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Anestésicos gerais e anestésicos locais Os anestésicos têm como objectivo provocar a insensibilidade. Anestésicos gerais Anestesia geral significa coma farmacológico reversível. Corresponde a uma alteração do estado funcional do SNC, de indução rápida e reversão fácil, provocada por fármacos e caracterizada por hipnose, analgesia, ausência de resposta muscular e autonómica à agressão, impossibilidade de posterior recordação consciente dos acontecimentos peranestésicos e um certo grau de relaxamento muscular. Permite intervenções cirúrgicas e terapêuticas agressivas/dolorosas. Os primeiros anestésicos a ser utilizados foram o álcool e posteriormente o clorofórmio. Ambos foram abandonados. A via por que são administrados divide os anestésicos gerais em inalatórios e intravenosos. Anestésios gerais de uso mais frequente Anstésicos gerais de inalação Anestésicos gerais intravenosos Gases: Protóxido de azoto Barbiturícos: Tipoental Vapores: Halotano Isoflurano Sevoflurano Desflurano Analgésicos opiáceos: Morfina Fentanil Alfentanil Sulfentanil Benzodiazepinas: Diazepam Midazolam Neuroléptido: Droperidol Etomidato: Propofol Cetamina Aceita-se que o mecanismo de anestesia geral resulta de uma interacção inespecífica com estruturas lipídicas e proteicas das membranas, que leva a perturbações conformacionais proteicas e a modificações funcionais. Estas interacções com as estruturas da membrana alteram, em grande parte, a actividade dos canais dos iões excitatórios e dos mecanismos activos de transporte. Daqui pode resultar modificação da polarização celular, da entrada do Ca 2+ para o axoplasma e/ou organitos celulares, da libertação de mediadores (GABA e catecolaminas) e da inactivação dos seus receptores (por interferência com canais de Ca 2+ e Na + ). O local de actuação dos anestésicos pode variar e a intensidade dos seus efeitos também, no entanto, a final é semelhante. Fora do SNC os efeitos dos fármacos são variáveis (uns mais vasodilatadores, mais bradicardizantes, broncodilatadores, etc.) Profundidade e medição da anestesia geral Medição segundo Guedel: Numa primeira fase há hiperexcitabilidade, com a pupila midriática e um fenómeno grave que é a estimulação do centro de vómito – pode ser fatal por causar pneumonia por aspiração. Este problema está resolvido em grande parte, com a introdução de um tubo traqueal. A anestesia geral é um processo que depende da dose (ou concentração ou pressão parcial), de depressão do SNC. A depressão vai da sedação e hipnose à coma e morte. O 1º objectivo é que a depressão seja a necessária. A não recordação dos acontecimentos intra-operatórios é um dos objectivos práticos da anestesia geral. De acordo com os conceitos mais recentes, a janela em que se deve manter a profundidade da anestesia situa-se algures entre a ausência de memorização e posterior recordação dos acontecimentos intra-operatórios (memória explícita) e a zona perigosa da diminuição da perfusão dos órgãos vitais. Toxicidade A depressão respiratória (apneia), cardiocirculatória (paragem cardíaca) e da transmissão neuromuscular (paralisia) são os efeitos mais graves e comuns a todos os anestésicos. A intensidade depende da dose e é influenciada pelo estado do doente: idade, obesidade... Existem dúvidas relativamente à toxicidade que doses residuais de anestésicos, nomeadamente monóxido de azoto e halotano, possam ter nos profissionais. Daí definiram-se doses ambientais máximas aceitáveis e o trabalho de grávidas é encarado com prudência. Anestésicos de inalação Farmacocinética São absorvidos pelos pulmões por difusão livre. A quantidade de anestésico absorvido está dependente da solubilidade do anestésico no sangue, do débito cardíaco e do gradiente de tensão do anestésico entre o ar alveolar e o sangue que chega ao pulmão. A solubilidade depende do coeficiente de partilha sangue-gás que é constante para cada anestésico mas varia de gás para gás. Quando o anestésico está a ser debitado para uma mistura que está a ser inalada a uma concentração constante a absorção tende para 0 quando os tecidos periféricos deixarem de o captar do sangue pelas suas concentrações terem chegado ao equilíbrio. Neste momento a pressão parcial do gás é a mesma em todos os tecidos do organismo e no ar alveolar. A captação dos anestésicos pelos tecidos é proporcional à solubilidade em cada um destes, ao fluxo sanguíneo por unidade de volume tecidular e à diferença de pressão parcial do anestésico entre o sangue arterial e o tecido. Quanto menos solúveis, mais rapidamente se atinge o equilíbrio. Consideram-se quatro grupos de tecidos que pelas diferenças de irrigação apresentam diferenças no tempo de saturação. Irrigação Massa corporal Débito cardíaco Tecidos Tempo de saturação 9% 70 a 80% Cérebro, coração, fígado, rins e glândulas endócrinas 50% 18% Pele e músculo- esquelético 19% 5-6% Gordura 22 % Ossos, tendões, cartilagens e ligamentos Sem efeitos na captação de anestésicos O anestésico é eliminado maioritariamente pelo pulmão. A via percutânea e a biotransformação hepática também são importantes para alguns. Alguns anestésicos gerais de inalação Gases: Monóxido de azoto (N2O) Anestésico pouco potente. Margem de segurança escassa pois efeitos aparecem em concentrações superiores a 60 70%. Nestas concentrações não apresenta efeitos colaterais. Inalação por muitas horas leva a inactivação de Vit B12 podendo dar origem a anemia perniciosa e outros efeitos de incidência rara e reversíveis. Não sofre meabolização e é quase totalmente eliminado pelos pulmões. Vapores: Halotano Já foi o anestésico geral volátil (halogenado) mais usado. Efeito é rápido (2-3) minutos. Provoca ligeira efeitos irritantes locais, sem libertação de catecolaminas. Provoca depressão cardio-vascular, manifestada por hipotensão e bradicardia, relevantes apenas quando são utilizadas concentrações superiores às normais. Pode provocar, raramente, efeitos hepatotóxicos. Isoflurano Trata-se de um halogenado com diferenças interessantes relativamente ao halotano. Potencia os bloqueadores neuromusculares, permitindo a diminuição da sua dose. Condiciona hipotensão acompanhada de taquicardia. A sua biotransformação hepática é muito pequena. Sevoflurano A principal característica é a sua baixa solubilidade no sangue. Isto permite a rápida indução e recuperação, mas também a possibilidade de variar em tempo oportuno a profundidade da anestesia. Efeitos cardiovasculares e respiratórios idênticos aos do isoflurano embora a taquicardia seja menos intensa. Desflurano Caracterizado por baixa solubilidade indução muito rápida Tem que ser utilizado em altas doses o que inviabiliza esta vantagem Limitado em doentes coronários porque provoca hipertensão e taquicardia. Obriga a soluções técnicas difíceis e dispendiosas. Anestésicos gerais intravenosos Os fármacos deste grupo são quimicamente diferentes entre si mas todos provocam rapidamente hipnose. Implicam o uso de outros fármacos por não conseguir provocar todos os componentes da anestesia. Todos são lipossolúveis para poderem penetrar na barreira hemato-encefálica. Isto provoca grandes dificuldades na dissolução em soluções aquosas para administração.Farmacocinética São administrados em bólus, pelo que atingem de imediato um pico de elevada concentração plasmática. Leva poucos segundos a atingir o equilíbrio com tecidos ricamente vascularizados (SNC) tempo de latência mínimo. Posteriormente há um período de distribuição pela generalidade dos tecidos até que se atinge um steady state onde a diminuição da concentração depende fundamentalmente da depuração. Tem que se recorrer a múltiplas injecções ou a infusões contínuas se se pretende manter na biofase uma concentração superior à terapêutica. Alguns anestésicos gerais intravenosos Tiopental Deu origem à anestesia moderna; Barbitúrico de acção ultra-rápida; Injecção intravenosa rápida permite obter um estado de anestesia geral com menor dose e com duração mais curta (2-3) minutos. Destituído de efeito analgésico Deprime o miocárdio e a musculatura periférica, dando hipotensão, por vezes muito marcada. Deprime também, precoce e intensamente, o centro respiratório. Justifica uso em neurocirurgia por ter diversas acções adequadas no cérebro (reduz pressão intracraniana, efeito anticonvulsionante, etc.) Benzodiazepinas (diazepam, flunitrazepam, midazolam) Provocam pouca ou nenhuma depressão miocárdica, sendo usados em doentes com comprometimento da função miocárdica ou cardiovascular. Excelente actividade ansiolítica, hipnótica, anticonvulsionante, relaxante muscular e amnésia retrógoda. Desprovidos de efeitos analgésicos e só provocam depressão respiratória em grandes doses. Analgésicos opiáceos (morfina, fentanil, alfentanil, sufentanil) Os opiáceos usados como anestésicos gerais têm interesse apenas como suplementos analgésicos de uma anestesia geral. São agonistas totais do receptor μ e, exceptuando a morfina, pertencem ao grupo do fentanil – caracterizado por elevada potência. Podem provocar depressão respiratória dependente da dose. Provocam aumento do tónus do músculo-esquelético (com excepção da morfina), podendo inclusive dificultar a ventilação por rigidez da caixa torácica. Constituem a chamada anestesia analgésica, popular em cirurgia cardíaca. Droperidol É uma butirofenona. Injectada em alta dose provoca um estado de neurolepsia em que o doente, sem perder consciência, se mantém indiferente ao que se passa e incapaz de comunicar. Apesar disto o doente, aparentemente tranquilo, pode sofrer de profunda inquietação, ansiedade e angustia, o que tem contribuído para diminuir a popularidade da neuroleptanalgesia. Etomidato Hipnótico não analgésico nem barbitúrico. Tem rápida distribuição (duração da acção hipnótica curta – 5 min). Rápida depuração devido a hidrólise por esterases hepáticas e plasmáticas permitem manutenção da hipnose por infusão contínua. Necessária associação com opiáceo por ausência de efeito analgésico. Apresenta limitações por induzir dores no local de injecção, náuseas e vómitos em percentagens consideráveis. Uso bastante condicionado depois de ter aumentado taxa de mortalidade em pacientes sujeitos a infusões contínuas no UCI. Propofol Hipnótico não analgésico nem barbitúrico. Aconselhado pelo perfil farmacocinético: Ausência de acumulação; Rápido recobro após injecção única: recuperação total da consciência e movimentos em poucos minutos; Provoca apneia potenciada pelo uso de opiáceos e/ou benzodiazepinas. Pode provocar bradicardia ou taquicardia o que exige ponderação quando usado em doentes com escassa reserva muscular. Cetamina Anestésico geral único pois a inconsciência, a analgesia e a amnésia provocada é acompanhada de uma ideia de segurança (na respiração e reflexos) não muito acertada, o que leva à sua utilização mais do que seria desejável. Provoca taquicardia, hipertensão, sonhos intensos, aumento do consumo de O2, da pressão intracraniana, náuseas e vómitos, etc. Provoca broncodilatação em doentes com espasmos brônquicos. Anestésicos locais (AL) Os anestésicos locais são fármacos que inibem a condução nos axónios, isto é, bloqueiam os processos de excitação e condução nos nervos periféricos, por inibição dos canais de Na + . Esta capacidade inibitória estende-se a outros tecidos excitáveis que não o nervo periférico dependendo da dose (tecido de condução cardíaco, fibras musculares lisas e estriadas e SNC), podendo dar origem a diversos e graves efeitos secundários. Mecanismos de acção Inibem geração e condução de impulsos através do bloqueio de permeabilidade ao sódio da membrana das células nervosas e interferência com os processos que geram o potencial de acção. Grupos químicos As moléculas dos anestésicos locais possuem um anel aromático (lipofílico), por uma amina (porção hidrofílica) e, a ligá-las uma cadeia intermediária, que pode ter uma função éster ou uma amida sendo este um critério de classificação: Aminoesteres Procaína Cloroprocaína Tetracaína Aminoamidas Lidocaína mepivacaína prilocaína bupivacaína ropivacaína levobupivacaína Isto tem implicações clínicas importantes: AL do tipo éster provocam mais frequentemente reacções anafiláticas (por libertação de PABA, que provoca reacções alérgicas) AL tipo éster devem ser utilizados quando é necessário manter doses elevadas e prolongadas, por maior facilidade de metabolização e/ou excreção. Propriedades que influenciam a absorção sistémicas. São 4: A solubilidade lipídica é a propriedade que mais influencia a potência dos anestésicos locais. Quanto mais lipossolúveis mais facilmente penetram na membrana sendo necessárias menores quantidades de fármaco utilizado. A lipossolubilidade vai depender da polarização do grupo amina terminal. O pH local tem grande importância o tempo de latência dos anestésicos locais. Num meio ácido a concentração de H + está aumentada, vai existir um excesso de protões para polarizar as moléculas e deste modo vai diminuir a lipossolubilidade do anestésico. Grau de ligação às proteínas responsável pela diferente duração da acção dos anestésicos locais. A vascularização do tecido (o factor mais importante) Quanto mais lipossolúvel o composto, maior será a sua potência e duração do bloqueio, mas também maior será a sua toxicidade. Farmacocinética Depende de vários factores como - Relacionados com o fármaco: - pKa; - Lipossolubilidade; - Ligação às proteínas; - Dose utilizada; - Efeito vasomotor. - Dependentes da zona infiltrada - Vascularização; - Débito cardíaco; - pH local; - Existência ou não de edema; - Gordura ou fibrose locais. Toxicidade Efeitos tóxicos podem ser locais, regionais ou sistémicos. É sobretudo a dois níveis: SNC e o coração. A lesão nervosa é a mais comum e melhor documenta, apesar de rara e transitória. Os efeitos sistémicos depende dos níveis de concentração no plasma e as manifestações podem ir desde inquietação, zumbidos, perturbações visuais até depressão cardiovascular profunda, convulsões, depressão respiratória e morte em assistolia. Há ainda as reacções atópicas aos ésteres, a metahemoglobinemia e a toxicomania (cocaína). Podem ainda surgir diversos tipos de reacções anafiláticas: Rash cutâneo generalizado; Máculas e pápulas; Edema da glote (situação em que o doente começa a ficar asfixiado – estridor) O tratamento destas reacções é com adrenalina por via muscular. Acções morfológicas Nervosperiférico A sensibilidade das fibras nervosas depende do diâmetro e da mielinização (quanto mais fina a bainha de mielina mais sensível). Perda das sensibilidades e bloqueio motor. Pode afectar a mecânica ventilatória e o SN autónomo (tendência para hipotensão) Primeiro são afectadas as fibras simpáticas, depois as sensitivas e por fim as motoras. Há uma concentração do anestésico capaz de provocar insensibilidade dolorosa mas incapaz de provocar bloqueio motor associado. Ex: a bupivacaína, usada na epidural em que há margem de concentração necessário entre um estado e outro. SNC Penetram na barreira hematoencefálica exercendo um efeito estabilizador das membranas das células nervosas centrais. Tem primeiro um efeito de euforia, surgindo depois tremores e nos piores casos convulsões e coma. Dependente da dose. Curiosidade Não colocar nada na boca do doente “à Hollywood” aquando crise convulsional/ataque epilético. A língua do doente, por depressão do SNC, pode obstruir as vias aéreas e com algo na boca ainda dificultamos mais a ventilação. Gânglios vegetativos e junção neuromuscular - A procaína diminui a libertação de acetilcolina nestes locais pelo que provoca um certo grau de bloqueio da transmissão em ambos os níveis. Aparelho cardiovascular - Exercem efeito depressor sobre a condução em diferentes partes do coração. Isto está relacionado com a potência anestésica local. - Deprimem ainda a actividade mecânica do músculo cardíaco. - Podem dar origem a arritmias ou assistolia (ex: bupivacaína) Alguns anestésicos locais Aminoésteres Cocaína Alcalóide das folhas de Erythoxylon coca. Potente anestésico local, capaz de desenvolver toxicodependência. Efeitos estimulantes centrais e cardiovasculares e impede recaptação neuronial dos mediadores adrenérgicos e tem efeito vasoconstritor, características únicas entre os anestésicos locais. Foi quase abandonado como anestésico local pelas suas propriedades sistémicas. O seu uso actual restringe-se a intervenções cirúrgicas e rinológicas , pela vasoconstrição Procaína Fraca actividade anestésica local, grande latência e curta duração. Cloroprocaína Curta latência e duração e escassa toxicidade sistémica. Era aconselhada em obstretícia mas alguns efeitos secundários importantes diminuiram a sua utilização. Tetracaína Usada sobretudo para bloqueios sub-durais, onde existe tempo de latência curto e duração de 2-3 horas. Aminoamidas Lidocaína É o anestésico local mais utilizado devido à sua potência, curta latência, duração moderada (1-2 horas potenciada pela acção da adrenalina) e actividade tópica. Excelente antiarrítmico intravenoso (mais utilizado). Metabolizada pelo fígado, que influencia as suas concentrações plasmáticas. Mepivacaína Perfil idêntico à lidocaína, sendo mais potente e com uma latência e duração superiores e menor toxicidade sistémica (considerada a menos tóxica das aminoamidas). Pode provocar metahemoglobinemia devido ao seu metabolita a toluidina. Apesar de reversível tem diminuído o uso da mepivacaína. Bupivacaína Segundo anestésico local mais utilizado o que se deve à longa duração da acção com tempo de latência aceitável aceitável, ao bloqueio profundo da condução nervosa e à facilidade com que permite obter insensibilidade dolorosa sem bloqueio motor, em concentrações baixas. Possibilidade de obter facilidade bloqueio sensitivo sem motor indica a bupivacaína nos bloqueios epidurais para analgesia de parto e tratamento de dor pós-operatória e de alguns tipos de dores crónicas. Pode ter efeitos tóxicos cardiovasculares (arritmias e assistolias) se usado em grandes quantidades em locais de absorção rápida. Ropivacaína Actualmente muito usado em clínica anestesiológica. Perfil farmacocinético idêntico ao da bupivacaína Levobupivacaína Difere da bupivacaína por ter uma margem de segurança superior em relação aos efeitos tóxicos centrais e cardiovasculares. Potentes/ longa duração (dose 3 mg/Kg) Potência e duração intermédias (dose 4,5mg/Kg) Menos potentes/ curta duração (dose 7mg/Kg) Tetracaína Lidocaína Procaína Bupivacaína Mepivacaína Cloroprocaína Ropivacaína Prilocaína Existem algumas situações clínicas que aumentam o risco do uso dos vasoconstritores, geralmente utilizados para prolongar a cirurgia, redução da toxicidade. Os vasoconstritores são mais úteis em compostos menos potentes. Devemos respeitar algumas regras básicas no uso dos AL como: - Efeito vasoconstritor e as doses máximas para cada fármaco. - Aspirar com o êmbolo da seringa antes de injectar. - Ter em conta o estado do doente e outras terapêuticas que possam interferir quer com o AL, quer com o vasoconstritor associado. - Monitorizar clinicamente. Para tal é necessário um conhecimento pormenorizado dos mesmos. Curiosidade Como fazer a drenagem de um abcesso: - Não fazer anestesia tópica (ambiente ácido) - Não fazer anestesia de campo - Deve-se fazer anestesia a montante (ex.: abcesso dentário ramo maxilar inferior) - Outra opção é fazer anestesia geral.
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