Buscar

Aula 5 Auditoria Baseada em Evidências alt

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AUDITORIA BASEADA EM 
 
EVIDÊNCIAS 
 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Célio Luiz Banaszeski 
 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
A medicina baseada em evidência apresenta uma série de vantagens 
para proporcionar suporte para qualquer tipo de auditoria. Porém, é necessário 
que tais protocolos estejam bem elaborados, que o corpo técnico esteja ciente e 
treinado e que ocorra sistemático controle e monitoramento. 
As auditorias de qualidade, quer sejam internas (auditoria de protocolo, 
auditoria interna de qualidade, etc.) ou externas (planos de saúde, certificadoras 
de qualidade, órgãos do governo, etc.), proporcionam elementos para a melhoria 
do sistema e o aprimoramento da eficiência do processo. 
No tema de hoje, iremos perceber alguns conceitos básicos do processo 
de auditoria e qual é o papel da medicina baseada em evidência. 
Clique aqui e acesse o vídeo 01 
 
CONTEXTUALIZANDO 
Você é o diretor de um hospital e recentemente recebeu a visita de auditor 
de um determinado plano de saúde que efetuou uma auditoria no setor de 
faturamento, com foco no preenchimento dos prontuários. O problema 
evidenciado pelo relatório do auditor foi que havia uma série de apontamentos 
técnicos e administrativos que estavam afetando o pagamento das contas do 
hospital pelo plano de saúde. Um dos pontos que lhe chamou a atenção foi que 
alguns registros apontavam para um excesso de solicitação de exames, 
contrariando os protocolos definidos. 
Diante da gravidade do relatório, e surpreso com a visita de auditoria, 
chamou o diretor clínico e o questionou sobre os fatos. Diante da resposta do 
profissional, percebeu que havia algum problema no desempenho da gestão 
técnica e, por consequência, administrativa. 
Para refletir: 
 
 
3 
Perante tal situação, qual seria a atitude mais adequada a se tomar para 
resolver o problema, tendo em vista que o hospital possuía protocolos definidos? 
Clique aqui e acesse o vídeo 02 
 
TEMA 1: BASES ELEMENTARES DA AUDITORIA 
Podemos considerar que ‘Auditoria’ é uma espécie de atividade de 
avaliação não vinculada à organização ou diretamente a atividades, ou seja, 
processo de trabalho independente, com o objetivo de verificar principalmente a 
adequação de processo, eficiência da organização e eficácia dos métodos de 
controle; ou ainda, o cumprimento de leis, manuais, procedimentos ou padrões. 
Por isso, entende-se que objetiva o monitoramento do processo como um 
todo, diminuindo erros e proporcionando oportunidades de melhoria no sistema. 
Ela é um exame sistemático de todas as atividades desenvolvidas na 
organização, averiguando principalmente se o que foi planejado está sendo 
executado. É um exame analítico, objetivo e pericial do desempenho dos 
processos, os quais são registrados por meio de evidências objetivas. 
A medicina baseada em evidência fornece, portanto, uma série de 
elementos objetivos que podem ser objeto destas auditorias, aprimorando, 
assim, a relação dos protocolos clínicos, diretrizes e da ciência com o que se 
pratica na realidade da saúde. 
 
1.2 Modelos de Auditoria 
Auditoria Interna ou de primeira parte: São as auditorias realizadas pela 
própria instituição para a verificação objetiva da direção; se os requisitos internos, 
objetivos e metas estão sendo alcançados. Ou, no caso da MBE, como os 
protocolos são aplicados, de que maneira a ciência é aplicada e como a 
instituição de saúde produz as devidas evidências. 
 
 
4 
 Auditoria de Segunda Parte: São aquelas executadas por empresas ou 
clientes que possuem interesses comuns, tais como aqueles realizados junto aos 
fornecedores. 
Auditoria de terceira parte: São as auditorias executadas por outras 
empresas ou órgãos do governo. 
Leitura complementar: 
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd= 
8&ved=0ahUKEwjQ9bulxcnSAhXBD5AKHY6mCugQFghEMAc&url=http%3A% 
2F%2Fwww.uninter.com%2Frevistasaude%2Findex.php%2FsaudeDesenvolvi 
mento%2Farticle%2Fdownload%2F57%2F109&usg=AFQjCNGLViYHjyZ5eFsv 
widcbTQoEblrQA&cad=rja. Acessado em: 27/04/2017. 
 
Clique aqui e acesse o vídeo 03 
 
TEMA 2: OBJETIVOS DAS AUDITORIAS 
As auditorias, ou avaliações, têm por objetivo diversas situações, 
dependendo de vários fatores, finalidades, escopo e tipo de organização. Deste 
modo, é necessária uma noção sobre quais seriam os principais objetivos ou 
finalidades deste processo. 
Segundo o Manual de Auditoria do SUS (Ministério da Saúde, 2011), a 
finalidade da Auditoria é descrita como: 
 
1. Aferir a preservação dos padrões estabelecidos e proceder o levantamento de 
dados que permitam ao SNA conhecer a qualidade, a quantidade, os custos e os gastos 
da atenção à saúde; 
2. Avaliar objetivamente os elementos componentes dos processos da instituição, 
serviço ou sistema auditado, objetivando a melhoria dos procedimentos, através da 
detecção de desvios dos padrões estabelecidos; 
3. Avaliar a qualidade, a propriedade e a efetividade dos serviços de saúde 
prestados à população, visando a melhoria progressiva da assistência à saúde; 
 
 
5 
4. Produzir informações para subsidiar o planejamento das ações que contribuam 
para o aperfeiçoamento do SUS e para a satisfação do usuário. O cumprimento de suas 
finalidades, far-se-á através do desenvolvimento de atividades de auditoria analítica e 
operativa, objetivando: 
a) determinar a conformidade dos elementos de um sistema ou serviço, verificando 
o cumprimento das normas e requisitos estabelecidos; 
b) levantar subsídios para a análise crítica da eficácia do sistema ou serviço e seus 
objetivos; 
c) verificar a adequação, legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e 
resolutividade dos serviços de saúde e a aplicação dos recursos da União repassados 
a Estados, 
Municípios e Distrito Federal; 
d) avaliar a qualidade da assistência à saúde prestada e seus resultados, bem 
como apresentar sugestões para seu aprimoramento; 
e) avaliar a execução das ações de atenção à saúde, programas, contratos, 
convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres; 
f) verificar o cumprimento da Legislação Federal, Estadual, Municipal e normatização 
específica do setor saúde; 
g) observar o cumprimento pelos órgãos e entidades dos princípios fundamentais 
de planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e 
controle; 
h) avaliar o desenvolvimento das atividades de atenção à saúde desenvolvidas 
pelas unidades prestadoras de serviços ao SUS; 
i) prover ao auditado oportunidade de aprimorar os processos sob sua responsabilidade. 
Fonte: Manual de Auditoria do SUS (Ministério da Saúde, 2011). 
 
Leitura complementar: 
http://sna.saude.gov.br/download/LivroAuditoriaSUS_14x21cm.pdf. 
Acessado em: 27/04/2017. 
 Clique aqui e acesse o vídeo 04 
 
TEMA 3: INSTRUMENTOS DA AUDITORIA 
Todo o modelo de auditoria necessita de alguns instrumentos básicos para 
que o processo de avaliação seja eficiente. Por isso, é importante a noção de 
alguns atributos que devem ser seguidos desde o planejamento até a execução 
 
 
6 
e apresentação do relatório. Serão necessários, também, para verificar como a 
medicina baseada em evidência está colocada em prática. 
Acompanhe quais são estes atributos: 
3.1 Emissão de Juízo de Valor 
O processo de auditoria se resume na emissão de juízo de valor, ou seja, 
uma confrontação do que se é esperado com o que foi encontrado por meio de 
evidências objetivas. Este processo se traduz pela emissão de um relatóriocom 
os registros das observações, não conformidades, oportunidades de melhoria ou 
outras informações necessárias para o objetivo da auditoria, que vão determinar 
valores a serem utilizados para processos corretivos ou ajustes necessários. 
3.2 Instrumentos adotados na auditoria 
Inicialmente, a principal característica de auditoria eficiente é o fato de que 
o avaliador ou auditor realizou uma adequada conciliação entre o que observou 
durante a avaliação, em confronto com os padrões de referência. 
Isto significa que não podem ocorrer impressões subjetivas ou 
interpretações permissivas ou repressivas para determinados eventos. Não pode 
o auditor, sob o pretexto de discordar dos padrões, fazer interpretações 
diferentes do preconizado e propor relatórios que não condizem com as 
evidências dos fatos. 
Portanto, toda a auditoria, que tenha o foco a MBE, deve possuir um 
padrão de referência que pode ser: 
• Legislações Federais, Estaduais, Municipais ou de órgãos de 
classe. 
• Diretrizes internacionais validadas para o Brasil. 
• Diretrizes e recomendações de Órgãos de Classe, Sociedades de 
especialidades, etc. 
• Protocolos Clínicos ou procedimentos. 
• Normas e procedimentos internos. 
• Indicadores. 
 
 
7 
 
Deste modo, a base da auditoria médica são as diretrizes e evidências 
científicas, ou qualquer outro documento, que limitem interpretações diferentes. 
Neste sentido, os avaliadores devem ser constantemente capacitados e 
treinados em ferramentas de avaliação objetiva, ou seja, estruturada em fatos e 
dados. 
 
3.3 Evidência Objetiva 
A evidência objetiva se traduz pela prova dos fatos; a existência ou não 
de um fato, documento ou registro. É importante observar que a auditoria pode 
ser realizada em dois grandes momentos: a entrevista e a verificação da 
documentação. Quando realizamos as entrevistas, os auditados podem ter maior 
ou menor poder de persuasão em suas respostas e, compete ao auditor, 
confrontar o que se diz com o que se faz. 
Quanto mais completa a informação sobre uma não conformidade ou 
observação, mais fácil poderão ser tomadas as providências e mais difícil serão 
as eventuais contestações. 
 
3.4 Sem inferência 
No processo de auditoria, principalmente nas entrevistas, é natural que as 
pessoas façam presunções ou pressupostos sobre determinados fatos. Este 
mecanismo é prejudicial para a avaliação, haja vista que nem sempre o que se 
fala é o que se tem ou existe. 
Tudo, por mais óbvio que seja, o que não for apresentado fatidicamente 
durante a avaliação, será considerado “não evidência”. Inclusive os termos 
“evidência de” ou “não evidência de” são amplamente utilizados em relatórios de 
auditoria. 
 
 
8 
 
3.5 Imparcialidade 
Toda a auditoria deve possuir imparcialidade de atuação, de relatório, 
julgamentos e registros. Não importa o impacto do resultado, pessoas, cargo ou 
posições dentro da organização auditada. A imparcialidade também se refere ao 
estrito cumprimento das confrontações em campo (evidência) com os padrões 
(leis, manuais ou outros documentos de base). 
É natural para o auditado estar desconfortável e muitas vezes nervoso. 
Esta situação deve ser contornada e absorvida pelo profissional que exercer a 
auditoria. Jamais se envolver emocionalmente ou se deixar influenciar por 
intimidações ou qualquer outro meio insidioso que possa prejudicar a 
independência da auditoria. 
 
3.6 Fatos e Dados 
Uma excelente auditoria terá como objeto principal examinar fatos 
concretos, registros, dados e informações a que tiver acesso e conhecimento. 
Caso a auditoria utilize como ferramenta entrevistas, elas sempre deverão ser 
confrontadas com as seguintes evidências: 
• Documentais: 
 Prontuários, Formulários, Procedimentos. 
 Normas (Diretrizes, Protocolos, etc.) e Indicadores. 
• Virtuais 
 Documentos eletrônicos. 
 Registros e Backup. 
 Sistemas. 
 Ou qualquer outro método de arquivo ou manipulação de 
dados. 
 
 
 
9 
Importante ressaltar, principalmente no que se refere à auditoria de 
sistemas virtuais (softwares), que estes modelos de registros, muito comum na 
maioria dos hospitais, clínicas e laboratórios, podem ser manipulados com as 
programações ou nível de acesso, bem como formas de evidenciar ou não uma 
informação. 
 
3.7 Entrevistas 
É importante, em qualquer entrevista, explicar os motivos, objetivos e 
escopo da auditoria. Esclarecer, ainda, como será procedida a entrevista, tempo 
e método e principalmente sobre as suas observações. 
O auditor deve ter como foco os efeitos e resultados de cada pergunta ou 
argumentação, para, assim, nortear a conduta da entrevista e as suas anotações. 
 
3.8 Documentos 
Toda auditoria deverá verificar, em maior ou menor grau, a documentação. 
Nesta análise, deverão ser observados principalmente a coerência entre o que 
está registrado e o que acontece na prática. 
Nas auditorias retrospectivas, aquelas realizadas em documentos de atos 
passados, o foco pode se estender para aspectos em que a referência seja os 
padrões definidos em contrato, de ordem técnica ou pela legislação. 
Leitura complementar: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/auditoria_assistencia_ambula 
torial_hospitalar_v3.pdf. Acessado em: 27/04/2017. 
 
Clique aqui e acesse o vídeo 05 
 
 
1
0 
 
TEMA 4: INSTRUMENTOS DE AUDITORIA 
Para a adequação dos instrumentos e os seus objetivos é importante 
verificar alguns conceitos práticos que fornecerão parâmetros para o 
desenvolvimento da auditoria, desde o seu preparo até a entrega de seu relatório. 
 FIGURA 01: PARÂMETROS PARA AUDITORIA 
 
• Adequação: 
Todo o processo, que for submetido à auditoria, deve demonstrar 
adequação aos requisitos propostos pelas diretrizes ou protocolos nacionais, ou 
mesmo pela legislação, bem como qualquer outro documento de base e 
referência para auditoria. 
• Legalidade e Legitimidade. 
Ao estabelecer, ou não, a relação de conformidade com os requisitos 
legais, a auditoria esta validando formalmente os dados auditados, gerando 
direitos ou obrigações legais de ordem administrativa, cível, penal ou técnica. 
A legitimidade é o resultado do processo de auditoria que define se 
aqueles registros ou atividades podem ser considerados adequados. 
• Resolutividade e Recursos 
Todo e qualquer tratamento de saúde passível de auditoria deve 
proporcionar resolutividade para o paciente e para a organização. Ou seja, os 
meios empregados (materiais, medicamentos, instrumentos e equipamentos) 
devem ser racionais e razoáveis para o processo de assistência e 
correlacionados com a MBE. 
 
Adequação Legalidade 
Legitimidad 
e 
Resolutivida 
de 
Recursos 
Qualidade 
da 
assistência 
 
 
1
1 
 
Deste modo, os recursos empregados e passíveis de ressarcimento ou de 
pagamento via faturamento de guias devem apresentar coerência técnica e 
administrativa para serem considerados conformes. 
• Qualidade na assistência 
O objetivo principal das auditorias realizadas no setor de saúde, é de 
procurar verificar a conciliação de aspectos técnicos, administrativos e 
assistências que objetivam a qualidade do paciente e dos processos a ele 
envolvidos de maneira direta ou indireta. 
Leitura Complementar: 
http://www.correiodoestado.com.br/cidades/campo- 
grande/investigacoes-apontam-esquema-criminoso-em-
cirurgiasbariatricas/282998/. Acessado em: 27/04/2017. 
http://www.cadaminuto.com.br/noticia/285254/2016/04/10/cgu-aponta- 
dano-de-ate-r-50-milhoes-em-repasses-para-hospitais-de-maceio.Acessado em: 27/04/2017. https://www.youtube.com/watch?v=SjrT0T1-2XI. 
 Acessado em: 
27/04/2017. 
 Clique aqui e acesse o vídeo 06 
 
TEM 5: PROGRAMAS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES DE SERVIÇOS 
DE SAÚDE COMO FERRAMENTA DE APOIO A MBE 
Generalidades sobre o método ONA 
O tipo de avaliação realizado pelo Sistema Brasileiro de Acreditação 
(SBA/ONA) prioriza a abordagem sistêmica e a gestão por processos, pois, deste 
modo, consegue perceber se todos os requisitos do cliente, bem como se as 
premissas técnicas estão sendo seguidas de maneira adequada. Estes fatores 
têm forte correlação para a MBE. 
 
 
1
2 
 
Portanto, a avaliação in loco e transversal, permite que todas as áreas do 
serviço de saúde sejam analisadas e auditadas. 
No modelo SBA/ONA, a avaliação de certificação pode resultar em três 
níveis: 
Como resultado a ONA pode certificar os níveis em: 
• Nível 1: Acreditado. 
• Nível 2: Acreditado Pleno. 
• Nível 3: Acreditado com Excelência. 
 
 
Fundamentos da Gestão de Saúde 
Dentro do manual da ONA (Versão 2014), existe uma série de 
fundamentos, porém alguns deles possuem ligação direta com a Medicina 
Baseada em Evidência: 
A) Visão Sistêmica: 
Este fundamento verifica as relações de interdependência entre os 
diversos processos da organização, ou seja, a instituição tem que ser avaliada 
como um todo e não por setores. É fundamental a visão geral para que se 
obtenha o verdadeiro retrato do serviço prestado. O papel dos setores é 
analisado principalmente por suas interfaces. 
B) Liderança: 
Evidencia qual é o papel da diretoria e dos seus gestores, traduzida por 
seus propósitos e pelo planejamento estratégico. Apresenta a definição da visão 
 
 
1
3 
 
de futuro, aliada a uma participação de inovação e motivação dos colaboradores, 
considerados requisitos básicos para alcançar o processo de acreditação. 
C) Orientação por processos 
Também chamado de gestão por processos, é a administração de um 
conjunto de atividade e processos inter-relacionados, porém com a definição 
clara dos requisitos do cliente interno e externo. É o alinhamento do 
planejamento estratégico com a definição de visão e valores da instituição. Neste 
item, temos o monitoramento do processo com as suas metas, os indicadores e 
os planos de ação. 
D) Desenvolvimento de Pessoas 
Um dos fundamentos mais importantes do processo de acreditação é o 
desenvolvimento de pessoas e da sua capacitação. A instituição de saúde deve 
criar condições para promover o aprimoramento profissional e as relações 
humanas por meio de planos de treinamento, educação continuada ou 
capacitação. 
E) Foco do Paciente 
Construir os processos, verificando principalmente os requisitos de 
qualidade determinados pelo paciente, assim como dar especial atenção à 
assistência. Importante ressaltar, neste quesito, que o tratamento humanizado, 
individualizado, integral e planejado deve ser o foco principal do processo de 
atendimento. O respeito às tradições culturais, preferências e valores do paciente 
e de sua família devem ser priorizados. 
F) Foco na segurança 
Um dos pontos principais deste fundamento é de que a instituição deve 
promover esforços para ter um ambiente e processos seguros. Para isso, deve 
promover ações preventivas, de gestão de risco e perigos, assim como 
desenvolver a capacidade de prever situações de risco com planejamento e 
implantação de medidas proativas. 
 
 
1
4 
 
G) Cultura da Inovação 
A instituição de saúde deve promover melhorias no ambiente, 
equipamentos e processos, a fim de que se obtenham melhores resultados no 
processo de promoção de saúde. 
H) Melhoria Contínua 
Fundamento que deve ter como objetivo identificar, promover e aprimorar 
os processos, equipamentos e pessoas envolvidas, a fim de que se obtenham 
evidência de evolução da instituição em todos os sentidos e que tal crescimento 
seja percebido principalmente por colaboradores, fornecedores e pacientes. 
Leitura Complementar: 
http://www.mv.com.br/pt/blog/quais-as-principais-certificacoes-e- 
acreditacoes-para-hospitaisr. Acessado em: 27/04/2017. 
 Clique aqui e acesse o vídeo 07 
 
TROCANDO IDEIAS 
Como sugestão você pode acessar o link abaixo para conhecer o papel 
da auditoria na área da saúde: 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/audito 
ria-de-qualidade-na-saude-uma-ferramenta-para-gestao/34599. Acessado em: 
27/04/2017. 
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2001/1614_2001.htm. 
Acessado em: 27/04/2017. 
Para refletir: 
Qual é a grande contribuição que uma auditoria pode fornecer quando o 
assunto é a Medicina Baseada em Evidência? 
 
 
 
1
5 
 
SÍNTESE 
Com base neste estudo, você pode compreender como o processo de 
auditoria é aplicado e de que maneira se correlaciona com a medicina baseada 
em evidência. Verificamos aspectos práticos e quais são, efetivamente, as 
maneiras de aplicar estes conhecimentos. 
 Clique aqui e acesse o vídeo 08 
REFERÊNCIAS 
AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR. Primeiras diretrizes clínicas 
na saúde suplementar – versão preliminar. Rio de Janeiro: Agência Nacional de 
Saúde Suplementar, Associação Médica Brasileira. 2009. 273 p 
BRASIL. Financiamento Público de saúde/Ministério da Saúde- Organização 
Panamericana da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 124p. 
 D. L. Sackett, R.B. Haynes, G.H. Guyatt, P. Tugwell, Clinical epidemiology. . 2nd 
Ed., Londres, Little, Brown & Co., p.1991, 442. 
DRUMMOND, J. P., SILVA, E. Medicina baseada em evidências. Novo 
paradigma assistencial e pedagógico. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998. 
DUNCAN BB, SCHMIDT MI, GIUGLIANI ERJ. Medicina Ambulatorial: 
Condutas de atenção primária baseadas em Evidências. Rio de Janeiro: 
Artmed, 2013. 
LAÇO PM, FERREIRA CT, MELLO ED, PINTO LA, EPFANIO M. Pediatria 
Baseada em Evidências. São Paulo: Manole, 2016. 
SILVA, M.G.C. da. Economia da Saúde: da Epidemiologia à Tomada de 
Decisão. In: Rouquayrol, M.Z. & SILVA, M. G. C. da Epidemiologia & Saúde. 
Rio de Janeiro: Medbook, 2013. 7ª ed. 
 SOUSA, M. H. L. et al. Alocação de recursos na Saúde. In: Rouquayrol, M.Z. & 
SILVA, M. G. C. da, Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. 
7ª ed. 736p. 
TENORIO IA, LOPES ABC. Fatores Condicionantes do Trabalho na 
Medicina: um Estudo do Profissional no Meio Hospitalar Público. Revista 
Gestão.Org, v. 13, n. 1, 2015. p 46-57 ISSN 1679-1827. 
 
 
1
6 
 
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística [recurso eletrônico)/Sonia V:leira. - Rio 
de Janeiro : E\sevier, 2011. p. 345. 
ZAROS, L. G. Bioestatística. Natal: EDUFRN, 2011. p. 214.

Continue navegando