seja o seu campo de atuação, nunca é apenas um mero incremento do que já é 
conhecido. Seu real desvelamento requer uma revisão da teoria já existente e uma 
nova reflexão sobre os fatos anteriores envolvidos no processo. Uma pesquisa 
científica procura promover uma articulação entre os fenômenos e teorias já 
fornecidas pelo paradigma buscando extrair dos mesmos novas perspectivas e 
possibilidades. É importante ressaltar que, muitas vezes, um cientista adquire 
grande reputação não por causa da novidade de suas descobertas, mas pela 
precisão, segurança e alcance dos métodos que desenvolveram visando à 
predeterminação de categorias de fatos anteriormente conhecidas. 
Um outro aspecto discutido no referido livro é sobre a necessidade do 
pesquisador, ao empreender-se em um novo desafio, já possuir algumas respostas e 
muitos outros questionamentos sobre a ciência que está produzindo tais como: 
“Quais são as entidades fundamentais que compõem o universo? Como interagem 
estas entidades umas com as outras e com os sentidos? Que questões podem ser 
legitimamente feitas a respeito de tais entidades e que técnicas podem ser 
empregadas na busca de soluções?”. 
Kuhn discute ainda um fato interessante que é a questão de um pesquisador, 
ao se envolver em uma nova pesquisa, enfrentar resistências, tanto da comunidade 
científica à qual pertence como também da sociedade como um todo. Por isso, ao 
iniciar uma pesquisa, todo pesquisador deve, a priori, considerar todos os 
paradigmas ou candidatos a paradigmas que eventualmente se apresentarem como 
sendo relevantes para o seu trabalho, mesmo porque, ao iniciar uma coleta de 
dados todos os fatos que estão à disposição do pesquisador são relevantes e devem 
ser considerados. Sobre o paradigma é importante ressaltar o que escreve Kuhn: 
“Para ser aceita como paradigma, uma teoria deve parecer melhor que suas 
competidoras, mas não precisa (e de fato isso nunca acontece) explicar todos os 
fatos com os quais pode ser confrontada”. 
Não é raro observarmos alguns paradigmas que foram desenvolvidos com 
determinada finalidade serem utilizados em outros fenômenos estreitamente 
relacionados. Este fenômeno é possível porque uma teoria pode ser aplicada de 
diversas maneiras e é passível de leituras diferenciadas dependendo do objetivo que 
se tem em mente e do pesquisador que a está utilizando. Para Kuhn, “uma parte 
(embora pequena) do trabalho teórico normal consiste simplesmente em usar a 
teoria existente para prever informações fatuais dotadas de valor intrínseco”. 
É importante o reconhecimento do papel desempenhado na pesquisa científica 
por aquilo que chamo de paradigmas. Considero paradigmas as realizações 
científicas universalmente reconhecidas que durante algum tempo, fornecem 
problemas e soluções moderadas para uma comunidade de praticantes de ciências. 
Esses são apenas alguns aspectos desse livro denso e importante na vida de 
um verdadeiro cientista e, portanto, devemos recorrer a ele sempre, seja em busca 
de respostas para as muitas perguntas que afligem a mente de um pesquisador, 
seja para a simples conferência da veracidade de teorias por nós levantadas. Por 
outro lado, é de extrema importância que tenhamos sempre uma postura crítica 
sobre as teorias propostas pelos teóricos para que possamos extrair das mesmas o 
melhor que elas têm a oferecer. 
É importante ressaltarmos que um dos objetivos fundamentais de um 
pesquisador é instar uma mudança na percepção e avaliação de dados familiares, 
ainda, que cada revolução científica altere a perspectiva histórica da comunidade 
que a experimenta, então, esta mudança de perspectiva deverá afetar a estrutura 
das publicações de pesquisa e dos manuais do período pós-revolucionário. 
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Os cientistas, em vez de procurar as contribuições permanentes de uma 
ciência mais antiga para nossa perspectiva privilegiada, procuram apresentar a 
integridade histórica daquela ciência, a partir de sua própria época. 
Observe que uma pesquisa eficaz raramente começa antes que uma 
comunidade científica pense ter adquirido respostas seguras para perguntas como: 
• Quais são as entidades fundamentais que compõem o universo? 
• Como interagem essas entidades umas com as outras e com os sentidos? 
• Que questões podem ser legitimamente feitas a respeito de tais entidades e 
que técnicas podem ser empregadas na busca de soluções? 
Ao menos nas ciências plenamente desenvolvidas, respostas (ou substitutos 
integrais para as respostas) a questões como essas estão firmemente engastadas na 
iniciação profissional que prepara e autoriza o estudante para a prática científica. O 
fato de as respostas poderem ter esse papel auxilia-nos a dar conta tanto da 
eficiência peculiar da atividade de pesquisa normal, como da direção na qual essa 
prossegue em qualquer momento considerado. 
Os momentos decisivos associados ao desenvolvimento científico, ligados aos 
nomes de Copérnico, Newton, Lavoisier e Einstein, exibem aquilo que constitui 
todas as revoluções científicas, pelo menos no que concerne à história das ciências 
físicas. Cada um deles forçou a comunidade a rejeitar a teoria científica 
anteriormente aceita em favor de uma outra incompatível com aquela. Como 
conseqüência, cada um desses episódios produziu uma alteração nos problemas à 
disposição do escrutínio científico e nos padrões pelos quais a profissão determina o 
que deveria ser considerado como um problema ou como uma solução de problema 
legítimo. 
As equações de Maxwell, que afetaram um grupo profissional bem mais 
reduzido do que as de Einstein foram consideradas tão revolucionária como estas e 
como tal encontraram resistência. Regularmente, e de maneira apropriada, a 
invenção de novas teorias evoca a mesma resposta por parte de alguns especialistas 
que vêem sua área de competência infringida por essas teorias. Para esses homens, 
a nova teoria implica uma mudança nas regras que governam a prática anterior da 
ciência normal. Por isso, a nova teoria repercute inevitavelmente sobre muitos 
trabalhos científicos já concluídos com sucesso. 
É por isso que uma nova teoria, por mais particular que seja seu âmbito de 
aplicação, nunca, ou quase nunca, é um mero incremento ao que já é conhecido. 
Sua assimilação requer a reconstrução da teoria precedente e a reavaliação dos 
fatos anteriores. Esse processo intrinsecamente revolucionário raramente é 
completado por um único homem e nunca de um dia para outro. 
O estudo dos paradigmas é o que prepara basicamente o estudante para ser 
membro da comunidade científica determinada na qual atuará mais tarde. Uma vez 
que ali o estudante reúne-se a homens que aprenderam as bases de seu campo de 
estudo a partir dos mesmos modelos concretos, sua prática subseqüente raramente 
irá provocar desacordo declarado sobre pontos fundamentais. 
Observemos a História da Óptica Física: os manuais atuais de Física ensinam 
ao estudante que a luz é composta de fótons, isto é, entidades quânticas-mecânicas 
que exibem algumas características de ondas e outras de partículas. A pesquisa é 
realizada de acordo com este ensinamento, ou melhor, de acordo com as 
características matemáticas mais elaboradas a partir das quais é derivada esta 
verbalizaçãousual. Contudo, esta caracterização da luz mal tem meio século. Antes 
de ter sido desenvolvida por Planck, Einstein e outros no começo deste século, os 
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estudos de Física ensinavam que a luz era um movimento ondulatório transversal. 
Além disso, a teoria ondulatória não foi a primeira das concepções a ser aceita pelos 
praticantes da ciência óptica. Durante o século XVIII, o paradigma para este campo 
de estudos foi proporcionado pela Óptica de Newton, a qual ensina que a luz era 
composta de corpúsculos de matéria. Naquela época, os físicos procuravam provas 
da pressão exercida pelas partículas de luz ao colidir com os corpos sólidos, algo 
que não foi feito pelos primeiros teóricos da concepção ondulatória. 
Na ausência de um paradigma ou de algum candidato a paradigma, todos os 
fatos que possivelmente são pertinentes ao desenvolvimento de determinada ciência 
têm a probabilidade de parecerem igualmente relevantes. Como conseqüência disso, 
as primeiras coletas de fatos se aproximam muito mais de uma atividade ao acaso 
do que daquelas que o desenvolvimento subseqüente da ciência torna familiar. 
Além disso, na ausência de uma razão para procurar alguma forma de informação 
mais recôndita, a coleta inicial de fatos é usualmente restrita à riqueza de dados 
que estão prontamente à nossa disposição. 
Nos primeiros estágios do desenvolvimento de qualquer ciência, homens 
diferentes confrontados com a mesma gama de fenômenos – mas em geral não com 
os mesmos fenômenos particulares – os descrevem e interpretam de maneiras 
diversas. É surpreendente (e talvez também único, dada a proporção em que 
ocorrem) que tais divergências iniciais possam em grande parte desaparecer nas 
áreas que chamamos ciências. 
As divergências realmente desaparecem em grau considerável e então, 
aparentemente, de uma vez por todas. Além disso, em geral seu desaparecimento é 
causado pelo triunfo de uma das escolas pré-paradigmáticas, a qual, devido a suas 
próprias crenças e preconceitos característicos, enfatizam apenas alguma parte 
especial do conjunto de informações demasiado numeroso e incoativo. 
Quando um cientista pode considerar um paradigma como certo, não tem 
mais necessidade, nos seus trabalhos mais importantes, de tentar construir seu 
campo de estudos começando pelos primeiros princípios e justificando o uso de 
cada conceito introduzido. Isso pode ser deixado para os autores de manuais. Mas, 
dado o manual, o cientista criador pode começar suas pesquisas onde o manual a 
interrompe e desse modo concentrar-se exclusivamente nos aspectos mais sutis e 
esotéricos dos fenômenos naturais que preocupam o grupo. 
A ciência normal não tem como objetivo trazer à tona novas espécies de 
fenômenos; na verdade, aqueles que não se ajustam aos limites do paradigma 
freqüentemente nem são vistos. Os cientistas também não estão constantemente 
procurando inventar novas teorias; freqüentemente mostram-se intolerantes com 
aquelas inventadas por outros. Em vez disso, a pesquisa científica normal está 
dirigida para a articulação daqueles fenômenos e teorias fornecidas pelo paradigma. 
Alguns cientistas adquiriram grandes reputações, não por causa da novidade 
de suas descobertas, mas pela precisão, segurança e alcance dos métodos que 
desenvolveram visando à predeterminação de categoria de fatos anteriormente 
conhecida. 
A tentativa de demonstrar um acordo entre a natureza e a teoria representa 
um segundo tipo de trabalho experimental normal que depende do paradigma de 
uma maneira ainda mais óbvia do que o primeiro tipo mencionado. A existência de 
um paradigma coloca o problema a ser resolvido. Freqüentemente a teoria do 
paradigma está diretamente implicada no trabalho de concepção de aparelhagem 
capaz de resolver o problema. 
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Freqüentemente um paradigma que foi desenvolvido para um determinado 
conjunto de problemas é ambíguo na sua aplicação a outros fenômenos 
estreitamente relacionados. Nesse caso experiências são necessárias para permitir 
uma escolha entre modos alternativos de aplicação do paradigma à nova área de 
interesse. 
Coulomb, antes de poder construir seu equipamento e utilizá-lo em medições, 
teve que empregar a teoria elétrica para determinar como seu equipamento deveria 
ser construído. Suas medições tiveram como conseqüência um refinamento daquela 
teoria. Dito de outra maneira: os homens que conceberam as experiências para 
distinguir entre as várias teorias do aquecimento por compressão foram geralmente 
os mesmos que haviam elaborado as versões a serem comparadas. Estavam 
trabalhando tanto com fatos como com teorias e seus trabalhos produziram não 
apenas novas informações, mas um paradigma mais preciso, obtido com a 
eliminação das ambigüidades que haviam sido retidas na versão original que 
utilizam. Em muitas ciências, a maior parte do trabalho normal é desse tipo. 
Talvez a característica mais impressionante dos problemas normais da 
pesquisa seja seu reduzido interesse em produzir grandes novidades, seja no 
domínio dos conceitos, seja no dos fenômenos. Algumas vezes, como no caso da 
medição de um comprimento de onda, tudo é conhecido de antemão, exceto o 
detalhe mais esotérico. 
Estas são algumas considerações gerais sobre o relevante papel de um 
pesquisador para a sociedade e para a sua vida profissional, além de uma breve 
discussão sobre a cientificidade da pesquisa e seu papel fundamental na vida de 
um estudante, seja ele de graduação ou de pós-graduação. Passaremos agora a 
discutir as etapas metodológicas de um projeto de pesquisa e em seguida os passos 
fundamentais para a realização de uma pesquisa e sua conseqüente monografia. 
2 - PRELIMINARES 
A elaboração de um trabalho acadêmico deve ser precedida de um 
planejamento, o mais detalhado possível, compreendendo as seguintes etapas: 
2.1. Levantamento da Hipótese de Trabalho 
A hipótese de trabalho se dá, em geral, pela intuição, pela inquirição, pelo 
desconforto de que tem sido sempre assim, pela curiosidade de “se fosse de outra 
forma” etc. Entretanto, essa intuição não se dá ao vácuo. Para levantar uma 
hipótese de trabalho é preciso ter estudado, ter lido o suficiente. O surgimento de 
uma hipótese não ocorre em “sonhos” sem que haja envolvimento com a matéria, e 
nem em heurísticas mirabolantes como se alguém fosse dotado de um “gênio” 
singular. A hipótese de trabalho, resultado de boas leituras, será resposta 
provisória que se deseje dar a um problema. 
A. Exemplo de hipótese de trabalho: 
Depois de estar envolvido com textos e mais textos acerca de missões, além de 
ter se envolvido pessoalmente no assunto, alguém sugere a seguinte hipótese de 
trabalho: “O envio de missionários para campos estrangeiros reflete mais o modelo 
de “embaixadas de países” (o institucional é mais importante) do que a abertura de 
novos campos mediante a pregação do Evangelho” (o Reino é mais importante). A 
própria hipótese de trabalho conduzirá a uma seleção de corpus de pesquisa. 
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2.2. Plano de Trabalho 
Depois de intuir uma hipótese, depois de muita leitura, questiona-se de que 
natureza é o fato com que se está trabalhando? Fatos discursivos, lingüísticos, etc? 
Para auxiliar neste processo, propõe-se que sejam tomadas notas pessoais que 
dêem conta de algumas atividades: campo de trabalho, tema sugerido, problema 
levantado,hipótese proposta, corpus de pesquisa e variáveis prováveis do trabalho. 
Lembrando que o método é hipotético-DEDUTIVO, o modelo proposto pretende 
partir do mais amplo para o mais particular. 
Por exemplo: 
• O CAMPO poderia ser: Teologia Histórica; 
• O TEMA poderia ser: A influência de Calvino nas missões ao Brasil; 
• O PROBLEMA poderia ser: Será que Calvino se preocupou com a questão 
missionária? Será que foi apenas um teórico da teologia? Será que houve 
qualquer ligação entre Calvino e o envio de missionários franceses à antiga 
Guanabara? 
• A HIPÓTESE poderia ser: Calvino não somente se preocupou com o assunto 
missionário como enviou alguns para o Brasil. 
• O CORPUS poderia ser: Cartas de Calvino, artigos etc. 
• As VARIÁVEIS poderiam ser: Missões e Calvino, o Brasil e Calvino. Com 
essas variáveis haveria um trabalho com introdução, dois capítulos e 
conclusão. 
À medida que essa tarefa de reescrever o problema, a hipótese e o tema 
ocorrerem, trará diversos benefícios. Dentre eles será o de ter o tema do trabalho 
escolhido e delimitado com muita clareza, precisão e concretude (não deve ser 
obscuro nem amplo demais). O tema deve trazer uma contribuição, ainda que não 
totalmente original, para a respectiva área de conhecimento. Perceba que o aspecto 
do PROBLEMA lida com diversas indagações (e não de dados que pareçam 
meramente interessantes ou da moda) e a HIPÓTESE destina-se a uma solução 
temporária (a sua solução) para resolver a questão ou questões levantadas. 
2.3. Levantamento Bibliográfico 
Para que se tenha uma hipótese de trabalho, para definir bem o tema e 
preparar o Projeto de Pesquisa (veja Anexo D: Modelo de Projeto de Pesquisa), é 
necessário verificar a disponibilidade de fontes e fazer algumas leituras básicas e 
introdutórias, começando pela consulta a um bom dicionário ou enciclopédia do 
ramo e, em seguida, livros e artigos mais específicos sobre o tema. Desta forma, o 
estudante estará preparando o seu referencial teórico, ou revisão de literatura, ou 
bibliografia básica visando um domínio amplo do assunto. 
Alguns questionamentos simples podem servir para avaliar a qualidade de 
uma HIPÓTESE: 
• É relevante? (não estaria o tema demasiadamente desgastado, enviesado ou 
massificado? Qual a sua real contribuição? 
• É verificável? (há bibliografia suficiente disponível na área? Há 
redundância? O campo está bem delimitado?). 
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• È refutável? (os pressupostos estão bem explicitados? Há viés na pergunta? 
Ela admite a negação, crítica e discordância?). 
• Alcançou os objetivos propostos? (além dos itens anteriores, é preciso dar 
destaque na redação final aos objetivos, permitindo à banca aferir, por meio 
das considerações finais, se os objetivos foram alcançados). 
3 - A PRÁTICA DA PESQUISA 
Uma vez que você se inscreveu em uma das linhas de pesquisa específica da 
Teologia (exegética, sistemática, histórica ou pastoral – o seu CAMPO), em sua linha 
de pesquisa específica (o seu CAMPO ESPECÍFICO, se quiser), logo perceberá a 
necessidade de selecionar e estreitar um tópico viável de investigação (o seu 
CORPUS). De modo simplificado, o aspecto mais importante para selecionar e 
estreitar um corpus de estudo é a sua motivação. É ela que definirá sua pergunta-
problema orientadora (PROBLEMA). Esse ponto de partida deve ser levado em 
consideração em todo o seu processo de estudos. São 12 as disciplinas que você 
cursará. Cada monografia de disciplina terá de 4 a 5 mil palavras (contado somente 
o conteúdo), além de outras exigências que podem incluir leituras supervisionadas, 
seminários, resenha crítica e prova. Uma vez que devem ser apresentada diversas 
monografias de disciplina, será muito importante que você concentre seus esforços 
em direção ao seu alvo de pesquisa. Assim, ao envolver-se na tarefa de escrever 
cada monografia das diversas disciplinas, considere como cada uma delas vai 
auxiliá-lo no desenvolvimento posterior de sua dissertação. Lembre-se de associar o 
seu interesse pelo tema com a necessária imparcialidade e objetividade. 
A importância de procurar realizar a pesquisa com foco cada vez mais estreito 
justifica-se porque não se está apenas aprendendo a metodologia da pesquisa em 
cada disciplina; nessa prática o aluno está desenvolvendo o seu sendo crítico e 
investigativo, habilidade de comparação, equilíbrio e senso de proporção. Essas 
qualidades somente podem ser adquiridas com muita leitura e reflexão. 
3.1. Selecionando as Referências 
É necessário que o estudante cultive a habilidade de identificar os livros e 
artigos importantes em um dado assunto e saiba distinguí-lo dos demais. Depois 
que a bibliografia (REFERÊNCIA) for anotada, é preciso peneirar mais. É o momento 
de retirar da lista os livros de caráter popular, os que não estejam bem 
documentados ou ainda os que não dizem respeito à sua pesquisa. Para isso, uma 
vez formulada a pergunta PROBLEMA e o surgimento do TEMA, recomenda-se 
consultar um bom dicionário, enciclopédia ou banco de dados de alguma biblioteca 
teológica presencial ou virtual. 
Os artigos mais recentes sobre o assunto de seu interesse trarão, em geral, 
matéria bibliográfica que propiciará orientação à sua pesquisa. Isso significa que 
muitas vezes trabalha-se do mais recente para trás. E lembre-se de continuamente 
consultar as fontes primárias no original. 
3.2. Metodologia de Leitura 
Cada pessoa adota um procedimento para tomar notas de leitura. Entretanto, 
certas recomendações ainda se fazem necessárias. A regra de ouro é registrar os 
apontamentos sempre da mesma forma. Por outro lado, é importante que você 
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conheça várias técnicas de leitura (sublinhar, métodos hermenêuticos indutivos, 
etc). Uma leitura apenas não é suficiente para um estudo mais aprofundado; pelo 
menos, não da bibliografia primária. Alguns escrevem em folhas soltas, outros 
utilizam fichas e há ainda os que anotam diretamente no computador. O mais 
importante é que as notas sejam consistentes e registradas com cuidado. Lembre-se 
de que suas anotações devem permitir ser estruturada posteriormente em um 
esboço coerente com o assunto de seu interesse na pesquisa. Nas anotações 
bibliográficas, procure estabelecer pelo menos uma frase explicativa que permita o 
uso dessa nota posteriormente. Procure escrever um ou, no máximo, dois 
parágrafos em cada ficha ou folha, e em apenas um dos lados. Isto certamente o 
obrigará a trabalhar de modo conciso e objetivo. Se você fizer o fichamento, ou seja, 
autor, título, lugar da publicação, editora e data, procure fazê-lo já no formato 
bibliográfico padronizado pela ABNT, conforme indicado posteriormente neste 
trabalho. Isso lhe poupará muito trabalho. 
É importante considerar neste tópico a importância da citação. Algumas 
perguntas devem nortear seu raciocínio no processo de tomar notas. 
Devo citar esta nota ou não? O que é melhor para o meu trabalho? Uma 
citação indireta ou paráfrase, uma análise, ou ambos? Em que medida estou 
utilizando a fraseologia da fonte consultada? 
Estas são questões importantes, pois em poucos meses, se a anotação não 
tiver sido tomada apropriadamente, você não saberá se são suas as palavras ou se 
pertencem a outras fontes. Você pode criar uma legenda para a distinção. Na 
maioria dos casos, as notas em seu trabalho são de fontes primárias. As notas de 
fontes secundárias, em geral, são em menor número. O processo da pesquisa 
envolve a habilidade de interagir analítica, crítica e sabiamente com um documento 
em lugarde apenas reproduzi-lo. Lembre-se que os autores citados são 
testemunhas de autoridade, e o testemunho de autoridade ocorre somente após a 
análise da obra. 
3.3. Reunindo as Anotações: Um Esboço 
Preliminar 
Em todo o processo de pesquisa, reunidas as anotações (e não deixe de lado os 
insights), uma pergunta deve estar sempre presente: “Como isso se articula com o 
restante?”. O esboço preliminar de cada capítulo e de toda a dissertação depende de 
algumas medidas simples. Uma delas é ter em vista sempre a pergunta-PROBLEMA 
na sua versão mais recente. Outra é a reflexão e consideração inicial dos limites do 
tópico. Outra condição é que o esboço surja do próprio material pesquisado, 
considerando sua orientação cronológica ou fluxo lógico. De qualquer forma, a 
pergunta “como esse material pode ser mais bem organizado?” deve ser outra 
constante nas considerações pessoais. 
O esboço preliminar é de extrema importância para dar direção ao andamento 
do trabalho. Pode-se perceber, antes de chegar ao final, a necessidade de promover 
algum tipo de alteração de rota, ou até mesmo a supressão ou a mudança completa 
de abordagens, desde a pergunta-PROBLEMA. O esboço é uma espécie de 
declaração sintética de uma hipótese que ainda está sendo analisada. Esse trabalho 
inicial será importante para o relacionamento harmonioso com seu orientador, pois 
tornará mais simples discutir e amadurecer o trabalho. 
Não se esqueça de encaminha um pedido oficial à Coordenação de Cursos da 
Academia, solicitando um orientador (após obter aprovação em 2/3 dos créditos). À 
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medida que o esboço se expande, as notas reunidas vão sendo naturalmente 
articuladas e postas em seu devido lugar ou capítulo. 
3.4. Redação Científica 
Escrever bem é uma tarefa difícil que exige raciocínio, capacidade de organizar 
os pensamentos e muita concentração, tanto quanto leitura. O texto, na verdade, 
exerce a função de expressar as suas idéias na sua ausência. No momento de 
escrever, a habilidade adquirida com a prática é o fator mais importante. Isto 
significa que não adianta, de um dia para o outro, ou à véspera do vencimento dos 
prazos, querer produzir textos brilhantes. A habilidade em escrever bem é obtida 
através da prática e da leitura cuidadosa. 
A melhor forma de escrever o primeiro parágrafo é iniciar a discussão 
envolvendo-se com outros escritores naquele campo específico. Assim, é preciso que 
se esteja preparado para observar, conceber, desenvolver e exprimir idéias com 
desenvolturas e conhecimento. Submeta sempre a redação definitiva a um ou mais 
revisores. Poucos dominam o português ou outra língua estrangeira perfeitamente. 
Sobre esse assunto de “boa revisão” recomendo o texto do professor Rogério Lacaz-
Ruiz, Notas e Reflexões sobre Redação Científica, disponível no APÊNDICE 5. 
4 - APRESENTAÇÃO FORMAL 
A apresentação formal tem como base as últimas considerações feitas pelas 
normas da ABNT para trabalhos científicos (http://www.abnt.org.br). 
4.1. Diagramação 
Alinhamento justificado e fontes Times New Roman ou Arial tamanho 12 
(recomendadas). Itálicos somente para palavras estrangeiras ou para ênfases. Evita-
se o negrito, exceto para título de obras nas referências bibliográficas e palavras em 
maiúsculas. 
4.2. Formato 
Papel A4; 
Margens: esquerda e superior: 3 cm; direita e inferior: 2 cm; 
Fontes: Arial ou Times New Roman; 
Numeração das páginas, corpo 10; 
Cor da fonte: preta; 
Tamanho de corpo de texto: 12; 
Espaçamento do texto: 1.5. 
Tamanho de corpo das notas de rodapé: 10; 
O entrelinha das notas quando forem de rodapé é simples e não há 
espaçamento entre as notas; 
Títulos com indicativo numérico são alinhados à esquerda; 
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Somente títulos e subtítulos da parte do desenvolvimento são numerados; 
Os títulos sem indicativo numérico (agradecimentos, lista de ilustrações, 
resumos, sumários, referências, glossários, apêndices, anexos e índices), devem ser 
centralizados; 
Todas as folhas do trabalho devem ser contadas seqüencialmente, a partir da 
página de rosto. No entanto, serão numeradas a partir da primeira folha da parte 
textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha (2 cm do topo e 
2 cm da direita), sem traços, pontos ou parênteses. Havendo anexos, suas páginas 
devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à 
do texto principal. A numeração alfabética ou romana deve ser evitada; 
Antes de cada título novo (não subtítulo), inserir uma quebra de página; 
Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que 
os sucede por dois espaços duplos; 
As citações de mais de três linhas no corpo do texto, as notas de rodapé, as 
legendas das tabelas, ilustrações etc e as referências ao final do trabalho devem ser 
digitadas com espaço simples; 
As referências ao final devem ser separadas com espaço duplo. 
5 - ESTRUTURA 
A estrutura do trabalho científico (monografia, dissertação ou tese) deve 
apresentar as seguintes etapas: 
Elementos Dispositivos 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-Textuais 
Capa (obrigatório) 
Folha de rosto – No verso constar a Ficha Catalográfica 
conforme código de catalogação anglo-americano 
(obrigatório) 
Folha de aprovação (obrigatório) 
Dedicatória (opcional) 
Agradecimentos (opcional) 
Resumo na língua vernácula (obrigatório) 
Resumo em língua estrangeira (obrigatório) 
Lista de ilustrações (opcional) 
Lista de tabelas (opcional) 
Lista de abreviaturas e siglas (opcional) 
Lista de símbolos (opcional) 
Sumário 
 
 
 
Textuais 
Introdução 
 | Revisão de Literatura 
Desenvolvimento | Material e Método 
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 | Resultados 
Conclusão 
 
 
Pós Textuais 
Referências (obrigatório) 
Glossário (opcional) 
Apêndice(s) (opcional) 
Anexo(s) (opcional) 
Índice (opcional) 
5.1. Elementos Pré-Textuais 
São os elementos de abertura de um trabalho, apresentados anteriormente ao 
texto, que auxiliam na identificação e utilização do mesmo. Alguns deles são 
obrigatórios, outros opcionais. A seguir são apresentadas as descrições de cada 
dispositivo. 
A. Capa. A capa é o que protege. É a proteção externa do trabalho e onde se 
estabelece a primeira redação auto/leitor, especificamente quanto à sua 
identificação. A capa inclui o nome da instituição, o campo (por exemplo, teologia 
pastoral), o nome do autor, o título do trabalho, o local da instituição onde deve ser 
apresentado e o ano da sua entrega. 
B. Folha de Rosto. A folha de rosto contém os elementos essenciais para a 
identificação do trabalho: o nome do autor, o título do trabalho (lembrar-se de que 
um bom título permite a fácil recuperação de informações), a finalidade do trabalho 
(incluir a área de concentração), o nome do orientador, o local da instituição onde 
deve ser apresentado e o ano da sua entrega. No verso da página de rosto deve 
constar a ficha catalográfica do trabalho. Busque a ajuda do profissional 
bibliotecário da Biblioteca da Academia para que ela seja feita. Há elementos como 
a codificação da Tabela Cutter e o número de classificação do assunto que 
demandam a intervenção de profissional da área. 
C. Folha de Aprovação. Nesta página encontram-seas mesmas informações da 
folha de rosto e inclui-se o espaço para a data de aprovação e os componentes da 
banca examinadora. (Descritas as instituições a que pertencem) com o lugar para a 
assinatura dos mesmos. 
D. Dedicatória. Dispositivo opcional reservado para a dedicação a uma pessoa 
ou instituição ou para prestar uma homenagem. 
E. Agradecimentos. Dispositivo opcional reservado para a expressão de 
reconhecimento as pessoas ou instituições que contribuíram de modo relevante 
com o autor na realização do trabalho. 
F. Epígrafe. Dispositivo opcional reservado para uma inscrição, um moto, uma 
frase ou um pensamento, em geral condizente com o trabalho. A inscrição, o moto, 
a frase ou o pensamento devem ser seguidas de indicação de autoria. 
G. Resumo na Língua Vernácula. O resumo é a condensação do trabalho, 
enfatizando-se seus pontos mais relevantes. Deve ser desenvolvido e apresentado de 
forma clara, concisa e direta. Deve ressaltar, numa visão rápida, o conteúdo e as 
conclusões do trabalho. O título RESUMO deve estar centralizado, letras 
maiúsculas, fonte 14, em negrito. O texto será apresentado três abaixo do título, em 
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espaço simples de entrelinhas, sem parágrafo. O resumo deverá conter até 500 
palavras e é um elemento obrigatório. 
H. Resumo em Língua Estrangeira. O resumo em língua estrangeira: em inglês 
– Abstract, em francês – Résumé; em espanhos – Resumen vem logo após o resumo 
em língua vernácula (português) e segue as mesmas regras para sua confecção. O 
resumo em língua estrangeira é apenas uma versão do resumo para algum idioma 
de divulgação internacional. 
I. Lista de Ilustrações, Tabelas, Abreviaturas, Siglas e Símbolos. Estes são 
itens opcionais. Cada um deles deverá existir em uma página nova com a lista de 
ilustrações, tabelas... (quando houver mais de cinco ilustrações ou mais de cinco 
tabelas, etc.) para que o leitor possa orientar-se quando necessitar de um desses 
dados. A formatação deverá ser a mesma do Sumário, apenas mudando o título e o 
conteúdo. 
As ilustrações referem-se a desenhos, gravuras ou imagens que acompanham 
um texto. As tabelas são elementos que pretendem demonstrar uma síntese. As 
abreviaturas são as representações de uma palavra por meio de algumas de suas 
silabas ou letras. As siglas são as junções das letras iniciais dos vocabulários 
básicos de uma denominação ou título. Os símbolos são os sinais que substituem o 
nome de uma coisa ou de uma ação. 
J. Sumário. Este dispositivo obrigatório precede imediatamente a parte 
TEXTUAL, do trabalho. Ele enumera as principais divisões, seções e outras partes 
do trabalho, na mesma ordem e grafia aos utilizados no corpo do texto. Inclui todos 
os títulos e páginas, a partir da Introdução. Usar, se possível, o “inserir índice” do 
Word, pois este poderá ser atualizado automaticamente se houver mudança na 
paginação. 
5.2. Elementos Textuais 
A. Introdução. Nessa parte inicial o autor deve incluir: 
• Apresentação geral do assunto do trabalho; 
• Definição sucinta e objetiva do tema abordado; 
• Justificativa sobre a escolha do tema e métodos empregados; 
• Delimitação precisa das fronteiras da pesquisa em relação ao campo e 
períodos abrangidos; 
• Esclarecimento sobre o ponto de vista sob o qual o assunto será tratado; 
• Relacionamento do trabalho com outros da mesma área; 
• Objetivos e finalidades da pesquisa, com especificação dos aspectos que 
serão ou não abordados. 
Lembre-se de que deve ficar claro aqui qual é o PROBLEMA, bem como a sua 
HIPÓTESE. O texto da introdução deve refletir fielmente os capítulos do 
desenvolvimento. Esta é a parte mais difícil de se escrever. Sugere-se que deva ser 
apenas esboçada no início; preferencialmente sua redação deve ser elaborada 
depois de todo o restante do trabalho estar redigido. 
B. Desenvolvimento. Esta é a parte principal do trabalho. Aqui está contida a 
exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, 
que variam em função da abordagem do tema e do método. 
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Nessa etapa o autor se envolve com a argumentação. A revisão da literatura 
apontada na introdução é trabalhada aqui onde o autor do trabalho demonstra que 
tem conhecimento da discussão de seu assunto – os prós e contras -, e pode então 
confirmar a utilidade de sua pesquisa. O trabalho apresentado ou preencherá 
lacunas existentes ou ampliará a pesquisa desenvolvida até aqui sobre o assunto 
tratado. Todos os autores citados na revisão de literatura ou em qualquer das 
partes do trabalho deverão constar da listagem final das Referências Bibliográficas. 
Ainda nessa etapa de desenvolvimento o autor procurará fazer uma descrição 
precisa dos métodos de abordagem e como o material pesquisado será utilizado, de 
modo a permitir a avaliação metodológica por outros pesquisadores. Novas técnicas 
devem ser descritas com detalhe, entretanto, se os métodos empregados já forem 
conhecidos, será suficiente a citação de seu autor. A especificação e origem do 
material utilizado poderá ser dada através de notas de texto ou notas de rodapé. 
Cada capítulo poderá apresentar ao seu final uma avaliação de resultados, 
preparando a transição para o próximo capítulo. Espera-se que haja uma 
concatenação lógica de um capítulo para o outro. Desta forma, as frases de 
transição na avaliação de resultados ao final de cada capítulo desempenham um 
papel importante para o próprio autor avaliar se há alguma ligação ou coerência em 
seu trabalho. 
C. Conclusão. Deve ser fundamentada nos resultados e na discussão, 
contendo deduções lógicas e correspondentes, em número igual ou superior aos 
objetivos propostos. Vincula-se à introdução, trazendo resposta às questões que 
ficaram abertas nela. Apresenta considerações finais que retornam objetivos, 
pergunta central e subperguntas, avaliando até que ponto foram respondidas e que 
outras pesquisas poderiam dar continuidade a esta. 
5.3. Elementos Pós-Textuais 
A. Referências. As referências são um conjunto padronizado de elementos 
descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual. As 
referências podem aparecer no rodapé (notas de rodapé), no fim do texto ou do 
capítulo (notas de fim de texto), em lista de referências ou em resenhas e resumos. 
A regra geral para as referências é que sejam alinhadas somente à esquerda 
do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento. Elas deverão 
ter espaçamento simples e serem separadas entre si por um espaço duplo. Quando 
as referências aparecerem em notas de rodapé elas deverão ser alinhadas, a partir 
da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira 
palavra, de forma a destacar o expoente (em geral o número da nota). O 
entrelinhamento neste caso é simples e não deve haver espaçamento entre as notas. 
O recurso utilizado para destacar o título (negrito, grifo, ou itálico) deve ser 
uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Os elementos 
essenciais são autor(es), título, edição (a partir da 2ª), local, editora e data da 
publicação. Quando se fizer necessário acrescenta-se elementos complementares à 
referência para uma melhor identificação do documento. Veja os exemplos em NBR 
6023;2002. Informação e documentação – referências – elaboração. Pp.3-21. Nestes 
exemplos observe especialmente nas páginas 20-21 a possibilidade da utilização de 
referências pelo sistema alfabético (notas de texto e referências alfabética ao final do 
trabalho) ou numérico (notas de rodapé oureferências numéricas ao final do 
trabalho). Associada a NBR 6023;2002, veja ainda o documento NBR 10520. 
Informação e documentação – citações em documentos – apresentação acerca de 
diversos exemplos de citações. 
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B. Glossário. O glossário é opcional. Ele é uma redação de palavras ou 
expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, 
acompanhadas de suas definições. 
C. Apêndice. O Apêndice é opcional. É um texto ou documento elaborado pelo 
autor a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo do corpo do trabalho. 
D. Anexo. O Anexo é opcional. É um texto ou documento não elaborado pelo 
autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. 
E. Índice. O Índice é opcional. É uma lista de palavras ou frases, ordenadas 
segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas 
no texto. 
6 - ESTILO 
6.1. Ênfase 
Para dar ênfase, deve-se utilizar itálicos e não sublinhado ou negrito. Palavras 
estrangeiras e títulos de publicações também devem ser italicizadas. Numa citação 
ao dar uma ênfase que não se encontra no original, acrescentar na nota 
bibliográfica “grifo nosso”. 
6.2. Línguas Originais 
Citações do grego, hebraico e aramaico devem ser feitas nos alfabetos originais 
(sem transliteração), digitadas ou à mão. Os termos e citações em língua 
estrangeira devem ser preferencialmente traduzidos. Se não o forem (por serem 
amplamente conhecidos ou intraduzíveis), deve-se italicizá-los. 
6.3. Pronomes Referentes a Deus 
Os pronomes “ele”, “seu”, “sua”, etc., não devem ter inicial maiúscula, em 
consonância com as normas da gramática portuguesa. 
6.4. Linguagem Subjetiva 
A linguagem subjetiva (primeira pessoa do singular), coloquial (informal), ou 
devocional (própria de um sermão, estudo bíblico ou oração) deve ser evitada. 
6.5. Referências Bíblicas 
Devem ser colocadas no texto principal e não em notas de rodapé. Quando a 
referência for somente ao livro, colocar o nome completo. Se houver capítulo e 
versículo, utilizar as abreviaturas de duas letras, apresentadas no índice da versão 
da Bíblia Almeida Revista e Atualizada (ver anexo). Por exemplo: Gn 20.5; 2 Cr 1.7; 
1 Ts 2.10; Ap 10.1; Jd 5. 
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6.6. Compatibilidade 
É imprescindível que o texto apresente um uso correto da gramática 
portuguesa e uma linguagem e estilo compatíveis com um trabalho acadêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 - MODELOS PRÉ-TEXTUAIS 
Modelos de capa, folha de rosto, verso da folha de rosto, folha de aprovação, 
folha de dedicatória, epígrafe, agradecimento, folha de resumo em vernáculo, folha 
de resumo em língua estrangeira e folha de sumário. 
7.1. Formatos e Margens 
 
Margem Superior 3 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Margem Esquerda 3 cm Margem Direita 2 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Margem Inferior 2 cm 
 
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INSTITUTO DE TEOLOGIA LOGOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS NA OPINIÃO DE ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA 
PÚBLICA NA CIDADE DE UBERLÂNDIA EM 2005: influência familiar 
 
 
 
 
 
 
 
Lílian Portela Figueiredo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uberlândia 
2007 
 
Nome da instituição que 
receberá o trabalho, Letras 
maiúsculas, fonte 14, negrito, 
centralizado. 
Título (maiúsculas) e 
subtítulo (minúsculas), fonte 
14, negrito, centralizado, 
espaço 1,5. 
Nome completo do autor Letras 
maiúsculas/minúsculas, fonte 12, 
negrito, recuo de 3cm e centralizado 
com o espaço restante 
Cidade e ano de entrega, fonte 
12, negrito, centralizado, espaço 
simples 
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LÍLIAN PORTELA FIGUEIREDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS NA OPINIÃO DE ADOLESCENTES DE UMA 
ESCOLA PÚBLICA NA CIDADE DE UBERLÂNDIA EM 2005: influência familiar 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada à Banca 
Examinadora do Instituto de Teologia 
Logos, como exigência parcial para 
conclusão do Bacharelado em Teologia 
(“LIVRE”). 
 
Orientador: Nome do Professor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uberlândia 
2007 
Nome completo do autor 
Letras maiúsculas, fonte 14 
negrito, centralizado 
Título (maiúsculas) e subtítulo 
(minúsculas), fonte 14, negrito, 
centralizado 
Cidade e ano de entrega, 
fonte 12, negrito, 
centralizado, espaço simples 
Natureza do trabalho, 
instituição, objetivo, nome e 
título do orientador, fonte 12, 
sem negrito, justificado, com 
recuo de 8 cm (metade da 
folha útil), espaço simples 
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SILVA, L.F. Instituições religiosas na opinião de adolescentes de uma escola pública 
na cidade de Uberlândia em 2005: influência familiar. 2007. 45 f. Monografia 
(Graduação em Teologia) – Faculdade de Teologia e Educação de Minas Gerais, 
Universidade Real de Brasília, Uberlândia. 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Banca Examinadora 
 
_______________________________________ 
 
_______________________________________ 
 
_______________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aprovada em ____ de ____________ de _____ 
 
Referência bibliográfica 
completa da monografia. Letra 
12, espaço simples, alinhado à 
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RESUMO 
 
Quem são os pais da igreja e quais as implicações da sua cosmovisão para a 
educação? Este primeiro artigo de uma futura série dedicada à filosofia da educação 
dos pais da igreja concentra-se na importância destes documentos para a 
construção da identidade dos cristãos através da compreensão ampliada da história 
e da cosmovisão cristã. O artigo procura evidenciar o fato de que a contribuição 
destes autores não se limita absolutamente ao cristianismo, mas diz respeito à 
educação de todo o mundo ocidental cristão. 
Pretende-se assim ainda resgatar a forte associação que os Pais da Igreja 
estabeleciam entre a educação e ética. Procuramos demonstrar neste e nos 
próximos artigos que embora a filosofia da educação usualmente não seja explicita 
nos documentos do cristianismo primitivo, ela se encontra subjacente a 
praticamente todos. A modo de conclusão, sumarizam-se os princípios educacionais 
comuns ao legado dos Pais da Igreja e que podem ser considerados importantes 
para o educador cristão da atualidade. 
 
Palavras-chave:Filosofia da educação, Teologia da educação, patrística, ética, 
cosmovisão. 
 
 
 
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7.2. Formas de Resumo 
O resumo consiste na redação de um texto, demonstrando de forma concisa a 
mensagem e as informações fundamentais nele contidas. Resumir um texto 
representa sintetizá-lo. Há vários tipos de resumo, de acordo com seu objetivo: 
A. Resumo Indicativo. Esta forma de resumo indica apenas os pontos 
principais do texto, não apresentando dados qualitativos,quantitativos, etc. É uma 
forma adequada à literatura de prospectos (Catálogos de editoras, livrarias, 
indicações de filmes e peças de teatro em jornais e revistas). 
B. Resumo Informativo. Esta forma de resumo informa suficiente o leitor para 
que este possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro. Expõe 
finalidades, metodologia, resultados e conclusões. 
C. Resumo Crítico. 
• Referência Bibliográfica. Escrever a referência bibliográfica completa da 
obra resenhada. 
ROBERTSON, O.Palmer. Terra de Deus; o significado das terras bíblicas para 
os planos e propósitos de Deus. 1ª ed. São Paulo. Editora Cultura Cristã. 
1998. 175pp 
• Apresentação do Autor da Obra. Em alguns casos é importante situar o 
local e ocasião de nascimento. Em todos os outros será importante 
comentar a formação acadêmica, pessoas que exerceram influência teórica 
(ou escolas de pensamento) sobre sua obra e fatos que teriam marcado sua 
vida e forma de pensar. 
• Perspectiva Teórica da Obra. Toda obra escrita se insere em uma 
determinada perspectiva teórica. É importante saber a que tradição/escola 
teórica pertence o autor da obra que se está analisando, pois isso permite 
compreender a forma como está organizada, bem como a lógica da 
argumentação utilizada. 
• Breve Síntese da Obra. Antes de começar a análise de uma obra é muito 
importante procurar ter uma visão panorâmica dela, isso pode ajudar a 
visualizar o começo, o meio e o fim da obra, permitindo saber de onde parte 
e para onde vai o autor na sua argumentação, esta parte da resenha (e 
somente esta) pode ser feita na forma de um esquema. 
• Principais Teses Desenvolvidas na Obra. Depois de tudo preparado é hora 
de analisar o conteúdo da obra, o objetivo é traçar as principais teses do 
autor, e não resumir a sua obra (resenha não é resumo), é preciso ler com 
muita atenção para se apreender o que é fundamental no pensamento do 
autor. 
• Apreciação Crítica da Obra. Depois de apresentar e compreender o autor e 
sua obra pode-se traçar alguns comentários pessoais sobre o assunto, 
embora os comentários sejam pessoais, não devem ser de exagerada 
subjetividade ( achei a obra legal...), mas uma opinião pessoal ancorada em 
um argumento fundamentado academicamente. 
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7.3. Paper 
È a síntese de uma comunicação oral prevista em um evento científico 
(seminário, simpósio, encontro, etc.), apresentando resultados de uma pesquisa, 
que é enviada previamente aos organizadores. Ao final do evento, o texto completo 
(comunicação) é entregue para posterior publicação nos anais do evento. A 
metodologia seguida para a realização de um paper é a mesma do método 
hipotético-dedutivo. 
7.4. Comunicação 
É o relatório do que foi efetivamente dito no evento e anunciado no paper, 
geralmente destinado à publicação posterior nos anais. 
7.5. Fichamento 
Resumo informativo de uma publicação escrita numa ficha, com o intuito de 
facilitar a consulta e o levantamento bibliográfico a respeito de determinado 
assunto ou para organização de biblioteca pessoal. 
8 - MODELO DE PROJETO DE 
PESQUISA 
Considera-se dissertação de mestrado o trabalho supervisionado que 
demonstre capacidade de sistematização da literatura existente sobre o tema 
tratado e capacidade de utilização dos métodos e técnicas de investigação científica. 
As informações necessárias para o Projeto de Pesquisa já foram discutidas no 
corpo deste trabalho, sendo apenas transcritas para maior clareza. Espera-se que 
esse projeto de pesquisa tenha entre 8 e 12 páginas, incluindo todas as partes: 
8.1. Introdução 
Na introdução deve ocorrer a apresentação geral do assunto do trabalho e 
uma definição sucinta do objetivo do tema abordado. É importante esclarecer o 
ponto de vista sob o qual o assunto será tratado. Lembre-se de que deve ficar clara 
qual é a pergunta central. 
8.2. Justificativa 
Qual o relacionamento do trabalho com outros da mesma área? Quais os 
objetivos e finalidades da pesquisa, com a especificação dos aspectos que serão ou 
não abordados. Discutir suas possíveis implicações, significados e razões para 
concordância ou discordância com outros autores. Qual a contribuição acadêmica 
e/ou prática pretendida com esse trabalho? 
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8.3. Metodologia 
É a descrição precisa dos métodos de abordagem e materiais utilizados, de 
modo a permitir a avaliação por outros pesquisadores. A especificação e origem do 
material utilizado poderá ser feita no próprio texto ou em nota de rodapé. 
8.4. Conclusão 
Devem ser fundamentadas nos resultados e na discussão, contendo deduções 
lógicas e correspondentes. Refere-se à introdução, fechando-se sobre o início do 
trabalho. Considerações finais que retomam objetivos, pergunta central e 
subperguntas, avaliando até que ponto foram respondidas e que outras pesquisas 
poderiam dar continuidade a esta. 
8.5. Referência Bibliográfica 
Listar de acordo com a NBR 6023;2002 e NBR 10520 os livros, os artigos, as 
obras de referência, os jornais e revistas, os documentos não publicados, os artigos 
em Internet, as entrevistas e outros. 
8.6. Referência Bibliográfica Comentada 
Listar cerca de 10 obras que considere fundamentais para o seu trabalho, 
fazendo uma breve descrição de seu conteúdo, como se fosse um fichamento – um 
resumo informativo com o intuito de facilitar a consulta e o levantamento 
bibliográfico a respeito de determinado assunto. Veja alguns exemplos a seguir: 
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983. 
(Col. Estudos XVI). 188. 
Obra do renomado filósofo, ensaísta e comunicólogo italiano que soube 
traduzir em linguagem didática e agradável sua experiência de pesquisador e sua 
perícia de professor. São de grande valia para os pós-graduandos não só suas 
considerações sobre o ofício de se escrever uma tese como também suas sugestões 
técnicas e práticas para a redação da mesma. 
CARVALHO, M.C.M (org.). Construindo o saber: técnicas de metodologia 
científica. Campinas: Papirus, 1988. 
Escrito sob forma de antologia com as partes produzidas por diferentes 
autores, o texto aborda os seguintes tópicos: a problemática do conhecimento; as 
relações mito, metafísica, ciência e as perspectivas antropológicas de hoje; o estudo 
como forma de estudo; o estudo de textos teóricos; técnicas de dinâmicas de grupo; 
e o trabalho monográfico como iniciação à pesquisa científica. 
FRAGATA, Júlio. Noções de metodologia: para a elaboração de um 
trabalho científico.Porto: Tavares Martins, 1967. (Col. Meridiano universitário, 
3). 136 p. 
Após definir ciência, trabalho científico e método, oautor fala das qualidades 
da escrita, da escolha do assunto para o trabalho, da heurística, da escrita dos 
documentos, da tomada de apontamentos, da ordenação do material, da redação e 
da apresentação dos trabalhos, de sua estrutura externa, de seus aspectos gráficos, 
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da publicação, da catalogação, da documentação e das recensões bibliográficas. 
Bastante completo e acessível. 
9 - NOTAS E REFLEXÕES SOBRE 
REDAÇÃO CIENTÍFICA 
Quando foi diagnosticada uma doença grave em um amigo, recorremos a um 
manual médico para saber mais sobre a doença. Da leitura do tratado, em inglês, 
pudemos extrair todas as informações necessárias, sem praticamente recorrer ao 
dicionário. O texto estava completo e sua leitura agradável. O médico que nos 
emprestou o livro fez um comentário interessante. Disse que o organizador 
convidava especialistas para que escrevessem os capítulos de sua área e antes de 
fazer a arte final seguia dois protocolos obrigatórios, a saber: i) enviava todo 
material a um romancista para tornar a linguagem mais fácil e ii) devolvia o aterial 
aos autores, para verificarem se as alterações não comprometiam as informações 
técnicas. 
Este fato, confirma a tese de Peter Drucker: o verdadeiro comunicador é o 
receptor. Ao escrever é preciso perguntar-se: quem irá ler este texto? Em que 
condições? Um aluno universitário, em geral, precisa ler muito e se o texto for 
técnico, provavelmente o rendimento será menor. Um capítulo adaptado por um 
romancista facilita a leitura e a apreensão do conhecimento; e este é o objetivo. 
As vezes a imaginação nos leva por caminhos estranhos e, por este motivo, 
não queremos fornecer uma resposta definitiva ao problema da escrita. 
Enumeraremos, a seguir, algumas notas que podem ajudar a quem precisa 
escrever. Cada um poderia descobrir naturalmente soluções de como aprimorar a 
escrita,desde que se propusesse a isto. Leitura de boas obras e observar como os 
outros escrevem, facilitam o aprendizado. Com o passar do tempo, se exercitamos a 
escrita, poderemos dar passos seguros e significativos. 
Lee Iacocca, o conhecido mega-empresário da indústria automobilística norte 
americana, tem uma capacidade de comunicação acima da média. Ele mesmo 
conta, em sua autobiografia, o que aprendeu de Robert McNamara: “... ele me 
ensinou a pôr todas as minhas idéias no papel. – Você é muito eficiente cara a cara, 
ele costumava me dizer. – Você conseguiria vender qualquer coisa a qualquer um. 
Mas estamos para gastar cem milhões de dólares aqui. Vá para casa hoje à noite e 
ponha sua grande idéia no papel. Se você não conseguir fazer isso é porque não 
trabalhou a idéia direito. Esta foi uma lição valiosa e a partir daí passei a seguir 
sua orientação. Sempre que um dos meus homens tem uma idéia, eu lhe peço para 
colocá-la no papel. Não quero que ninguém me venda um plano por causa do tom 
da sua voz ou da força de sua personalidade. Seria inadmissível.” (in Iacocca, L.; 
Novak, W. Iacocca, uma autobiografia. São Paulo: Livraria Cultura, 1985, p.66). Em 
outro parágrafo, complementa a idéia de outra forma: “A cada três meses, cada 
gerente se reúne com seu superior imediato para rever seu próprio desempenho e 
para estabelecer seus objetivos para o período seguinte. Havendo acordo quanto a 
esses objetivos, o gerente os põe no papel e o supervisor assina. Como aprende com 
McNamara, o hábito de escrever as coisas é o primeiro passo no sentido de realizá-
las efetivamente. Na conversa, você pode se desviar para todos os tipos de 
imprecisões e absurdos, muitas vezes sem perceber. Mas, ao colocar suas idéias no 
papel, você se força a ir direto ao que interessa. É mais difícil enganar a si mesmo 
ou enganar aos outros”.(ibidem p.71-72). 
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“Todo pesquisador deve escrever de acordo com os padrões exigidos pela 
ciência, no entanto, muitos não dominam a linguagem científica. Alguns editores 
apontam a falta de estilo como principal defeito dos artigos enviados para 
publicação por cientistas dos países em desenvolvimento. Isto indica que há uma 
deficiência importante na formação destes investigadores”. 
O ensino médio (de primeiro e segundo graus) enfoca a forma literária de 
escrever. Esta admite frases longas, complexas e retóricas, para passar imagens e 
sensações ao leitor. Ao contrário, a linguagem científica deve ser clara, objetiva, 
escrita em ordem direta e com frases curtas. Portanto, os indivíduos precisarão 
adequar sua redação quando se iniciam na carreira científica. Esse assunto tem 
sido negligenciado pelos cursos de Pós-Graduação no Brasil, originando a formação 
de Mestres e Doutores inabilitados para escrever artigos científicos. Geralmente 
esses jovens pesquisadores não têm consciência disso e passarão suas deficiências 
aos futuros orientados. 
Para corrigir esta falha na formação é necessário muito esforço, paciência e 
disposição para ocupar quanto tempo for necessário. Acima de tudo, é preciso ter 
humildade para reconhecer as próprias limitações e trabalhar continuamente para 
eliminá-las. Produzir um texto adequado é tarefa árdua e demorada mesmo para 
aqueles que dominam a linguagem científica” (Valenti, W.C, Guia de Estilo para a 
Redação Científica). 
A seguir, serão apresentadas algumas regras práticas sugeridas pelo professor 
Valenti, adaptadas para este artigo. Evidentemente, elas são de mero caráter típico-
indicativo e admitem exceções, mas podem auxiliar na hora de escrever ou revisar 
um texto acadêmico. 
• Antes de iniciar, organize um roteiro com as idéias e a ordem em que elas 
serão apresentadas. Estabeleça um plano lógico para o texto. Só escreve 
com clareza quem tem as idéias claras na mente. 
• Trabalhe com um dicionário e uma gramática ao seu lado e não hesite em 
consultá-los sempre que surgirem dúvidas. 
• Escreva sempre na ordem direta: sujeito + verbo + complemento. 
• Escreva sempre frases curtas e simples. Abuse dos pontos. 
• Prefira colocar ponto e iniciar nova frase a usar vírgulas. Uma frase repleta 
de virgulas está pedindo pontos. Na dúvida, use o ponto. Se a informação 
não merece nova frase não é importante e pode ser eliminada. 
• Evite orações intercaladas, parêntesis e travessões. Algumas revistas 
internacionais aceitam o uso de parêntesis para reduzir o período. 
• Corte todas as palavras inúteis ou que acrescentam pouco ao conteúdo. 
• Evite as partículas de subordinação, tais como que, embora, onde, quando. 
Estas palavras alongam as frases de forma confusa e cansativa. Use uma 
por frase, no máximo. 
• Use apenas os adjetivos e advérbios extremamente necessários. 
• Só use palavras precisas e específicas. Dentre elas, prefira as mais simples, 
usuais e curta. 
• Evite repetições. Procure não usar verbos, substantivos aumentativos, 
diminutivos e superlativos mais de uma vez num mesmo parágrafo. 
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• Evite ecos (e.g. “avaliação da produção”) e cacófatos (e.g. “uma por cada 
tratamento... uma porcada...”). 
• Prefira frases afirmativas. 
• Frases escritas em voz passiva são muito utilizadas em relatórios e 
trabalhos científicos, mas devem ser evitadas. 
• Evite: regionalismos, jargões, modismos, lugar comum, abreviaturas sem a 
devida explicação, palavras e frases longas. 
• Um parágrafo é uma unidade de pensamento. Sua primeira frase deve ser 
curta, enfática e, preferencialmente,conter a informação principal. As 
demais devem corroborar o conteúdo apresentado na primeira. A última 
frase deve seguir de ligação com o parágrafo seguinte. Pode conter a idéia 
principal se esta for uma conclusão das informações apresesentadas nos 
períodos anteriores. 
• Os parágrafos devem interligar-se de forma lógica. 
• Um parágrafo só ficará bom após cinco leituras e correções: 
o na primeira, cheque se está tudo em forma direta e modifique se 
necessário; 
o na segunda, procure repetições, ecos, cacófatos. Orações intercaladas 
e partículas de subordinação; elimine-os; 
o na terceira, corte todas as palavras desnecessárias; elimine todos os 
adjetivos e advérbios que puder; 
o na quarta, procure erros de grafia, digitação e erros gramaticais, tais 
como de regência e concordância; 
o na quinta. Cheque se as informações estão corretas e se realmente 
está escrito o que você pretendia escrever. Veja se você ainda está 
adivinhando, pelo contexto, o sentido de uma frase mal redigida. 
 
• Após a correção de cada parágrafo, em separado, leia todo o texto três vezes 
e faça as correções necessárias. 
o Na primeira leitura, observe se o texto está organizado segundo um 
plano lógico de apresentação do conteúdo. Veja se a divisão em itens e 
subitens está bem estruturada; se os intertítulos (título de cada 
tópico) são concisos e refletem o conteúdo das informações que os 
seguem. Se for necessário, faça uma nova divisão do texto ou troque 
parágrafos entre os itens. Analise se a mensagem principal que você 
desejava transmitir está de forma clara a ser entendida pelo leitor. 
o Na segunda, observe se os parágrafos se interligam entre si. Veja se 
não há repetições da mesma informação em pontos diferentes do 
texto, em períodos escritos de forma diversa, mas com significado 
semelhante. Elimine todos os parágrafos que contenham informações 
irrelevantes ou fora do assunto do texto. 
o Na terceira leitura, cheque todas as informações, sobretudo valores 
numéricos, datas, equações, símbolos, citações de tabelas e figuras, e 
as referências bibliográficas. 
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 Lembre-se que textos longos e complexos, com frases retóricas e palavras 
incomuns não demonstram erudição. Ao contrário, indicam que o autor precisa 
melhorar se modo de escrever. 
10 - ENCADERNAÇÃO DO PROJETO 
DE PESQUISA 
Após a defesa da dissertação perante a banca, e após as correções 
implementadas por sugestão da banca, o trabalho, mediante aprovação do 
orientador, deverá ser encadernado para ser entregue aos membros da banca e à 
biblioteca da Faculdade. 
A encadernação deverá ser como segue (capa): 
O nome da Instituição (corpo 14, caixa alta, negrito, centralizado); 
Nome do autor 
Título do trabalho (corpo 14, caixa alta, negrito, centralizado); 
Local e ano da apresentação (corpo 12, caixa alta e baixa, negrito, 
centralizado). 
A capa deverá ser dura e de cor preta com letras douradas; 
Os elementos que deverão compor a lombada são os seguintes: 
Nome do autor (corpo 14, caixa alta e baixa, negrito), impresso 
longitudinalmente do alto para o pé da lombada; 
Título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor, logo 
depois deste (corpo 14, caixa alta, negrito); 
Elementos alfanuméricos de identificação (indicação de volume). Se não 
houver mais que um volume essa informação é desnecessária; 
A sigla da Faculdade; 
Ano da apresentação. 
 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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