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Bradicardia, Taquicardia e PCR 2018 – Vicktor Henrique ROTEIRO Abordagem sistemática à criança gravemente doente ou ferida Algoritmo da abordagem sistemática de SAVP Avaliar intervir identificar Avaliação Primária Avaliação secundária Testes diagnósticos Dinâmicas de equipe para uma ressuscitação eficaz Bradicardia Taquicardia PCR Abordagem sistemática de SAVP 4 Impressão inicial Impressão inicial Consciência Nível de consciência (p.ex. Não responde, irritável, alerta) Respiração Esforço respiratório ausente (respira?) ou presente, sonsanormais Cor Cianose, palidez,moteamento ... AVALIAR/IDENTIFICAR/INTERVIR Contínuo; Se qualquer problema potencialmente fatal iniciar resporta de emergência imediatamente! AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Iniciada após conclusão da Primária e das medidas p/ estabilização da criança; Composta por: Histórico específico Exame físico específico => Obter informações que expliquem o prejuízo da função respiratória ou cardiovascular S-A-M-H-U-E Sinais e sintomas, alergias, medicações, passado médico, líquidos/última refeição, eventos TESTES DIAGNÓSTICOS Gasometria arterial, Gasometria venosa, Concentração de Hb, SatO² venoso central, Lactato arterial … DINÂMICAS DE EQUIPE PARA UMA RESSUCITAÇÃO EFICAZ Funções do líder e dos membros da equipe Proeficiencias nas habilidades -> prever ações -> comunicar-se como tal Comunicar-se como líder ou como membro da equipe Assegurar que durante RCP o socorrista comprima com força (no mínimo 100 compressões/min), com força (1/3), aguardem o retorno total do tórax após cada compressão e minimizar interrupções nas compressões e evitar ventilação excessiva Líder = tratamento paciente como um todo Membro = Clareza de atribuição e função, preparação + prática das funções, algoritmos, compromisso com êxito; ... Comunicação em circuito fechado Mensagens claras Delegar tarefas claramente Feedback Uma função essencial do líder é monitorar e reavaliar: o estado do paciente as intervenções realizadas Os achados da avaliação Vias aéreas Meds IV/IO Monitor/ Desfibrilador Líder da equipe Socorrista que aplica as compressões Observador/ Anotador Posicionamento Acesso IO Coxim debaixo do joelho Leve rotação externa da art coxofemoral Indicação: falha em obter acesso venoso CI: criança >6 anos; Feita com agulha para punção intraóssea (se inexistente usar maior agulha do serviço, geralmente 40x12) Tubo intubação Laringoscópio Criança >2a tubo endotraqueal TET/tamanho: (idade/4) + 4 (sem balonete) OU (idade/4) + 3,5 (com balonete) TET/diametro: (idade/2) + 12 Deterioração da VAA DOPE Deslocamento Obstrução do tubo P Equipamento ECG 300bpm – 1 Quadrado 150 – 2 100 – 3 75 – 4 60 – 5 50 - 6 IDENTIFICAÇÃO Sinais e sintomas Efeito sobre o débito cardíaco Classificação da taquicardia e das taquiarritmias Sinais e sintomas Esses são inespecíficos e variam com a idade Incluem palpitação, desfalecimento e syncope Bebês pode não ser identificada, até que o débito se comprometa gerando uma ICC => irritabilidade + inapetência + taquipneia Sinais de instabilidade hemodinâmica associada: desconforto/insuficiencia respiratória Sinais de choque com ou sem hipotensão Estado mental alterado Colapso súbito com pulsos rápidos e fracos Classificação da taquicardia e das taquiarritmias Complexo estreito (<0,09s) (<2 quadradinhosno traçado) Complexolargo (>0,09s) Taquicardiasinusal TS Taquicardiasupraventricular TSV Flutter atrial/auricular Taquicardia ventricular TV Taquicardia supraventricular TSV aberrante(condução intraventricular aberrante) TS e TSV A TS é uma resposta compensatória a necessidade de débito aumentado ou oxigenação. Tem início gradual. A história da TS geralmente apresenta dor, debre, perda de volume em trauma, vômitos ou diarreia TS x TSV: na TS a onda P é regular e PRESENTE!, enquanto é irregular e geralmente não está presente na TSV A TSV altera o débito, levando a ICC e finalmente colapso cardiovascular = choque. TS e TSV TV e TSV aberrante A TV é uma taquiarritmia de complexo largo gerada nos ventrículos. É incomum em crianças. Normalmente próxima a 200bpm/min. Frequencias tão rápidas prejudicam o enchimento ventricular, fração de ejeção e débito podendo -> TV sem pulso ou fibrilação ventricular Geralmente ocorre em criança com cardiopatia, miocardite. O problema é que o ventrículo contrai sem o período de enchimento rápido do átrio. TV é monomórfico quando o complexo QRS tem a mesma forma e amplitude. Polimórfico tem torsaid de points como um subtipo, que ocorre na presença de hipomagnesemia. TRATAMENTO Questões? … A criança tem pulso (ou sinais de circulação)? Ausentes -> algoritmo de PCR Presentes -> continuar o de taquicardia A perfusão é adequada ou deficiente? Inadequada -> algoritmo de taqui com pulso e perfusão inadequados Adequada -> algoritmo para adequada O complexo QRS é estreito ou largo? Estreito -> TS x TSV Largo -> TSV x TV, tratar TV como presumida Prioridades do tratamento inicial Assim que verificada situação fatal, hemodinâmicamente ou sinais de choque: Fornecer suporte ABCs e oxigenação Monitorização = monitor/desfibrilador e oxímetro de pulso Estabelecer acesso vascular Obter um ECG 12 se não atrapalhar a intervenção Obter estudos laboratoriais (colhido junto ao acesso vascular) Avaliar o estado neurológico Prever a necessidade de medicações Simultaneamente, tentar identificar e tratar causas reversíveis Intervenções de emergência Manobras vagais Cardioversão Tratamento medicamentoso Outras intervenções Manobras vagais Água e gelo aplicados na face superior por 20s Crianças maiores pode-se realizar a manobra de Valsalva ou massagem do seio carotídeo Cardioversão sincronizada O desfibrilador realiza: Choque Não sincronizado – usado para DESFIBRILAÇÃO porque os ritmos de PCR não têm QRS Choque sincronizado – uso p/ cardioversão de TSV e TV com pulso Coincide com a onda R, impedindo FV, que poderia ocorrer se choque aplicado durante o período vulnerável da onda T o choque Cardioversão sincronizada Para TSV instável ou TV com pulso Ligue o desfibrilador Config Seletor de derivação -> PÁS (ou derivação I, II ou III se usadas as derivações do monitor) Selecione as pás Se pás manuais aplicar material condutor – verificar conexão dos cabos ao desfibrilador Considerar sedação Selecionar Synchronized Procurar marcadores nas ondas R, s/n ajuste o ganho até aparecerem os marcadores de sync Selecione a carga de energia: Carga inicial 0,5 a 1 J/kg Cargas subsequentes 2J/kg Anuncie carregando desfibrilador e pressione Charge Quando o desfibrilador estiver carregado anuncie as ações firmemente = “vou aplicar o choque quando disser 3!” – faça a contagem -> “afastem-se!” Confirmar afastamento, então pressione SHOCK ou DISCHARGE Verifique o monitor – se permanecer a taquicardia aumentar a carga e CARDIOVERTER novamente Após cada choque apertar SYNC, pois voltam ao padrão de não sincronizado para caso ocorra FV, e se essa ocorrer inicir a RCP e preparar-se para choque não Sincronizado. f Tratamento medicamentoso - Adenosina Adenosina – TSV, distinguir TSV x flutter atrial (ineficaz no flutter). O seu mecanismo de ação é o bloqueio da condução pelo nódulo AV por 10 segundos Administração: meia vida curta 10s, adm na forma de bolus IV rápido Como atua apenas diminuindo a condução AV, em taquicardias por automatismo, p.e., taquicardia atrial, ela não consegue resolver. Contudo, pode tornar mais fácil a identificação da FA e flutter ao lentificar a condução AV. 1ª dose: 0,1mg/kg (dose máxima inicial de 6mg), a segunda muda pra 0,2 mg/kg com dose máxima de 12mg A adenosina vem em ampolas com 6mg/2ml Deve ser administrada utilizando o ‘tree-way’ para facilitar o bolus de 20ml de solução salina necessários logo após a infusão da droga No paciente consciente causa um certo mal-estar, sensação de desfalecimento Redução da dose em transplantadoscardíacos ou em uso de carbamazepina e dipiridamol Eleve o braço do doente acima da cabeça Amiodarona Mecanismo de ação é inibição dos receptores a e b adrenérgicos, produzindo vasodilatação e supressão do nódulo AV, retardando a condução, como inibe a corrente externa de potássio prolonga o intervalo QT, como inibe os canais de sódio retarda a condução nos ventrículos e prolonga a duração do QRS Tratamento de TSV estável refratária a manobras vagais e adenosina Segura e eficaz para TV instável Como diferenciar entre Assistolia e Fvfina: -> CAGADA: cabo, ganho, derivação DEFINIÇÃO FC↓ ante a faixa normal para idade e nível de atividade da criança; Bradicardia sintomática: quando + comprometimento cardiopulmonar Comprometimento cardiopulmonar: sinais de choque, combinados c/ desconforto ou insuficiência respiratória É classificada em Bradicardia Primária x Secundária CARACTERÍSTICAS NO ECG Ondas P podem ou não ser visíveis QRS estreito ou largo Onda P e complexo QRS podem não estar relacionados Tipos de bradiarritmias: Bradicardia sinusal Bloqueio AV 1°grau Assintomático P-Rprolongado Presente em crianças saudáveis, Doença do nódulo AV, ↑tônus vagal, miocardite, distúrbio eletrolítico 2° grau Mobitz I Sensação de desmaio = desfalecimento Prolongamento intervalo P-R progressivo até que a onda P não sejaconduzida 2°grau Mobitz II Palpitaçãos (irregularidadessentidas no batimento cardíaco) Sensação de desfalecimento (pré-síncope) Síncope Algumas ondas P bloqueadas completamente (não aparecem no traçado) Intervalo P-R cte Geralmente bloqueio 2:1 (a cada duas apenas 1 passa) 3°grau Fadiga Sensação de desfalecimento Síncope Nenhumarelação onda P com QRS Nenhum impulso atrial alcança os ventrículos Ritmo ventricular mantido por marcapasso inferior f 1°grau Presente em crianças saudáveis, Doença do nódulo AV, ↑tônus vagal, miocardite, distúrbio eletrolítico, hipoxemia, IAM, cirurgia cardíaca, Drogas (Bloqueador do canal de cálcio, bloqueador B-adrenérgico, digoxina), Febre reumática 2° grau DICAS -> Adrenalina IM não dilui (1:1000), apenas IV (criança com 12kg adm IV 1,2ml) SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO f f
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