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7. LINHAS DE INFLUÊNCIA7. LINHAS DE INFLUÊNCIA7. LINHAS DE INFLUÊNCIA7. LINHAS DE INFLUÊNCIA Teoria das Estruturas I Prof. Ricardo Silveira Deciv/EM/UFOP SUMÁRIOSUMÁRIO 7.1. Aplicações 7.2. Objetivos 7.3. Trem-Tipo 7. Linhas de Influência 7.3. Trem-Tipo 7.4. Definição 7.5. Vigas 7.6. Treliças 7.1. APLICAÇÕES 7. LINHAS DE INFLUÊNCIA7. LINHAS DE INFLUÊNCIA a. Pontes em vigas LINHAS DE INFLUÊNCIA b. Pontes treliçadas Teoria das Estruturas I 4 LINHAS DE INFLUÊNCIA c. Pontes rolantes Teoria das Estruturas I 5 LINHAS DE INFLUÊNCIA d. Pontes rodoviária e ferroviária Ponte rodoviária Teoria das Estruturas I Ponte ferroviária 6 LINHAS DE INFLUÊNCIA 7.2. OBJETIVOS Teoria das Estruturas I 7 LINHAS DE INFLUÊNCIA Teoria das Estruturas I 8 LINHAS DE INFLUÊNCIA Teoria das Estruturas I 9 LINHAS DE INFLUÊNCIA 7.3. TREM-TIPO Barreira Lateral Vigas Principais Veículo Tipo Faixa Secundária Faixa Principal 15 tf15 tf 15 tf 0,5 tf/m2 0,5 tf/m2 0,5 tf/m2 Teoria das Estruturas I 10 6,63,1 12,8 3,1 Projeto q = 3,57 tf/m 14,88 tf 14,88 tf 14,88 tf 1,5 m 1,5 m Anteprojeto q = 3,57 tf/m 44,64 tf LINHAS DE INFLUÊNCIA ba rre ira la te ra l 2 0 ,5 tf/m 0 ,5 tf/m0 ,5 tf/m 15 tf 1 5 tf 1 5 tf 2 22 Teoria das Estruturas I Projeto q = 5 tf/m 12 tf 12 tf 12 tf 1,5 m 1,5 m Anteprojeto q = 5 tf/m 36 tf 11 10 LINHAS DE INFLUÊNCIA VP1 VP2 VP3 10 tf 10 tf 10 tf 0,5 tf/m 0,5 tf/m0,5 tf/m2 2 2 Teoria das Estruturas I 4 4 q = 2,48 tf/m 7 tf 7 tf 7 tf 1,5 m 1,5 m q = 2,48 tf/m 21 tf Projeto Anteprojeto 12 LINHAS DE INFLUÊNCIA Linha de influência de um efeito elástico em uma dada seção S é a representação gráfica ou analítica do valor desse efeito, naquela seção S, produzido por uma carga unitária, de cima para baixo, que percorre a estrutura. 7.4. DEFINIÇÃO Exemplo: Teoria das Estruturas I 13 rótula P = 1 A s B - - + a b • Ms = a → P = 1 em A • Ms = - b → P = 1 em B LINHAS DE INFLUÊNCIA � A seção e o efeito estudados são fixos, a posição da carga é que varia. � Não confundir: linha de Influência x diagrama Solicitante. � Efeitos elásticos: momento fletor, esforço cortante, reação de apoio e deformação (flecha). � Considerar válido o Princípio da Superposição dos Efeitos. Observações: Teoria das Estruturas I 14 Fases de Solução do Problema: 2a FASE: Dada a estrutura, o efeito elástico E e a seção S, obter a linha de influência. 1a FASE: Definida a classe da ponte e as plantas arquitetônicas, obter o trem-tipo. 3a FASE: Conhecidos o trem-tipo e a linha de influência, obter os efeitos devido a esse trem-tipo. Sejam os exemplos: LINHAS DE INFLUÊNCIA a. TREM-TIPO formado apenas por CARGAS CONCENTRADAS P1 P2 Pi Pn η2η1 η i η n LIEs Teoria das Estruturas I n s i i i 1 E P = = η∑ ( Princípio da superposição dos efeitos) 15 LINHAS DE INFLUÊNCIA LIEs η q a b dz qdz A i b. TREM-TIPO formado apenas por CARGAS DISTRIBUÍDAS Teoria das Estruturas I ( Princípio da superposição dos efeitos) ηA i ∫ ∫ ∫ η== ∴η= η= b a is b a is i b a s dzA,poisAqE dzqE ,sejaou,)qdz(E 16 LINHAS DE INFLUÊNCIA c. CASO GERAL (superposição dos casos 1 e 2) n s i i i 1 E P q A = = η +∑ ( Princípio da superposição dos efeitos) Teoria das Estruturas I q tf/m P tf P tf P tf 1,5 m 1,5 m 17 LINHAS DE INFLUÊNCIA ►Os princípios estudados até aqui são válidos para estruturas isostáticas e hiperestáticas. ► É fácil verificar que as unidades das linhas de influência de momentos fletores são unidades de comprimento, e que as linhas de influência de esforços cortantes, normais e reações de apoio são adimensionais. Observações: Teoria das Estruturas I esforços cortantes, normais e reações de apoio são adimensionais. 18 LINHAS DE INFLUÊNCIA a. Viga Engastada-livre s P = 1 z A 7.5. VIGAS Teoria das Estruturas I • Reações de apoio • Esforços simples x L 19 Efeitos Elásticos LINHAS DE INFLUÊNCIA • Reações de Apoio Representação Analítica Representação gráfica s P = 1 z A x L Teoria das Estruturas I 20 RA = + 1 MA = - z LIRA LIMA A +1+1 + A - L 45o L LINHAS DE INFLUÊNCIA • Esforços Simples Representação Analítica Representação gráfica s P = 1 z A x L Teoria das Estruturas I 21 LIVS LIMS Vs = 0, para z < x +1,para z > x A x s - 45o (L - x) A +1 +1+ x s Ms = 0, para z ≤ x - (z - x), para z > x LINHAS DE INFLUÊNCIA b. Viga Simplesmente Apoiada s P = 1 z A x B Teoria das Estruturas I L 22 • Reações de apoio • Esforços simples Efeitos Elásticos LINHAS DE INFLUÊNCIA • Reações de Apoio Representação Analítica Representação gráfica s P = 1 z A x L B Teoria das Estruturas I 23 RA = + (L - z)/L RB = z/L LIRA LIRBBA + 1 BA + 1 LINHAS DE INFLUÊNCIA • Esforços Simples Representação Analítica Representação gráfica LIVSVs = -z/L (= - RB), para z < x -+ (L - z)/L (= RA), para z > x BA 1 1 s- + s Teoria das Estruturas I 24 LIMS sA B x L - x ++ Ms = z/L (L - x) , para z ≤ x (L - z) x/L , para z > x LINHAS DE INFLUÊNCIA • No estudo das L.I. de esforços simples, devemos sempre examinar separadamente as possibilidades da carga unitária estar à esquerda ou à direita da seção em estudo. • A L.I. de esforço cortante numa seção apresenta sempre uma descontinuidade igual a 1 nessa seção, conforme verificado nos casos já Observações: Teoria das Estruturas I 25 descontinuidade igual a 1 nessa seção, conforme verificado nos casos já analisados. LINHAS DE INFLUÊNCIA Pontes rodoviárias e ferroviárias 7.6. TRELIÇAS Teoria das Estruturas I 26 LINHAS DE INFLUÊNCIA Pontes rodoviárias e ferroviárias; pontes rolantes Teoria das Estruturas I 27 LINHAS DE INFLUÊNCIA Aplicações: 1. Obtenha a linha de influência do esforço normal na barra GB da ponte treliçada mostrada na figura a seguir. Teoria das Estruturas I 28 LINHAS DE INFLUÊNCIA 2. Obtenha a linha de influência do esforço normal na barra GC da ponte treliçada mostrada na figura abaixo. Teoria das Estruturas I 29 LINHAS DE INFLUÊNCIA 3. Determine o máximo esforço normal que pode ser desenvolvido na barra BC da ponte treliçada mostrada a seguir, devido a uma carga acidental concentrada de 20 k e uma acidental uniformemente distribuída de 0,6 k/ft. Teoria das Estruturas I 30 8. DESLOCAMENTOS EM 8. DESLOCAMENTOS EM ESTRUTURASESTRUTURASESTRUTURASESTRUTURAS Teoria das Estruturas I Prof. Ricardo Silveira Deciv/EM/UFOP SUMÁRIOSUMÁRIO 8.1. Introdução 8.2. Causas 8. Linhas de Influência 8.2. Causas 8.3. Métodos de Análise 8.3.1. Método da Integração Dupla 8.3.2. Método da Viga-Conjugada 8.3.3. Método do Trabalho Virtual 8.4. Treliças: Aplicação do Princípio do Trabalho Virtual 8.5. Vigas e Pórticos: Aplicação do Princípio do Trabalho Virtual 8.1. INTRODUÇÃO 8. DESLOCAMENTOS EM8. DESLOCAMENTOS EM ESTRUTURASESTRUTURAS a. Possíveis causas dos deslocamentos (flechas e rotações) nas estruturas: � Cargas � Temperatura � Erros de fabricação � Erros de montagem DESLOCAMENTOS b. Importância da avaliação dos deslocamentos nas estruturas: � Projeto: os deslocamentos devem ser pequenos no sentido de se evitar fissuras e fraturas (concreto, plástico, madeira, etc). � Conforto:pequenas vibrações e deflexões. � Método das Forças: estruturas estaticamente indeterminadas (fundamentos baseados no método do trabalho virtual – método da carga unitária). Teoria das Estruturas I 34 DESLOCAMENTOS a. Carregamento: peso próprio + sobrecarga + acidental 8.2. CAUSAS Teoria das Estruturas I 35 DESLOCAMENTOS Teoria das Estruturas I 36 DESLOCAMENTOS Teoria das Estruturas I 37 DESLOCAMENTOS b. Temperatura Teoria das Estruturas I 38 DESLOCAMENTOS Teoria das Estruturas I 39 DESLOCAMENTOS 1. Método da Integração-Dupla 2. Método da Viga-Conjugada 3. Método do Trabalho Virtual (Método da Carga Unitária) 8.3. MÉTODOS DE ANÁLISE Teoria das Estruturas I 40 DESLOCAMENTOS 8.3.1. Método da Integração-Dupla a. Equações Básicas Hipóteses: • Euler-Bernoulli • Lei de Hooke Teoria das Estruturas I 41 • Pequenos deslocamentos e rotações DESLOCAMENTOS (1)Md dx EI θ = sendo M o momento atuante na seção, E o módulo de elasticidade do material e I o momento de inércia da seção. Tem-se: Mas, dxdθ = ρ Teoria das Estruturas I 42 Mas, dθ = ρ (2) Então: ( ) 2 2 3 / 22 1 M 1 d v dx EI 1 dv dx = ∴ = ρ ρ + onde v é a deflexão da viga. DESLOCAMENTOS ( ) 2 2 3 / 22 M d v dx EI 1 dv dx = + (3) 2 2 d v M EIdx = 2 2 d vEI M dx = Teoria das Estruturas I 43 Condições de contorno e continuidade Atenção !!! DESLOCAMENTOS b. Procedimento de Análise 1. Curva Elástica � Desenhe a configuração deformada da viga (forma exagerada). � Estabeleça as coordenadas x e v. � O(s) sistema(s) x(x´s) deve(m) ser paralelo(s) à viga indeformada. � No caso de cargas descontínuas, estabeleça coordenadas x´s válidas em cada região da viga entre as descontinuidades. Teoria das Estruturas I 44 região da viga entre as descontinuidades. � O eixo positivo da deflexão v normalmente é direcionado para cima. 2. Avaliação da Função Momento � Em cada região que existe uma coordenada x, defina a expressão do momento M como uma função de x. � Sempre assuma que M atua na direção positiva quando aplicar a equação de equilíbrio do momento. DESLOCAMENTOS 3. Deflexão e Rotação � Aplique a equação , que requer duas integrações.)x(Mdx/vdEI 22 = Teoria das Estruturas I 45 � Para cada integração inclua uma constante de integração. � Essas constantes são avaliadas através das condições de bordo e continuidade. DESLOCAMENTOS c. Aplicações Problema 1: Para a viga mostrada abaixo, submetida a um momento M0 na sua extremidade, obtenha a curva elástica. Teoria das Estruturas I 46 Solução: i. Curva elástica (desenho aproximado) DESLOCAMENTOS ii. Avaliação da função momento (diagrama de corpo livre) 0M M= Aplique a equação iii. Deflexão e rotação )x(Mdx/vdEI 22 = Teoria das Estruturas I 47 Aplique a equação )x(Mdx/vdEI 22 = 22 0 0 0 1 1 22 M xd v dvEI M EI M x C EIv C x C dx 2dx = ∴ = + ∴ = + + Condições de contorno: 1 2 x 0 : dv / dx 0 C 0 x 0 : v 0 C 0 = = → = = = → = DESLOCAMENTOS Ou seja: 0M x EI θ = 2 0M xv 2EI = Teoria das Estruturas I 48 Problema 2: Para a viga mostrada a seguir, pede-se avaliar o deslocamento vertical do ponto C. A B C DESLOCAMENTOS Solução: i. Curva elástica (desenho aproximado) e definição do sistema de coordenadas A B C P vC x1 x2 2a a Teoria das Estruturas I 49 ii. Avaliação da função momento (diagrama de corpo livre) Trecho x1: 1 1 PM x 2 = − Trecho x2: 2 2 2 2 P 3PM x (x 2a) Px 3Pa 2 2 = − + − = − x2 M2 2a x2 P/2 3P/2 DESLOCAMENTOS Aplique a equação iii. Deflexão e Rotação )x(Mdx/vdEI 22 = Trecho x1: 2 2 31 1 1 1 1 1 1 1 22 11 d v dvP P PEI x EI x C EIv x C x C 2 dx 4 12dx = − ∴ = − + ∴ = − + + Teoria das Estruturas I 50 Trecho x2: 2 22 2 2 2 2 32 22 d v dv PEI Px 3Pa EI x 3Pax C dx 2dx = − ∴ = − + 3 2 2 2 2 3 2 4 P 3EIv x Pax C x C 6 2 = − + + DESLOCAMENTOS Condições de contorno: 1 1Em x 0, v 0= = 20 0 0 C= + +∴ 1 1Em x 2a, v 0= = 3 1 2 P0 (2a) C (2a) C 12 = − + +∴ 2 2Em x 2a, v 0= = 3 2 3 4 P 30 (2a) Pa(2a) C (2a) C 6 2 = − + +∴ dv (2a) dv (2a) 2 2P P − + = − + Teoria das Estruturas I 51 1 2 1 2 dv (2a) dv (2a) dx dx = 2 2 1 3 P P(2a) C (2a) 3Pa(2a) C 4 2 − + = − +∴ Solução do sistema: 2 2 3 1 2 3 4 1 10C Pa ; C 0; C Pa e C 2Pa 3 3 = = = = − DESLOCAMENTOS Para o trecho x2 (v2): Finalmente, fazendo x2 = 3a: 2 3 3 2 2 2 2 2 P 3 Pa 10 Pa Pa v x x x 2 6EI 2 EI 3 EI EI = − + − 3 C Pa v EI = − Teoria das Estruturas I 52 8.3.2. Método da Viga-Conjugada a. Considerações Iniciais • Idealizado por Otto Mohr em 1860 • Base do método: princípios da estática DESLOCAMENTOS 1. Esforço Cortante <=> Rotação • Base do método: similaridade entre as equações dV w dx = − d M dx EI θ = Teoria das Estruturas I 53 2. Momento Fletor <=> Deslocamento 2 2 d M w dx = − 2 2 d y M EIdx = DESLOCAMENTOS • Integrando... 1. Esforço Cortante <=> Rotação <=> V wdx= −∫ M dx EI θ = − ∫ Teoria das Estruturas I 54 2. Momento Fletor <=> Deslocamento M wdx dx = − ∫ ∫ My dxdx EI = ∫ ∫ DESLOCAMENTOS Viga Real Viga-Conjugada b. Viga Conjugada Teoria das Estruturas I Teorema 1: A inclinação de um ponto na viga real é igual ao esforço cortante no mesmo ponto da viga-conjugada correspondente. Teorema 2: O deslocamento de um ponto na viga real é igual ao momento fletor no mesmo ponto da viga-conjugada correspondente. 55 DESLOCAMENTOS pin pin roller roller fixed free Viga Real Viga Conjugada θ ∆ = 0 V M = 0 θ ∆ = 0 V M = 0 θ = 0 ∆ = 0 V = 0 M = 0 c. Condições de apoio (viga conjugada) Teoria das Estruturas I fixedfree hinge hinge hinge roller internal pin internal roller ∆ = 0 M = 0 θ ∆ V M θ ∆ = 0 V M = 0 θ ∆ = 0 V M = 0 θ ∆ V M 56 DESLOCAMENTOS Viga Real Viga Conjugada Teoria das Estruturas I 57 DESLOCAMENTOS 1. Viga-Conjugada � Desenhe a viga-conjugada para a viga real. � A viga-conjugada deve ter o mesmo comprimento da viga real. � Se um apoio na viga real permite uma inclinação, o apoio correspondente na viga-conjugada deverá desenvolver um esforço cortante. d. Procedimento de análise Teoria das Estruturas I � Se um apoio na viga real permite um deslocamento, o apoio correspondente na viga-conjugada deverá desenvolver um momento fletor. � A viga-conjugada é carregada com o diagrama M/EI da viga real. � Esse carregamento é assumido ser distribuído sobre a viga conjugada e é direcionado para cima quando M/EI é positivo e é direcionado para baixo quando M/EI é negativo. 58 DESLOCAMENTOS 2. Equilíbrio � Avalie as reações nos apoios da viga-conjugada. � Usando as equações de equilíbrio, avalie o esforço cortante (V’) ou o momento fletor (M’) na viga conjugada onde a inclinação (θθθθ) ou o deslocamento (∆∆∆∆) deve ser determinado na viga real. � Se esses valores são positivos, a inclinação acontece no sentido contrário ao do ponteiro do relógio e o deslocamento é para cima . Teoria das Estruturas I 59 DESLOCAMENTOS e. Aplicações Problema 1. Determine a inclinação e o deslocamento no ponto B da viga metálica mostrada na figura abaixo. As reações já foram calculadas. Assuma: E = 29 (103) ksi e I = 800 in4. A B75 kft 5 k 5 k Teoria das Estruturas I 60 Solução: i. Viga-Conjugada 15 ft15 ft15 ft 15 ft B’ 75/(EI) A DESLOCAMENTOS ii. Equilíbrio da viga-conjugada Diagrama de corpo-livre: 25 ft5 ft VB’ MB’ Teoria das Estruturas I 61 2 y B' 562.5 k ftF 0 V 0 EI ⋅ + ↓ = ∴ + =∑ 2 2 B B' 3 2 2 2 4 4 4 4 562.5 k ft 562.5 k ftV EI 29(10 ) k/in (144 in /ft ) 800 in (1 ft 12 in ) ⋅ ⋅θ = = − = ⋅ ⋅ ⋅ B B'V 0.00349 radθ = = − 562.5/(EI) DESLOCAMENTOS 3 3 B B' 3 2 2 2 4 4 4 4 14062.5 k ft 14062.5 k ftM EI 29(10 ) k/in (144 in /ft ) 800 in (1 ft 12 in ) ⋅ ⋅∆ = = − = ⋅ ⋅ ⋅ B B'M 0.0876 ft 1.05 in∆ = = − = − ( ) 2 B ' B ' 562.5 k ft M 0 M 025 ftEI ⋅ + = ∴ + =∑ Teoria das Estruturas I 62 ∆B = -14062.5/(EI) θB = -562.5/(EI)B A DESLOCAMENTOS Problema 2: Determine a deflexão máxima da viga metálica mostrada na figura abaixo. As reações já foram calculadas. Assuma: E = 200 GPa e I = 60 (106) mm4. A 9 m 8 kN 3 m B Teoria das Estruturas I 63 Solução: i. Viga-Conjugada 9 m 2 kN 6 kN 3 m A’ B’ 18/(EI) 9 m 3 m DESLOCAMENTOS ii. Equilíbrio da viga-conjugada Diagrama de corpo-livre: Análise: A deflexão máxima da viga real ocorre no ponto onde a inclinação é nula. Portanto, nesse mesmo ponto, o esforço cortante é nulo na viga conjugada. Assim: 81/EI 27/EI 18 2xx = EI EI9 Teoria das Estruturas I 64 45/EI 63/EI 45/EI V = 0 M’ y 45 1 2xF 0 x 0 x 6.71 m (0 x 9 m) OK EI 2 EI + ↓ = ∴− + = ∴ = ≤ < ∑ DESLOCAMENTOS Usando esse valor de x: 3 3 máx 6 4 4 3 4 46 2 201.2 kNm 201.2 kNmM' EI 60(10 ) mm (1 m (10 ) mm200(10 ) kN/m 0.0168 m 16.8 mm −∆ = = − = = = − = − ( )45 1 12(6.71) M 0 (6.71) 6.71 M ' 06.71EI 2 3EI + = ∴ − + − = ∑ Teoria das Estruturas I 65 DESLOCAMENTOS 8.3.3. Método do Trabalho Virtual (Método da Carga Unitária) a. Considerações Iniciais • Métodos anteriores: eficientes para vigas submetidas a carregamentos simples. • Métodos energéticos: eficientes para vigas, treliças e pórticos sujeitos a carregamentos quaisquer. • Base dos métodos energéticos: Princípio da Conservação de Energia Teoria das Estruturas I 66 • Base dos métodos energéticos: Princípio da Conservação de Energia e iU U= onde: Ue : trabalho realizado pelas forças que atuam na estrutura. Ui : trabalho interno (energia de deformação) armazenado quando a estrutura se deforma. DESLOCAMENTOS b. Fundamentos Trabalho Externo: Força P ∆= P 2 1Ue Teoria das Estruturas I 67 Trabalho Externo: Força P (aplicada primeiro) + Força P’ ''' e F2 1PP 2 1U ∆+∆+∆= DESLOCAMENTOS Trabalho Externo: Momento M Trabalho Externo: Momento M (aplicado primeiro) + Momento M’ θ= M 2 1Ue Teoria das Estruturas I 68 Trabalho Externo: Momento M (aplicado primeiro) + Momento M’ ''' e M2 1MM 2 1U θ+θ+θ= DESLOCAMENTOS Trabalho Interno (Energia de Deformação): Força Axial S � Material elástico linear � Lei de Hooke: σ = Eε � Deformação: ε = ∆/L Hipóteses: Teoria das Estruturas I 69 � Tensão: σ = S/A Deslocamento ∆: AE SL =∆ Trabalho Interno: AE2 LSS 2 1U 2 i =∆= DESLOCAMENTOS Trabalho Interno (Energia de Deformação): Flexão (Momento Fletor M) Rotação dθ (elemento diferencial): dx EI Md =θ Trabalho Interno: Teoria das Estruturas I 70 Trabalho Interno: i 1dU Md 2 = θ dx EI2 MU L 0 2 i ∫= DESLOCAMENTOS c. Princípio da Conservação da Energia Nesse caso: ∆= P 2 1Ue Teoria das Estruturas I 71 ∆= P 2 Ue EI LP 6 1dx EI2 )Px(dx EI2 MU 32L 0 2L 0 2 i = − == ∫∫ ie UU =Como, : 2 3 31 1 P L 1 PLP 2 6 E I 3 E I ∆ = ∴ ∆ = DESLOCAMENTOS d. Princípio do Trabalho Virtual (PTV) • Baseado no princípio da conservação de energia: Ue = Ui . • Foi desenvolvido por John Bernoulli em 1717. • Conhecido também como o Método da Carga Unitária. • Considere uma estrutura deformável submetida a uma série de cargas P que irão causar o aparecimento de forças internas u ao longo de toda a estrutura. Essas forças estão relacionadas por Equações de Equilíbrio. Teoria das Estruturas I 72 • Considere também que deslocamentos externos ∆∆∆∆ irão acontecer nos locais de aplicação das cargas P e deslocamentos internos δδδδ irão ocorrer nos locais da forças internas u. Esses deslocamentos não precisam ser elásticos, podem não ser relacionados com as cargas, e ∆∆∆∆ e δδδδ estão relacionados por Equações de Compatibilidade. • Princípio do Trabalho Virtual (PTV): )TVCI()TVCE( uP δ=∆ ∑∑ DESLOCAMENTOS Considere: Cargas reais P1, P2 e P3 aplicadas na estrutura (deseja-se avaliar ∆∆∆∆) Considere agora a carga virtual P’ = 1 aplicada na direção de ∆∆∆∆ P1 P2 P3∆ Teoria das Estruturas I 73 Considere agora a carga virtual P’ = 1 aplicada na direção de ∆∆∆∆ Princípio do Trabalho Virtual (PTV): 1 u dL (TVCE) (TVCI) × ∆ =∑ P’ = 1 A DESLOCAMENTOS Se a rotação θ em um determinado ponto da estrutura é para ser determinada, um momento fletor virtual de magnitude unitária (M’ = 1) é aplicado nesse ponto. Como conseqüência da aplicação de M’ = 1 na estrutura, forças internas uθθθθ aparecerão no sistema. Assim, o PTV pode ser escrito como: Forças virtuais Teoria das Estruturas I dLu1 θ∑=θ× Deslocamentos reais 74 DESLOCAMENTOS 8.4. TRELIÇA (Aplicação do Princípio do Trabalho Virtual) a. Efeito: Carregamento externo Expressão Geral: dLn1 ∑=∆× nNL1 AE × ∆ =∑ onde: Teoria das Estruturas I 75 onde: 1 = força virtual unitária aplicada na direção de ∆ n = forças normais virtuais atuantes nas barras causadas pela força unitária ∆ = deslocamento a ser avaliado causado pelas forças externas reais N = forças normais reais atuantes nas barras causadas pelas forças externas reais L = comprimento de uma barra A = área da seção transversal de uma barra E = módulo de elasticidade DESLOCAMENTOS b. Efeito: Temperatura Expressão Geral: dLn1 ∑=∆× LTn1 ∆α=∆× ∑ onde: 1 = força virtual unitária aplicada na direção de ∆ Teoria das Estruturas I 76 1 = força virtual unitária aplicada na direção de ∆ n = forças normais virtuais atuantes nas barras causadas pela força unitária ∆ = deslocamento a ser avaliado causado pela mudança de temperatura α = coeficiente de dilatação térmica (depende do material) L = comprimento de uma barra ∆T = variação de temperatura da barra DESLOCAMENTOS c. Efeito: Erros de fabricação e montagem Expressão Geral: dLn1 ∑=∆× Ln1 ∆=∆× ∑ onde: Teoria das Estruturas I 77 1 = força virtual unitária aplicada na direção de ∆ n = forças normais virtuais atuantes nas barras causadas pela força unitária ∆ = deslocamento a ser avaliado causado pelo erro de fabricação e montagem ∆L = diferença de comprimento da barra (comprimento projetado – comprimento observado após a montagem ou fabricação da peça) DESLOCAMENTOS d. Procedimento de análise 1. Forças Normais Virtuais n • Coloque a força unitária na junta e na direção do deslocamento que se deseja determinar. • Resolva a treliça para essa carga unitária atuante (método das juntas ou seções). • Assuma as forças normais de tração como positivas. Teoria das Estruturas I 78 • Assuma as forças normais de tração como positivas. 2. Forças Normais Reais N • Resolva a treliça para as forças externas reais atuantes (método das juntas ou seções). • Assuma as forças normais de tração como positivas. DESLOCAMENTOS 3. Equação do Trabalho Virtual • Aplique a equação do trabalho virtual para determinar o deslocamento desejado. • Mantenha o sinal de u e N obtidos nos passos anteriores. • No caso de atuar simultaneamente forças externas,temperatura e erros de fabricação: LnLTn AE NL n1 ∆+∆α+=∆× ∑∑∑ Teoria das Estruturas I 79 LnLTn AE n1 ∆+∆α+=∆× ∑∑∑ DESLOCAMENTOS e. Aplicações Problema 1: Determine o deslocamento vertical do ponto C da treliça metálica mostrada na figura abaixo. Considere: E = 29 (103) ksi e A = 0.5 in2. B C D EF 10 ft Teoria das Estruturas I 80 Solução: i. Avaliação dos esforços normais virtuais n (P = 1 posicionada na junta C e na direção do deslocamento vertical procurado) A 10 ft 4 k 2 kN B 4 k C D 10 ft 10 ft DESLOCAMENTOS ii. Avaliação dos esforços normais reais N (forças externas reais atuantes) + 0.333 k + 0.667 k + 0.667 k 0.667 k1 k0.333 k - 0.333 k + 0 . 3 3 3 k + 1 k C Teoria das Estruturas I 81 - 4 k + 4 k + 4 k + 4 k 4 k4 k4 k4 k + 4 k + 4 k 0 DESLOCAMENTOS iii. Aplicação da equação do PTV: ∑=∆× AE NL n1 Membro n (k) N (k) L (ft) nNL (k2.ft) AB BC CD DE FE EB 0.333 0.667 0.667 -0.943 -0.333 -0.471 4 4 4 -5.66 -4 0 10 10 10 14.14 10 14.14 13.33 26.67 26.67 75.47 13.33 0 Teoria das Estruturas I 82 BF AF CE 0.333 -0.471 1.000 4 -5.66 4 10 14.14 10 13.33 37.70 40 Σ 246.50 Assim: v 2 2 C 2 3 2 nNL 246.50 k ft (246.50 k ft)(12 in/ft)1k AE AE (0.5 in )(29(10 ) k/in ) ⋅ ⋅ ⋅ ∆ = = =∑ vC 0.204 in∴∆ = DESLOCAMENTOS Problema 2: Considere para a treliça mostrada abaixo, cada barra com E = 200 GPa e A = 400 mm2. Pede-se: a. O deslocamento vertical no ponto C se uma força horizontal de 4 kN for aplicada nesse mesmo ponto. b. Se nenhuma carga for aplicada, qual seria o deslocamento vertical em C se a barra AB for 5 mm menor do que o tamanho definido em projeto? Teoria das Estruturas I 83 A 5 m B 4 kN C 4 m 4 m 3 m 5 m DESLOCAMENTOS Solução: a. i. Avaliação dos esforços normais virtuais n (P = 1 posicionada na junta C e na direção do deslocamento vertical procurado). Teoria das Estruturas I 84 ii. Avaliação dos esforços normais reais N (forças externas reais atuantes). DESLOCAMENTOS iii. Aplicação da equação do PTV: ∑=∆× AE NL n1 Membro n (k) N (k) L (ft) nNL (k2.ft) AB AC CB 0.667 -0.833 -0.833 2 2.5 -2.5 8 5 5 10.67 -10.41 10.41 Σ 10.67 Teoria das Estruturas I 85 Assim: v 2 2 C -6 2 6 2 nNL 10.67 kN m (10.67 kN m)1kN AE AE 400(10 ) m (200(10 ) kN/m ) ⋅ ⋅ ⋅ ∆ = = =∑ vC 0.133 mm∆ = DESLOCAMENTOS b. i. Avaliação dos esforços normais virtuais n (P = 1 posicionada na junta C e na direção do deslocamento vertical procurado) Teoria das Estruturas I 86 ii. Note que apenas a barra AB é deformada (tem o tamanho diferente daquele de projeto) m005.0LAB −=∆ DESLOCAMENTOS iii. Aplicação da Equação do PTV (no caso: erro de fabricação ou montagem) 1 n L× ∆ = ∆∑ No caso: vC1 (0.667kN)( 0.005m)× ∆ = − ∆ = − = − Teoria das Estruturas I 87 vC 0.00333 m 3.33 mm∆ = − = − DESLOCAMENTOS Problema 3: Determine o deslocamento vertical do ponto C da treliça metálica mostrada na figura abaixo. Devido ao calor radiante da parede, a barra AD é submetida a um aumento da temperatura de ∆T = +120º F. Considere: E = 29 (103) ksi e α = 0.6 (10-5)/oF. A seção A de todas as barras é indicada na figura. 6 ft Teoria das Estruturas I 88 A B 60 kC 8 ft D 80 k 6 ftparede 2 in2 2 in2 2 in2 2 in2 1.5 in2 DESLOCAMENTOS i. Avaliação dos esforços normais virtuais n (P = 1 posicionada na junta C e na direção do deslocamento vertical procurado) Teoria das Estruturas I 89 ii. Avaliação dos esforços normais reais N (forças externas reais atuantes) DESLOCAMENTOS iii. Aplicação da equação do PTV (efeitos: forças externas + temperatura, barra AD) vC NL1 n n T L AE × ∆ = + α ∆ =∑ ∑ 3 3 3 5 (0.75)(120)(6)(12) (1)(80)(8)(12) ( 1.25)( 100)(10)(12) 2 2 1.529(10 ) 29(10 ) 29(10 ) (1) (120)(8)(12)0.6(10 )− − − = + + + + temperatura, barra AD Teoria das Estruturas I 90 in658.0 vC =∆ temperatura, barra AD DESLOCAMENTOS 8.5. VIGAS E PÓRTICOS (Aplicação do Princípio do Trabalho Virtual) Expressão Geral: dx EI mM1 L 0 ∫=∆× Objetivo: avaliar o deslocamento ∆ a. Energia de Deformação Virtual: Momento Fletor Teoria das Estruturas I 91 Cargas reais Cargas virtuais DESLOCAMENTOS Expressão Geral: dx EI mM1 L 0 ∫=∆× onde: 1 = força unitária externa virtual aplicada na viga ou pórtico na direção de ∆ m = momento interno virtual (função de x) na viga ou pórtico, causado pela força unitária externa virtual ∆ = deslocamento a ser avaliado causado pelas forças externas reais Teoria das Estruturas I 92 ∆ = deslocamento a ser avaliado causado pelas forças externas reais M = momento interno (função de x) na viga ou pórtico causado pelas forças externas reais E = módulo de elasticidade I = momento de inércia da seção transversal da barra L = comprimento da barra DESLOCAMENTOS Expressão Geral: Objetivo: avaliar o deslocamento θ dx EI Mm1 L 0 ∫ θ=θ× onde: 1 = força unitária externa virtual aplicada na viga ou pórtico na direção de θ m = momento interno virtual (função de x) na viga ou pórtico, causado pelo Teoria das Estruturas I 93 momento unitária externo virtual θ = rotação a ser avaliada causada pelas forças externas reais M = momento interno (função de x) na viga ou pórtico causado pelas forças externas reais E = módulo de elasticidade I = momento de inércia da seção transversal da barra L = comprimento da barra DESLOCAMENTOS Casos Solução 1: Escolher coordenadas x`s para aquelas regiões que não apresentam Cuidado !!! Cargas reais Cargas virtuais • Forças ou momentos concentrados atuantes • Carga distribuídas descontínuas atuantes Teoria das Estruturas I 94 Solução 1: Escolher coordenadas x`s para aquelas regiões que não apresentam descontinuidade no carregamento e avaliar a integral para cada região. ∫ dx)EI/mM( Solução 2: Forma TABULAR (Método TABULAR) Os diagramas de momentos são avaliados (cargas reais e virtuais). Os diagramas para m e M são comparados com aqueles da tabela e assim a integral pode ser determinada através de fórmula apropriada.∫ dx)mM( DESLOCAMENTOS L 0 mm' dx∫ mm'L 1mm'L 2 ( )' '1 2 1 m Lm m2 + 2 mm'L 3 1 mm'L 2 1 mm'L 3 ( )' '1 2 1 m Lm 2m6 + 5 mm'L 12 Avaliação de L 0 mm' dx∫ Teoria das Estruturas I 95 ( )1 21m' Lm m2 + ( )1 21m' Lm 2m6 + ( )'1 1 21 6 m 2m m ++ ( )'2 1 2m Lm 2m + + ( )1 2 1 m' L3m 5m 12 + 1 mm'L 2 1 mm'L 2 ( )1mm' L a 6 + 1 mm'L 6 ( )' '1 2 1 m L2m m6 + 1 mm'L 4 ( )'1 11 6m m L b ++ ( )2m L a + + 2 2 1 3a a mm' 3 L 12 L L + − DESLOCAMENTOS Procedimento de Análise 1. Momentos Virtuais m ou mθ � Aplique a força unitária na viga ou pórtico na direção do deslocamento que se deseja determinar. � Caso se deseje determinar a rotação de um ponto, deve-se aplicar um momento unitário nesse ponto. Teoria das Estruturas I 96 unitário nesse ponto. � Estabeleça de forma apropriada as coordenadas x`s (objetivo: evitar descontinuidade do carregamento). � Resolva a viga ou pórtico para essa força ou momento unitário atuante (obtenha os momentos internos m ou mθ). DESLOCAMENTOS 2. Momentos Reais M � Usando as mesmas coordenadas x`s usadas para avaliar m ou mθ, calcule os momentos internos M causados pelas forças reais atuantes. � Assuma a mesma convenção de sinal da etapa anterior. 3. Equação do Trabalho Virtual Teoriadas Estruturas I 97 � Aplique a equação do trabalho virtual para determinar. � O deslocamento ou a rotação desejada. � Mantenha o sinal de m (ou mθθθθ) e M obtidos nos passos anteriores. ∑∫=∆× dxEI mM1 ∑∫ θ=θ× dxEI Mm1ou DESLOCAMENTOS Aplicações Problema 1: Determine o deslocamento do ponto B da viga metálica mostrada abaixo. Considere: E = 200 GPa e I = 500 (106) mm4. A B 12 kN/m 10 m Teoria das Estruturas I 98 Solução: i. Avaliação do momento virtual m xm −= 10 m 1 kN A B x 1 kN xv DESLOCAMENTOS ii. Avaliação do momento real M 2x6M −= iii. Aplicação da equação do PTV A B 12 kN/m 10 m x x/2 12x xV Teoria das Estruturas I 99 dx EI mM1 L 0 B ∫=∆× ( )( )10 2 B 0 1x 6x1 dx EI − −×∆ = ∴∫ ( )3 2 3 B 15 10 kN m1 kN EI ×∆ = ( ) ( ) ( ) ( ) 3 3 B 6 2 6 4 12 4 4 15 10 kNm 0.150 m 150 mm 200 10 kN/m 500(10 ) mm 10 m /mm−∆ = = = DESLOCAMENTOS Problema 2: Determine a inclinação θ no ponto B da viga metálica mostrada abaixo. Considere: E = 200 GPa e I = 60 (106) mm4. Solução: A B 3 kN 5 m 5 m C Teoria das Estruturas I 100 Solução: i. Avaliação do momento virtual mθθθθ 1 m 0θ = 2 m 1θ = A B C 1 kNm x1 x2 5 m x2 x1 1 kNm v2 v1 DESLOCAMENTOS ii. Avaliação do momento real M 1 1M 3x= − ( )2 2M 3 5 x= − + A B 3 kN C x1 x2 x1 x2 3 kN V2 V1 3 kN 5 m Teoria das Estruturas I 101 iii. Aplicação da equação do PTV ( )( ) ( ) ( )5 10L 21 B 1 2 0 0 5 3 5 x3x 1m M 01 dx dx dx EI EI EI θ − +− × θ = = +∫ ∫ ∫ 2 B 112.5 kNm EI −θ = x25 m DESLOCAMENTOS Observação: Método Tabular 1. Construção dos diagramas: M (kNm)m (kNm) x (m) x (m) 5 10 1 5 10 -15 Teoria das Estruturas I 102 2. Da apropriada linha e coluna da tabela: ( ) ( )( )( ) 10 2 3 1 2 5 1 1 m Mdx m L 112.5 kN mM M 15 30 512 2θ = = = −+ − −∫ -15 -30 DESLOCAMENTOS Assim: ( ) 2 2B 6 2 12 4 46 4 112.5 kN m 0.00938 rad1 kNm 200(10 ) kN/m (10 m /mm )60(10 ) mm − − × θ = = − Problema 3: Determine o deslocamento vertical no ponto D da viga metálica a seguir. Que é o mesmo valor obtido anteriormente. Teoria das Estruturas I 103 Problema 3: Determine o deslocamento vertical no ponto D da viga metálica a seguir. Considere: E = 29(103) ksi e I = 800 in4. A B 80 kft C D 6 k 10 ft 10 ft 10 ft DESLOCAMENTOS Solução: i. Avaliação do momento virtual m 1 k 0.75 k 1.75 k x1x2x3 1 k Teoria das Estruturas I 104 1 1m 1x= − 2 2m 0.75x 15= − 3 3m 0.75x= − 1 k v1 x1 x2 1.75 k x2 +15 v2 v3 0.75 k x3 DESLOCAMENTOS ii. Avaliação do momento real M 1M 0= 6 k 1 k 7 k x1x2x3 80 kft x1 V1 Teoria das Estruturas I 105 2 2M 7x= 3 3M 80 1x= − x1 x2 x3 1 V2 V3 80 kft 7 k 1 k DESLOCAMENTOS iii. Aplicação da equação do PTV ( )( ) ( )( ) ( )( )15 10 10L 3 31 2 2 D 1 2 3 0 0 0 0 0.75x 80 1x1x 0 0.75x 15 7xmM1 dx dx dx dx EI EI EI EI −− − × ∆ = = + +∫ ∫ ∫ ∫ 3 D 0 3500 2750 6250 k ft EI EI EI EI ⋅∆ = − − = − ( )33 3 36250 k ft 12 in / ft⋅ Teoria das Estruturas I 106 ( ) ( ) ( ) 3 3 3 D 3 2 4 6250 k ft 12 in / ft 0.466 in 29 10 k/in 800 in ⋅∆ = − = − DESLOCAMENTOS Problema 4. Determine a rotação θ no ponto C do pórtico metálico a seguir. Considere: E = 200 GPa e I = 15(106) mm4. Teoria das Estruturas I 107 DESLOCAMENTOS Solução: i. Avaliação do momento virtual mθθθθ Barra BC Barra AB Teoria das Estruturas I 108 DESLOCAMENTOS ii. Avaliação do momento real M 1 1M 2.5x= − 2M 7.5= Teoria das Estruturas I 109 1 1M 2.5x= − iii. Aplicação da equação do PTV ( ) ( ) ( ) ( )3L 2 21 C 1 2 0 0 0 2.5xm M 11.25 15 26.25 KN m1 7.511 dx dx dx EI EI EI EI EI EI θ − ⋅−× θ = = + = + =∫ ∫ ∫ ( ) ( ) ( ) 2 C 6 2 6 4 12 4 4 26.25 KN m 0.00875 rad 200 10 KN/m 16 10 mm 10 m /mm− ⋅θ = = DESLOCAMENTOS Problema 5: Determine o deslocamento horizontal no ponto C do pórtico metálico mostrado abaixo. Considere: E = 200 GPa e I = 15(106) mm4. B 4 k/ft C8 ft x2 Teoria das Estruturas I 110 A 4 k/ft 10 ft x1 DESLOCAMENTOS Solução: i. Avaliação do momento virtual m 2 2m 1.25x= 1 k 8 ft x2 1 k n2 v2 1.25 k Teoria das Estruturas I 111 1 1m 1x= 8 ft 10 ft x1 1.25 k 1.25 k1.25 k 1 k1 k n1 v1 DESLOCAMENTOS ii. Avaliação do momento real M 2 2M 25x= 8 ft x2 N2 V2 40 k 25 k 25 k Teoria das Estruturas I 112 2 1 1 1M 40x 2x= − 5 ft 25 k25 k N1 V1 40 k 4x1 40 k 40 k DESLOCAMENTOS iii. Aplicação da equação do PTV ( )( ) ( )( ) h 10 8L 2 1 1 1 2 2 C 1 2 0 0 0 1x 40x 2x 1.25x 25xmM1 dx dx dx EI EI EI − × ∆ = = +∫ ∫ ∫ h 3 C 8333.3 5333.3 13666.6 k ft EI EI EI ⋅∆ = + = Observação: Método Tabular Teoria das Estruturas I 113 1. Construção dos diagramas Força Virtual Força Real 10 kft 10 kft 10 ft 8 ft 10 ft 8 ft 200 kft 200 kft DESLOCAMENTOS 2. Das apropriadas linhas e colunas da tabela ( )( )( ) ( )( )( ) 2 35 1mMdx 10 200 10 10 200 8 8333.3 5333.3 13666.6 k ft 12 3 = + = + = ⋅∫ Que é o mesmo valor obtido anteriormente. Assim: ( ) ( )( ) ( )( )h 3 C 2 43 2 2 2 4 4 4 13666.7 k ft 0.113 ft 1.36 in 29 10 k / in 12 in / ft 600 in ft / 12 in ⋅∆ = = = Teoria das Estruturas I 114 ( ) ( )( ) ( )( )hC 2 43 2 2 2 4 4 429 10 k / in 12 in / ft 600 in ft / 12 in DESLOCAMENTOS b. Energia de Deformação Virtual: Força Axial (Esforço Normal) ∑= AE nNLUa onde: n = forças normais virtuais internas atuantes nas barras causadas pela força Teoria das Estruturas I 115 externa virtual unitária N = forças normais internas atuantes nas barras causadas pelas forças reais L = comprimento da barra A = área da seção transversal da barra E = módulo de elasticidade do material DESLOCAMENTOS c. Energia de Deformação Virtual: Esforço Cortante dx GA VKU L 0 s ∑∫ ν = onde: n = forças cisalhantes virtuais internas atuantes nas barras, expressas como funções de x, causadas pela força externa virtual unitária V = forças cisalhantes internas atuantes nas barras, pressas como funções de Teoria das Estruturas I 116 V = forças cisalhantes internas atuantes nas barras, pressas como funções de x, causadas pelas forças reais K = fator dependente da forma da seção transversal (K = 1.2 : seção transversal retangular) (K = 10/9 : seção transversal circular) (K = 1.0 : seção transversal I, perfil I) A = área da seção transversal da barra G = módulo de elasticidade transversal do material DESLOCAMENTOS d. Energia de Deformação Virtual: Torção ∑= GJ TLtUt onde: t = momentos de torção virtuais internos atuantes nas barras causados pela força externa virtual unitária Teoria das Estruturas I 117 T = momentos de torção internos atuantes nas barras, causados pelas forças reais L = comprimento da barra J = momento de inércia polar da seção transversal (J = pic4/2, onde c é o raio da seção transversal) G = módulo de elasticidade transversal do material DESLOCAMENTOS d. Energia de Deformação Virtual: Temperatura Efeito: Variação uniforme de temperatura ∆T LTnUTemp ∆α=∑ Efeito: Diferença de temperatura ao longo da seção transversal do perfil TL ∆α Teoria das Estruturas I 118 dx c T mU L 0 m Temp ∑∫ ∆α = c dxTd m∆α=θ dx T1 T2 T1 > T2 T1 T2 c c dx δx δx c c M∆Tm ∆Tm 1 2 m T TT 2 + = Rotação positiva dθ DESLOCAMENTOS onde: m = momento virtual interno nas barra causado pela força virtual externa unitária α = coeficiente de dilatação térmica ∆Tm = diferença entre a temperatura média e a temperatura do topo ou base da seção da viga c = metade da altura da seção Teoria das Estruturas I 119 c = metade da altura da seção L = comprimento da barra DESLOCAMENTOS Aplicações Problema 1: Determine o deslocamento horizontal no ponto C do pórtico metálico mostrado abaixo. Considere: E = 29(103) ksi, G = 12(103) ksi, I = 600 in4, e A = 80 in2 para ambos os membros. B C8 ft x Teoria das Estruturas I 120 A 4 k/ft 10 ft x1 x2 DESLOCAMENTOS Solução: i. Avaliação do momento virtual m 2 2m 1.25x= 1 k 8 ft x2 1 k n2 v2 1.25 k Teoria das Estruturas I 121 1 1m 1x= 8 ft 10 ft x1 1.25 k 1.25 k1.25 k 1 k1 k n1 v1 DESLOCAMENTOS ii. Avaliação do momento real M 2 2M 25x= 8 ft x2 N2 V2 40 k 25 k 25 k Teoria das Estruturas I 122 2 1 1 1M 40x 2x= − 5 ft 25 k25 k N1 V1 40 k 4x1 40 k 40 k DESLOCAMENTOS iii. Aplicação da equação do PTV � Deformação de Flexão: � Deformação Axial: ( ) ( ) ( ) 2 3 3 3 3 b 3 2 4 mM 13666.6 k ft 12 in / ftU dx 1.357 in k EI 29 10 k / in 600 in ⋅ = = = ⋅ ∫ ( )( )( ) ( )( )( )nNL 1.25k 25k 120 in 1 k 0 96 inU 0.001616 in k= = + = ⋅∑ Teoria das Estruturas I 123 � Deformação Cisalhante: ( )( )( ) ( ) ( )( )( ) ( )a 2 3 2 2 3 2 nNL 1.25k 25k 120 in 1 k 0 96 inU 0.001616 in k AE 80 in 29 10 k / in 80 in 29 10 k / in = = + = ⋅ ∑ ( ) ( ) ( ) 2 3 2 2 540 k ft 12 in / ft 0.00675 in k 12 10 k / in 80 in ⋅ = = ⋅ ( ) ( ) ( )( )10 8L 1 s 1 2 0 0 0 1.2 1 40 4xV 1.2 1.25 25U K dx dx dx GA GA GA −υ − − = = + = ∫ ∫ ∫ DESLOCAMENTOS hC1 k 1.357 in k 0.001616 in k 0.00675 in k× ∆ = ⋅ + ⋅ + ⋅ hC 1.37 in∆ = Problema 2: A viga mostrada abaixo é usada num sistema estrutural sujeito a duas temperaturas diferentes. Se a temperatura do topo da seção é 80º F e a da base é 160º F, determine o deslocamento vertical no meio da viga devido a esse gradiente de temperatura. Considere: α = 6.5(10-6)/oF. Teoria das Estruturas I 124 devido a esse gradiente de temperatura. Considere: α = 6.5(10-6)/ F. 80º F 160º F 10 ft 10 in DESLOCAMENTOS Solução: i. Avaliação do momento virtual m 1 m x 2 = 1/2 lb 1/2 lb 1 lb 5 ft 5 ft x x x 1/2 lb v Teoria das Estruturas I 125 ii. Aplicação da equação do PTV � Temperatura média no centro da viga: F120 2 80160T o oo m = + = DESLOCAMENTOS Assim: F4080120T 0oom =−=∆ ( ) ( ) ( ) v 60 inL 6 o o m C 0 0 1 2 6.5 10 F 40 Fm T1 lb dx 2 dx c 5 in −α∆ × ∆ = =∫ ∫ vC 0.0936 in∆ = Teoria das Estruturas I 126
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