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Conduta Dietoterápica na Prática Hospitalar

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Conduta 
Dietoterápica 
na Prática 
Hospitalar 
 
 
 
Disciplina Optativa em Nutrição Clínica 
 
Profª Adriana Cândida da Silva 
Apostila adaptada Profª Ângela Maria Sezini/UNI-BH 
Profª Aline Stangherlin Martins/UNI-BH 
 
 
Centro Universitário UNI-BH 
2011 
 
Passos da Conduta Dietoterápica 
 
 
Anamnese 
 
· História Pregressa 
· História Sócio-econômica 
· História Familiar 
· História de Doenças Atuais 
· História Dietética 
 
Avaliação Nutricional 
 
· Avaliação Subjetiva Global 
· Avaliação Antropométrica 
· Avaliação Bioquímica 
· Exame físico 
· Registro alimentar 
 
Cálculo das Necessidades Nutricionais 
 
Conduta 
 
· Via de alimentação 
· Prescrição dietética (Composição química - macro e micronutrientes) 
· Consistência 
· Composição dos alimentos 
 
Acompanhamento diário (Hospital) e a cada retorno 
(Consultório/Ambulatório) 
 
· Exame físico 
· Evolução dietética (Quantificação/Balanço/Aceitação) 
· Avaliação Nutricional 
· Necessidades fisiológicas 
 
 
 
 
 
 
Avaliação Global Subjetiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação Antropométrica 
 
Adultos/idosos 
Peso 
 
· Adequação do peso 
% = peso atualx100/peso ideal 
 
Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso ideal 
 
Adequação do peso Estado Nutricional 
<70% Desnutrição grave 
70,1-80% Desnutrição moderada 
80,1-90% Desnutrição leve 
90,1-110% Eutrofia 
110,1-120% Sobrepeso 
>120% Obesidade 
Fonte: Cuppari, 2002 
 
· Porcentagem de peso corporal habitual 
% = peso atual x 100/peso habitual 
 
 
 
Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso 
habitual 
 
Adequação do peso Estado Nutricional 
85-95% Desnutrição leve 
75-84% Desnutrição moderada 
0-74% Desnutrição grave 
Fonte: Vilela, R., 1997 
 
 
· Peso ajustado (PA) (adequação inferior a 95% ou superior a 115%) 
PA = (peso atual (kg) - peso ideal (kg)) x 0,25 + peso ideal (kg) 
Fonte: Cuppari, 2003 
 
 
· Mudança de peso 
Perda de peso (%) = (peso usual - peso atual) x 100/peso usual 
 
 
Significado da perda de peso em relação ao tempo 
 
Tempo Perda significativa (%) Perda grave de peso (%) 
1 semana 1-2 > 2 
1 mês 5 > 5 
3 meses 7,5 > 7,57 
6 meses 10 > 10 
Fonte: Cuppari, 2002 
 
 
 
 
· Estimativa do peso 
 
Mulheres: 
Peso (kg) = (0,98 x CB) + (1,27 x CP) + (0,4 x DSE) + (0,87x AJ) – 62,35 
Homens: 
Peso (kg) = (1,73 x CB) + (0,98 x CP) + (0,37 x DSE) + (1,16 x AJ) – 81,69 
 
CB = circunferência do braço (cm) 
CP = circunferência da panturrilha (cm) 
DSE = prega cutânea subescapular (mm) 
AJ = Altura do joelho (cm) 
Fonte: Chumlea e cols., 1985 
 
 
 
Altura 
 
· Estimativa da altura 
 
Homem (cm) = 64,19 - (0,04 x idade) + (2,02 x AJ) 
Mulheres (cm) = 84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x AJ) 
AJ = altura do joelho 
Fonte: Chumlea e cols., 1985 
 
 
Índice de Massa Corporal (IMC): 
 
IMC = Peso (kg) 
 
 (Estatura (m))2 
 
Classificação de desnutrição 
 
Classificação IMC (kg/m²) 
Desnutrição < 18,5 
Leve 17 a 18,49 
Moderada 16 a 16,99 
Grave < 15,99 
Fonte: OMS, 2000 
 
 
Classificação de Eutrofia e Sobrepeso 
 
Classificação IMC (kg/m²) 
Normal 18,5 a 24,9 
Sobrepeso ³ 25 
Pré – Obesidade 25 a 29,9 
Obesidade classe 1 30 a 34,9 
Obesidade classe 2 35 a 39,9 
Obesidade classe 3 ³ 40 
Fonte: OMS, 1995 
 
 
Classificação do IMC para idosos 
 
Classificação IMC (kg/m²) 
Baixo Peso (risco para desnutrição) < 21,9 
Eutrofia 22,0 – 26,9 
Sobrepeso > 27,0 
Fonte: OMS, 2000 
 
 
 
Dobras Cutâneas e Circunferências: 
DCT; DCB; DCSE; DCSI 
 
 
· Adequação da DCT (%) = DCT obtida (mm)/DCT percentil 50 x 100 
 
Percentil 50: 
Homens = 12,5 mm 
Mulheres = 16,5 mm 
 
Estado nutricional segundo a DCT 
 
DCT (%) Classificação 
<70 Desnutrição grave 
70-80 Desnutrição moderada 
80-90 Desnutrição leve 
90-110 Eutrofia 
110-120 Sobrepeso 
> 120 Obesidade 
Fonte: Cuppari, 2002 
 
 
 
· Adequação da CB (%) = CB obtida (cm)/CB percentil 50 x 100 
 
Percentil 50: 
Homens = 29,3mm 
Mulheres = 28,5 mm 
 
 
 
Estado nutricional segundo a CB 
 
CB (%) Classificação 
<70 Desnutrição grave 
70-80 Desnutrição moderada 
80-90 Desnutrição leve 
90-110 Eutrofia 
110-120 Sobrepeso 
>120 Obesidade 
Fonte: Cuppari, 2002 
 
 
 
· Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm)/CMB percentil 50 x 100 
 
Percentil 50: 
Homens = 25,3mm 
Mulheres = 23,2mm 
 
 
 
Estado nutricional segundo a CMB 
 
CMB (%) Classificação 
< 70 Desnutrição grave 
70-80 Desnutrição moderada 
80-90 Desnutrição leve 
90-110 Eutrofia 
Fonte: Cuppari, 2002 
 
 
Estado nutricional segundo a AMBc 
 
*Sexo masculino 
 (cm²) = CMB (cm) / 4p - 10 
*Sexo feminino 
 (cm²) = CMB (cm) / 4p - 6,5 
AMBc (cm²) Classificação 
p 0 ao p 5 Depleção 
p 5,1 ao p 15 Abaixo da média/risco de depleção 
p 15,1 ao p 85 Média 
p 85,1 ao p 95 Acima da média 
p 95,1 ao p 100 Boa nutrição 
Fonte: FRISANCHO (1990) 
 
 
 
Estado nutricional segundo a AGB 
 
 (cm²) = CMB (cm) x DCT (cm) / 2 - p x (DCT)² (cm²) / 4 
 
AGB (cm²) Classificação 
p 0 ao p 5 Magro/Depleção 
p 5,1 ao p 15 Abaixo da média/risco de depleção 
p 15,1 ao p 75 Média 
p 75,1 ao p 85 Acima da média 
p 85,1 ao p 100 Excesso de gordura 
Fonte: FRISANCHO (1990) 
 
· Circunferência da cintura (CC) 
 
Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade 
 Elevado Muito elevado 
Homem > 94 cm > 102cm 
Mulher > 80cm > 88 cm 
Fonte: WHO (1998) 
 
 
· Razão cintura-quadril (RCQ) 
 
RCQ = Circunferência da cintura/circunferência do quadril 
Risco de Doença Coronariana: > 1,0 para homens 
 > 0,85 para mulheres 
 
 
Crianças/Adolescentes 
 
Curvas: 
 
· Peso/idade 
· Estatura/idade 
· Peso/Estatura 
· IMC/idade 
 
Pontos de corte 
 
Crianças de 0 a 5 anos 
IMC/I E/I - P/I - P/E 
< P3 ou -3 < Escore Z < -2 - Magreza < P3 ou -3 < Escore Z < -2 – Baixa estatura e 
peso para a idade, Magreza 
 P3 - P10 – Risco de desnutrição 
P3 - P85 ou - 2 < Escore Z < + 1 - Eutrofia P3 - P97 ou > Escore Z - 2 – adequada 
estatura para a idade, ou -2 < Escore Z < + 2, 
peso adequado para a idade, -2 < Escore Z < 
+ 1, Eutrofia 
P85 – P97 ou + 1 < Escore Z < + 2 – 
Risco de Sobrepeso 
P85 – P97 – Risco de Sobrepeso (P/E) 
P97 – P99,9 ou + 2 < Escore Z < + 3 – 
Sobrepeso 
>P97 ou > Escore Z + 2 – peso elevado para a 
idade, ou P97 – P99,9 - Sobrepeso 
> P99,9 ou Escore Z > + 3 - Obesidade >P99,9 – Obesidade 
Fonte: OMS, 2006 
 
Crianças de 5 a 10 anos 
IMC/I E/I - P/I 
< P3 ou -3 < Escore Z < -2 - Magreza < P3 ou -3 < Escore Z < -2 – Baixa estatura e 
peso para a idade 
 P3 - P10 – Risco de desnutrição 
P3 - P85 ou - 2 < Escore Z < + 1 - Eutrofia P3 – P97 ou > Escore Z - 2 – estatura 
adequada para a idade, ou -2 < Escore Z < + 
2, peso adequado para a idade 
P85 – P97 ou + 1 < Escore Z < + 2 -Sobrepeso 
P97 – P99,9 ou + 2 < Escore Z < + 3 – 
Obesidade 
P90 – P97 – Risco de obesidade 
> P99,9 ou Escore Z > + 3 - 
Obesidade Grave 
>P97 ou > Escore Z + 2 – peso elevado 
para a idade 
Fonte: OMS, 2007 
 
 
Crianças de 10 a 19 anos 
IMC/I E/I 
< P3 ou -3 < Escore Z < -2 - Magreza < P3 ou -3 < Escore Z < -2 – Baixa estatura 
para a idade 
 P3 - P10 – Risco de desnutrição 
P3 - P85 ou - 2 < Escore Z < + 1 - Eutrofia > P3 ou > Escore Z - 2 – estatura adequada 
para a idade 
P85 – P97 ou + 1 < Escore Z < + 2 -SobrepesoP97 – P99,9 ou + 2 < Escore Z < + 3 – 
Obesidade 
 
> P99,9 ou Escore Z > + 3 - 
Obesidade Grave 
 
Fonte: OMS, 2007 
 
 
Avaliação Bioquímica 
 
Hematologia 
 
Exame de Sangue Valor de Referência 
Eosinófilos (/mm³) 50 a 400 
Hemáceas (x 10³/mm³) Homem: 4300 a 5700 
Mulher: 3800 a 5100 
Hematócrito Homem: 39 a 49% 
Mulher: 35 a 45% 
Hemoglobina mg/dL Homem: 13 a 17 
Mulher: 12 a 16 
Leucócitos totais (x10³/mm³) 4 a 10 
Linfócitos (/mm³) 1500 a 3500 
Neutrófilos (/mm³) 1800 a 7500 
Plaquetas (/mm³) 140 a 450 
CHCM 32 a 37 g/dL (g Hb/dL de eritrócito) 
HCM 26 a 34 pg/eritrócito 
VCM 87 a 103 mm³/ eritrócito 
VG Hb/2xE (nº Eritrócitos) 
 Interação droga x nutriente, 1998 
 
 
 
*Linfocitometria (CTL) 
 
(mm³) = % Linfócitos x Leucócitos (mm³) / 100 
 
 
 
Minerais, Enzimas, Proteínas e subprodutos 
 
Exame de Sangue Valor de Referência Exame Valor de Referência 
Ácido úrico Homem: 4,0 a 8,0 
mg/dL 
Mulher: 2,7 a 7,3 
mg/dL 
Sódio 136 a 143 mEq/L 
ALT (TGP) 4,0 a 36 U/L Potássio 3,5 a 5,0 mEq/L 
AST (TGO) 8 a 33 U/L Magnésio 1,3 a 2,1 mEq/L 
Bilirrubina direta 0,1 a 0,4 mg/dL Zinco 50 a 150 mg/dL 
Fosfatase alcalina 12 a 90 U/L Fósforo 2,3 a 4,7 mg/dL 
Bilirrubina total 0,2 a 1,2 mg/dL Ferro Homem: 65 a 175 
mg/dL 
Mulher: 50 a 170 
mg/dL 
Amilase 25 a 125 UI Ferritina Homem: 15 a 200 ng/ml 
Mulher: 12 a 15 ng/ml 
Lipase < 190 UI Transferrina 200 a 400 mg/dL 
Desidrogenase 
lática 
100 A 190 U/L Albumina Adulto: 3,5 a 5,5 
mg/dL 
Idoso: 3,2 a 4,6 mg/dL 
Criança: 3,8 a 5,4 
mg/dL 
Cálcio total Adulto: 8,8 a 10,8 
mg/dL 
Idoso: 8,3 a 10,7 mg/dL 
Globulina 2,3 a 3,5 mg/dL 
Creatinina Homem:0,6 a 1,2 mg/dL 
Mulher: 0,6 a 1,1 mg/dL 
Proteínas 
totais 
6,0 a 8,0 mg/dL 
Uréia 20 a 40 mg Glicose 70 a 105 mg/dL 
Albumina 3,5 a 5,5g/dL 
Interação droga x nutriente, 1998 
Classificação da concentração Plasmática de Lipoproteínas 
 
Lipoproteína (mg/dL) Classificação dos níveis 
Colesterol total 
< 200 
200-239 
³ 240 
 
Ótimo 
Limítrofe 
Alto 
LDL colesterol 
< 100 
100-129 
130-159 
160-189 
³ 190 
 
Ótimo 
Próximo do ótimo 
No limite 
Alto 
Muito Alto 
HDL colesterol 
< 40 
³ 60 
 
Baixo 
Alto 
Triglicerídeos 
<150 
150-200 
201-499 
³ 500 
 
Ótimo 
Limítrofe 
Alto 
Muito Alto 
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2001 
 
 
Fórmula de Friedwald 
VLDL = Tg/5 
LDL = Col Tt – (HDL + VLDL) 
 
Balanço Nitrogenado 
 
 
BN = Ingestão protéica 24 horas (g) ÷ 6,25 – uréia urinária / 2,14* + 
4g** + outras perdas*** 
*100g de uréia = 46,7g de nitrogênio (100/46,7 = 2,14) 
**perdas insensíveis: pele, fezes, respiração, controle da temperatura 
do corpo, etc. 
***outras perdas: diarréia (2,5g), drenagem de fístula gastrointestinal 
(1,0g) 
 
Interpretação: 
BN + ou > 0 = ganho de peso (anabolismo) ou ingestão protéica excessiva 
ou catabolismo protéico (sepse, trauma) 
BN = 0 = equilíbrio 
BN – ou < 0 = perda de peso (catabolismo) ou ingestão inadequada crônica 
ou jejum 
Fonte: Blackburn & Harvey (1982); Shenkin (1996) 
Cálculo do Índice de Creatinina/Altura (ICA): 
 
% de adequação do ICA = Creatinina atual/creatinina ideal x 100 
 
Creatinina atual = creatinina urinária do indivíduo nas 24h (mg) 
Creatinina urinária ideal = homens: 23 mg/kg de peso corporal/24h 
 mulheres: 18 mg/kg de peso corporal/24h 
Fonte: Blackbum (1977) 
 
 
Classificação do ICA 
Valor ICA Depleção Grave Depleção Moderada Depleção Leve 
% < 60 60 < ICA < 80 80 < ICA < 100 
Fonte: Blackburn & Harvey (1982) 
 
 
Cálculo do Índice Catabólico (IC): 
 
Avalia a ocorrência de catabolismo protéico e seu grau na presença de 
estresse metabólico. 
 
IC = NUU – [(0,5 X NI) + 3} 
NUU: Nitrogênio Uréico Urinário = 7 / 15 x uréia urinária 
NI: Nitrogênio ingerido = proteína ingerida (g) / 6,25 
 
Classificação do IC 
Valor IC Depleção Grave Depleção Moderada Depleção Leve 
% > 5 0 < IC < 5 < 0 
Fonte: Blackburn & Harvey (1982) 
 
 
Blackburn (1979) sugere a seguinte freqüência das medidas de 
 avaliação do estado nutricional: 
 
 
Parâmetros Avaliação inicial Outras avaliações (quando houver anormalidades) 
Albumina/transferrina Na admissão A cada 10-14 dias com dieta 
Antropometria Na admissão Após cada 21-30 dias 
Contagem linfocitária Na admissão Semanalmente 
Peso corporal Na admissão No mínimo três vezes por semana 
Pregas/circunferências Na admissão No mínimo duas vezes por mês* 
ICA Quando indicado Após cada 21-30 dias 
* Sezini, A. M., 2004 
Cálculo das Necessidades Nutricionais 
 
 
Estimativa da taxa metabólica basal conforme peso, sexo e 
faixa etária em adultos saudáveis 
 
Faixa etária (anos) Sexo masculino 
TMB (kcal/dia) 
Sexo feminino 
TMB (kcal/dia) 
0-3 60,9 P – 54 61,0 P - 51 
3-10 22,7 P + 495 22,5 P + 499 
10-18 17,5 P + 651 12,2 P + 746 
18-30 15,3 P + 679 14,7 P + 496 
30-60 11,6 P + 879 8,7 P + 829 
>60 13,5 P + 487 10,5 P + 596 
P: Peso atual (kg) 
Adaptado de FAO/OMS/ONU, 1985 
 
 
 
Necessidades energéticas diárias de adultos conforme a categoria de 
trabalho ocupacional expressas em múltiplos da TMB, segundo sexo 
 
Trabalho Homens Mulheres 
Leve 1,55 1,56 
Moderado 1,78 1,64 
Pesado 2,10 1,82 
Adaptado de FAO/OMS/ONU, 1985 
 
 
Fórmula de Harris e Benedict para cálculo da TMB segundo sexo, 1988 
 
Homem 66,5 + 13,7P + 5,0A – 6,8I 
Mulher 655 + 9,6P + 1,9A – 4,7I 
P: Peso atual (kg), se IMC < 40, e Peso ideal ou desejável, se IMC > 40 
A: Altura (cm); I: idade (anos) 
Fonte: LONG, C. I. et al, JPEN, 1979 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores para o cálculo do gasto energético diário (GEB) 
em processos de doença 
 
Fator atividade Fator lesão (FL) 
(injúria/estresse) 
Fator térmico (FT) 
Acamado = 1,2 Paciente não complicado 
1,0 
38° C 
1,1 
Acamado + móvel = 
1,25 
Pós-operatório de câncer 
1,1 
39° C 
1,2 
Ambulante = 1,3 Fratura 
1,2 
40° C 
1,3 
 Sepse 
1,3 
41° C 
1,4 
 Peritonite 
1,4 
 
 Infecção grave 1,3-
1,35 
 
 Multitrauma reabilitação 
1,5 
 
 Multitrauma + sepse 
1,6 
 
 Queimadura até 20% 1,0-
1,5 
 
 Queimadura 30-50% 
1,7 
 
 Queimadura 50-70% 
1,8 
 
 Queimadura 70-90% 
2,0 
 
 Câncer 1,1-
1,45 
 
 Insuficiência cardíaca 1,3-
1,5 
 
 Jejum 0,85-
1,0 
 
 Desnutrição grave 
1,5 
 
Fonte: CUPPARI, L., 2003; AUGUSTO, A. L, 1995 
 
 
· DRI´s (crianças, adolescentes e micronutrientes) 
 
· EEN 
 
· Kcal/kg 
 
· Macronutrientes de acordo com a doença 
Cálculos dos requisitos protéicos (g/kg de peso ideal/dia) 
 
 
 Adultos Crianças 
Desnutrição não complicada 0,8 – 1,0 (VCT <15%) 
Rel cal/gN = 150:1 
1,3 – 1,8 
Stress metabólico leve/moderado 1,0 – 1,5 (VCT = 15 a 20%) 
Rel cal/gN = 150-100:1 
1,5 – 2,5 
Stress metabólico acentuado 1,5 – 2,0 (VCT > 20%) 
Rel cal/gN < 100:1 
2,5 – 3,5 
Fonte: Burton, R.G., 1998 
Nota: Poderá haver necessidade de redução nestes valores em presença de doença renal ou hepática. 
 
 
 
Estimativa das exigências de água (mL/24h)Crianças (>1 anos) Adultos Idosos (>65 anos) 
1-10kg: 100 x P 
11-20kg: 1000 + 50 x (peso – 10) 
> 20kg: 1500 + 20 x (peso – 20) 
Mínimo usual: 1500mL 
30-50 mL/kg peso 
Mínimo usual: 1700mL 
Fonte: Ferreira, T. R. A. S., 2000 
Nota: acrescentar 350mL de líquido extra para cada °C de aumento médio da temperatura diária; Peso (P) em kg. 
 
 
 
Ascite e Edema – contribuição no aumento ponderal 
 
Edema Ascite 
+ Tornozelo 1kg Leve 2,2kg 
++ Até o joelho 3 a 4kg Moderada 6,0 
+++ Até a raiz da coxa 5 a 6kg grave 12,0kg 
++++ Anasarca 10 a 12kg 
Fonte: Duarte, 2002 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores de risco nutricional 
 
1) Peso: 
a) Insuficiente: < 80% do habitual 
b) Perda involuntária de peso: ≥ 10% do peso habitual nos últimos 06 
meses 
2) Valores de laboratório: 
a) Albumina sérica < 3,5g/dl 
b) Contagem total de linfócitos < 1500/mm³ 
3) Dieta: redução significativa da ingestão durante 07 dias ou mais 
4) Doença – Trauma – Estresse: 
a) Perdas prolongadas de nutrientes por síndrome de má-absorção, 
síndrome de intestino curto, fístulas gastrintestinais, hemodiálise, 
abscessos, etc 
b) Aumento das necessidades metabólicas por queimaduras extensas, 
cirurgias importantes recentes, infecções, trauma, drogas com 
propriedades catabólicas, etc 
c) Doenças prolongadas (mais de 03 semanas) 
d) Circunstâncias médicas: câncer e tratamento antineoplásico, doenças 
gastrintestinais, demora na cicatrização de feridas, mastigação e/ou 
deglutição difícil, desnutrição pré-existente 
Fonte: Longo, E. N.; Navarro, E., 2002 
 
 
 
 
Classificação da Desnutrição do Adulto 
 
 
Marasmo Kwashiorkor 
Ausência de massa: gordurosa e muscular Trauma /infecção 
Peso < 80% do ideal Reservas de gordurosas e musculares - normais 
PCT < 3mm Edema 
ICA < 60% do padrão Ruptura da pele 
Albumina ≥ 2,8g/dL Má cicatrização 
 Arrancamento dos cabelos 
 Hipoalbuminemia < 2,8 
 Transferrina < 150mg/dL 
 Leucócitos < 1500 mm 
Waitzberg, 2000 
 
 
 
 
 
 
 
Caracterização da Desnutrição 
 
 
Tipo de 
desnutrição 
Características Déficit 
nutricional 
Kwashiorkor · Curso rápido 
· Associado a estresse metabólico 
· Peso e antropometria conservados ou não 
· Depleção dos níveis de proteínas viscerais 
· Deterioração da resposta de imunidade celular 
 
 
Proteínas 
 
 
Marasmo · Perda crônica de peso 
· Ingestão dietética inadequada de longa duração 
· Esgotamento dos tecidos adiposo e muscular 
· Níveis de proteínas viscerais conservados 
· Resposta da imunidade celular relativamente 
intacta 
Proteínas e 
Calorias 
Kwashiorkor-
marasmático 
· Freqüentemente por estresse catabólico 
superposto ao marasmo pré-existente 
· Perda de tecido adiposo e muscular 
· Diminuição dos níveis de proteínas viscerais 
Proteínas e 
Calorias 
 Fonte: Longo, E.N.; Navarro, E., 2002 
 
 
 
 
 
 
Grade de Critérios para a determinação do diagnóstico de Desnutrição 
 
 
 
 
 
 
Nível de 
albumina 
sérica 
(g/dL) 
Peso como % do peso corporal ótimo calculado 
 < 60% 60 a 75% 76 a 90% > 90% 
< 2,5 DPC severa DPC severa Desnutrição 
moderada 
Desnutrição 
protéica 
(Kwashiorkor) 
2,5-3,0 DPC Desnutrição 
moderada 
Desnutrição 
moderada 
Desnutrição 
protéica 
(Kwashiorkor) 
3,1-3,5 Desnutrição 
moderada 
Desnutrição 
moderada 
Desnutrição 
leve 
Desnutrição 
leve 
> 3,5 Desnutrição 
calórica 
(Marasmo) 
Desnutrição 
calórica 
(Marasmo) 
Desnutrição 
leve 
Nenhuma 
desnutrição 
presente 
 
 Fonte: Adaptado Escott-Stump, 1999 
 
 
 
 
Conduta Nutricional / Patologias 
 
Distúrbios Gástricos 
 
Dispepsia 
 
1. Proceder a avaliação nutricional: Paciente potencialmente desnutrido? 
2. Tratar a causa (geralmente psicogênica). 
3. Se etiologia orgânica, dietas com teores baixos de gordura (25% 
VCT), branda e adaptada a síndrome do colón irritável, se verificada 
associação. 
4. Dieta adequada às necessidades individuais. 
5. Atmosfera descontraída. 
6. Evitar alimentar-se rapidamente. 
7. Mastigar adequadamente. 
8. Diminuir o volume, aumentar a freqüência. 
9. Evitar alimento muito gorduroso. 
10. Evitar condimentos em excesso. 
11. Esclarecer o paciente (com dispepsia funcional) que os sintomas que 
ele sente após a ingestão de qualquer alimento não significa doença 
orgânica: um alimento pode fazer mal num dia e não provocar nenhum 
sintoma desagradável em outro. 
12. Emagrecer quando necessário (dispepsia com sintoma de azia). 
 
OBS: Alimentos agressores da mucosa gástrica: cravo da índia, noz 
moscada, pimenta vermelha, pimenta do reino e mostarda amarela. 
 
Gastrite aguda 
 
1. Realizar a avaliação nutricional. 
2. Monitorar os sintomas de má-digestão (gastrite idiopática). 
3. Realizar o inquérito sobre alimentos de intolerância individual. 
4. Permitir, durante a crise, o repouso do TGI, avaliando, porém a sede 
com água e líquidos tolerados, por 24 a 48 horas – permitir descanso, 
cicatrização e diminuição da dor. 
5. Certificar-se do esvaziamento do estômago para permitir que o 
revestimento mucoso se regenere (gastrite granulomatosa ou pós-
radiação). 
6. Observar episódios de hematêmese = homeostase – emergência 
médica: 
7. Após jejum – iniciar dieta progressiva. 
8. Evitar alimentos reconhecidamente irritantes e os de irritação 
individual. 
9. Omitir alimentos que não sejam bem tolerados. 
10. Proporcionar hidratação adequada. 
11. Alterar dieta de acordo com o aparecimento de outras afecções. 
12. Proibido o uso de álcool (deprime a motilidade gástrica). 
13. Diminuir a ingestão de gordura (deprime a motilidade gástrica). 
 
 
Gastrite Crônica 
 
1. Dieta individualizada, excluindo alimentos de intolerância individual. 
2. Intervalos regulares. 
3. Mastigar adequadamente os alimentos. 
4. Proibir alimentos estimulantes e irritantes. 
5. Não beber líquidos nas refeições. 
6. Proporcionar hidratação adequada. 
7. Adequar a dieta de acordo com as conveniências: se atrofia da 
mucosa for crônica poderá conduzir a deficiências nutricionais 
(anemia perniciosa, acloridria, etc). 
8. Proibido o uso de álcool (deprime a motilidade gástrica). 
 
Úlcera Péptica/Úlcera Duodenal 
Cuidado nutricional = terapêutica coadjuvante 
 
1. Reduzir e neutralizar a secreção ácida: 
a) Diminuição dos alimentos protéicos. 
b) Estimulantes gástricos: cerveja, leite, cafeína, álcool, pimenta 
malagueta e pimenta do reino, cravo-da-índia, noz-moscada e 
mostarda. 
c) Reduzir alimentos de intolerância individual. 
d) Educação nutricional: o pH do alimento antes de ser consumido 
tem pouca importância terapêutica. 
e) Freqüência alimentar. 
f) Refeições regulares com cronometragem da ingestão de antiácidos 
(1-3horas após as refeições) é importante. 
g) Dieta branda? 
h) A gordura inibe a secreção gástrica. Utilizar gorduras 
poliinsaturadas (inibem o crescimento in vitro do H. pylori – 
Thompson et al., 1994). 
i) Suplementar a dieta com alimentos ricos em vitamina C ou 
suplemento oral, se necessário. 
j) Orientar o paciente quanto ao perfeccionismo e a personalidade 
muito controladora, pois podem aumentar a dor de uma úlcera. 
 
2. Manter a resistência ácida do tecido epitelial gastrintestinal. 
3. Limitar o desconforto do paciente. 
4. Recuperar o estado nutricional. 
 
 
 
Distúrbios Pancreáticos 
 
Pancreatite Aguda 
 
Característica Recomendação 
VCT GEB x FI (1,3 a 1,5) 
Proteínas 1,5 a 2,5g/kg/d 
Indicada suplementação com glutamina devido ao 
hipermetabolismo 
Escolha da via de alimentação e 
considerações 
· Parenteral 
 
 
 
 
 
· Enteral 
 
Deve ser formulada para atender as necessidades 
nutricionais. 
Soluções lipídicas podem prover 25 a 30% das calorias 
nãoprotéicas. Os lipídios têm pouca estimulação sobre 
o pâncreas quando administrados por via endovenosa. 
Em pacientes com hiperlipidemias tipo I e IV: cautela 
na administração dos lipídios. 
 
Quando se opta por essa via, a posição da sonda deve 
ser jejunal e a fórmula precisa ser elementar para 
diminuir a estimulação pancreática. 
Fonte: Adaptado de CUPPARI, 2002 
Pancreatite Crônica 
 
1. Restringir lipídios: < 20% do VCT 
2. Acompanhar glicemia sérica 
 
 
 
 
 
Distúrbios Hepáticos 
 
Hepatite 
 
 
Diretrizes da terapia nutricional nas doenças hepáticas 
 
Hepatopatia Proteína 
g/kg/dia 
Energia 
kcal/kg/dia 
Valor energético 
Total (VET) 
Objetivos 
% HC % Lip 
Hepatite aguda ou 
crônica 
1,0-1,5 30-40 67-80 20-33 Prevenir desnutrição 
Favorecer 
regeneração 
Cirrose compensada 
ou descompensada 
 
Desnutrição 
 
Colestase 
1,0-1,5 
 
 
1,0-1,8 
 
1,0-1,5 
30-40 
 
 
30-50 
 
30-40 
67-80 
 
 
72 
 
73-80 
20-33 
 
 
28 
 
20-27 
Prevenir desnutrição 
Favorecer 
regeneração 
 
Tratar desnutrição 
 
Tratar má absorção 
Encefalopatia (EH) 
Grau 1 ou 2 
Grau 3 ou 4 
 
0,5-1,2 
0,5 
 
25-40 
25-40 
 
75 
75 
 
25 
25 
Suprir as 
necessidades 
nutricionais sem 
precipitar a EH 
 
Transplante 
Pré 
 Pós 
1,2-1,75 
1,0 
30-50 
30-35 
70-80 
>70 
 
20-30 
< = 30 
 
 
Restaurar ou manter 
o estado nutricional 
 
 
Fonte: CUPPARI, 2002 
OBS: Em casos de encefalopatia recomenda-se habitualmente 0,6g/PTN/Kg/d. 
 
 
Aminoácidos comumente alterados na doença hepática 
 
 
Aminoácidos aromáticos (AAA): tirosina, fenilalanina, triptofano livre 
Aminoácidos de cadeia ramificada (AACR): valina, leucina, isoleucina 
Aminoácidos amoniogênicos: glicina, serina, treonina, glutamina, histidina, lisina, 
asparagina, metionina 
Fonte: Adaptado de Ferreira, T. R .A. S., 2000 
 
 
 
 
 
 
Ascite 
1. Oferecer 1,5x a necessidade calórica habitual e 1,3 a 1,8g/ptn/PC 
(peso seco). 
2. Oferecer alimentos de > densidade calórica. 
3. Observar potássio sérico. 
4. Restringir uso de sódio: usar entre 500 e 1000mg/dia 
5. Restrição hídrica: cerca 1000mL/dia (2/3 alimentação e 1/3 
medicamentos). 
 
Obesidade 
 
 
Característica Recomendação 
VCT - 500 a 1000 kcal segundo a anamnese alimentar 
Carboidratos 55-60% 
Proteínas 15-20% (não menos de 0,8g/kg de peso desejável) 
Gorduras 20-25%, com 7% de gorduras saturadas, 10% de gorduras 
poliinsaturadas e 13% de gorduras monoinsaturadas 
Fibras 20 a 30g/dia 
Álcool Não aconselhável a sua recomendação 
Colesterol Não mais que 300mg/d 
Vitaminas e 
minerais 
São atingidos os requerimentos totais nos planos de 1200kcal ou 
maiores 
Cloreto de sódio Adequado a situação biológica individual 
Líquidos Cerca de 1 mL para cada kcal 
Distribuição 06 refeições por dia 
 Fonte: CUPPARI, 2002 
 
 
 
Magreza 
 
 
Característica Recomendação 
VCT 25 a 30Kcal/kg até 35kcal/kg 
Carboidratos 55 a 65% 
Proteínas 11 a13% 
Gorduras 25% 
Tiamina 0,5mg para cada 1000kcal do VET 
Niacina 6,6mg para cada 1000kcal do VET 
Riboflavia 0,6 para cada 1000kcal do VET 
 Fonte: CUPPARI, 2002 
 
Diabetes Melitus 
Pico de Ação das Insulinas Humanas 
 
Insulinas Perfil de Ação (horas) 
 Início Pico Duração efetiva Duração máxima 
Ultra-rápida (UR) <0,25 0,5-1,5 3-4 4-6 
Rápida (R) 0,5-1,0 2-3 3-6 6-8 
NPH (N) 2-4 6-10 10-16 14-18 
Lenta (L) 2-4 6-12 12-18 16-20 
Ultralenta (U) 6-10 10-16 18-20 20-24 
Fonte: CUPPARI, 2002 
 
 
Recomendação Calórico-Protéica para diabéticos conforme a SBD, 2002 
 
Característica Recomendação 
VCT Individualizado 
Carboidratos 50-60% do VCT 
Proteínas 0,8-1,0g/kg/d 
Gorduras 30% do VCT 
AGS máximo de 10% VCT 
< 7% do VCT (para LDL-c > 100mg/dL) 
Colesterol 
Fibras Dieta rica em fibras 
Álcool 1 a 2 x/sem. (02 copos de vinho ou 01 dose de uísque) 
 Fonte: CUPPARI, 2002 
 
 
Recomendação Calórico-Protéica para diabéticos, conforme a ADA e a EASD 
 
Distribuição ADA (1999) ADA 2004 EASDA 
(1995) 
Proteínas 20-30% 15-20% 
0,8g/kg/d nefropatia e 
0,8-1,0g/kg/d 
microalbuminúria 
10-20% 
Gordura 80-90% CHO + G < 30% (nas dietas ↓ de 
peso) 
Sem restrição 
SFA < 1/3 gordura < 10% / < 7% (se LDL↑) < 10% 
PUFA ≤ 10 ≤ 10% ≤ 10% 
MUFA60-70% CHO + 
MUFA 
MUFA + CHO 
individual 
60-70% (com CHO) MUFA + CHO 
individual 
Colesterol ≤ 300mg < 300mg / < 200mg 
(↑LDL) 
< 300mg (se LDL 
↑) 
Carboidrato 80-90% CHO + G 60-70% (com MUFA´s) 
20-35 (25% solúvel) 
 
Sacarose Sem restrição < 10% 
Frutose Não recomendado 
Fibra 20-35g* Rica em fibra* 
 Fonte: Waitzberg, 2001 
 * Preferir fibra solúvel 
 
 
Câncer 
Recomendações nutricionais para pacientes com câncer 
 
 Manutenção de 
peso 
Ganho de peso Hipermetabólicos, estresse 
ou má absorção 
Energia 25 30 kcal/kg/d 30 a 35kcal/kg/d > 35 kcal/kg/d 
Proteínas 0,8 a 1,0 g/kg/d 1,0 a 1,2 g/kg/d 1,5 a 2,5 g/kg/d 
Fonte: CUPPARI 2002 
 
HIV/Aids 
 
 
HIV (assintomáticos) AIDS (sintomáticos) 
25-30 kcal /kg de peso atual 35-40 kcal/kg de peso/d 
0,8-1,25 g de proteína/kg/peso/d 1,5-2,0 g proteínas/kg de peso/d 
120:1 cal não protéicas/g nitrogênio 35 kcal/kg de peso/d 
2,0-3,0g de proteína/kg/d 
Fonte: Adaptado de CUPPARI, 2002 
 
 
Doenças Pulmonares (DPOC) 
 
Recomendações energéticas e nutricionais para pacientes com DPOC 
 
Estado Nutricional Recomendações 
Normalidade 
(eutrofia) 
 
 
 
Adequar para a manutenção do peso 
· 50 a 60% de CHO 
· 15 a 20% de PTN 
· 25 a 30% de LIP 
Desnutrição Adequar para ganho de peso, aumentando a densidade energética 
de 500 a 1000 kcal/d 
Obesidade Adequar para a perda de peso, diminuindo o VCT em 500 kcal/dia 
em relação ao gasto energético total. 
Fonte: CUPPARI 2002 
 
Doenças Cardiovasculares 
 
Recomendações dietéticas para o tratamento das Hipercolesterolemias 
(AHA) 
Nutrientes Ingestão recomendada 
Gordura total 25 a 30% do VCT 
AGS < 7% do VCT 
AGP Até 10% do VCT 
AGM Até 20% do VCT 
Carboidratos 50 a 60% do VCT 
Colesterol < 200mg 
Fibras 20 a 30g/d 
Calorias Para atingir e manter o peso ideal 
Fonte: CUPPARI, 2002 (SBC, 2001) 
Hipertensão Arterial 
 
Nutrientes Ingestão recomendada 
Calorias ANP 
Carboidrato 50 a 60% do VCT 
Proteína 10 a 20% do VCT 
Lipídio < 30% do VCT 
Colesterol <300mg/d 
Sal 4g/d = 70mEq de sódio extrínseco + 2g = 30mEq de sódio intrínseco 
Potássio 2 a 4g/d 
Cálcio 800mg/d 
Magnésio > 350mg/d 
Fonte: CUPPARI, 2002 (SBC, 2001) 
 
 
Insuficiência Cardíaca 
 
Característica Recomendação 
Energia HB 
25-30cal/kg de peso ideal/d 
Carboidrato 50-60% do VCT 
Lipídios 25-30% do VCT 
300mg de colesterol 
Proteínas 0,8 g/kg/d (diminuição da função renal) 
1,0g/kg/d (eutrofia) 
2,0g/kg/peso/d (desnutrição) 
Sódio 2400-4500mg = 10-200mEq (pacientes assintomáticos) 
1000 – 2000mg = 43-87mEq (graus mais avançados e edema) 
Fracionamento 5 a 6 refeições 
Fonte: CUPPARI, 2002

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