Buscar

Facilitação neuromuscular proprioceptiva

Prévia do material em texto

Facilitação neuromuscular proprioceptiva – Kabat
É um método de promover a reação do mecanismo neuromuscular através da estimulação de proprioceptores. Uso de padrões de movimentos em diagonais e espirais para engobar as funções. Faz uso de alongamento máximo e biomecânico potencializando as fibras musculares e movimentos funcionais, ocorrendo irradiação de força distal para proximal.
Na realização do alongamento máximo, ocorre o estiramento do fuso muscular facilitando uma contração mais eficaz, ativando mecanismo de arco reflexo. É uma técnica ritmada para que se obtenha uma melhor resposta do paciente.
Procedimentos básicos: Contato manual – ativando exteroceptores, direcionar o movimento que deverá ser realizado pelo paciente, comandos verbais que é importante na técnica. Falar ao paciente o que ele deve fazer e como deve fazer, usar de comandos claros e objetivos, de fácil compreensão para o paciente. Orientação visual também é muito importante, acompanhar o movimento que está sendo realizado. Realizar o alongamento máximo que terá como resposta a ativação do sistema de alerta, sistema ativador reticular, onde o paciente voltará sua atenção para o membro que está sendo trabalhado, reflexo de estiramento, tração ou aproximação do membro do paciente, resistência máxima – potencializa a ação das fibras e fortalece o músculo.
Condição para a aplicação: Posicionamento do paciente e terapeuta, demonstração passiva do movimento para melhor compreensão do paciente, comando verbal adequado, atenção ao alinhamento articular, instabilidades ou crepitações.
Objetivo da técnica: Favorecer contração voluntária, controle de tônus muscular, promover alongamento e fortalecimento muscular, melhorar a resistência do paciente, promover equilíbrio entre os músculos antagonistas, agonista e sinergista, melhorar coordenação motora, aprendizado de padrões funcionais de movimento.
Indicação e contra indicação: A indicação é o uso da técnica x princípios e padrões de movimento, fazendo com que o paciente ganhe além do fortalecimento muscular, consciência corporal. A técnica é contra indicada para pacientes que apresentem deficit auditivo, visual, pacientes que não apresente contração voluntária, mas a técnica ainda assim pode ser aplicada de forma passiva para manter as amplitudes de movimento (adm) das articulações e evitar aderências capsulares.
Diagonais de membros superiores:
D1: Padrão flexor: extensão de dedos, punho, pronação do antebraço, extensão de cotovelo, rotação externa e abdução. 
Padrão extensor: flexão de dedos, punho, supinação, extensão de cotovelo, rotação interna, flexão e adução de ombro.
D2: Padrão flexor: flexão de dedos, punho, pronação, extensão de cotovelo, rotação interna, extensão e adução de ombro. 
Padrão extensor: extensão de dedos, punho, supinação, extensão de cotovelo, rotação externa, flexão e abdução de ombro.
Diagonais de membros inferiores:
D1: Padrão flexor: flexão de dedos, plantiflexão, extensão de joelho, rotação interna, extensão e abdução de quadril. 
Padrão extensor: extensão de dedos, dorsiflexão, extensão de joelho, rotação externa, flexão e adução do quadril. 
D2: Padrão flexor: extensão dos dedos, plantiflexão, extensão do joelho, rotação interna, extensão e abdução do quadril. 
Padrão extensor: extensão dos dedos, dorsiflexão, extensão de joelho, rotação interna, abdução e flexão do quadril.
Técnicas específicas: Iniciação rítmica, dificuldade para iniciar o movimento, movimento passivo, ativo assistido e levemente resistido, inversão rápida equilibra musculatura agonista e antagonista. Estabilização rítmica desenvolve estabilidade na adm desejada e estabilidade postural, contração isométrica de antagonista. Contrair – relaxar: pacientes com limitação de adm, movimentação passiva até a limitação, resistência máxima do padrão antagonista, relaxamento seguido de movimentação passiva.

Continue navegando