Aula_6_

Prévia do material em texto

Universidade Federal do Rio Grande 
Prof. Gustavo Dias 
Gerenciamento de Risco em Projetos 
Objetivos da Aula 
 Processos de Gerenciamento de Riscos; 
 Técnicas para Identificação dos Riscos; 
 Técnicas para Qualitativa dos Riscos 
 Ferramenta da Matriz SWOT; 
 Análise Qualitativa de Riscos; 
 Atividade de Aula na Planilha de Riscos. 
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS 
 “O risco envolve somente a possibilidade de dano ou perda.” 
 
 “O processo de identificação do risco, consiste na 
determinação de quais os riscos poderão afetar o 
empreendimento e na documentação das características de 
cada um.” 
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS (fatores a considerar) 
RISCOS INTERNOS DO EMPREENDIMENTO 
(desdobramento em pacotes de trabalho 
principais). 
RISCOS EXTERNOS DO EMPREENDIMENTO 
(originário do meio físico e dos negócios). 
O cliente; o empreendimento, a equipe de 
gerenciamento e a documentação existente. 
 
IDENTIFICAÇÃO DO RISCO 
 Natureza dos Riscos em Empreendimentos 
 Riscos Internos: o gerenciamento do 
empreendimento pode influenciar ou controlar. 
 Riscos Externos: o gerenciamento do 
empreendimento não tem condições de influenciar ou 
controlar. 
(Exemplo de um quadro contendo as categorias de risco a serem 
identificados para um empreendimento de E & P) 
performance SMS
tecnológico Projeto
integração qualidade
escopo comunicações
tempo recursos humanos
custo aquisições
estratégia estrutura organizacional
financeiro
fornecedores tributário
cliente político
terceiros econômico
legal greve
licenciamento força maior
alfandegário
Fonte: Martins, 2006, p.61
Técnico
Gerenciamento
Organizacional
Externo
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS 
I. Identificação conduzida, unicamente, pelo analista 
de riscos. 
II. Identificação do analista de riscos com base em 
entrevistas de membros da equipe. 
III. Identificação do risco através da condução do 
analista de riscos baseada em grupos de trabalho. 
MODELOS PARA ANÁLISE DA EFETIVIDADE DOS GRUPOS DE 
TRABALHO 
Dados do problema – são os dados que o grupo não 
pode alterar a curto prazo. 
Fatores de intervenção – podem ser mudados a curto 
prazo, para melhorar a produtividade ou satisfação dos 
membros do grupo. 
Resultados – satisfação do grupo e de seus membros. 
DADOS DO PROBLEMA 
O GRUPO – tamanho, características dos membros, papéis e 
objetivos individuais, estágio de desenvolvimento. 
A TAREFA – natureza da tarefa, critério para efetividade, 
importância da tarefa, clareza da tarefa. 
O AMBIENTE – normas e expectativas, posições de 
liderança, relações inter-grupo, localização física. 
FATORES DE INTERVENÇÃO 
Estilo de liderança 
Processos e procedimento – funções de tarefa, funções 
de manutenção, formas de interação. 
Motivação: satisfação, resultados esperados, 
envolvimento no trabalho. 
RECURSOS DO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DO RISCO 
Descrição do Produto 
 
Outros Resultados do Planejamento 
 
Informação Histórica 
Riscos não-identificados 
 “Eu não me preocupo com as coisas que eu não sei. 
 Eu só me preocupo com as coisas que eu não sei que não sei. 
 Porque as coisas que sei que não sei, é fácil, é só procurar que vou 
saber. 
 Porém, as coisas que não sei que não sei, não tenho nem por onde 
começar”. 
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS 
 BRAINSTORMING 
 TÉCNICA DO GRUPO NOMINAL 
 DELPHI 
 CRIAÇÃO DE CENÁRIOS 
BRAINSTORMING 
 
 Sessão prévia 
 Sessão preliminar 
 Sessão brainstorming 
 Aquisição subseqüente de idéias 
 Seleção das idéias mais promissoras 
 Desenvolvimento das idéias selecionadas 
 Verificação e apresentação das idéias selecionadas 
BRAINSTORMING (grupo) 
 TAMANHO DO GRUPO 
 Participação igualitária 
 Grau de coesão 
 Influência das características de personalidade dos membros do 
grupo 
 
BRAINSTORMING (grupo) 
CARACTERÍSTICAS DOS MEMBROS DO GRUPO 
 Grau de compatibilidade do grupo 
 Bloqueios emocionais 
 Características de personalidade 
 Diferenças hierárquicas 
BRAINSTORMING (grupo) 
FUNÇÕES E OBJETIVOS INDIVIDUAIS DOS 
MEMBROS DO GRUPO 
 Desvio de tarefas orientadas em função de objetivos ocultos. 
 Desvio de tarefas orientadas em função de necessidades 
sociais. 
 Relações interpessoais 
 
BRAINSTORMING (grupo) 
 ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO 
 Pressões informativas 
 Pressões normativas 
 
BRAINSTORMING (tarefa) 
 NATUREZA DA TAREFA 
 Clareza de critérios 
 Importância da tarefa 
 Descrição pobre da tarefa 
 Material escrito requerido 
 Alto nível de especialização 
 
BRAINSTORMING (Ambiente) 
 Normas e expectativas/trabalho com metodologia não 
estruturada: requer forte direcionamento 
 Posição da liderança/moral baixa: requer forte liderança 
 Relações inter-grupo: afetada 
 Localização física: afetada 
 
Brainstorming Resumindo... 
IDENTIFICAÇÃO DO RISCO (RESULTADOS) 
Fontes de Risco 
Eventos de Risco Potenciais 
Sintomas de Riscos 
Recursos para Outros Processos 
Estrutura Analítica de Riscos. 
Matriz SWOT 
-Utilizado inicialmente em Planejamento 
Estratégico; 
-Pode direcionar o Gerenciamento de Risco; 
O que busca-se com a FOFA? 
Internamente 
Como explorar nossos pontos fortes? 
Como diminuir nossas fraquezas? 
Externamente 
Como explorar nossas oportunidades? 
Como diminuir as ameaças? 
 
 
“Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e 
proteja-se contra as ameaças” Sun Tzu Século IV a.c. 
Matriz SWOT 
Exemplo de SWOT em Ger. de Risco 
Como Fazê-la? 
1. Analisar o ambiente externo: 
- Focar no futuro e tendências; 
- Identificar oportunidades escondidas; 
- Identificar ameaças potenciais. 
2. Analisar o ambiente interno: 
- Analisar cada item identificado em 1. 
- É possível enfrentar este item colocar em forças; 
- Não é possível enfrentar colocar em fraquezas; 
3. Complementar 
- Identificar se há forças ou fraquezas a adicionar. 
Análise Qualitativa de Riscos 
 É uma análise subjetiva dos riscos buscando: 
- Determinar que eventos de riscos terão respostas; 
- Determinar a probabilidade e o impacto dos riscos 
identificados; 
- Documentar os riscos não críticos e não prioritários; 
- Ranquear os riscos identificados. 
“Priorizar riscos de acordo com seu efeito potencial nos objetivos do projeto.” 
Dimensões do Risco 
 Evento de risco: é uma ocorrência discreta de risco que pode afetar o 
projeto para bem ou para mal; 
 Possuem duas dimensões chaves: 
1. Probabilidade do Risco “P” 
- A chance de ocorrência; 
- Geralmente é estimada. 
2. Impacto do Risco “I” (severidade) 
- O efeito sobre os objetivos caso o evento ocorra; 
- Estimativa do que a ocorrência do risco irá produzir. 
Probabilidade do Risco 
Probabilidade do Risco 
Impacto do Eventos 
“Descobrir os riscos que apresentam o maior potencial de colocar o projeto 
em perigo.” 
Exemplo de Escala de Impacto 
Matriz de Vulnerabilidade 
“Matriz de graduação de probabilidade versus impacto.” 
Exemplo de Matriz de Vulnerabilidade 
20
%
40
%
60
%
80
%
10
0%
Muito Provável 100%
Provável 80%
Possível 60%
Improvável 40%
Raro 20%
Fonte: Adaptado da Petrobrás (2004,p.12)
M
ai
or
Ca
ta
st
ró
fic
o
Impacto
Pr
ob
ab
ili
da
de
In
si
gn
ifi
ca
nt
e
M
en
or
M
od
er
ad
o
Alta
Moderada
Baixa
Importância
A
çõ
es
 d
e 
C
on
tenç
ão
 
Ações de Contingenciamento 
Saída da Análise Qualitativa 
 Riscos de alta criticidade ou prioridade 
Exigem resposta imediata. 
 Riscos de média criticidade 
Serão tratados na sequência. 
 Riscos não críticos 
Serão revisados durante o controle. 
Atividade de Aula 
 Voltar-se aos grupos de IGP; 
 Categorizar riscos; 
 Identificar causa e efeito; 
 Qualificar os riscos; 
 Probabilidade x Impacto 
 Ordenar os riscos.