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Aula 5 – Educação Ambiental e Legislação

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Educação Ambiental 
Aula 5 – Educação Ambiental e Legislação
Objetivos da aula: 1. Reconhecer a Política Nacional do Meio Ambiente e seus Sistemas e Institutos. 
2. Identificar a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99).
Introdução
Sabe-se que as democracias foram designadas para lidar principalmente com problemas isolados de curto prazo. Mas o que é democracia e política afinal? Segundo Miller Júnior (2007): Política é o processo pelo qual indivíduos e grupos influenciam ou controlam as políticas e ações dos governos nos níveis local, estadual, nacional e internacional. A política está preocupada com quem tem poder sobre a distribuição de recursos e quem recebe o quê, quando e como. Muitas pessoas pensam em política no âmbito nacional, mas o que afeta diretamente a maioria das pessoas é o que acontece nas comunidades locais. Democracia é o governo das pessoas por meio de delegados ou políticos e representantes eleitos. Em uma democracia constitucional, a constituição fornece a base de autoridade governamental, limita o poder do governo ordenando eleições livres e garantias de liberdade de expressão. Aprovando leis, desenvolvendo orçamentos e formulando regulamentações, os representantes eleitos e nomeados pelo governo devem lidar com a pressão de muitos grupos competitivos de interesse especial. Para o bem-estar da sociedade e a preservação do meio ambiente, a partir dessas decisões políticas, as pessoas que compõem estes grupos políticos precisam de educação ambiental.
Política
Segundo Sorrentino et al. (2005), a palavra política origina-se do grego e significa limite. Dava-se o nome de polis ao muro que delimitava a cidade do campo; só depois se passou a designar polis o que estava contido no interior dos limites do muro. O resgate desse significado, como limite, talvez nos ajude a entender o verdadeiro significado da política, que é a arte de definir os limites, ou seja, o que é o bem-comum (Gonçalves, 2002, p. 64). Para Arendt (2000), a pluralidade é a “condição pela qual” (conditio per quam) da política, implica e tem por função a conciliação entre pluralidade e igualdade. Quando a entendemos política a partir da origem do termo, como limite não falamos de regulação sobre a sociedade, mas de uma regulação dialética sociedade-Estado que favoreça a pluralidade e a igualdade social e política. Por sua vez, o ambientalismo coloca-nos a questão dos limites que as sociedades têm na sua relação com a natureza, com suas próprias naturezas como sociedades. Assim, resgatar a política é fundamental para que se estabeleça uma ética da sustentabilidade resultante das lutas ambientalistas (Sorrentino et al., 2005). Munidos desses preceitos, entenderemos melhor o histórico das políticas públicas de meio ambiente em nosso país (não que a mesma seja justificável em seus erros e acertos, mas está hoje da forma como se apresenta por determinantes históricos).
Política Ambiental – Brasil
Até o início do século XX, o campo político e institucional brasileiro não se sensibilizava com os problemas ambientais, embora não faltassem problemas e nem vozes que os apontassem. A abundância de terras férteis e de outros recursos naturais, enaltecida desde a Carta de Caminha ao rei de Portugal, tornou-se uma espécie de dogma que impedia enxergar a destruição que vinha ocorrendo desde os primeiros anos da colonização.
A degradação de uma área não era considerada um problema ambiental pela classe política, pois sempre havia outras a ocupar com o trabalho escravo. As denúncias sobre o mau uso dos recursos naturais não encontravam ecos na esfera política dessa época, embora muitos denunciantes fossem políticos ilustres, como José Bonifácio, Joaquim Nabuco e André Rebouças. Nenhuma legislação explicitamente ambiental teve origem nas muitas denúncias desses políticos, que podem ser considerados os precursores dos movimentos ambientalistas nacionais e que, já nas suas origens, apresentavam uma tônica socioambiental dada pela luta contra a escravatura, a monocultura e o latifúndio. Somente quando o Brasil começa a dar passos firmes em direção à industrialização, inicia-se o esboço de uma política ambiental. A adesão do Brasil aos acordos ambientais multilaterais das primeiras décadas do século XX, praticamente não gerou nenhuma repercussão digna de nota na ordem interna do país. Tomando como critério a eficácia da ação pública e não apenas a geração de leis, pode-se apontar a década de 1930 como o início de uma política ambiental efetiva (Barbieri, 2010). Conforme Barbieri (2010), uma data de referência é o ano de 1934, quando foram promulgados os seguintes documentos relativos à gestão de recursos naturais: • Código de Caça; • Código Florestal; • Código de Minas; • Código de Águas. Outras iniciativas governamentais importantes desse período foram: criação do Parque Nacional de Itatiaia, o primeiro do Brasil e a organização do patrimônio histórico e artístico nacional. As políticas públicas dessa fase procuram alcançar efeitos sobre os recursos naturais por meio de gestões setoriais (água, florestas, mineração, etc), para as quais foram sendo criados órgãos específicos, como o Departamento Nacional de Recursos Minerais, Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica e outros. Os problemas relativos à poluição só seriam sentidos em meados da década de 1960, quando o processo de industrialização já havia se consolidado. No início dessa fase, na década de 1930, o rio Tietê, por exemplo, era usado para lazer de muitos paulistanos, e que se tornaria inviável algumas décadas depois. Até meados da década de 1970, a poluição industrial ainda era vista como um sinal de progresso e, por isso, muito bem-vinda para muitos políticos e cidadãos. Propaganda política de divulgação da evolução da política ambiental no Brasil
Política Ambiental - Mundo
Enquanto isso ocorria no Brasil, no mundo iniciava-se uma política de comando e controle (Command and Control Policy), que assumiu duas características muito definidas, segundo Lustosa, Cánepa e Young (2003): 1 - A imposição pela autoridade ambiental, de padrões de emissão incidentes sobre a produção final (ou sobre o nível de utilização de um insumo básico) do agente poluidor. 2 - A determinação da melhor tecnologia disponível para abatimento da poluição e cumprimento do padrão de emissão. A razão de ser dessa política é perfeitamente compreensível. Dado o elevado crescimento das economias ocidentais no pós-guerra, com a sua também crescente poluição associada, é necessária uma intervenção maciça por parte do Estado. Este não pode mais se apoiar simplesmente na disputa em tribunais, caso a caso (esfera do Direito Civil), sendo necessário dispor de instrumentos vinculados ao Direito Administrativo. Entretanto, essa política “pura” de comando e controle apresenta uma série de deficiências, como a morosidade na sua implementação, segundo os mesmos autores. 
Política Mista de Comando e Controle 
Tentando solucionar os problemas, de certo modo acumulados e agravados ao longo do tempo, os países desenvolvidos encontram-se hoje numa terceira etapa da política ambiental e que, a falta de melhor nome, poderíamos chamar de política “mista” de comando e controle. Nessa modalidade de política ambiental, os padrões de emissão deixam de ser meio e fim da intervenção estatal e passam a ser instrumentos, dentre outros, de uma política que usa diversas alternativas e possibilidades para a consecução de metas acordadas socialmente. Temos assim, a adoção progressiva dos padrões de qualidade dos corpos receptores como metas de política e a adoção de instrumentos econômicos – em complementação aos padrões de emissão – no sentido de induzir os agentes a combaterem a poluição e a moderarem a utilização dos recursos naturais, ainda conforme Lustosa, Cánepa e Young (2003). Voltando ao Brasil, após a Conferência de Estocolmo de 1972, quando as preocupações ambientais se tornam mais intensas, embora nessa ocasião o governo militar brasileiro não reconheceu a gravidadedos problemas ambientais e defendeu sua ideia de desenvolvimento econômico, na verdade um mal desenvolvimento, em razão da ausência de preocupações com o meio ambiente e a distribuição de renda. Porém, os estragos ambientais mais do que evidentes e a colocação dos problemas ambientais em dimensões planetárias exigiram do poder público uma nova postura. Em 1973, o Executivo Federal cria a Secretaria Especial do Meio Ambiente e diversos estados criaram sua agências ambientais especializadas, como a Cetesb no Estado de São Paulo e a Feema no Estado do Rio de Janeiro (Barbieri, 2010). O mesmo autor também mostra que, em matéria ambiental, o Brasil também seguiu uma tendência observada em outros países. Onde os problemas ambientais são percebidos e tratados de modo isolado e localizado (repartindo o meio ambiente e solo, ar e água, e mantendo a divisão dos recursos naturais: água, floresta, recursos minerais e outros). Só no início da década de 1980 é que passariam a ser considerados problemas generalizados e interdependentes, que deveriam ser tratados mediante políticas integradas. A legislação federal sobre matéria ambiental nessa fase procurava atender problemas específicos, dentro de uma abordagem segmentada do meio ambiente e percebe-se isso através dos textos legais abaixo:
Decreto-lei 1.413 de 14/8/1975 sobre medidas de prevenção da poluição industrial; 
• Lei 6.453 de 17/10/1977 sobre responsabilidade civil e criminal relacionada com atividades nucleares;
• Lei 6.567 de 24/9/1978 sobre regime especial para exploração e aproveitamento das substâncias minerais; 
• Lei 6.766 de 19/12/1981 sobre o parcelamento do solo urbano;
• Lei 6.902 de 27/4/1981 sobre a criação de estações ecológicas e áreas de proteção ambiental.
Foi com o advento da Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, que conhecemos uma definição legal e passamos a ter uma visão global de proteção ao meio ambiente. Ela foi editada com o fito de estabelecer a política nacional do meio ambiente, seus fins, mecanismos de formulação, aplicação, conceitos, princípios, objetivos e penalidades devendo ser entendida como um conjunto de instrumentos legais, técnicos, científicos, políticos e econômicos destinados à promoção do desenvolvimento sustentado da sociedade e da economia brasileira. 
Embora tenha sido editada no início da década de 1980, continua sendo de fundamental importância para o meio ambiente (Funiber, 2009).
Temos assim, a adoção progressiva dos padrões de qualidade dos corpos receptores como metas de política e a adoção de instrumentos econômicos – em complementação aos padrões de emissão – no sentido de induzir os agentes a combaterem a poluição e a moderarem a utilização dos recursos naturais, ainda conforme Lustosa, Cánepa e Young (2003).
Princípios da PNMA - Política Nacional de Meio Ambiente
O artigo 2º. Da referida lei, estabeleceu que a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental propiciem à vida, visando assegurar no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios, segundo Funiber (2009):
• I. Equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como patrimônio público.
• II. Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
• III. Planejamento e fiscalização do uso dos recursos naturais;
• IV. Proteção dos ecossistemas; 
• V. Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
• VI. Incentivo ao estudo e à pesquisa de tecnologias voltadas para o uso racional e à proteção dos recursos ambientais;
• VII. Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
• VIII. Recuperação de áreas degradadas;
• IX. Proteção de áreas ameaçadas de degradação; e
• X. Educação ambiental em todos os níveis de ensino. 
A Lei da PNMA foi em quase todos os seus aspectos, recepcionada pela Constituição Federal de 1988, pois, valoriza a dignidade humana, a qualidade ambiental propícia à vida e ao desenvolvimento socioeconômico e tem uma abrangência grandiosa. A preservação referida na lei tem sentido de perenizar, de perpetuar, de salvaguardar, os recursos naturais. Já a melhoria do meio ambiente significa dar-lhe condições mais adequadas do que aquelas que se apresentam. O art. 3º da lei em comento, considerou o meio ambiente como sendo o conjunto de condições, leis influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (Funiber, 2009).  “Meio Ambiente” é a expressão incorporada à língua portuguesa para indicar, segundo o Aurélio, o conjunto de condições naturais e de influências que atuam sobre os organismos vivos e os seres humanos. José Afonso da Silva (segundo Funiber, 2009), observou que a palavra “ambiente” indicando a esfera, o círculo, o âmbito que nos cerca, em que vivemos, em certo aspecto, já contém o sentido da palavra “meio”. 
Justifica o uso, na língua portuguesa, pela necessidade de reforçar o sentido significante de determinados termos diante do enfraquecimento no sentido a destacar ou, porque sua expressividade é mais ampla e mais difusa. E afirmou, o meio constitui uma unidade que abrange bens naturais, e culturais e que compreende a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciam o desenvolvimento equilibrado da vida humana. Para mais informações leia o texto ‘Objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente’ ¹. 
Importante também saber que, a Lei 6.938/81 instituiu o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), responsável pela proteção e melhoria do ambiente e constituído por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Espelhando-se no Sisnama, os estados criaram os seus Sistemas Estaduais do Meio Ambiente para integrar as ações ambientais de diferentes entidades públicas nesse âmbito. Outra inovação foi o conceito de responsabilidade objetiva do poluidor. O poluidor fica obrigado, independente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por suas atividades (Barbieri, 2010). Observação: Embora aprovada em 1981, a implementação da Lei 6.938/81 só deslanchou efetivamente ao final desta década de 1980, principalmente a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. 
 Slogan da campanha sobre a Política Nacional de Meio Ambiente na Rio + 10.
Saiba mais: Artigo de Janine Dorneles Furtado sobre o papel da Política Nacional de Educação Ambiental.
Síntese da aula: 
Reconheceu a Política Nacional do Meio Ambiente e seus Sistemas e Institutos. 
Identificou a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei N0 9.795/99). 
	
	
		1.
		O Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) foi criado pela Lei Federal 6.938, de 1981 e tem como um de seus principais objetivos estabelecer procedimentos de planejamento e controle ambiental articulando:
		Quest.: 1
	
	
		órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
		os poderes executivo, legislativo e judiciário.
		governo, instituições internacionais e ONGs ambientalistas.
		governo, sociedade civil e empresários.
		representantes dos sindicatos patronais e de empregados das empresas poluidoras. 
	
 
	
		2.
		Segundo Miller, 2007, democracia é o governo das pessoas por meio de delegados ou políticos e representantes eleitos. Em uma democracia constitucional, a constituição fornece a base de autoridade governamental, limita o poder do governo ordenando eleições livres e garantias de liberdade de expressão. Neste sentido podemos afirmar que a Educação Ambiental tem um papel relevante na democracia. Indique a opção que corresponde a importância da EA na democracia.
		Quest.: 2
	
	
		A EA contribui para formação de opinião dos grupos políticos que poderão melhor direcionaras verbas para programas assistencialistas.
		Para o bem estar da sociedade e a preservação do meio ambiente, a partir dessas decisões políticas, as pessoas que compõem estes grupos políticos precisam de educação ambiental.
		A EA define a democracia, fornecendo base de autoridade governamental, limitando o poder do governo.
		Para o bem estar da sociedade e a preservação do meio ambiente, a partir dessas decisões políticas, as pessoas que compõem estes grupos políticos precisam de democracia.
		Para o bem estar da sociedade e a preservação do meio ambiente, a partir dessas decisões políticas, as pessoas que compõem estes grupos políticos precisam de garantia de liberdade de expressão.
	
	
	
		3.
		A Lei Federal 6.938 de 1981 estabeleceu a Política Nacional de Meio Ambiente, onde o conceito de responsabilidade objetiva do poluidor foi apresentado. Este conceito determina que:
		Quest.: 3
	
	
		o cidadão que joga lixo no chão deve ser multado e esta multa deve ser proporcional à quantidade do resíduo em questão.
		os resíduos nucleares precisam de tratamento especial e devem ser gerenciados por autoridades federais.
		as indústrias precisam criar sistemas de gestão dos resíduos sólidos, sob responsabilidade de profissional habilitado para tal.
		o poluidor fica obrigado, independente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados.
		os lixões precisam ser substituídos por aterros sanitário, sob pena de responsabilização das autoridades municipais.
	
	
		4.
		A política de comando e controle (Command and Control Policy) assumiu duas características muito definidas na segunda metade do séc. XX. Foram elas: I - A imposição de padrões de emissão incidentes sobre a produção final do agente poluidor. II - A determinação da melhor tecnologia disponível para abatimento da poluição. Assinale a opção que melhor reflete as duas afirmações.
		Quest.: 4
	
	
		Objetivou-se conter a ação das empresas poluidoras em suas emissões, sob pena de multas que inibiam os procedimentos não sustentáveis. Porém, a eficácia desta punição era relativa, pois a execução destas multas era frequentemente protelada por recursos judiciais.
		Rompendo com uma série de experiências negativas acumuladas desde a revolução industrial, agora a sociedade organizava-se através da "política de comando e controle" em ONGs que fiscalizavam os danos ambientais trazidos com a poluição.
		Finalmente os órgãos ambientais podiam passar a conter a poluição por meio da exigência de uso de novas tecnologias mais eficazes na liberação dos resíduos industriais, rompendo com a situação anterior, em que não havia qualquer controle sobre esta questão.
		As autoridades passaram a exigir que as indústrias limitassem suas emissões de gases e efluentes dentro de parâmetros pré-estabelecidos, bem como buscar procedimentos produtivos capazes conter sua liberação no ambiente.
		Os novos compromissos ambientais assumidos em muitos âmbitos da sociedade passaram a focar na qualidade ambiental, aumentando a eficiência produtiva e elevando a qualidade de vida das pessoas.
	
	
	
		5.
		Em um cenário de sucessos e padecimentos humanos, deve-se encontrar um novo conceito de segurança humana, um novo paradigma. 
A alternativa que NÃO diz respeito a um novo modelo de desenvolvimento é a que
		Quest.: 5
	
	
		protege a vida das futuras gerações e igualmente a das atuais. 
		respeita os sistemas naturais do qual dependem todos os seres vivos. 
		coloca o ser humano no centro do desenvolvimento. 
		considera o crescimento econômico como um meio e não um fim. 
		projeta o desenvolvimento econômico empresarial a qualquer custo. 
	
	
		6.
		A política mista de comando e controle representa um avanço da política ambiental. Com ela, os padrões de emissão deixam de ser fim da intervenção estatal e passam a ser instrumentos. NÃO é uma ação que se enquadre nesta nova etapa da política ambiental:
		Quest.: 6
	
	
		Fiscalizar diretamente os gases emitidos pelas chaminés das indústrias para que não extrapolem os índices permitidos pelas normas ambientais.
		Utilizar conselhos gestores de bacias hidrográficas (rios) envolvendo diversos representantes da sociedade, que utilizam os parâmetros ambientais - inclusive o lançamento de efluentes industriais - para planejar o uso dos seus recursos hídricos.
		Monitorar a qualidade das águas de um rio ao longo de um estudo de impacto ambiental que avalie a implantação de uma indústria que trará efeitos poluentes.
		Medir regularmente a concentração de poluentes do ar e do mar, alertando a sociedade sobre riscos à sua saúde quando os índices alcançam níveis preocupantes.
		Medir o índice de ruídos urbanos próximos a uma escola ou hospital para planejar iniciativas que reduzam este transtorno.
¹ Objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente
Os objetivos da Política Nacional de Meio Ambiente estão dispostos no artigo 4º. (Lei 6.938/81) e visará: 
- I. À compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; 
- II. À definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interessesda União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
- III. Ao estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas Relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; 
- IV. Ao desenvolvimento de pesquisa e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais; 
- V. À difusão de tecnologia s de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; 
- VI. À preservação e restauração dos recursos ambientais, com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida; 
- VII. Á imposição, ao poluidor e ao predador da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. Quanto ao art. 5º, este faz referência às diretrizes da PNMA, que deverão orientar a ação dos governos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, determinando que esta ação seja reformulada em normas e planos, buscando a preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico (Funiber, 2009).

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