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Fichamento SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito Tributário 3ª Edição, Saraiva.

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Acadêmica: Pamella Cristina Sardá
Disciplina: Direito Tributário II
Fichamento
SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito Tributário 3ª Edição, Saraiva. 
Sistematização das categorias técnicas de tributação
	A respeito da competência, ou atuação dos entes públicos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) a Constituição Federal de 1988 trata separadamente onde se encontram as competências de cada um. No modelo brasileiro, o contribuinte recolhe os tributos e dispõe à União tanto a pecúnia dos recolhimentos quanto a competência para por Leis próprias, instituir tributos.
	Há a regra de competência privativa quando já existe a instituição de tributo sobre determinado fato gerador compreendido por um ente público, não poderá outro ente instituir tributo sobre o mesmo fato, pois haverá invasão de competência. Ainda, a atribuição de tributar pode ser revogada, por ato unilateral do ente público a qualquer tempo, porém, enquanto competente, exerce o direito de “eternidade” sobre a competência de tributar sobre aquele fato, não sendo o seu desuso motivo para outro ente apossar-se da cobrança e dos recursos advindos daquele tributo.
	Quanto às imunidades tributárias, a Constituição Federal ao delimitar competências para tributar, também trata de limitar os poderes de cada ente, e isso se dá por meio de imunidades. Desta forma é possível readequar situações em que a carga tributária seria muito elevada. 
Pode-se dizer assim, que a Constituição Federal, apesar de criar competência aos entes para tributar, também relaciona as imunidades tributárias, pois à alguns tributos nem há a possibilidade de tributar para pessoas jurídicas de direito público,
A hipótese de incidência nasce quando o fato gerador do tributo acontece no campo de competência do ente. Não basta também que o constituinte autorize a possibilidade de tributação, há que se nascer também sua instituição. Porém, os casos de imunidade e de não competência não deixam de ser casos de não incidência.
Ainda sobre a competência, a incidência e não incidência são complementarem, pois na medida em que se acrescem, esgotam o campo de competência tributária dos entes.
No campo da isenção tributária, esta não pode confundir-se com a não incidência, pois na isenção há a incidência de um tributo, porém o legislador contemplou o contribuinte em alguma hipótese legal de isenção, não havendo a necessidade de recolhimento. Já na não incidência, há a omissão da situação.
A não competência de tributar também não pode confundir-se com a isenção tributária. Isenção e não incidência operam no mesmo tempo, dentro do direito tributário; já a competência será dirimida anteriormente, através de Lei Complementar. 
Há ainda, outras formas de se driblar a incidência tributária, com redução da alíquota ou da base de calculo. Ao reduzir, por exemplo, a alíquota à zero, tem-se efeito idêntico ao da isenção. 
 Porém, quanto à redução da base de cálculo o autor defende que a sua prática é uma burla à Lei Complementar, pois esta exige regras para a concessão de benefício fiscal. Ainda, ao aplicar a redução na base de cálculo, há a aproximação com a isenção tributária, hipótese que só pode ser aplicada através de Lei Complementar, porém, ao demandar ao Senado a competência para controlar as alíquotas, o constituinte tornou tal ato questionável.

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