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Slide 1 Subfilo Chelicerata - Parte II Slide 2 Alimentação e Sistema digestivo – Aranhas: - Glândulas de veneno conectadas às quelíceras (caráter único); - Músculos associados a faringe e ao estômago bombeador. Eso = Esôfago, F = Farínge, SUP = Gânglio supraesofágico, EST = Estômago bombeador, SUB = Gânglio subesofágico Slide 3 Sistema Circulatório e Trocas Gasosas - Aranhas: -Sistema circulatório aberto (lacunar); - Sangue com hemocianina (pigmento respiratório). Slide 4 Sistema Circulatório e Trocas Gasosas - Arachnida: Aracnídeos – pulmões foliáceos Lamelas do pulmão Fluxo de Sangue entre as Lamelas Ar fluindo entre espaços Slide 5 Sistema Circulatório e Trocas Gasosas - Aranhas: Slide 6 Sistema Excretor e Osmorregulação – Arachnida: Sistemas: - Os túbulos retiram excretas nitrogenadas da hemocele e liberam-nos na luz do trato digestivo; - Em aranhas as excretas dos túbulos (excretas semi-sólidas – ex. ácido úrico) são misturadas com resíduos no saco estercoral antes de serem eliminadas. Slide 7 Sistema Excretor e Osmorregulação: Glândulas coxais: Chelicerata “As glândulas coxais filtram o sangue circundante, possuindo seus orifícios de saída das excretas na base das coxas das pernas.” A) As glândulas de coxais são nefrídios altamente modificados; B) Compostos nitrogenados são recolhidos pelo labirinto e armazenados temporariamente nos sáculos. Gl. Coxal - Escorpião Nitrogenados Sáculo Labirinto Poro coxal “bexiga” Slide 8 Sist. Nervoso e Órgãos dos Sentidos – Scorpiones e Araneae: - Gânglios do pro e opistossoma fundidos nas aranhas. Nervo óptico Gânglio cerebral Gânglios do prossoma fundidos 1º Gânglio do opistossoma Gânglios do pro e opistossoma fundidos Nervos opistossoma Slide 9 Sist. Nervoso e Órgãos dos Sentidos – Scorpiones e Araneae: - Gânglio cerebral bipartido inervando olhos e quelíceras (protocérebro e tritocérebro). Slide 10 Sist. Nervoso e Órgãos dos Sentidos – Araneae: - Na parte anterior do prossoma estão os olhos; - Geralmente 8 olhos (ou 0-3 pares), que podem estar agrupados ou espalhados; - O número e disposição dos olhos são características importantes na classificação das aranhas. • Olhos simples (única lente); • Tricobótrio (vibrações do ar e frequências sonoras); • Cerda quimiossensorial; Slide 11 Reprodução – Scorpiones (Arachnida): 1. Localização fêmea; 2. Pedipalpos acoplados; 3. Massagem queliceral; 4. Deposição de espermatóforo; 5. Fêmea dilata opérculo genital, “recolhe” o espermatóforo e fecha o opérculo; 6. Separação e fuga: baixa taxa de canibalismo. Pectinas Slide 12 • Desenvolvimento direto; • Ovovivíparos ou Vivíparos;. • Fêmeas carregam os filhotes na região dorsal até a primeira muda da prole (7-15 dias após o nascimento); • Partenogênese presente em algumas espécies; • No Brasil Tityus serrulatus Lutz & Mello, 1922 (escorpião amarelo) é considerado exclusivamente partenogenético, não há machos na espécie (Fonte: Butantan (2009) - www.butantan.gov.br) Reprodução – Scorpiones (Arachnida): Slide 13 Araneae – Reprodução das aranhas: Órgão simples A) Segestria sp. – Estrutura copuladora simples do pedipalpo masculino. • Desenvolvimento direto maioria; • Indireto tb. pode ocorrer: Pré-larva – larva – ninfa ou juvenil semelhante ao adulto; • Ovíparos; Slide 14 Araneae - Cópula: A B C A) Posição de acasalamento nas caranguejeiras. B) Posição de acasalamento nos linifiídeos. C) Posição de acasalamento em Xysticus (Thomisidae). Slide 15 Araneae - Cópula: A B A) Posição de acasalamento de Aranaeus diatematus (Araneidae). B) Uso do fio de acasalamento por algumas aranhas de teia orbicular. Slide 16 Araneae - Cópula: A Comportamento de corte de um macho de licosídeo (Lycosa rabida). Movimento do abdome e pedipalpos. Movimento das pernas anteriores. B Slide 17 Araneae - Cópula: Teia espermática de caranguejeira A) Os machos quando atingem a maturidade tecem uma teia em posição inclinada presa ao substrato; B) Nesta teia depositam o esperma, através de uma abertura genital do opistossoma; C) O esperma é então transferido para os reservatórios dos órgãos copuladores, através de repetitivos movimentos, bombeando o esperma contido na teia. Slide 18 Araneae - Oviposição: A) A fêmea depois de fecundada, tece uma bolsa onde serão depositados os ovos (ooteca); B) Fêmeas de algumas espécies de aranhas, pregam suas ootecas nas teias ou carregam-na presas às quelíceras ou ainda aderidas às fiandeiras. Ooteca - presa nas quelíceras, fiandeiras ou teia. Slide 19 Subfilo Crustacea Slide 20 Subfilos viventes de Arthropoda Snodgrass (1938) Tracheata Mandibulata Arthropoda Slide 21 • Grupo heterogêneo bastante diversificado com 42.000 spp.; • A maioria dos crustáceos são organismos marinhos, como as lagostas, siris, caranguejos, camarões e as cracas; • Existem crustáceos de água doce, como a pulga da água (Daphnia), caranguejos e pitus; crustáceo terrestre, tatuzinho de jardim; • Ocorrem em vários ambientes e profundidades, desde as fossas abissais dos oceanos até a areia da praia; glaciares; rios; lagoas e outros. Subfilo Crustacea Slide 22 Subfilo Crustacea • Grupo de artrópodes com pouco sucesso na colonização do ambiente terrestre; • De um modo geral 2 pares de antenas distinguem imediatamente os Crustáceos de outros artrópodes; • Dieta e mecanismos de alimentação variados (carnívoros, detritívoros, suspensívoros etc.). Slide 23 Subfilo Crustacea Macrocheira kaempferi Daphnia sp. (pulgas-d´água) • Animais pequenos de alguns milímetros até 2- 3 m (Macrocheira kaempferi); Slide 24 Grupo no qual é difícil fazer generalizações acerca da sua estrutura; Corpo em cabeça e tronco ou cefalotórax e abdome (dependendo do grupo). Classe Remipedia Classe Malacostraca Crustacea: Estrutura Básica Slide 25 Crustacea: Estrutura Básica Apêndices birremes ou unirremes; Slide 26 Apêndices torácicos – Maxilípedes e Pereópodes; Apêndices abdominais: PLEÓPODES (podem ser birremes ou unirremes); em alguns táxons não existem apêndices no abdome; A maioria tem carapaça; Cabeça: 5 pares de apêndices; Número de segmentos e apêndices no tórax e abdome pode variar; em camarões 8 + 6 segmentos; Crustacea: Estrutura Básica Muitos possuem exoesqueleto enrijecido pela calcificação. Deposição de carbonato de cálcio nas camadas externas da cutícula (Ex.: caranguejos e lagostas). Slide 27 Crustacea: Estrutura Básica (pereópodes) Slide 28 Crustacea: Estrutura Básica – Evolução da Forma Nos caranguejos o abdome é bastante reduzido e flexionado sob o tórax, urópodes ausentes. CLASSE MALACOSTRACA ORDEM DECAPODA SUBORDEM PLEOCYEMATA • CARIDEA – camarões • STENOPODIDEA – camarões • ASTACIDEA – lagosta • ANOMURA – ermitões, tatuíras • BRACHYURA - caranguejos Slide 29 Crustacea: Estrutura Básica – Evolução da Forma Goniopsis cruentata (maria-mulata) Ucides cordatus (caranguejo-uçá) Cardisoma guanhumi (guaiamu) Callinectes (siri-azul) Slide 30 Crustacea: TrocasGasosas Crustáceos pequenos respiram através da cutícula que é fina e permeável. Brânquias geralmente protegidas por uma câmara branquial formada pela carapaça. O2 dissolvido no sangue ou preso a pigmento respiratório (hemocianina - hemoglobina tb. pode ser encontrada) Slide 31 Crustacea: Sistema Circulatório Semelhante ao sistema básico dos artrópodes, com coração dorsal. Devido ao grande porte de alguns decápodes existe um sistema de artérias e capilares. Slide 32 Crustacea: Excreção e outros sistemas • Glândulas antenais (verdes) – excretam amônia; • A excreção de nitrogenados também pode ser feita através de qualquer parte permeável do corpo (ex.: brânquias) Slide 33 Crustacea: Reprodução Maioria dióica, mas alguns são hermafroditas (cracas e remipédios). Quase sempre a fertilização interna com cópula; em alguns grupos os machos produzem espermatóforos e a transferência é indireta. Podem ter um pênis ou um apêndice modificado para a transferência de espermatozóide. Slide 34 Crustacea: Desenvolvimento A maioria incuba ovos que podem estar presos a apêndices, em câmaras incubadoras, ou em ovissacos. Dos ovos eclode uma larva ou um jovem (desenvolvimento direto ou indireto). Slide 35 Crustacea: Desenvolvimento • Forma larval básica é o NÁUPLIO = portador de um olho mediano simples + 03 pares de apêndices funcionais (antênulas, antenas e mandíbulas). Slide 36 Crustacea: Diversidade CLASSE MALACOSTRACA ORDEM DECAPODA SUBORDEM PLEOCYEMATA • CARIDEA – camarões • STENOPODIDEA – camarões Slide 37 Crustacea: Diversidade CLASSE MALACOSTRACA ORDEM DECAPODA SUBORDEM PLEOCYEMATA • ASTACIDEA – lagosta e lagostins Slide 38 Crustacea: Diversidade CLASSE MALACOSTRACA ORDEM DECAPODA SUBORDEM PLEOCYEMATA • THALASSINIDEA – corruptos. Slide 39 Crustacea: Diversidade CLASSE MALACOSTRACA ORDEM DECAPODA SUBORDEM PLEOCYEMATA • ANOMURA – ermitões, tatuíras Slide 40 Crustacea: Diversidade CLASSE MALACOSTRACA ORDEM DECAPODA SUBORDEM PLEOCYEMATA • BRACHYURA – caranguejos e siris Slide 41 Crustacea: Diversidade CLASSE MALACOSTRACA ORDEM ISOPODA (tatuzinho de jardim, barata da praia) Slide 42 Crustacea: Diversidade CLASSE MAXILLOPODA INFRACLASSE CIRRIPEDIA (cracas e grupos afins)
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