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Aula 2: Microbiologia na assistência à saúde MICROBIOLOGIA Aula 2: Microbiologia na assistência à saúde MICROBIOLOGIA Conteúdo desta aula AVANÇO DAS TÉCNICAS ASSÉPTICAS 1 2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 3 4 DISSEMINAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS 5 AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE 1 LAVAGEM DAS MÃOS: QUANDO, PORQUE E COMO 2 3 DESCARTE DE RESÍDUOS 4 5 PRÓXIMOS PASSOS MICROBIOLOGIA Biossegurança A Biossegurança é “o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados". (Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar, 1996) Seguir as normas de Biossegurança requer: AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE • usar equipamentos de proteção individual (EPI) e coletivo (EPC); • classificar dos riscos de cada setor; • promover e realizar as normas assépticas; • seguir os procedimentos operacionais padrão (POP) de cada técnica e equipamento; • conhecer os símbolos dos riscos. BIOSSEGURANÇA MICROBIOLOGIA Biossegurança no Brasil • 2005: Regulamentação da Biossegurança no Brasil (Lei 11.105/2005). • Criação do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS); • Reestruturação da CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE • 2010: Portaria 3.204/2010 – Aprova Norma Técnica de Biossegurança para Laboratórios de Saúde Pública. • RDC 302 de 2005 • RDC 306 de 2004 • CONAMA 358 MICROBIOLOGIA Conclusão: 1941 – Meyer e Eddie – 74 casos de brucelose associados a laboratórios AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE Conclusão: “A manipulação de culturas, espécies ou inalação de poeira contendo a bactéria Brucella é eminentemente perigosa para os trabalhadores de um laboratório.” MICROBIOLOGIA Classificação de riscos Os riscos são classificados em cinco grupos, de acordo com o tipo de exposição. Cada grupo é representado por uma cor: • Grupo I (verde) → riscos físicos; • Grupo II (vermelho) → riscos químicos; • Grupo III (marrom) → riscos biológicos; Vírus, bactérias, fungos, parasitas, protozoários Esforço físico, jornada prolongada, Poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, produtos AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE • Grupo III (marrom) → riscos biológicos; • Grupo IV (amarelo) → risco ergonômicos; • Grupo V (azul) → riscos de acidentes. RISCOSRISCOS Ruídos, vibrações, radiações, calor, umidade, frio Arranjo inadequado, eletricidade, ferramentas, máquinas e equipamentos prolongada, postura, levantamento de peso vapores, produtos químicos MICROBIOLOGIA Ríscos Biológicos AGENTES BIOLÓGICOS AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE VÍRUS BACTÉRIAS FUNGOS PROTOZOÁRIOS PARASITAS MICROBIOLOGIA Agentes Biológicos CUTÂNEA DIGESTIVA RESPIRATÓRIA VIAS DE CONTAMINAÇÃO AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE FERIMENTOS OU LESÕES NA PELE CUTÂNEA INGESTÃO DE MATERIAL OU ALIMENTAÇÃO CONTAMINADA DIGESTIVA ASPIRAÇÃO DE AR CONTAMINADO RESPIRATÓRIA MICROBIOLOGIA • Classe I: – Dificilmente são patogênicos para o homem, animais ou plantas – Exemplos: • Lactobacillus, Bacillus cereus... • Classe II: – Moderado risco individual e limitado para a comunidade AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE – São patogênicos para o homem mas, • Medidas terapêuticas e profiláticas eficazes – A maioria dos microorganismos isolados em laboratórios clínicos de rotina – Exemplos: • E. coli, Pseudomonas spp, Acinetobacter spp, Enterococcus spp, Micobactérias de cresc. Rápido (MNTCR) • Vírus da dengue, adenovirus, coronavirus MICROBIOLOGIA • Classe III: – Muito patogênicos para o homem • Potencialmente letais – Disseminação via respiratória ou desconhecida – Usualmente existe tratamento/prevenção – Risco para comunidade e meio ambiente – Exemplos: AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE – Exemplos: • Vírus: Hantavirus (alguns), Flavivírus (febre amarela não vacinal), Influenza Aviária, • Bactérias: Mycobacterium tuberculosis, Bacillus anthracis, Burkholderia mallei, Clostridium botulinum... MICROBIOLOGIA • Classe IV: – São extremamente patogênicos para o homem e/ou para animas – Grande poder de transmissão por via respiratória (ou forma desconhecida); – Alta capacidade de disseminação na comunidade e meio ambiente – Não há tratamento/profilaxia conhecida – Exemplos: AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE – Exemplos: • Vírus: – Filovirus (Marburg, Ebola) – Febres hemorrágicas: Congo, Lassa, Sabia – Vírus da Aftosa MICROBIOLOGIA • 73% das pessoas saem do banheiro com as CURIOSIDADE AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE mãos contaminadas • Após duas horas 77% exibem o mesmo germe na boca • 50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as mãos Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73. MICROBIOLOGIA Mapa de risco Um mapa de risco é a representação de um setor, ala ou de um andar, quanto ao tamanho e tipo de riscos que se está exposto. A proporção do risco é representada por círculos de tamanho diferentes. AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE MICROBIOLOGIA Técnica asséptica • Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. • Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE • Limpeza: manter estado de asseio. • Sanificação: destruição de microorganismos de uma superfície inanimada. • Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos e/ou químicos.” • Desinfecção: agente físico ou químico destruindo microorganismos patogênicos. • Esterelização: remove todas as formas de vida microbiana de um objeto ou espécie. MICROBIOLOGIA Avanço das técnicas assépticas Ignaz Phillip Semmelweis, em 1846, associou a contaminação das mãos a infecções hospitalares. Florence Nightingale, em 1854, durante a Guerra na Crimeia, implantou medidas sanitárias, com o intuito de diminuir os casos de mortes por infecções. Entre as determinações, estavam a higiene pessoal e o uso de instrumentos individualizados. Joseph lister, no final do século XIX, estabeleceu combinação do uso de fenol e ácido carbólico, originando as técnicas assépticas. AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE originando as técnicas assépticas. Após a metade do século XX, manuais sobre higienização das mãos começaram a ser produzidos e a importância do procedimento mais valorizado. Atualmente, comitês e associações mundiais de combate a infecções, assim como a ANVISA, estabelecem protocolos gerais e especiais de assepsias. MICROBIOLOGIA Higienização das mãos: quando, porque e como O termo lavagem das mãos foi substituído por higienização das mãos, por se tratar de um procedimento mais complexo, que visa reduzir a quantidade de micro-organismos sobre as mãos e não somente a remoção de sujidade. QUANDO QUANDO HIGIENIZAR?HIGIENIZAR? POR QUEPOR QUE HIGIENIZAR?HIGIENIZAR? COMO COMO HIGIENIZAR?HIGIENIZAR? AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE Antes e após contato direto ou indireto com pacientes; serviçosde saúde; coleta e manipulação de materiais contaminados, alimentos e medicamentos; presença visível de sujidade, secreções e excreções. Pode ser realizada utilizando somente água e sabão, substância anti-séptica degermante ou solução alcoólica, seguindo sequência correta que contempla todos os locais das mãos. Por meio das mãos, muitos micro-organismos da microbiota residente e transitória podem ser transmitidos, de forma direta e indireta. MICROBIOLOGIA Higienização das mãos Sequência de higienização das mãos. Link ANVISA – Higienização das mãos: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higi AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+por tal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+- +noticias+anos/2011+noticias/saude+comemora+dia +mundial+de+higiene+das+maos http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/tecnicas.htm http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higi enizacao_maos/apresentacao.htm MICROBIOLOGIA Equipamentos de proteção individual (EPI) e coletivo (EPC) Os equipamentos de proteção individual (EPI) são instrumentos usados por profissionais, quando expostos a riscos. Cada profissão apresenta uma necessidade específica, por meio de normas regulamentadoras, frente à demanda de trabalho e exposições. Todas as normas regulamentadoras (NR) são estabelecidas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE A NR 32 é a principal norma regulamentadora de normas de segurança aos profissionais de saúde. Alguns instrumentos são equipamentos proteção coletiva (EPC), como lavadores orbitais, chuveiros de emergência, câmaras de fluxo laminar, extintores de incêndio, placas sinalizadoras etc. MICROBIOLOGIA EPI – Luvas As luvas protegem as mãos de exposição a riscos. Podem ser de materiais diversos, ambidestras, como as de procedimento, ou manidestras, como as estéreis. Principais tipos de luvas: • Luvas de látex (procedimento e estéril) • Luvas de nitrila (nitrílica) • Luvas de silicone • Luvas de borracha • Luvas térmicas AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE • Luvas de silicone http://www.suprimax.com/media/catalog/product/f/i/fil e_5_23_1_4.jpg http://www.medjet.com.br/fotos/norm/luva-nitrlica- sem-p-tamg-c-100-un-descarpack-21775.jpg http://www.santoamarolimpeza.com.br/product_ima ges/s/747/laranja__57174_zoom.jpg Luvas de látex Luvas de borrachaLuvas de siliconeLuvas de nitrila http://www.pontodoepi.com.br/imagens/produ tos/grande/Luva_procedimento_vinil.jpg MICROBIOLOGIA EPI – Máscaras • As máscaras são EPIs que promovem proteção respiratória. Costumam ser usadas por profissionais em exposição à riscos e por clientes quando em tratamento médico específico. • Existem máscaras com diferentes porosidades, quantidade de camadas e filtração do ar. • As peças faciais filtrantes (PFF) são máscaras (respiradores) que agem como filtros. O tipo de PFF AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE • As peças faciais filtrantes (PFF) são máscaras (respiradores) que agem como filtros. O tipo de PFF dependerá do tipo de exposição. • As máscaras PFF2/N95 são muito usadas em casos de exposição à riscos biológicos com pequena proporção microscópica, como gripe H1N1 e ebola. N95 e PFF2 promovem proteção equivalente. N95 → segue as normas americanas. PFF2 → segue as normas brasileiras e européias. MICROBIOLOGIA Tipos de máscaras Principais máscaras: CIRÚRGICA CARVÃO ATIVADON95/PFF2 AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE http://www.ceaditabira.com.br/product_im ages/b/760/114__06844_zoom.png http://www.lojasksi.com.br/produtos/Mascara_ Respiratoria_PFF2_com_valvula_det.jpg http://images.onccc.com/i003/2014/04/27/89/b ig_cdfb4990cd4860c1bba27abc782237b1.jpg MICROBIOLOGIA EPI – Jalecos e capotes Os jalecos são EPIs de proteção ao corpo inteiro e, portanto, só devem ser usados em caso de exposição à riscos de contato. São fontes de contaminação cruzada entre profissionais e pacientes, portanto, JAMAIS utilizá-los em ruas, cantinas, elevadores, salas de aulas teóricas e veículos. Tipos de jalecos e capotes: • Jalecos compridos e de mangas compridas;* AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE • Jalecos compridos e de mangas compridas;* • Jalecos de mangas ¾ curto; • Capotes/ aventais cirúrgicos; • Pijama cirúrgico. http://4.bp.blogspot.com/-Zjvhvk0_erU/TfoqNaq- y2I/AAAAAAAAAYw/eUnVELqaFII/s1600/jaleco%2Bcienciabol.jpg * jalecos de uso médico-hospitalar e laboratorial. MICROBIOLOGIA EPI – Óculos de proteção e protetores faciais Os óculos de proteção e os protetores faciais são EPIs usados em casos de exposição a riscos de gotículas e aerossóis, além de proteção contra fagulhas e pequenas peças projetadas. São de uso obrigatório em casos de punções e riscos de exposição à respingos, jatos e ÓCULOS DE PROTEÇÃO MÁSCARA COM PROTETOR FACIAL (Fluidshield) PROTETOR FACIAL AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE http://www.microbac.com.br/portal/portfolio_ibu siness/protecao-facial/ http://www.segmat.com.br/wp- content/uploads/2014/08/DSCN1146.jpg http://www.medline.com/media/catalog/CA14/CA14_0 7/CA14_07_09/PF07357/PF07357_PRI01.JPG MICROBIOLOGIA Os sapatos hospitalares precisam ser de tecido impermeável, cobrir todo o peito do pé e não possuir orifícios de ventilação nas partes superior e lateral. Em casos especiais, como em cirurgias, é usado um protetor sobre os calçados, chamado pró-pé. Os gorros e toucas costumam ser usados em cirurgias e procedimentos que requerem condições estéreis. EPI – sapatos e gorros AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE http://www.nsp-comercial.com.br/image/cache/catalog/prope- tnt-500x500.jpg http://cdn.mundodastribos.com/249343-sapatos- hospitalares-modelos-pre%C3%A7os-2.jpg http://www.prolab.com.br/produtos_i mg/gde_6e1ddb8c5cabe16a873e6ea7 6fe6bdd2_touca-descartavel2.jpg SAPATOS HOSPITALARES PRÓ-PÉ TOUCA/GORRO http://img.elo7.com.br/product/main/2 8FF3F/touca-cirurgica-estampada.jpg MICROBIOLOGIA Resíduos de serviços de saúde (RSS) Os resíduos de serviço de saúde (RSS) são descartados de acordo com normas regulamentadoras da ANVISA1, CONAMA2, ABNT3 e outros órgãos reguladores. Os RSS são classificados, de acordo com o tipo de material e risco oferecido. Para cada grupo de RSS, um tipo de descarte. Grupo A – resíduos potencialmente infectantes; AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE Grupo A – resíduos potencialmente infectantes; Grupo B – resíduos químicos; Grupo C – resíduos radioativos; Grupo D – resíduos comuns; Grupo E – resíduos Perfurocortantes. 1 Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2 Conselho Nacional do Meio Ambiente , 3 Associação Brasileira de Normas Técnicas http://www.farmaceuticoinfoco.net/2015/03/o- que-e-o-plano-de-gerenciamento-de.html MICROBIOLOGIA Classificação dos resíduos de serviços de saúde Classificação do lixo, de acordo com a RDC ANVISA 306/04 e Resolução CONAMA 358/05. AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE http://image.slidesharecdn.com/aula-residuosdeserviosdasade2-110528110549-phpapp01/95/aula-residuos-de-servios-da-sade-11-728.jpg?cb=1306580819 MICROBIOLOGIA Descarte de resíduos de saúde GRUPO AGRUPO A GRUPO BGRUPO B GRUPO CGRUPO C GRUPO DGRUPO D GRUPO EGRUPO E Exemplos: restos de órgãos, bolsas de sangue, vacinas etc. Exemplos: reagentes de laboratório, medicamentos etc. Exemplos: agulhas, lâminas de microscopia, lancetas, lâminas de Exemplos: papel, luvas, máscaras descartáveis, alimentos, madeira Exemplos: resíduos de quimioterapia, radioterapia, raio x etc. AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE Descarte: saco plástico branco leitoso,resistente e impermeável Destino: Incineração Descarte: manter na embalagem original Destino: devolvido ao fabricante ou coleta especial lancetas, lâminas de bisturi Descarte: recipientes coletores rígidos Destino: Incineração alimentos, madeira etc. Descarte: saco plástico resistente e impermeável. Alguns podem ser reciclados Destino: Incineração etc. Descarte: recipiente protegido com chumbo Destino: Coleta especial / CNEN Descarte do grupo 1: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/l ab_virtual/descarte-residuos-grupo-a.htm MICROBIOLOGIA Disseminação de agentes infecciosos • Os micro-organismos podem ser disseminados de diferentes formas: MICROBIOLOGIA PERFURO- AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE CONTATO DIRETO Abraço, aperto de mão etc. CONTATO INDIRETO Através de fômites ATRAVÉS DE VETOR Através de insetos VEÍCULO COMUM Alimentos, água, soro contaminados etc. PERFURO- CORTANTES Seringas, agulhas, bisturis etc. TRANSPLA- CENTÁRIA / AMAMEN- TAÇÃO HORIZONTAL http://4.bp.blogspot.com/-SeHwoVTCuvA/UBqG6qFGHnI/AAAAAAAAH1Q/w9IzNbALliA/s1600/cnt_sp_germs_001hl.jpg?width=400 http://2.bp.blogspot.com/-F9aETP_Y52A/T4Vz5M8x2aI/AAAAAAAABAw/7D9WGymFB4Q/s1600/Adult_Baby%2520hands%2520-%2520edited%2520photo%2520for%2520NICU%2520book.jpeg http://jorgeschneider.com.br/wp-content/uploads/2014/04/dngue.png http://enfermedadclinica.com/wp-content/uploads/2013/12/Food-poisoning.jpg http://www.usp.br/agen/bols/2000/Image245.gif VERTICAL http://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/gravidez9.jpg MICROBIOLOGIA FÔMITES Fômites são objetos potencialmente contaminados, que promovem contaminação cruzada e indireta entre pessoas. Em geral, são contaminados pelas mãos dos portadores e por secreções expelidas, como tosse e espirro. Um espirro é um movimento de propulsão. Para tal, é necessária grande captação de ar e o AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE tal, é necessária grande captação de ar e o mesmo é expelido numa velocidade média de 150km/h; São formados dois tipos de secreções de saliva: gotículas, em geral atingem até 1 metro de distância, e aerossóis, que podem atingir até 4 metros de distância. Em um ambiente hospitalar, termômetros, esfigmomanômetros, tesouras, telefones, canetas etc. são fômites de comum contato entre profissionais. http://blog.h1n1.influenza.bvsalud.org/pt/files/2009/09/espirro.JPG MICROBIOLOGIA Comer, beber, fumar Mascar chicletes Biossegurança Laboratorial – É proibido – na área técnica AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE Mascar chicletes Armazenar alimentos Geladeiras, Freezers Estufas, Áreas analíticas Passar cosméticos na área analítica MICROBIOLOGIA AULA 2: MICROBIOLOGIA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE Assuntos da próxima aula: OS VÍRUS 1. Composição e estrutura viral; 2. Tipos de vírus; 3. Características gerais dos vírus; 4. Partículas virais e PRIONS; 5. Tropismo e replicação viral; 6. Patogênese e infecções virais; 7. Ciclo viral.
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