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Direito de Família

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Direito de Família
Reunião de pessoas a partir de um afeto que busca a realização pessoal nos seus membros 
CF Artigo 226
Espécies:
* As três primeiras espécies estão previstas na constituição,as demais não.
Família Matrimonial Pois tem como base o casamento de acordo com os § 1 e 2 
Família Informal Advém da união estável § 3
Família Monoparental Podendo ser entre um dos pais e seus respectivos descendentes § 4 ACIMA ESTÃO PREVISTAS NA CONSTITUIÇÃO 
Família Homoafetiva Não tem previsão na constituição mas o STF e o STJ já reconhecem a união estável e o casamento,podendo os mesmo se recusarem,serem motivos de responderem processo.
Família Anaparental (Ana)=Privação Família onde você não tem a figura dos pais Ex:Duas irmãs que moram sozinhas,reconhecendo o instituto da família anaparental 
Família Mosaico ou Reconstituida ou Ensamblada É aquela formada por pessoas que já tiveram uma outra união Ex:A e B vivem em união estável, A já teve duas outras uniões anteriores em que em uma delas ele teve 2 filhos e na oura 1 filho. B (a mulher) teve uma relação e teve 3 filhos.Quando A e B se uniram já tinham outros filhos,por isso é chamada de mosaico.
Família Eudemonista É aquela em que os membros direcionam os seus esforços para satisfação pessoal e não para a realização do grupo familiar Ex: Casal que vive sem observar os deveres do casamento.É aquele núcleo em que os participantes não estão preocupados com o bem comum,visando somente atender seus interesses.
Princípios :
Dignidade da Pessoa humana artigo 1,III CF Cada pessoa tem direito a uma vida digna Ex:direito a educação...
Proteção do bem de família (Lei 8009/90) O único bem de família não entra em penhora.Com base na proteção do bem de família o STJ estendeu ao único imóvel da pessoa solteira,não é que uma pessoa so, é família, a pessoa que mora sozinha não é família,o que houve foi a extensão do principio da dignidade da pessoa humana ao solteiro.
Relativização da culpa na separação judicial Antes da emenda constitucional, para você se separar teria que ficar 2 anos separados de fato ou 2 anos casados .Com a emenda constitucional do divórcio acabou a questão do requisito temporal , a doutrina começou a dizer que a emenda acabou com o divorcio.Quando você tinha a separação era necessário declinar o motivo pelo qual você estava se separando.O princípio da dignidade da pessoa humana diz que não precisa falar em culpa,com base no principio, não há necessidade de motivação para dissolução de casamento Ex:não gosto mais de você vamos nos divorciar.
Possibilidade de indenização em caso de abandono afetivo O abandono afetivo é quando o pai ou a mãe da criança não da a mesma afeto,não convive com a criança, não da atenção.A doutrina construiu o dever de indenizar por danos morais em caso de abandono afetivo,muitos pais já foram condenados.O que prevalece é que com base na dignidade da pessoa humana a criança que não teve afeto,carinho pode ser sim condenado a indenização por danos morais em caso de abandono afetivo.
Igualdade entre a filiação biológica e a sócio-afetiva A filiação é o vinculo que temos com os nossos ascendentes Ex: vinculo biológico com pai,mãe.E temos a possibilidade de filiação sócio-afetiva Ex:adoção, passando a ser filho de alguém a parti de uma sentença judicial cujo vinculo começou com afeto.Ex:Família mosaico,o cara teve dois filhos de outro casamento a mulher atual cria os dois filhos do marido durante 18 anos, como se dela fosse,existindo um afeto entre ela e as duas crianças,não houve adoção simplesmente ela criou pois estavam no mesmo núcleo familiar,quando ela morrer essas crianças irão herdar o patrimônio que ela deixar?Pelo CC não,pois não existe vinculo civil,se ela quisesse ela poderia ter adotado.Entretanto hoje surge um entendimento que com base na dignidade da pessoa humana,a filiação sócio afetiva comprovada, poderia sim dividir o patrimônio entre as duas crianças .A doutrina e a jurisprudência estão debatendo mas não chegaram a um consenso,a tendência é que herde .
Maria Berenice Dias –Direito de Familia 
Data:27/02/2017
Principio da solidariedade familiar Artigo 3,I,CF
Responsabilidade dos membros da família;Aumentos pós divorcio;Alimentos antes da Lei 8971/94 (U.E)Todos os membros de um determinado núcleo familiar são responsáveis pelo bem estar do outro,todos devem se preocupar com o bem estar da família.Por isso se discute a possibilidade da fixação de alimentos pós divorcio,a pessoa se divorcia não tem mais vinculo pois o divorcio extingue o vicio,sobre o mesmo vem se discutindo essa fixação.Ex:Mulher que fica 20 anos trabalhando em casa,depois se divorcia,vem se discutindo que esse ex cônjuge teria a obrigação de fixação de alimentos ate a mesma se inserir no mercado de trabalho,doutrina e jurisprudencialmente.Ex2: Vinculo entre duas pessoas com intuito de construir família,julgado determinou antes dessa lei 8971,antes de regularizar a união estável com base no principio da solidariedade no momento que se rompeu a união,deveria o cônjuge prestar salário a mulher ate a mesma se inserir no mercado de trabalho.
Principio da Igualdade entre filhos (artigo 227,pg 6,CF) Todos os filhos são iguais,seja desrespeito a patrimônio ou quanto afeto.Hoje não há diferença entre filhos,adotivos,sócio-afetivos..Todos são igual perante a constituição.No momento da partilha de bens,todos receberão por igual,da mesma forma o afeto.Não cabendo mais expressões odiosas,filhos adulterino,filho bastardo,pois todos os filhos tem direito a tratamento igualitário para todos os fins de direito.
Principio da Igualdade entre cônjuges e companheiros artigo 226,§ 5,CF e 1511 cc Antes você tinha o homem como chefe de família,no pátrio poder.Quando a CF igualou esse poder a doutrina disse que houve a despatriarcalização da família,pois antes a família era hierarquizada,consequentemente essa hierarquia acabou, hoje temos a diarquia,cônjuges tem o mesmo direito.Tem mais uma implicação,desrespeito aos alimentos,antes era muito comum que o homem pagasse alimentos quando se separavam.Ex:Ex mulher empresaria,ex marido desempregado não consegue se inserir no mercado de trabalho,podendo a mulher ser obrigada a pagar alimentos ao marido,ou seja,ambos possuem poder de decisão iguais não havendo hierarquia mas sim diarquia.Existe a possibilidade nos alimentos pagos por um ou por outro.Não existe mais o foro privilegiado pela mulher.Mulher era considerada mais frágil,mas começou a ser questionado,o CPC de 2015 artigo 53,I.Se não houver filho menor terá a regra de domicilio do réu,bem como não morar no ultimo domicilio do casal,ela vai ter que propor ação no domicilio do réu (ex marido),pois acabou o foro privilegiado da mulher.
Principio da igualdade na chefia familiar artigo 226,§ 6 e 7 da CF art 1566 inciso,III e IV do CC,1631 e 1634 CCDiz que a chefia é exercida por ambos,cônjuges ou companheiros,acabou a situação de hierarquia,o poder familiar é exercido por ambos .Ex:Homoafetivos
Principio da não intervenção ou da liberdade artigos 1513 e 1565 pg 2,CC VE!!!O estado não pode intervir no controle de natalidade com o objetivo de controlar .Esta ligado ao principio da autonomia privada ,pois as pessoas tem direito a autonomia.Lei 9263/96 o poder publico editou essa lei não com a finalidade de controlar a fecundidade,mas com a ideia de evitar a gravidez indesejada,evitar doenças.. Ex:Use camisinha.Ela não viola o principio da liberdade.Lei 13.010/14,lei da palmada ou lei do menino Bernardo,ela proibe levar a criança a tratamento degradante ou cruel.Carecendo a mesma de uma revisão .Uma palmada,um castigo,são necessárias e permitidas o que não se permite é o sofrimento físico da criança ou do adolescente,o que não quer dizer que você não tenha liberdade de educar o mesmo.Não há violação ao principio da intervenção ou da liberdade.
Principio do melhor interesse do menor artigo 227 CF,artigo 3 do ECA A principal implicação diz respeito a guarda compartilhada,os casais se separam,e há necessidade de verificar com quemfica o filho.A guarda compartilhada é aquela em que a criança mora em um determinado local,um dia o pai vai pra la fica uns dias,isso é a guarda compartilhada,os pais é que irão se movimentar tendo a criança o local fixo.
Principio da afetividade (mais importanteMuitos doutrinadores entendem que esse principio é decorrência da dignidade da pessoa humana,hoje os vínculos afetivos ganharam mais .Vimos que pelo afeto temos a união estável,duplo registro de nascimento,nome biológico e nome do pai afetivo,podendo o mesmo ser condenado a pagar alimentos.O afeto é o sentimento que une duas pessoas,o amor é uma faceta positiva do afeto.A relação afetiva entre pessoas não é so amor.Atualmente o afeto é o principio mais importante do direito de família tendo o mesmo dois aspectos,positivo que é o amor e negativo o ódio.Posso ter a indenização em face ao abandono afetivo.Posso ter duplo registro de filiação.Alimentos em face do “genitor” afetivo.
Principio da boa-fé objetivaSignifica que as partes necessitam atender a deveres secundários,anexos,não só os deveres nucleares.Ex:Identidade,proteção a confiança,informação,lealdade.Supressio a perda de uma faculdade jurídica em razão do seu não exercício,você deixa de exercer o direito.No direito de família,com relação a ação de alimentos,uma determinada pessoa entrou com ação de alimentos em face do pai sustentando que a ha 12 anos que ele não paga absolutamente nada ,essa pessoa nunca havia entrado com ação em face do pai,então resolveu pela primeira vez,o pai saiu de casa e não pagava mais nada.Na outra ação a autora cobrava 24 anos de alimentos dizendo que o pai não pagou nada.Pedido improcedente,sendo que ficaram todos esses anos sem exercer,os alimentos não são devidos com base na boa Fe objetiva no instituto da supressio,sendo o direito suprimido.Se ela precisar de alimentos ainda,daqui pra frente ela poderá entrar .
Principio da função social da família A função da família é promover a felicidade de seus membros é promover o melhor convívio.Promover o bem estar,promover o progresso,a família é a célula da sociedade por excelência,a função social da família é a busca da felicidade dos seus membros.
Data:01/03/2018
Relação de Parentesco artigos 1591/1595 
Parentesco-Linha reta
Linha Colateral ou transversal 
Conceito de parentesco-É o vinculo existente não so entre pessoas que descendem umas das outras ou de um tronco comum,mas também entre um cônjuge ou companheiro e os parentes do outro,entre adotante e adotado e entre pai institucional e filho sócio-afetivo .Prof Maria Helena
Professor,na linha ascendente (pais,avós,bisavó).Parentesco em linha reta ele é infinito artigo 1521.Professor (pra baixo) filhos,netos,bisnetos.Linha colateral de Pai—tem um irmão 
O meu pai é meu parente em 1 grau na linha reta ascendente.Avo parente em 2 grau na linha ascendente.Bisavó 3 grau na linha ascendente.
Filho é parente em 1 grau na linha descendentes.Netos 2 grau na linha descendentes.Bisnetos 3 grau.
*O parentesco na linha ascendente ele é infinito,na linha colateral ele vai ate o quarto grau .Vai ate o ascendente comum e depois desce ate onde quer saber o grau de parentesco.
Classificação :
Parentesco natural,consanguíneo ou Biológico
Parentesco civil ou por afinidade(Adoção,socioafetividade,parente do cônjuge )
Qual a relação de parentesco entre cônjuge e companheiro e os parentes do outro?O cônjuge do professor tem como parente os pais,filhos e irmãos do professor.Se ocorrer o divorcio do professor com o cônjuge o parentesco da linha reta jamais será extinto .Se o sujeito casa 10 vezes ele tem 10 sogras,mesmo que se divorcie dos casamentos.Na linha colateral o parentesco por afinidade é extinto pela dissolução do casamento ou união estável.Na pratica haverá o impedimento para o casamento do ex sogro ou ex sogra,sujeito que se divorciou com a filha jamais poderá se casar com a mãe..
Parentesco por afinidade :São estabelecidos liames vinculatórios entre um cônjuge ou companheiro e os parentes do outro, tendo inicio com a celebração do casamento ou com o inicio da convivência .
Quando se da o inicio da união estável ?Quando não se tem o contrato você necessita fazer uma ação de reconhecimento de união estável .Esse vinculo não passa do segundo grau.Portanto concunhado não é parente (Juninho e a namorada).Os parentes por afinidade não sucedem nem tem direito a alimentos(Regra).Entretanto começa a surgir nos tribunais decisões reconhecendo a possibilidade de prestação alimentícia entre parentes por afinidade com base no principio da solidariedade familiar previsto no artigo 3,I CF.
*O parentesco por afinidade não se dissolve na linha reta mas tão somente na linha colateral.
Data:06/03/2018
Casamento 
1)Conceito
 Casamento é a união de duas pessoas reconhecida e regulamentada pelo estado com o objetivo de constituição de uma família e baseada no afeto .O STF na ADI 4277.O STJ no Resp 1183.378.CNJ-resolução 175.Reconhecem o casamento de pessoas do mesmo sexo.Artigo 1514 CC.Atraves do ato formal pelo casamento 
2)Natureza Jurídica
-Teoria Institucional 
Sempre foi objeto de discussão doutrinaria,a primeira teoria é a institucional diz que o casamento nasce da vontade humana cuja forma, efeitos e normas decorrem da lei.As pessoas não tem autonomia para modificar a lei,as consequências estão previstas na lei,as normas de direito de família tem efeitos de normas cogentes,não podendo ser alterada.
-Teoria Contratual 
2 teoria contratualista o casamento é um contrato de natureza especial pois nasce da vontade das partes,pode ser extinto pela mesma vontade mas tem conteúdo diverso de um contrato exclusivamente patrimonial (teoria majoritária) o casamento seria a manifestação de duas partes na criação de direitos e deveres,tendo a ideia de constituição de família,não há cunho patrimonial.Tanto é um contrato de natureza especial que esse mesmo contrato em que as partes formalizam e criam,permitem o divórcio com a extinção extrajudicial –Lei 11 441/07.
-Teoria Mista ou Eclética 
3 Teoria mista ou eclética ,o casamento é um contrato quanto a formação e uma instituição quanto ao seu conteúdo,no momento da formação é um acordo de vontade,mas esse acordo de vontade produzirá os efeitos da lei,não tendo a autonomia plena .
3)Finalidade
 A finalidade do casamento hoje é a comunhão de afetos,não preciso casar para regularizar finalidade sexual,não preciso casar para adotar sobrenome de ninguém.Tendo finalidade única e especifica a comunhão de afetos.
4)Características
 A primeira características é o caráter personalíssimo e livre escolha dos nubentes,o casamento é personalíssimo,so a pessoa pode pratica-lo .Existe a possibilidade que o casamento se realize por procuração.Ex:Um estava no Brasil,veio de Portugal pra ca e a noiva estava em Portugal,o noivo passou a procuração para Portugal e o irmão continuou o procedimento indo ate o juiz de paz para casa-los. O fato de celebrar o casamento por procuração não viola que o mesmo deixe de ser personalíssimo .O mandante ou mandatário tem a liberdade para escolher com quem casar.
2 característica solenidade da celebração ,o casamento é um ato solene e formal,para que o mesmo exista e seja válido deve observar todos os registros previsto em lei,você não pode casar sem antes obter habilitação,seguindo o casamento.Para que exista é necessário a observância de todos os registro legais sob pena de inexistência do ato.
3 Característica,inexigência da diversidade de sexos ,hoje é possível que pessoas do mesmo sexo se case,pois casamento é afeto.
5 Característica Inadmissibilidade de fatores eficácias,condição termo ou encargo,o negocio jurídico sera ineficaz caso não tenha essas condições.Termo é evento futuro e incerto Ex:vou casar ao final desta aula.termo incerto,é a morte.Encargo,doação como encargo.Não pode haver valor eficacial para o casamento,não podendo colocar condição no casamento,nem termo. Estabelecimento de uma comunhão de vida artigo 1511 CC,o casamento estabelece uma comunhãoplena de vida,com objetivos comuns a constituição de família,a assistência mutua.
6 Características Natureza cogente das normas que o regulamentam ,as normas sobre o casamento são obrigatórias,as partes que desejam casar devem obedecê-las artigo 1566,sendo as normas do casamento de natureza cogente.
7 Características Estrutura monogâmica,artigo 1521,inciso 6,não pode se casar se você for já for casada,teoria do pólio amor é uma construção do âmbito da psicologia que tenta desconstruir o principio da monogamia,podendo construir a família com mais pessoas.
8 Características Dissolubilidade EC66/10 Trouxe a possibilidade do divorcio independentemente de prazo de separação Ex:Casou no sábado e quer se divorcia na segunda,pode. Por isso a doutrina majoritária entende que a emenda acabou com a separação . A 4 turma do STJ entende a que emenda não acabou com a separação .
 5)Esponsais ou promessas esponsalícias ou promessas de casamento = Noivado 
 Os esponsais não é casamento,não há ainda parentesco com os parentes da sua noiva ou do seu noivo,você prometeu casar,sendo uma relação informal significa que eu ainda não tenho os deveres do casamento,aaa então não precisa de fidelidade ?Pela lei não,pois a relação de noivado é um ato informal,tendo uma exposição social da intenção de casar.A doutrina vem discutindo sobre a possibilidade de responsabilidade civil quando da ruptura,ou seja acabei com meu noivado,tenho que indenizar a minha ex noiva?Ex:acabei com o cenário do noivado,minha noiva esta triste,perdeu peso,enxoval,ela entrou com uma ação.Uma primeira corrente entende que não há dever de indenizar pois o simples fato de não querer casar não configura ato ilícito mas sim atendimento a dignidade da pessoa humana.2 corrente,se a ruptura importar em ato ilícito “artigo 186 e 187 CC” há a possibilidade de indenizar,nesses casos a jurisprudência entende que há o dever de indenizar,tanto em aspectos patrimoniais,dinheiro que gastou,quanto morais. Ex:Mulher que era noiva de um individuo no Rio veio para Friburgo e conheceu um professor da Estácio com quem é casada ate hoje,a mesma não quis mais se casar com o ex noivo faltando 20 dias para o casamento.
Data:08/03/2018
Casamento 
-Da capacidade para casar artigo 1517
2)Idade Nubil =16 anos
 O cc determina que a pessoa com 16 anos esta na idade núbil,a capacidade para o casamento acontece aos 16 anos de idade como o referente artigo.Essa pessoa é capaz plenamente civil?Não, apenas com 18 ,podendo casar com 16 anos com autorização dos pais,ambos, enquanto não atingir a maior idade civil.Sendo relativamente incapaz.
-Pessoas com deficiência artigo 6,Lei 13146/15
 A pessoa com deficiência não é absolutamente incapaz,podendo se casar,tendo capacidade plena para isso. Absolutamente incapaz são as pessoas com menos de 16 anos,a referida lei trouxe a igualdade entre as pessoas.Para o casamento,se for menor de 16 necessita de consentimento de ambos os pais,caso há divergência aplicasse o disposto do artigo 1631 do CC,neste caso teremos um suprimento judicial.Onde será levado ao juiz ,acerca da legitimidade,para que o mesmo tenha fundamento,se for justificada o juiz ira suprir,podendo valer como autorização.Pq não consentir? O cara é perigoso,o cara esta preso,tudo bem vocês (pais)tem razão não vou autorizar.Se houver recusa de ambos os pais de forma injustificada também haverá o suprimento judicial.
-Emancipado?En.512,CJF
 Essa autorização de ambos os pai sobre o casamento não incide sobre o emancipado,não havendo necessidade de autorização .
-Divergência entre os pais artigo 1517,p.u
-Recusa injusta,artigo 1519
2)Pessoas que não atingiram a idade núbil –artigo 1520
-Imposição criminal 
-Gravidez 
 Existe a possibilidade de não atingir a idade núbil obter o casamento art 1520,se a menina tem 15 anos,esta grávida e o rapaz quer casar,ambos demonstrando o interesse do casamento,o juiz analisando o caso concreto analisando a declaração de vontade,pode autorizar a habilitação do casamento para a menina com idade inferior 16 anos.
 A outra situação é imposição criminal,antes a pessoa tinha a possibilidade de estupro presumido,depois veio a lei 11.107/05-menor de 14 anos,posteriormente veio a lei 12.015 e disse que se houver relação sexual com menor de 14 anos temos a figura do estupro vulnerável,conjunção carnal e qualquer outro ato libidinoso.A presunção de vulnerabilidade é absoluta,não adiantando o argumento de que a pessoa já trabalhou em casa de puteiro,não importando se já teve outra experiência.Essas duas leis derrogaram o artigo 1520,ainda que haja o casamento,a pena se eventualmente o sujeito for culpado ela sera aplicada casando ele com a vitima ou não,alguns doutrinadores principalmente os civilistas “tudo bem ele praticou o ato mas o codigo penal acabou com isso” o sujeito quer casar porque ele gosta da menina e a menina dele,eles terão um filho querendo construir o núcleo familiar,o código penal disse não ,vou colocar esse cara na cadeia.O CP se sobrepões o CC e violou a CF,não permitindo que o sujeito se case você esta desconstituindo a família.
*O casamento não evita a imposição de sanção criminal e consequentemente não há mais a possibilidade de autorização para casamento sob esse fundamento o que leva parte da doutrina a afirmar que o artigo 1520 foi derrogado.
 Outros em menor numero sustentam simplesmente que não houve derrogação mas que tal artigo quando fala da esfera penal tornou-se letra morta haja vista que em havendo gravidez ainda sera possível a autorização para casar.
-Dos impedimentos matrimoniais.Artigo 1521,cc
 Significam que determinadas pessoas não podem casar entre si.Ja possuindo idade núbil.O rol esta no artigo 1521 sendo o mesmo taxativo,ou estão no artigo ou não existem.
*Ascendentes e descendentes 
 Sejam parentesco natural ou civil,o filho não pode casar com a mãe,a mãe não pode se casar com o filho,pois esse impedimento entre ascendente com descendente,na linha reta é infinito .Uma das finalidades, sendo ela a questão moral,questão da família,a primeira situação é o incesto,sendo a relação sexual entre pessoas da mesma família .A segundo é a chamada eugenia,podendo trazer problemas com a prole,por isso não pode se casar.Genro pode casar com sogra?Não,pois temos um parentesco de linha reta civil,vimos que pode ser natural,consanguíneo ou por afinidade.Segundo inciso não pode se casar sogra com o sogro,o que acabou de falar,sendo por um aspecto moral.
*Afins em linha reta
*Adotante/Cônjuge do adotado 
 A adoção a família adotiva é comparada a família biológica,”o sujeito é adotado por um homem sendo casado com a mulher que não é a mãe da criança, se o homem se divorcia poderia o adotado se casar com a ex do homem?Não,por questão moral também,podendo a mesma ter constituída socioafetividade.”
*Irmãos e colaterais ate o 3 grau-decreto lei 3.200/41
 Tios sobrinho,sobrinha,titio.Não podem ser casados os irmão bilaterais (mesmo pai e mesma mãe).Esse decreto permite o casamento entre tios e sobrinhos desde que haja o parecer medico de que a prole não terá problemas,sendo denominado casamento avuncular,realizado por meio de autorização medica.
*Adotado com filho do adotante
 Pois o adotado com o filho do adotante são irmãos unilaterias 
*Pessoas casadas
 Não podem casar as pessoas casadas,tendo o principio da monogamia,so pode casar quem não é casado,sendo solteiro,divorciado..Não há adoção da teoria do poliamor .
Marcar no condigo CONDENADO.Não pode casar o sujeito que foi condenado com sentença transitada em julgada porque tentou matar ou matou o ex marido da amante,não podendo casar com sua amante.Esse impedimento requer o transito em julgado da sentença penal ,Ex:Sujeito tentou matar o marido da amante,o marido descobriu, a amante agora é solteira,estando o mesmo respondendo o processo,enquanto esta respondendo ele se casa com sua amante.Poderá se casar, pois não ocorreu o transito em julgado.Tendoa mesma transitado em julgado,sendo o casamento valido.
Entre primos existe impedimento?Não pois o primo é colateral em 4 grau,podendo casar.
Causas de suspensivas do casamento artigo 1523
Regime da Separação obrigatória -artigo 1641
Inciso I-Antes de fazer o inventario do seu marido que morreu você pode casar mas terá que ser com separação de bens.Ou você faz o inventario escolhendo a o regime,ou casa por separação.Podendo haver inventario negativo,se a ideia é evitar a confusão patrimonial não tendo patrimônio, não terá problema. II- Havia um casal ,a mulher ficou viúva,ela não poderá casar durante 10 meses,vai casar pelo regime de separação de bens,pois caso a mesma esteja grávida a presunção de paternidade é do ex marido.Priorizando a presunção de paternidade,podendo fazer inventario pois o filho seria do viúvo .A doutrina critica pois hoje em dia da pra saber de quem sera .III- Da mesma forma visa evitar a confusão patrimonial.O tutor vai ter a guarda de um menor chamado pupilo ,no inciso a ideia é de proteção patrimonial do incapaz seja ele pupilo ou curatelado.
Data:13/03/2018
Da habitação para casamento artigo 1525,cc
 Faz parte da solenidade do casamento,sendo aqui que verificamos se os nubentes possuem capacidade para casar,a existência de impedimentos matrimoniais e a presença de causas suspensivas.
 O processo de habitação iniciasse por requerimento feito pelos nubentes,sendo uma petição assinada de próprio punho ou por procuradores com poderes especiais,artigo 1525.Sendo esses documentos para aferir (capacidade,impedimento,causas suspensivas) I-precisando saber se possuem capacidade para o casamento ou não,para saber a idade.II- Traz a hipótese de habilitação das pessoas que não possuem capacidade para casar,tendo que ter 16 anos e autorização de ambos os pais,tendo os mesmos que assinar a decisão judicial que autorize o menor com idade núbil a se casar.III- Duas testemunhas que diz conhecer o nubente e entre ele não há impedimento para casar,não suprindo o processo de habilitação,o mesmo continuará a prosseguir,sendo uma habilitação prévia ,IV,V- Traz uma relação de documentos,para que possa verificar se a pessoa não é casada,para observar o principio da monogamia.
 O requerimento será direcionado ao oficial de registro civil,o oficial dará vista ao ministério publico,o MP vai verificar a presença de impedimentos da capacidade e das causas suspensivas,se houver .Se o MP opuser algum impedimento,incapacidade ou causa suspensiva..Ai sim o processo ira ao juiz,tendo a intervenção do poder judiciário.Quando ocorrer a oposição teremos a necessidade de observar o contraditório,intimaremos os nubentes “O MP disse que você é viúvo mas não fez o inventario não poderá se casar em comunhão de bens.” “O MP verificou que você é casado no Pará,você so poderá se casar novamente se ocorrer o divorcio...” Dando o poder aos nubentes e logo o juiz ira decidir se aquele impedimento existe,Artigo 1530.Se o juiz acolher os impedimentos,o processo para.Se não houver a imposição segue o processo de habilitação com a publicação de editais,o edital será publicado na sede do cartório de ambos e também na imprensa oficial,tendo prazo de 15 dias (edital),tendo que publicar o mesmo para nova oportunidade para oposição de impedimentos,”qualquer interessado que ler no jornal a voz da serra que fulano ira casar poderá opor impedimento”,oposto impedimento da mesma forma ocorrerá o contraditório,poder judiciário artigo 1527 e pg único .
 Publicação com prazo de 15 dias sendo para qualquer interessado propor impedimento,em caso de urgência o oficial pode dispensar a publicação,a doutrina entende que nesse caso o artigo 1527 pg único tem que ser interpretado,em caso de urgência a autoridade tem que publicar o edital mas pode dispensar o prazo,não esperando transcorrer o prazo de 15 dias,podendo dispensar o prazo e não a publicação.
*Enunciado 513,CJF.Normas de ordem publica podem ser alegadas a qualquer tempo em qualquer grau de jurisdição,se eventualmente alguém quiser propor impedimento posterior os 15 dias é possível .Como se trata de ordem publica pode ser dispensado os 15 dias.
 Se não tiver impedimento ou imposição,teremos a emissão do certificado de habilitação artigo 1531,tendo eficácia por 90 dias,tendo 90 dias para celebrar o seu casamento,se não for celebrado nos 90 dias terá que fazer outro processo de habilitação,”após 90 dias é possível que apareça algum fato impeditivo “,a partir da emissão do certificado (os 90 dias),sendo um processo solene em regra as partes não podem se afastar.Nesse momento de habilitação teremos a informação do regime,da inclusão ou não de sobrenome,a informação do pacto antinupcial se houver,estando no requerimento de habilitação.É possível após a realização do casamento que algum interessado venha opor?Mulher do Ceara vem falar que o cara é casado com ela,mesmo que o casamento tenha sido realizado dentro dos 90 dias
Ditado.O processo de habilitação tem como finalidade aferir a capacidade para casar,a presença de impedimentos matrimonias e a existência de causas suspensivas.Assim em não havendo tais fatos impeditivos é emitido o certificado de habilitação que no entanto não impede a alegação posterior de impedimentos por se tratarem de normas de ordem publica.
Você tem a certidão de habilitação para o casamento mas não conseguiu se casar após os 90 dias,pode?Pode,entretanto o casamento não terá eficácia,não produzindo os regulares efeitos,só produzira os efeitos após a emissão de um novo certificado OBS2:É possível a celebração do casamento após transcorrido o prazo de 90 dias do certificado de habilitação entretanto esse casamento só produzira os seus efeitos após a emissão de novo certificado.
Da celebração do casamento –Artigo 1533
 É o ato onde as pessoas serão declaras casadas,a legislação prevê que haverá um requerimento feito pelos nubentes a autoridade celebrante informando data e hora para a celebração do casamento,a autoridade para celebrar o casamento é o juiz de paz artigo 98 ,II CF,o nosso Estado instituiu artigo 168,C.E.RJ.Entretanto,excepcionalmente a locais no território nacional em que a autoridade celebrante não é o juiz de paz,em situações excepcionais, sendo o juiz de direito.”Faço o requerimento ao juiz de paz,quero casar no dia tal a tantas horas”,em regra o casamento vai ser celebrado no cartório, sendo preciso da presença de 2 testemunhas, mas na maioria das vezes as partes formulam requerimento para que não seja feita no cartório, que seja realizado na igreja,templo evangélico,não importa precisará de 4 testemunhas,o casamento tem que ser realizado a portas abertas,em qualquer situação.”Vou casar no meu sitio não posso fechar a porteira,podendo qualquer pessoa assistir e opor o impedimento,o cale-se para sempre não funciona pois é norma cogente ...Artigo 1534”.Se algum dos nubentes não souber escrever terei que ter 4 testemunhas.Quando chega o momento de manifestação dos nubentes,o celebrante vai chegar pro noivo e perguntar se é de livre e espontânea vontade que recebe a noiva,se ambos afirmarem que sim o celebrante utilizando-se do texto declara casados,tendo a existência do casamento,vamos assinar o livro e para posteriormente registramos o ato.
 O problema se da quando não há manifestação livre artigo 1538,na hora que o celebrante pergunta um dos dois silencia,a celebração do casamento sera suspensa .Outra situação,um dos nubentes declara que a vontade dele não é livre, esta sento coagido,pressionado.E em terceiro um dos nubentes se demonstra arrependido,ocorrerá a suspensão da celebração de forma imediata,sendo este artigo de rol exemplificativo .O celebrante pergunta se é de livre e espontânea vontade e ocorre a manifestação inequívoca, suspende a celebração ,se a voz falhar ou por algum ato,o celebrante entender que a manifestação não é livre haverá a suspeição.A consequência será que o casamento não poderá ser celebrado no mesmo dia e será designadauma nova data,pg único artigo 1538.
Artigo 1536 inciso 7.
Formas especiais 
-Casamento em caso de moléstia grave,Artigo 1539.Um dos nubentes possuem moléstia grave,doença com risco de morte,ele não pode se locomover sem risco de agravamento .Se ele se locomover ou for deslocado,isso vai agravar.O presidente do ato o oficial do cartório se desloca ate o local onde se encontra um dos nubentes e celebra o casamento com 2 testemunhas.O juiz de paz vai mais o oficial do cartório não foi podendo o juiz de paz nomear um adoque,significa nomeação para o ato,para digitar o termo de casamento,a lei chama esse termo de termo avulso,depois esse registro assinado por quem tem que assinar será averbado junto ao cartório .É necessária habilitação prévia.
-Casamento Nuncupativo,ou In Extremis Vitae Moments ou In Articulo Mortis,ou Em viva voz artigo 1540.Aqui esta na beira da morte,mas quer casar,não há presença de juiz de Paz ou substituto, não há presença de oficial de cartório e não exige habilitação previa.Meu exemplo .O casamento será celebrado por eles,um declara ao outro que quer casar,a lei permite que se casem em viva voz,será necessário a existência de 6 testemunhas não podendo ser ascendentes nem irmão ,no prazo de ate 10 dias comparecerão perante a autoridade judicial mais próxima relatando esse acontecido,o relator vai fazer um procedimento de jurisdição voluntaria,perante o juiz eles declararão que atolada e o cara se casaram,artigo 1541.O juiz deflagra para saber se há oposição de impedimento,se não houve o juiz decide a existência do casamento,o mesmo será averbado no cartório e terá efeito civil,e ao final a averbação da viuvez.
Formas Especiais de celebração
Casamento por Procuração-Artigo 1542,cc
 É possível que um dos nubentes case por procuração e a mesma tem que ser por instrumento publico com poderes especiais para o casamento, você pode se fazer representar por um procurador no momento do ato,uma vez celebrado o contrato a procuração tem eficácia por 90 dias.Você vai ao cartório faz a procuração o prazo de eficácia é apenas de 90 dias ,se for realizado no 91 dias pode ser nulo ou inexistência .
Artigo 1542 pg 1 Traz a possibilidade de revogação do mandato,o contrato do qual a procuração é o seu instrumento.Um dos nubentes deu procuração a uma terceira pessoa para a celebração do casamento,acontece que essa pessoa decide revogar essa procuração antes do acontecido.Se a procuração foi feita por instrumento publico,ela também deverá ser revogada pelo mesmo (instrumento publico).Acontece que essa revogação não chegou ao ouvido do outro nubente ou ao procurador,faz com que o revogado/mandante possa ser condenado a indenizar perdas e danos ao outro nubente,pois não deu ciência aos demais. As perdas e danos será principalmente ao outro contraente .O casamento será realizado pois ninguém tem ciência,podendo responder por perdas e danos incluindo o dano moral.
 É possível casamento por procuração de ambos nubentes?Sim,pois a lei não veda,entretanto não seria interessante que ambos desse procuração para o mesmo procurador,aconselha-se que cada um dos nubentes tenha seu próprio procurador.
-Casamento religioso com efeitos civis –Artigo 1515
 O casamento religioso é equiparado ao civil,só ocorrendo se o casamento celebrado em qualquer igreja obedecer os requisitos da lei,o termo religioso tem que ser entendido em sentido amplo ,qualquer religião pode celebrar o casamento de seu seguidor,pois a constituição assegura a liberdade de credo,sendo preciso que as partes tenha capacidade para casar,que não haja impedimento para casamento,se casando dentro dos 90 dias, e é necessário também que o casamento seja registrado no cartório do registro civil .O casamento só produzira os efeitos civis com o processo de habilitação e for registrado no cartório de registro civil,Ex:Caso não tenha habilitação,3 meses depois da celebração do casamento religioso,o registro no cartório terá eficácia ex tunc retroagindo a data da celebração,esses efeitos so serão produzidos após o registro,após a habilitação,terá 90 dias do certificado de habilitação para registrar o casamento.
OBS: A morte de um dos cônjuges no período de 90 dias para registro do matrimonio não implica em invalidade ou ineficácia do casamento restando ao cônjuge sobrevivente a qualidade de viúvo ou viúva.
-Casamento celebrado no estrangeiro artigo 1544,cc
 É a necessidade do registro do casamento no cartório do registro civil brasileiro tão somente para a prova.Registro do casamento em ate 180 dias do retorno ao Brasil,fazendo prova do casamento realizado no exterior, obedecendo o mesmo os requisitos da lei estrangeira,vou registrar no Brasil para que tenha a prova do casamento.Locus regit actum,a lei do local é que regulara a existência.A volta ao Brasil o registro so provará a existência do casamento,nulidade,anulabilidade..Devera ser postulada no local da realização do matrimonio,logo não há que se falar a celebração do matrimonio aqui,so produzirá prova do casamento.Ausência do registro em 180 dias,qual a consequência?Uma primeira corrente entende que o não atendimento do prazo de 180 dias importa em decadência do direito devendo os nubentes caso queiram que o casamento no exterior produza os seus regulares efeitos no Brasil submeter-se a um processo de habilitação.Segunda corrente a não observância do prazo não trará qualquer consequência pois o registro so traz a prova da existência do casamento não tendo qualquer influencia quanto a sua validade ou eficácia no âmbito nacional.Ex:Caso da Sueli.
Data:15/03/2018
Provas do casamento Artigo 1543
Prova Direta-O casamento se prova com a certidão de casamento 
Prova Direta Supletoria Mas pode haver casos que o cartório pegou fogo,pg único ,sendo admissíveis qualquer outra prova.Tendo a identidade,o passaporte ,cadastro junto a receita federal ,prova supletoria direta pois tem que estar escrito que você é casado neste documento,constando que existe casamento.Caso não tenha?Caso não tenha o documento não será valido e nada provará o casamento.
Prova Indireta,Posse do estado de casado
 Através da posse de estado de casado,o fato de você viver como se realmente casado fosse,a doutrina traz 3 requisitos :
Nominatio,diz a doutrina ocorre quando um dos nubentes utilizam o sobrenome do outro,podendo ambos incluir o sobrenome,hoje em dia so pode incluir e não excluir/tirar.
Reputatio a reputação que você tem como sendo casada ou não casada no seio da sociedade,so posso falar sobre isso se realmente for casado,se você tem posse mas não é casado é união estável,precisa de testemunhas para provar a reputatio.
Tratactio,significa que os cônjuges se tratam como marido e mulher,os mesmos testemunham que são casados.Sendo necessário os 3 requisitos,se o juiz entender que você é realmente casado pode acolher.Se perdeu a certidão de casamento e não consegue a segunda via,e não tem no passaporte?
Data:20/03/2018
Da Invalidade do casamento
 São gêneros da espécie de Nulidade e Anulabilidade.Sendo possível falarmos sobre a inexistência do casamento,sendo considerado inexistência em duas hipóteses,antes eram previstos 3 hipoteses a primeira era o casamento homossexual,NÃO MAIS EXISTE NO NOSSO ORDENAMENTO,SENDO ACEITO POR DOUTRINA, JURISPRUDENCIA.So podendo ser realizado por homem e mulher,quando era união entre pessoas do mesmo sexo era inexistente,era mais grave que a nulidade e anulabilidade,pois sequer existia.
 A segunda hipótese é o casamento celebrado por autoridade absolutamente incompetente sendo ramone materiae e Ratione persone Ex:Casamento celebrado por promotor de justiça,delegado de policia,coronéis,juiz de direito,etc fazendo com que o casamento seja inexistente ,o mesmo somente pode ser celebrado por juiz de paz, excepcionalmente o juiz de direito.Autoridade eclesiástica,sendo religioso e não tendo registro sera inexistente para os efeitos civis.
3 hipotese quando ocorre coação física ou vis absoluta,vimos que o negocio jurídico nãopode ter vicio de vontade, o ato simulado é nulo.Coação física é aquela em que não tem possibilidade física de celebrar ,ou não ,determinado ato Ex:sonambulismo,a pessoa segura na sua mão para assinar um documento,hipnose a doutrina entende que você não esta manifestando vontade,você esta levado ao ato a partir de coação, força física, sendo uma hipótese de ausência de manifestação de vontade,no negocio jurídico se você não tem manifestação de ambas as partes se trata de contrato unilateral e não negocio jurídico,sendo inexistente
Nulidade artigo 1548
 Se apresenta como violação a normas de ordem publica,é possível que seja declarada de oficio,qualquer interessado pode propor ação de nulidade jurídica,MP pode propor ação de nulidade de negocio jurídico.O juiz pode conhecer de oficio uma determinada nulidade de negocio jurídico?Sim,pois estamos diante de norma de ordem publica,assim como podemos alegar essa nulidade em qualquer grau de jurisdição.
 So que no casamento temos uma discussão doutrinaria uma 1° corrente (corrente majoritária) diz “Olha so, se é hipótese de nulidade não importa o negocio jurídico que esta sendo declarado nulo,qualquer interessado pode propor ação declaratória,o juiz pode reconhecer de oficio,MP pode propor,estamos diante de normas cogente/obrigatórias é possível a declaração de nulidade,qualquer interessado pode propor ação .AÇÃO DELCARATORIA,LEGITIMIDADE .
2 corrente “Com relação ao casamento alem do CC trazer o principio da não intervenção,qualquer pessoa de direito publico ou interessado,com base no mesmo,somente os cônjuges podem propor ação declaratória de nulidade,o MP não pode pois estaria intervindo a uma relação familiar,o juiz pelo mesmo motivo.Somente os cônjuges,principio da não intervenção”.
 Essa ação declaratória produz efeitos Ex tunc que retroagem a data da celebração,portanto a sentença que declara a nulidade do casamento produz efeitos retroativos a data da celebração.Quando é que o casamento poderá ter a nulidade declarada?Artigo 1548 ,I foi revogado,sobrando o inciso II so sera declarado a nulidade do casamento se houver a violação aos impedimentos matrimonias se o sujeito violar o artigo 1521,Ex:pessoa casada descobre que o conjuge ainda é casado em outro estado,tendo uma separação de fato mas não se divorciou,o casamento dos mesmos sera nulo,pois temos a violação de normas de ordem publica podendo ser alegada em qualquer grau de jurisdição.Ex:Um dos cônjuges se casam e 15 anos depois descobrem que são irmãos unilaterais,podendo ser declarado a nulidade, mas reconhecem a existência de uma união estável,para todos os efeitos a união é equiparado ao casamento,principalmente para fins patrimoniais.Ex2:15 anos eram casados não sabiam do impedimento, venderam o imovel para um terceiro,houve consentimento de ambos para alienar e depois descobrem que não eram cônjuges,e com relação ao terceiro? O casamento sera nulo,e o negocio não sera pois fica ressalvado os direitos de terceiro de boa fe artigo 1563.NÃO HÁ PRAZO para ajuizar ação de nulidade jurídica,poderá ser a qualquer tempo e grau de jurisdição.
Anulação do casamento artigo 1550
 Tem natureza constitutiva negativa, significa que ela possui prazo decadencial,pois ela desfaz desconstitui o negocio jurídico,no nosso caso o casamento.Aqui temos a hipótese de anulação,se não observar o prazo o casamento convalesce,e jamais poderá ser alegado.I é anulável o casamento do menor de 16 anos,se digo que esse casamento do menor de 16 é anulável mesmo com autorização judicial prazo de 180 dias a partir de..depende quem são os legitimados para entrar com ação anulatória?O próprio menor,pois se tratando de norma de ordem publica tendo o dever de proteção,esse menor terá o prazo de 180 dias contados de quando o mesmo completar 16 anos artigo 1560 § 1,se ele casou com 15 ele não precisa atingir 16 anos para entrar com ação anulatória,so tem que se atentar ao prazo.Aos 16 anos esse menor pode ao invés de pedir anulação pode confirmar esse casamento artigo 1553.Alem dele pode pedir também anulação os seus representantes legais e ascendentes artigo 1552 para ambos o prazo de 180 dias conta-se a partir da data da celebração do casamento.Se ele estiver vivendo com a esposa pode pedir anulação?Sim, so não se anula o casamento do menor se resultar gravidez artigo 1551.
II Nubente com 16 anos sem autorização dos seus representantes legais ,qual o prazo para ele propor ação anulatória ?Artigo 1555 o menor aos 18 anos,seus representantes legais ou mesmo os seus herdeiros,tendo essas pessoas 180 dias para propor a ação anulatória o inicio da contagem do prazo variará conforme o legitimado.§ 1,do menor 180 dias a partir da maior idade,dos representantes legais serão contados 180 dias os representantes a partir do casamento para propor,o terceiro os herdeiros tem 180 dias a partir da morte do nubente incapaz.Artigo 1555 Pg 2.Confirmação,se os representantes legais estiverem na celebração e não se opuseram,não se manifestaram, nesse caso temos uma autorização tacita ,não podendo mais anular esse casamento.
*Se casei com 14,16 poderei anular com 16.Se casei com 16 poderei anular quando tiver 18 anos.
Vicio de vontade Artigos 1556 a 1558 primeira hipótese,um dos nubentes podem entrar com ação anulatória com erro essencial quanto a pessoa do outro artigo 1557 cc . 
I diz respeito a honra,boa fama e identidade da pessoa do outro “casou com uma pessoa mas não sabia que essa pessoa era prostituta,traficante.Quando você casa com uma pessoa e descobre essa má fama,e isso se torna insuportável a vida em comum,você pode pedir a anulação do seu casamento. O erro é a falsa impressão da realidade,você erra sozinho,ninguém te induz ao erro.Não sabia da existência dessas qualificadoras e depois que soube a vida em comum se tornou insuportável.Sendo obrigatório os dois requisitos; descobrir a má fama e tornar insuportável a vida em comum.
II- Ignorância de crime antes do casamento ai depois que descobriu o casamento tornou-se insuportável .”Você descobriu que foi o marido que matou o irmão no carnaval,mais uma hipótese de erro quanto a pessoa do outro”.
III- Descobre que há um defeito físico irremediável, não tem cura ,ou possui moléstia grave contagiosa que pode atingir o cônjuge ou a prole .Na primeira hipótese o defeito físico irremediável, a doutrina traz Ex:a ma formação dos órgãos sexuais,impotência “couendi” para atos sexuais .Somente a impossibilidade de praticas sexuais em razão a impotência que pode trazer a anulação para o casamento.Na segunda hipótese ex:HIV,Sífilis,epilepsia o sujeito tem, a pessoa casou sem saber,então ela pode propor ação anulatória. 
 A coabitação somente convalida o casamento nos casos dos incisos I e II do artigo 1557 ou seja,em havendo coabitação diante de defeito físico irremediável ou moléstia grave contagiosa ou que possa atingir a prole o casamento é passível de anulação.
Data:22/03/2018
Invalidade do Casamento (continuação)
Coação –Artigo 1558
 Coação física traz a inexistência do casamento este artigo só pode estar falando da coação moral é hipótese de anulação do casamento,a honra representa o casamento celebrado com vicio do consentimento,como foi apenas o sujeito que sofreu a coação,sendo a mesma um ato personalíssimo,so posso falar que fui coagido pela pessoa que me coagiu,a pessoa que casa mediante coação,apenas ela poderá propor ação anulatória,somente o cônjuge coagido poderá entrar com a ação anulatória (personalíssima),vicio de consentimento,em caso de coação o prazo da propositura é de 4 anos a partir da celebração.Se houve coabitação temos a ratificação do casamento mediante coação,”olha se você casou sobre coação mais você mantém um casamento natural existe a convalidação desse fato/casamento,portanto proposta ação anulatória o outro cônjuges poderá alegar a coabitação” em caso de coabitação existem 2 lados uma é a manutenção regular de relações sexuais,artigo 1559.
Casamento Putativo Artigo 1561
 É um casamentonulo por violação dos impedimentos matrimoniais,ou é anulável com base nas causas que acabamos de estudar,entretanto produz todos os efeitos se os cônjuges estejam de boa Fe.No caso do casamento putativo (parece mais não é) mesmo havendo violação as normas de ordem publica este casamento produzira todos os efeitos que declara a nulidade .Ate o dia que tiver a declaração de nulidade ou desconstituição,terá os efeitos patrimoniais...Ate o transito em julgado, que anula ou declara nulidade terão seus efeitos,pois os cônjuges estavam de boa Fe,os filhos havidos durante o casamento tem a presunção de paternidade do marido,se constituíram bens com base no regime da participação dos aquestos,todos os efeitos produzirão ate a data da anulação,se ambos os cônjuges de boa Fe,efeitos em relação a eles e aos filhos.
 É possível que apenas um dos cônjuges esteja de boa Fe,quando um dos cônjuges apenas esta de boa Fe esse casamento produz efeito somente em relação a ele Ex: acabou o vinculo,não existe mais casamento, o cônjuge que estava de boa Fe necessita de alimentos ,pode pedir?Sim.Pode pedir a divisão de bens com base no que estava adotado no casamento?Sim, cônjuge de ma Fe o casamento não produz seus efeitos ate a data da declaração de nulidade ou descontituição .Se apenas um dos cônjuges de boa Fe os efeitos do casamento ...?Ex:A esposa de boa Fe não quer retirar o nome do marido, ela pode.É possível que ambos estejam de ma Fe escondendo uma causa de nulidade,ou mesmo uma causa de anulação do casamento,neste caso em relação ao cônjuges o casamento não produzira seus efeitos se for nulo,e anulável ate a data do casamento.Mas produzirá todos os efeitos em relação ao filhos,artigo 1561 §2 (conferir).Estavam de ma Fe mas o filho nasceu durante o casamento.Pode os filhos pedir alimentos ao cônjuges de ma Fe?Sim,produz todos os efeitos em relação aos filho.Ambos os cônjuges estavam de ma Fe,esconderam uma causa de nulidade,so que um deles era menos 16 anos,com o casamento ele é emancipado,declarada a invalidade desse casamento, o emancipado volta a ser menor?Não,uma vez emancipado sempre emancipado.
Efeitos do Casamento Artigo 1565
 Efeitos sociais efeitos que as pessoas terão no meio em que convive.O primeiro é a comunhão de vida,perante a sociedade aquele que morava com os pais,sozinho com a comunhão de vida eles criaram uma entidade familiar,a doutrina salienta que o casamento cria uma nova entidade familiar mas não so o casamento,sendo o mesmo uma das formas da entidade familiar.
 O segundo é a emancipação do cônjuges incapaz ,essa menina de 17 anos poderá praticar todos os atos da vida civil independente de assistência “Olha so se você permite que se case,não faz sentido que você exija assistência para os demais atos”.A invalidação do casamento não traz a menor a idade de volta,imagine que esse menor de 17 anos casado emancipado pratique um crime,vamos aplicar o CP ou ECA?Em que pese ele ser emancipado ele ainda é menor,se ele é menor será aplicado o ECA,o critério é cronológico não é etário,pois não tem 18.
 O terceiro é a atribuição do estado de casado, a partir do momento que se casa você tem que levar em consideração que são pessoas casadas.Relações sociais com as pessoas que convivem e o aspecto patrimonial,outorga, que ambos concorde na venda de um imovel. 
 O quarto é a presunção de paternidade artigo 1597 tenho a presunção sobre o pai,ex:Se a esposa esta com um barrigão presumisse que o marido é o pai,sendo essa presunção relativa, admite prova em contrario,a presunção de paternidade não é suficiente tendo a desconstituição pelo exame de DNA
Efeitos pessoas 
 Primeiro efeito é a comunhão plena de vida,quando você se casa você deve confeccionar seus projetos de vida de acordo com seu cônjuge Ex: olha só marido nos vamos casar mas não vamos ter filho agora,vamos esperar eu passar no concurso.Não importa renuncia a sua identidade .Ambos colaborando para o sucesso familiar,com base no principio da igualdade entre os cônjuges.
 O segundo esta no artigo 1568 independentemente se você casou em comunhão parcial ou separação.Ambos os cônjuges tem que contribuir com o sustento da família ,com base na igualdade entre os cônjuges nas proporção dos seus ganhos .Se somente um tem ganho o outro pode contribuir reduzindo gastos.
 Terceiro efeito pessoal é a chefia do lar artigo 1570 exercida por ambos os cônjuges, também com base no principio da igualdade,pois antigamente o homem era o chefe da família ,temos a chamada família democrática, independente se só ele traz os recurso pro lar.Traz como principal norte o principio da dignidade e igualdade entre os cônjuges. 
 Quarta hipótese Adoção do Sobrenome,no momento da habilitação do casamento você ira informar se vai acrescentar ou deixar o seu nome de solteiro.Sendo direito de ambos os cônjuges adotar o sobrenome do outro independentemente do consentimento.Se você não colocou o sobrenome do marido depois do processo de habilitação, depois que casou você pode pegar o sobrenome?Sim,mas terá que propor uma ação de retificação de direito civil artigo 109 da lei 6015/73,podendo ser para retirar o nome também,mas somente se não prejudicar o marido.Posso tirar o sobrenome da minha mãe para incluir do meu marido ?Não há vedação legal,o que se diz é que você não pode retirar .Quanto ao filhos tem que ter o sobrenome de ambos?Não necessariamente .
 Outro efeito fixação do domicilio conjugal artigo 1569 Juntos irão escolher onde morar em comum acordo Ex:Amigo do professor.Trata-se das pessoas que se casam mais moram em casas diferentes por espontânea vontade,sendo possível ,se decidirem morar no mesmo teto tem que decidir em comum acordo.
Data:27/03/2018
Efeitos do casamento 
-Deveres dos cônjuges – Artigo 1566 cc
Direitos e deveres recíprocos de ambos os cônjuges.I-Fidelidade recíproca,a doutrina interpreta o dever de fidelidade recíproca em conjunto com inciso V respeito e consideração mutuo,significando que ambos tem que observar o principio da monogamia,não podendo se relacionar com outras pessoas,um dos cônjuges quebra o dever de fidelidade quando pratica o adultério.
 A primeira visão clássica,no sentido em que um dos cônjuges pratica o adultério somente quando há conjunção carnal.Namoro virtual,sexo virtual não constitui adultério.Quando um dos cônjuges é considerado culpado existe efeitos na separação judicial.Classicamente ele so conseguiria pedir separação judicial provando o adultério,o que não é fácil.
 Hoje em dia a visão contemporânea é no sentido de reconhecer a pratica do adultério a partir de qualquer pratica que viole o casamento Ex:adultério virtual ,sendo mais ampla do que so sexo,desrespeitando seu cônjuge ,com cunho sexual...Ja temos decisões judiciais condenando o cônjuge a pagar danos morais,sendo ele virtual ou presencial,alem do divorcio poderá pedir a condenação a indenização por danos morais.Ex:casal de médicos que trabalham no mesmo hospital,marido se envolve com outra medica,o sujeito ia para um congresso,no outro voo estava a amante,chegava e dormia no mesmo hotel,enquanto todos sabiam que os dois estavam indo para ficarem juntos.Alem da possibilidade da ocorrência do adultério de recorrer o divorcio,separação judicial, você tem a possibilidade de indenização por danos morais em ambos (adultério clássica e contemporâneo).A doutrina e jurisprudência alertam no sentido de vedação de prova ilícita Ex:escuta clandestina,encontro fortuito ,pegar o celular do outro tendo que desbloquear para olhar as conversas.No adultério temos a vedação de prova ilícitas tendo que usar testemunhas,fotografias.Ainda existe o crime de adultério?Artigo 240 CP,hoje o sujeito que pratica adultério seja na clássica ou contemporânea foi revogado pela lei 11.106/2005.
II-Vida em comum no domicilio conjugal .Vida em comum tem sentido de coabitação,visão clássica esta intimamente ligada ao chamado debito conjugal,que esta intimamente ligada ao sexo,numa visão clássicaos cônjuges tem o dever de praticar sexo. Visão contemporânea,dignidade da pessoa humana,sera que a mulher pode ser alvo de estupro?Duas correntes,a primeira no sentido da impossibilidade da esposa sofrer estupro pelo debito conjugal,se existe esse dever não pode ser condenado.Atualmente o debito conjugal representa fidelidade recíproca,assistência moral,assistência material, essa vai ao encontro a dignidade da pessoa humana.
Segunda corrente diz que viola a dignidade da pessoa humana, a esposa pode ser sujeito passivo de estupro sim,se ela não quer o marido tem que respeitar,atualmente o debito conjugal não se resume ao sexo e sim na vida em comum conjugado com os demais deveres principalmente respeito e consideração mutuo e nunca se esquecer da dignidade da pessoa humana.
III-Mutua assistência 
Fala dos aspectos matérias e imateriais (morais),não é so ajudar pagar as contas.
IV-Deveres com filhos.Ambos os cônjuges possuem deveres de contribuir para educação dos filhos,desde levar a escola a assumir determinadas decisões .A mãe que não quer ficar com o filho vai ter que pagar alimentos,pegar o filho.Finalizado os efeitos PESSOAIS DO CASAMENTO 
Efeitos do casamento Patrimoniais 
Serão regidos pelas regras do regime de bens
 Regime de bens:É o conjunto de normas/regras relacionadas com os interesses patrimoniais e econômicos resultantes da entidade familiar sendo as suas regras de ordem privada em sua maioria 
 Dependendo do regime adotado tanto os bens anteriores quanto posteriores pertencem aos cônjuges, as regras sobre regime de bens podem ser afastadas ou modificadas pelo regime de bens,ordem privada .
Princípios :
Autonomia privada:Significa que os cônjuges tem total liberdade na escolha do regime de bens .Alem disso, eles podem mesclar regras de um regime com as de outro .É possível que pegue um pouco do regime da comunhão total e da comunhão parcial .É possível também que as partes adotem um regime totalmente atípico .Em qualquer caso não pode haver violação a normas de ordem publica.Principio com previsão no artigo 1639 CC.Quanto aos nossos bens podemos adotar regras pertencentes a mais de um regime previsto no cc.A escolha do regime sera através do pacto antinupcial e sera registrado junto ao cartório do registro de imóveis,se quiser escolher um regime diverso .Tenho direito de escolha do regime previsto na lei.Tenho autonomia para mesclar regras dos regimes e tenho também a possibilidade de criar um regime especifico para o meu casamento § único 1640.Os regimes legais são;comunhão total de bens,comunhão parcial de bens , o regime da separação total de bens e o regime da participação final dos aquestos (bens que adquire onerosamente durante o casamento).Em qualquer dos dois casos mesclar..ou criar.. temos que observar as normas de ordem publica.
Principio da indivisibilidade :Significa que não é possível fracionar o regime de bens entre os cônjuges ou seja,ambos tem que casar pelo mesmo regime escolhido.Assim sera nulo o pacto antinupcial que determinará o regime da comunhão universal para o marido e o da separação de bens para a mulher,por exemplo .Exceção:artigo 1561 Casamento putativo,produz efeitos civis para ambos se ambos estiverem de boa Fe ou um so deles, se ambos estiverem de boa Fe,regime de bens no casamento putativo se ambos estiverem de boa Fe o regime de bens adotado incidira para ambos os cônjuges se apenas um deles estiverem de boa Fe o regime de bem do casamento so incidira sobre ele.Ex:Mario casou com Claudia pelo regime da comunhão parcial de bens 10 anos depois ficou comprovado que esse casamento tinha uma clausula de nulidade mas ficou comprovado que Mario estava de boa Fe mas Claudia não,depois de 10 anos o casamento foi anulado,comunhão parcial, os bens anteriores do casal são exclusivo deles, os bens pertencentes durante são de ambos.Quando o casamento é declarado nulo o direito a comunhão parcial so incide sobre Mario,so Mario terá o incidente das regras da comunhão parcial,com relação a Claudia aplicaremos as regras que vedam o enriquecimento sem causa ou seja,o esforço de Mario é presumido,Claudia terá que provar que contribuiu que ajudou a comprar,caso não consiga,não terá direito a nada .E so terá direito aquilo que colaborou 20% terá 20%.
Principio da Variedade de regimes:Ou seja, a própria lei os traz uma multiplicidade de regimes incidindo o da comunhão parcial se não houver escolha .
Principio da Mutabilidade justificada artigo 1639 § 2 do CC :significa que os cônjuges podem após a celebração do casamento alterar o regime de bens desde que preenchidos os requisitos legais .Tenho que ter um pedido de ambos, esse pedido tem que ser motivado,tendo um justo motivo.Se faço o pedido com justo motivo tenho que ter uma decisão judicial reconhecendo também que não haverá prejuízo a direito de terceiros . Essa decisão judicial será a partir de um processo de jurisdição voluntaria não há lide,eles estão tentando modificar as regras que regem sua situação patrimonial no casamento e não brigando.Provar o justo motivo é uma clausula aberta Ex:artigo 977 cc (justo motivo) dois cônjuges são casado pelo regime da comunhão total de bens,esses dois querem montar um restaurante eles não podem,pois são casados por regime total,os cônjuges não podem ter sociedade com regime total ou separação total .Esse seria um justo motivo.
Data:03/04/2018
Regime de Bens 
Escolha do regime-Pelo principio da autonomia privada as partes tem total liberdade para escolher o regime,através do negocio jurídico chamado pacto antinupcial,quando as partes quiserem escolher, seja o regime da comunhão total,separação de bens ou participação final nos aquestos, deveram fazer através do pacto,alem desses poderá criar regime próprio ou regime misto.
O pacto antenupcial esta previsto a partir do artigo 1653
Conceito:É um negocio jurídico personalíssimo formal e típico em que os nubentes tem a liberdade de dispor sobre o regime patrimonial do casamento.
 É um negocio jurídico personalíssimo pois somente os nubentes podem celebrar pacto antenupcial,so eles tem capacidade para celebrar,negocio jurídico formal pois o pacto antenupcial tem que ser feito necessariamente por escritura publica,sob pena de nulidade.É típico pois esta sendo previsto no CC.É negocio jurídico também sob condição suspensiva estou afirmando que tenho um fator eficácial do NJ,seus efeitos so começarão produzir a partir da ocorrência de evento futuro e incerto,a partir da celebração do casamento.Caso não ocorra a celebração, o pacto ainda que exista e seja valido,uma vez que foi feito por escritura publica,ele não produzira seus efeitos .
Pacto antenupcial celebrado por pessoa menor,16 a 18 anos incompletos:
 A pessoa menor que se casa em idade núbil,necessita de autorização de ambos os pais para se casar.Essa pessoa que necessita de autorização, necessita de uma outra autorização para celebrar o pacto,ou a autorização do casamento já supre?Precisa dos dois, pois temos dois negócios jurídicos,o pacto antenupcial que é patrimonial,e o outro o casamento,necessitando autorização de ambos os pais,uma para o casamento e outra para o pacto antenupcial artigo 1654 cc.Para os relativamente incapazes temos a necessidade da assistência.Esse pacto em que pese tratar de patrimônio não pode violar normas de ordem publica artigo 1655 cc.Exemplo artigo 1682 cc.Voce não pode colocar nenhuma regra que viole o artigo 1682 .
Registro no RGI artigo 1657: 
 Determina que o pacto antenupcial seja registrado no cartório do RGI,a necessidade é que o RGI trará eficácia erga omnes ao pacto antenupcial,somente produzindo efeitos contra terceiros se tiver registrado no mesmo.Se eu optar pelo regime da comunhão parcial de bens,ou mesmo se eu silenciar quanto ao regime no momento da habilitação do casamento,terei que fazer uma declaração/termo ou mesmo no silencio das partes,o regime da comunhão parcial é tido como regime legal,ele não é obrigatório sendo regime supletivo,no silencio das partes será esse.Entretantotemos exceções na lei,que essa autonomia é retirada das partes,tendo possibilidade do chamado;
 Regime obrigatório artigo 1641 cc: 
 No silencio das partes,neste artigo 1641, incidira esse regime.O regime da separação de bens no casamento,significa que bens anteriores e futuros pertencem exclusivamente a cada um dos cônjuges,independentemente da manifestação dos nubentes eles casarão por este termo nos casos dos incisos.I-Causas suspensivas artigo 1523 cc .
II-Diz que os maiores de 70 anos (ambos) deverão se casar pelo regime da separação de bens .A doutrina critica este inciso,dizendo que esta interditando parcialmente o idoso,independentemente do seu discernimento.O TJ do RS já declarou em um caso a inconstitucionalidade difuso não tendo eficácia erga omnes .Não tendo sido declarado a inconstitucionalidade pelo STF,então valera o inciso.Pode entrar com mutação de regime de bens o maior de 70?Uma primeira corrente entende que esse inciso viola a dignidade da pessoa humana,sendo desproporcional ,”vamos cumprir a lei casando com 70 e depois entrarei com modificação do regime de bens”,preenchidos os requisitos do 1649 pg 2 seria possível .A segunda (majoritária)diz que não, pois isso é norma de ordem publica sendo norma de observância obrigatória pois estaria por via transversa afastando-se da norma.Resp 1318.281-PE Se o casamento de maior de 70 for precedido de união estável iniciada antes dessa idade, não haverá necessidade de adoção do regime da separação obrigatória.Foi modificado pela lei 12344/2010 aumentou a idade para 70 anos pois antes o regime obrigatório era para as pessoa com 60 anos.
Depois de 2010 essas pessoas que ainda não atingiram 70 podem mudar o regime de bens?Podem,antes da lei, o regime obrigatório era para as pessoas com 60 ou mais,após a lei foi para 70.
 O inciso II do artigo 1641 foi alterado pela lei 12344/2010 aumentando a idade para 70 anos que antes era 60 anos assim os nubentes que casaram antes da referida lei e ainda não completaram 70 anos,podem pedir a modificação do regime de bens mediante ação judicial de procedimento de jurisdição voluntaria .O regime so é obrigatório se os dois tiverem mais de 70?Não basta um.
III-Suprimento judicial- Quem depende desses suprimentos?Menores de 16 anos que não estão na idade núbil dependendo de suprimento . E pessoas que não tiveram consentimento dos pais . Ex:Criança de 15 grávida
Atos que necessitam de outorga artigo 1647 cc : 
Outorga=consentimento. Pode ser dada pelo marido outorga marital .Pela esposa tenho outorga Uxória .I-Alienação e oneração de imóveis Nenhum dos cônjuges pode praticar determinado ato sozinho a menos que ele se case sob separação absoluta = separação convencional,se a pessoa fez o pacto antenupcial e escolheu se casar por separação convencional de bens.Nenhum dos cônjuges pode sozinho alienar ou gravar de ônus reais bens imóveis Ex:marido quer vender a casa de praia mas a esposa não quer, logo ela não se convence,ainda que ele seja casado pelo regime parcial e esse bem seja de antes do casamento,nenhum deles, sem o consentimento do outro poderá vender, a menos que tenha casado por regime da separação convencional .É necessária a outorga uxória ou marital para a alienação ou agravamento de imóveis,salvo se casados pelo regime da separação de bens,entretanto a lei permite que os nubentes ,no momento do pacto antenupcial em que se escolha o regime da participação final dos aquestos faça constar a possibilidade de alienação sem o consentimento do outro desde que se trate de bens particulares,na forma do artigo 1656 cc.Artigo 220,cc se você faz a alienação do bem imovel por escritura publica,a outorga também devera ser por escritura publica,o mesmo orienta no sentido que a outorga conte do mesmo instrumento do principal.
Data:05/04/2018
Regime de bens (continuação)
Artigo 1647 II- Autor ou réu,em ações reais imobiliárias – artigo 73 CPC
 Há a necessidade dos dois,se o marido quer entrar com ação de reintegração de posse,reivindicatória ele precisa do consentimento da mulher,necessitado do consentimento expresso para litigar sozinho,se os dois quiserem propor os dois serão autores.Caso não há possibilidade de consentimento do outro, o mesmo se valera do artigo 1648.No caso do autor é possível o litisconsórcio,litisconsórcio facultativo e suprimento judicial artigo 1648,quando não tenho consentimento da mulher teríamos a possibilidade de litisconsórcio ambíguo,”se o meu consorte não me da autorização para entrar com essa ação o resultado dessa ação atingirá meu cônjuge,entrarei com ação sozinho e coloco o cônjuge no polo passivo,para que você tome ciência da existência desse processo.””Mas não ha necessidade em razão do suprimento judicial.No caso de réu litisconsórcio passivo necessário,se o réu esta em local incerto e não sabido se valera por citação por edital.
III- Fiança ou aval: Diz que pra você ser fiador você precisa do consentimento do outro cônjuge.O avalista é o garantidor em uma situação de titulo de credito.O legislador trouxe essa norma principalmente com relação a responsabilidade dos bens imóveis,so podendo colocar metade de um bem em garantia pois so é dono de metade,a outra metade sendo do outro.QUALQUER SITUAÇÃO DO 1647 É PASSIVEL DE ANULAÇÃO.Enunciado 114 CJF “Não posso anular isso aqui,pois se eu anular irei impedir os NJ,ao invés de anular manterei essa fiança entretanto essa fiança não produz efeitos em relação ao outro cônjuge,ineficácia em relação ao outro cônjuge.Ex:casal tem terreno, um dos dois foi fiador sem consentimento do outro,devedor não paga,credor pede penhora,o cônjuge que não autorizou terá sua meação resguardada,o terreno vale 100 mil 50 mil sera entregue ao cônjuge que não assentiu.O cônjuge que não assentiu poderá entrar com ação de embargos de terceiro .”Olha so juiz tenho um terreno que esta penhorado e não consenti e metade sera resguardado “ Em que pese artigo 1669 trazer anulação,a doutrina traz a ineficácia, mantém a fiança e o aval em que pese não atingira o cônjuge que não assentiu.
Sumula 332 STJ Se você mantiver o enunciado 332 prejudica o credor de boa Fe a tendência doutrinaria é que você mantenha a fiança ou aval porem com ineficácia ao cônjuge que não assentiu.
Anulabilidade Artigo 1649,cc: Anulabilidade a partir de falta de autorização não suprida pelo juiz artigo 1648.Pois é possível que a pessoa não queira suprir por mero capricho .A falta de autorização sem motivo justo ou diante da impossibilidade de conceder,no caso de ausência,estar em local incerto e não sabido,cabendo portanto o suprimento judicial .
Motivo justo é uma clausula aberta vamos nos valer da operabilidade, somente o caso concreto possibilitara aferir se aquela recusa é justificada ou não,a critério do juiz.Se ele entender que não,você terá a falta de autorização não suprida pelo juiz,poderá anular.O cônjuge que não autorizou mas o ato foi praticado mesmo assim o cônjuge pode propor ação anulatória em ate 2 anos contados da dissolução da sociedade conjugal.Ação personalíssima,o prazo de 2 anos possui natureza decadencial.A sociedade conjugal vai ser dissolvida pelo divorcio ou pela morte,tendo dois anos após ambos.Se você so tem ciência de uma dessas situação após divorcio ou após morte que realizou,ótimo.”Voce so ficou sabendo no momento da partilha de bens do divorcio,você tem 2 anos pra propor ação anulatório “ Voce descobriu quando foi fazer o inventario,descobriu que ele vendeu o bem omitindo, tem 2 anos após a morte “ e se você tem ciência durante o casamento? A doutrina diz que se você tem ciência dessa situação durante, o prazo de 2 anos começa a correr a partir do ato,se você nada fizer você estaria aceitando tacitamente,você não poderia após divorcio ou morte propor ação anulatória.No prazo de 2 anos você tem consentimento tacito com base no venire contra facto próprio.Ex2 : Veio o divorcio passaram-se 2 anos por qualquer motivo você so descobriu isso após 2 anos,ou após a morte,decaiu ?Tem doutrina que sustenta que pra contar com oprazo de 2 anos tenho que valer com a teoria da Actio nata,significa que você so pode ter a contagem do prazo prescricional a parir da ciência do fato,só posso começar a contar o prazo 2 anos a partir da ciência do fato .
DITADO:Em não havendo o consentimento do cônjuge o outro poderá nos termos do artigo 1649 propor ação anulatória no prazo de 2 anos a contar da dissolução da sociedade conjugal que se da a partir do divorcio ou da morte.
 O professor Rosevald sustenta a aplicação da teoria da actio nata nesse caso.Assim o prazo de 2 anos começa a correr a partir da ciência pelo outro cônjuge da existência do ato anulável seja durante a vigência da sociedade ou mesmo após a sua extinção, nesse sentido uma vez ciente do ato durante o casamento,se o cônjuge não propuser a demanda no prazo referido importara na impossibilidade da propositura com base na vedação de comportamento contraditório (venire contra factu próprio,boa Fe objetiva artigo 422 cc).
Data:10/04/2018
Regime de bens.Normas Gerais
Atos que necessitam consentimento do outro cônjuge artigo
 Atos que não necessitam de outorga-Artigo 1642/1645 :Em qualquer regime de bens,qualquer cônjuge pode sozinho praticar atos necessários,se você é dentista você pode praticar sozinho a venda de qualquer equipamento para comprar outros novos sem a necessidade da participação de qualquer dos cônjuges, independentemente do regime de bens.
 Exceto Se você for alienar ou vender, hipotecar o imóvel ,você precisa do consentimento do seu cônjuge,sendo uma disposição relativa,você pode fazer qualquer coisa ,menos se for venda, ai você precisa do consentimento do seu cônjuge.Se você tem seu consultório dentário e quer vender, em que pese esta tratando de bem que pese do exercício de sua profissão,devera haver o consentimento do outro cônjuge .
II-Irei administrar meu patrimônio próprio,o de antes do casamento,sem consentimento do outro cônjuge.
III-Artigo 1647 inciso I c/c 1649 Se um dos cônjuges vendeu um imóvel sem consentimento do outro,esse cônjuge poderá sozinho propor a ação anulatória ou a reivindicatória,o cônjuge que não consentiu na venda ou oneração desse imóvel poderá propor sozinho, independente do consentimento do outro.Para entrar com ação anulatória da compra e venda que não consenti, não preciso do consentimento do outro pois a mesma tem a natureza pessoal ,já as possessórias tem natureza real e so podem ser propostas com consentimento de ambos (reivindicatória e reintegração) Ditado:.Não preciso do consentimento do meu cônjuge para a propositura da ação anulatória por ausência de consentimento na forma dos artigos 1647 I e 1649 cc.
 IV- Diz que um dos cônjuges não precisa do consentimento do outro para demandar a recisão ou invalidade nos contratos de fiança,doação ,avalista.Ditado:Em que pese a literalidade do inciso IV do artigo 1642 o entendimento da doutrina majoritária é no sentido da manutenção da fiança e do aval ressalvando tão somente a meação do cônjuge que não aluiu preservando a boa Fe do credor.Vale ressaltar que a jurisprudência do STJ através da sumula 332 afirma que a fiança sera totalmente ineficaz senão houver outorga .Ademais o enunciado 114 do CJF agasalha a tese doutrinaria da ineficácia.
V-Trata-se da doação do marido ou da esposa ao seu ou a sua amante ,o marido ou esposa fizeram uma doação sem consentimento ao seu amante,o próprio inciso esta permitindo que o cônjuge enganado proponha uma ação de invalidação, se ele estiver separado, ate 5 anos,um saiu de casa ,existindo a separação de fato,tem que esperar 5 anos para doar. 
Ditado:O inciso V traz redação confusa.Traz também a possibilidade de invalidação da transferência de bens moveis ou imóveis ao concubina (pessoa com a qual o cônjuge mantem relacionamento amoroso,ou seja amante ).Ocorre entretanto que o artigo não leva em conta que a separação de fato extingue a presunção do esforço comum, assim,o melhor entendimento é no sentido de desprezar o prazo de 5 anos, quando provado que a aquisição do bem transferido se deu a partir da dissolução da sociedade.
 Por outro lado, se a doação ou transferência se deu durante a sociedade conjugal é plenamente possível a invalidação do ato em razão da comunhão existente, bem como do prejuízo do cônjuge inocente.
Artigo 1643-Nenhum dos cônjuges precisam da autorização do outro para ir ao mercado,em que pese apenas um dos cônjuges ganhar o dinheiro.”O cara é servidor do estado o estado não pagou,o mesmo foi ao banco pegou o empréstimo,e não pagou,poderia o banco propor ação contra o outro cônjuge ?Sim,pois os cônjuges são devedores solidários das despesas com as economias domesticas. Terminamos o regime de bens.
Agora vamos estudar cada regime ...
Regime da comunhão Parcial de Bens Artigo 1658 cc- 
 Significa que parte do patrimônio do casal pertencera a ambos,supletorio no silencio das partes ou invalidade do pacto antenupcial, ainda na união estável tenho automaticamente o regime da comunhão parcial .Tendo o regime supletorio.Comunhão significa que algo pertence a mais de uma pessoa,todos os bens presentes e futuros em relação ao casamento. 
 Integram a Meação os bens adquiridos onerosamente ou por fato eventual,após o casamento pertencem a ambos,independentemente do nome que constar de eventual registro Ex:Comprou apartamento e esta exclusivamente no seu nome,basta constar na certidão de registro que você é casado será de ambos.Ex:Meu marido não trabalha ...
 Essa meação traz uma presunção absoluta de esforço comum,ainda que seu cônjuge não traga dinheiro pra casa,ele contribui moralmente,psicologicamente ,independentemente da onerosidade.So falo em meação se houver dissolução do casamento. 
Fato eventual é quando o sujeito ganha na loteria Ex 2:Aluvião.Artigo 1660 Bens que entram na comunhão 
Meação:Bens adquiridos por doação,herança ou legado desde que sejam para ambos os cônjuges,se o doador fez a doação de imóvel para ambos os cônjuges esse bem entra na comunhão.
Benfeitorias em bens particulares:Com relação as benfeitorias será 50 % cada.Ex: Casa feito no terreno da casa da sogra ,com relação a construção cada um dos cônjuges tem a metade,o cônjuge que ficar na casa tem o dever de da a parte do outro.
Bens que não entram na comunhão Artigo 1659 –
Não entram na comunhão os bens anteriores ao casamento e também os bens doados Ex:o pai doa um apartamento,os bens sub-rogados .Se você tinha um bem e você sub-roga esse bem não entra na meação.Agora Ex:Sujeito tem apartamento antes,apartamento no valor de 100 mil ai ele casou depois do casamento ele vendeu o apartamento de 100 mil e comprou outro no valor de 150 mil,na hora da dissolução do casamento,ele terá 125 mil, e o outro cônjuge ficará com 25 mil que foi o valor agregado após o casamento.II-mesma coisa do I.III-As dividas não se comunicam,portanto o seu cônjuge não tem nada com isso . IV-se você pratica ato ilícito sera exclusivamente seu,não entram na comunhão as responsabilidade proventos de ato ilícito,comprou coisa pra dentro de casa com dinheiro de roubo,ambos respondem. V- Os bens de uso pessoal,joias primeira vertente se não caracteriza fins de investimentos,ela não entra na meação,caso contrario sim.E os livros somente são considerados livros de uso pessoal os exclusivos do exercício da profissão,os demais não são consideráveis de uso pessoal portanto partilháveis.
Data:12/04/2018
Continuação
VI- Salário que cada cônjuge recebe não entra na comunhão/partilha VII- Se você colocar embaixo do colchão não se comunica,não entrando,mas se colocar para render sim.
Discussões Jurisprudenciais 
FGTS-O valor que ele levantar a titulo de FGTS entra na partilha/meação?
 Depende, Começou a trabalhar no ano de 1950,vinculo empregatício,1955 casou na comunhão parcial de bens,1980 ele continua trabalhando mas divorciou e finalmente em 1995 ele se aposentou e consequentemente levantou o FGTS quando ele levantou esse FGTS que começou a ser recolhido a 1950,e foi recolhido ate 1995.A ex

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