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16/09/13 Taylor,Ford e Fayol - Provas de Concursos - Msaouzamarcelino
www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Taylor-Ford-e-Fayol/32864.html 1/13
TAYLOR 
Frederick Winslow Taylor nasceu em 1856, na Filadélfia, após ter sido aprovado para
admissão em uma escola de direito, tornou-se trabalhador manual. A decisão de Taylor deixa
dúvidas, se a escolha foi porque os estudos prejudicaram sua visão, ou por não querer ser
advogado, como o pai. 
Entre 1874 e 1878, Taylor trabalhou em uma empresa que fabricava bombas hidráulicas, onde
ele fazia o trabalho de torneiro. Já nesta época ele observava a má administração
“considerada por ele”. 
Em 1878, ingressou em uma usina siderúrgica onde trabalhou doze anos. Nesta empresa ele
começou como trabalhador e terminou como engenheiro chefe. Nesse período ele estudava à
noite e em 1883 ele foi titulado mestre em engenharia. 
Ao longo de sua carreira, Taylor procurou resolver problemas que eram e continuam sendo
comum nas empresas. Ele começou a desenvolver seu sistema de administração de tarefas,
que ficou conhecido como sistema Taylor, após chamado Taylorismo e finalmente
administração científica. 
Entre 1890 e 1893, Taylor foi gerente de uma empresa fabricante de papel, após sair desta
empresa, ele se estabeleceu como consultor. Foi nesta mesma época, que ele foi contratado
pela Bethlehem Steel, uma grande siderúrgica, lá Taylor desenvolveu suas idéias a respeito da
administração científica. Ainda nesta empresa, ele teve uma invenção que aprimorou a
capacidade de linha de corte em 200 a 300%. 
Em 1901, Taylor se dedicou na divulgação de suas idéias. Em 1910, foi criada a sociedade
para Promoção da Administração Científica, que passou a ser chamada de sociedade Taylor,
em 1915, ano de sua morte. 
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 
O berço da administração científica foi a Sociedade Americana dos Engenheiros Mecânicos
(ASME), fundada em 1880, da qual Taylor era sócio e chegou à presidente. O movimento
desenvolveu-se em três momentos: 
Primeira fase: ataque ao problema dos salários, estudo sistemático do tempo, definição de
tempos - padrão, sistema de administração de tarefas. 
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Segunda fase: ampliação de escopo, da tarefa para a administração, definição de princípios
de administração do trabalho. 
Terceira fase: consolidação dos princípios, proposição de divisão de autoridade e
responsabilidade dentro da empresa, distinção entre técnicas e princípios. 
Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo
engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da
administração científica. Para Taylor, a Administração deve ser tratada cientificamente, não
empiricamente, ela cuida dos padrões de produção, padronização de máquinas e
ferramentas, métodos e rotinas para execução de tarefas e prêmios de produção para
incentivar a produtividade. Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da
eficiência ao nível operacional. É considerado um subcampo da perspectiva administrativa
clássica. 
Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por
objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como
conseqüências modificam-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário não
discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer. 
ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO 
Estudo de tempos e movimentos: objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o
operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo
médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade,
aumentando a produção de forma eficiente. 
Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e
perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal. 
Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma
função, como executar e as relações com os demais cargos existentes. Incentivos salariais e
prêmios por produtividade. 
Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os
custos. 
Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e
não por uma autoridade centralizada. 
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Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e
materiais. 
PRINCIPAIS CRÍTICAS À ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 
- Mecanismo da Administração Científica; 
- Superespecialização do operário; 
- Visão microscópia do ser humano; 
- Ausência científica; 
- Abordagem prescritiva e normativa; 
- Abordagem de sistema fechado; 
- Pioneirismo da Administração. 
Seu foco foi a eficiência e eficácia operacional na administração industrial, iniciou o seu
estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho de baixo para
cima, e das partes para o todo dando ênfase na tarefa. O estudo de "tempos e movimentos"
mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros
decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários. Taylor tinha o objetivo de
acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade. 
Os quatro princípios fundamentais da administração Científica para Taylor são: 
1. Princípio do planejamento 
Consiste em substituir o critério individual do operário, a improvisação e o empirismo por
métodos planejados e testados. 
2. Princípio da preparação dos trabalhadores 
Consiste em selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões,
prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado, e
em preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional. Pressupõe
o estudo das tarefas ou dos tempos e movimentos e a Lei da fadiga. 
3. Princípio do controle 
Consiste em controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de
acordo com o método estabelecido e segundo o plano de produção. 
4. Princípio da execução 
Consiste em distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a
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execução do trabalho seja o mais disciplinado possível. 
Benefícios para os trabalhadores no método de Taylor 
- Os salários chegaram a atingir, em alguns casos, o dobro do que era antes; 
- Os funcionários passaram a se sentirem mais valorizados e isso fez com que exercessem
seus ofícios com mais prazer. Sentiam-se mais acolhidos pela empresa; 
- A jornada de trabalho foi reduzida consideravelmente; 
- Vantagens, como dias de descanso remunerados lhes foram concedidos. 
Benefícios para os empregadores no método de Taylor: 
- Produtos com qualidade superior aos anteriores; 
- Ambiente de trabalho agradável tanto para o chão de fábrica quanto para a diretoria,
evitando assim distúrbios e conflitos que podem gerar situações negativas dentro da empresa
(greves e desestímulo, por exemplo); 
- Redução de custos extraordinários dentro do processo produtivo, como a eliminação de
inspeções e gastos desnecessários. 
HENRY FORD 
Ford nasceu em 30 de junho de 1863 no estado do Michigan. Iniciou sua trajetória com
motores, na fazenda de seu pai. Foi responsável pelos reparos nas máquinas da fazenda,
mostrava muita habilidade para inovar e sua principal intençãoera observar o funcionamento
mecânico das máquinas e equipamentos. Tinha a preocupação de diminuir o trabalho manual
com o uso de máquinas. Aos quinze, ele apresentava a reputação de reparador de relógios,
tendo desmantelado e remontado as peças de relógios de amigos e vizinhos dezenas de
vezes. 
Em 1879, com 16 anos, ele deixou sua casa e foi para a cidade vizinha Detroit, para trabalhar
como aprendiz de operador de máquinas. Em 1882, retornou a Dearborn para trabalhar na
fazenda da família e se tornar experiente na operação dos motores a vapor portáteis. 
Aos 19, Ford entrou para a Companhia Westinghouse, no conserto e na montagem de
locomóveis a vapor. Em 1885, trabalhando como mecânico das oficinas da Eagle Motor
Works, em Detroit, seu interesse se concentra nos motores a explosão. Dois anos depois,
Ford construiu seu primeiro motor desse tipo, movido a gasolina. Por volta do ano de 1890,
Ford assumiu o lugar de engenheiro maquinista em uma empresa na cidade de Detroit. 
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Em 1893, após sua promoção ao cargo de Engenheiro Chefe, Ford passou a ter bastante
tempo e dinheiro para dedicar-se às suas experiências pessoais com motores a gasolina.
Estes experimentos culminaram em 1896 com a conclusão de seu próprio veículo automotor
denominado Quadriciclo. Depois de vários testes, Henry Ford planejou formas de melhorar o
Quadriciclo. 
A fábrica fechou devido à discordância com os outros diretores em relação à adoção da
produção em massa como modelo padrão. Anos mais tarde, montou outra empresa, esta
voltada para carros de corrida, contudo, a produção desses carros não obteve êxito. Mesmo
assim, Ford persistiu com a idéia e juntamente com o projetista Harold Wills montou o
chamado carro 999, com o qual Barney Oldfield se tornou campeão, divulgando o carro em
todo país. Esse passo foi importante, pois o rendimento financeiro proveniente do sucesso de
seu carro deu suporte financeiro a suas idéias e assim a Ford Motor Company foi fundada. 
Henry Ford foi o primeiro empresário a aplicar a montagem em série, de forma a produzir em
massa automóveis em menos tempo e a um menor custo. Ford utilizou à risca os princípios de
padronização e simplificação de Frederick Taylor, cercou-se dos melhores profissionais para
planejar sua indústria e administrá-la e, nas fábricas, promoveu a segmentação máxima do
trabalho e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram
totalmente verticalizadas (níveis de autoridade e responsabilidade). Ele possuía desde a
fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica. 
Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem.
Os veículos eram montados em esteiras rolantes que se movimentavam enquanto o operário
ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era
necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. 
Três aspectos suportam o sistema: 
1. A progressão do produto através do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua; 
2. O trabalho é entregue ao trabalhador em vez de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo; 
3. As operações são analisadas em todos os seus elementos constituintes. 
O método de produção fordista exigia vultosos investimentos e grandes instalações, mas
permitiu que Ford produzisse mais de dois milhões de carros por ano, durante a década de
1920. O veículo pioneiro de Ford no processo de produção fordista foi o mítico Ford Modelo T,
mais conhecido no Brasil como "Ford Bigode". Ford adotou três princípios básicos: 
1. Princípio de intensificação 
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Consiste em diminuir o tempo de duração como emprego imediato dos equipamentos e da
matéria-prima e rápida colocação do produto no mercado. 
2. Princípio de economicidade 
Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. Por
meio deste princípio conseguiu fazer com que o trator ou automóvel fossem pagos a sua
empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida, bem como do
pagamento de salários. A velocidade de produção deve ser rápida. Diz Ford, em seu livro: "O
consumidor, na Terça-feira, à tarde". 
3. Princípio da produtividade 
Consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período
(produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. 
Assim, o operário pode ganhar mais, um mesmo período de tempo, e do empresário ter maior
produção. 
Henry Ford: 
•Fundou a Ford Motor Co. 
•Revolucionou a Estratégia Comercial da Época 
•Fabricou o primeiro carro popular 
•Criou o plano de vendas 
•Criou a assistência técnica de grande alcance 
•Repartiu em 1914, parte do controle acionário da empresa com os funcionários 
•Estabeleceu jornada de 8 horas e salário mínimo de U$5,00/dia. 
•Em 1926 empregavam 150.000 pessoas e fabricava 2.000.000 carros/ano 
•Produzia desde a matéria prima inicial ao produto final acabado. 
•Criou a distribuição através de agências próprias. 
•Idealizou a linha de montagem com produção em série 
FILOSOFIA DE TRABALHO 
O que Henry Ford fez de revolucionário foi aplicar, em sua empresa, conceitos que a levaram
excelentes índices de eficiência. Ford foi um pioneiro do "capitalismo do bem-estar social"
concebido para melhorar a situação dos seus trabalhadores e especialmente para reduzir a
grande rotação de empregados de muitos departamentos, que contratavam 300 homens por
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ano para preencher 100 vagas. Eficiência significava contratar e manter os melhores
trabalhadores. 
Em 05 de janeiro de 1914, Ford anunciou seu programa de cinco dólares por dia. O programa
revolucionário incluía uma redução da duração do dia de trabalho de 9 horas para 8 horas,
cinco dias de trabalho por semana, e um aumento no salário mínimo diário de US$ 2,34 para
US$ 5 para trabalhadores qualificados. Outra inovação para o período foi a repartição com
seus empregados de uma parte do controle acionário. 
A partir da década de 1970, iniciou-se uma revisão da doutrina de Ford, o chamado pós-
fordismo. Como características, esse novo modelo adotou a flexibilização nas relações de
trabalho e de consumo, passando-se à conquista de mercados externos, à expansão de
atividades para outros continentes e o "Just in time", que determina que as empresas devam
produzir de forma rápida, eficiente, enxuta e somente para atender demandas, sem a
manutenção de grandes estoques. 
As idéias de Henry Ford modificaram todo o pensamento da época, foi através delas que se
desenvolveu a mecanização do trabalho, produção em massa, padronização do maquinário e
do equipamento, e por consequência dos produtos, forte segregação do trabalho manual em
relação ao trabalho braçal, o operário não precisava pensar apenas fazer seu trabalho com o
mínimo de movimentação possível. 
Ele também implementou a política de metas, mesmo não tendo esse nome, ele dizia que X
carros deveriam ser produzidos em Y dias. Além disso, ele revolucionou o tratamento aos
trabalhadores, pois melhorou o salário deles, segundo Ford ao mesmo tempo em que, pelo
pagamento de um salário substancial para aqueles que trabalhavam com a produção e a
distribuição, o poder de compra aumentaria. Por esses motivos pode-se dizer que Henry Ford
tornou-se um grande marco para a Administração. 
O modelo adotado por Ford passou por evoluções, resultantes do desenvolvimentotecnológico e das transformações nas relações econômicas e sociais, contribuiu de forma
significativa para transformação do sistema de produção, mudando assim definitivamente a
concepção de industrialização. 
JULES HENRI FAYOL 
Henry Fayol, fundador da Teoria Clássica nasceu em 1841, em Constantinopla. Formou-se em
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engenharia de minas. Durante toda sua vida trabalhou em uma empresa mineradora e
metalúrgica, onde se aposentou como diretor geral em 1918. Quando Fayol foi promovido a
diretor, a empresa se encontrava à beira de um desastre. Os acionistas não recebiam nenhum
dividendo, por três anos, as fábricas só produziam prejuízos e as minas de carvão estavam
quase apagadas. Fayol conseguiu mudar esse quadro, fechando unidades que tinham
deficiência, lançando novos produtos e adquirindo novas minas de carvão. Quando Fayol se
aposentou, aos 77 anos a empresa era extremamente bem sucedida. 
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase
na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima
eficiência. 
Juntamente com Taylor e Ford são considerados os pioneiros da administração. Sua visão,
diferentemente de Taylor (trabalhador) e Ford (dono), foi a de um Gerente ou Diretor.
Direcionou seu trabalho para a empresa como um todo, ou seja, procurando cuidar da
empresa de cima para baixo, ao contrário das idéias adotadas por Taylor e Ford. 
Henri Fayol é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento
administrativo moderno. Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi o
desenvolvimento a abordagem conhecida como Gestão Administrativa ou processo
administrativo, onde pela primeira vez falou-se em administração como disciplina e profissão,
que por sua vez, poderia ser ensinada através de uma Teoria Geral da Administração. 
Outra contribuição da teoria de Fayol é a identificação das principais funções da
Administração que são chamadas de PO3C: 
a)Prever e planejar (prévoir - visualizar o futuro e traçar o programa de ação) 
b)Organizar (organiser - constituir o duplo organismo material e social da empresa) 
c)Comandar (commander - dirigir e orientar a organização) 
d)Coordenar (coordonner - unir e harmonizar os atos e esforços coletivos) 
e)Controlar (contrôler - verificar se as normas e regras estabelecidas estão sendo seguidas) 
1.Funções administrativas – relacionadas com a integração das outras cinco funções. As
funções administrativas coordenam as demais funções da empresa: 
1.1.Funções técnicas – relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa. 
1.2.Funções comerciais - relacionadas com a compra, venda e permutação. 
1.3.Funções financeiras – relacionadas com a procura e gerência de capitais. 
1.4.Funções de segurança – relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das
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pessoas. 
1.5.Funções contábeis – relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e
estatísticas. 
Segundo Fayol a Administração é uma função distinta das outras funções, como finanças,
produção e distribuição, e o trabalho do gerente está distinto das operações técnicas das
empresas. Com essa distinção Fayol contribuiu para que se torne mais nítido o papel dos
executivos. Identificou quatorze princípios que devem ser seguidos para que a Administração
seja eficaz. Esses princípios se tornaram uma espécie de prescrição administrativa universal,
que segundo Fayol devem ser aplicadas de modo flexível. Os quatorzes princípios são: 
1. Divisão do Trabalho: Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar
a eficiência; 
2. Autoridade e Responsabilidade: a autoridade sendo o poder de dar ordens e no poder de
se fazer obedecer. Responsabilidade resumindo na obrigação de prestar contas, ambas
sendo delegadas mutuamente; 
3. Disciplina: Depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos
acordos estabelecidos; 
4. Unidade de Comando: cada agente, para cada ação só deve receber ordens, ou seja, se
reportar a um único chefe/gerente; 
5. Unidade de Direção: os esforços dos empregados devem centrar-se no atingimento dos
mesmos objetivos organizacionais; 
6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais: prevalência dos interesses gerais da
organização; 
7. Remuneração do pessoal: sistematicamente recompensar os esforços que sustentam a
direção da organização. Deve ser justa, evitando-se a exploração; 
8. Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da
organização; 
9. Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em
função do princípio do comando; 
10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Ë a ordem material e
humana; 
11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal; 
12. Estabilidade do Pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da
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organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a
empresa; 
13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso; 
14. Espírito de Equipe (União): a harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças
para a organização. 
PRINCIPAIS CRÍTICAS SOBRE A TEORIA CLÁSSICA 
Obsessão pelo comando: Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência
administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na
responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando. 
A empresa como sistema fechado: A partir do momento em que o planejamento é definido
como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja
vista como uma parte isolada do ambiente. 
Manipulação dos trabalhadores: Bem como a Administração Científica fora tachada de
tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores. 
A inexistência de fundamentação científica das concepções: Não existe fundamentação
experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol. Os princípios que este apresenta
carecem de uma efetiva investigação, não resistindo ao teste de aplicação prática. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Através deste trabalho, podemos conhecer um pouco mais sobre Taylor, Ford e Fayol, e as
idéias que constituem a administração científica. De um modo geral, podemos perceber que
ainda hoje, Ford, Fayol e Taylor “estão mais vivos do que nunca”, ou seja, seus métodos
continuam e continuarão sendo usados, ainda que aprimorados. Eles tiveram um papel
importantíssimo para a administração de um modo geral. 
Taylor era operacional, ele se preocupava com a mão de obra, as tarefas deveriam ser feitas
em tempo certo, na hora certa, não podendo desperdiçar nenhum segundo, foi o maior
destaque no movimento da administração científica. No tempo de Taylor, o funcionário que
trabalhava na empresa, dava “seu sangue”, “vestia a camisa” tinha horário estipulado até para
ir ao banheiro, mas quando acabava o seu expediente de trabalho, sua jornada de trabalho
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estava feita, ele voltava para casa e este tempo, era somente para família e lazer. 
Mesmo sem nenhuma comunicação Fayol e Taylor tiveram idéias que constituem as bases da
abordagemclássica da Administração. Taylor tinha preocupação em aumentar a eficiência da
indústria por meio da racionalização do trabalho operário, também tinha o objetivo de acelerar
o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade. Para ele o
que ocorre dentro dos padrões não deve ocupar a atenção do administrador. Este deve se
preocupar com tudo o que se afasta dos padrões, exceções, para fazer as devidas correções. 
Fayol preocupava-se em aumentar a eficiência da empresa por meio da estrutura
organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca máxima da eficiência e da
aplicação de princípios gerais da administração em base científica. Fayol olhou também para
a empresa como um todo, para todos os setores, diferente de Taylor e Ford. Para ele o
administrador exercendo as funções de prever e planejar, organizar, comandar, coordenar e
controlar terá uma administração bem sucedida. Fayol também olhou para a divisão no nível
dos órgãos que compõem a organização, isto é, com departamentos, seções, unidades, etc. 
Apesar das críticas, a Teoria Clássica é ainda a abordagem mais utilizada para os iniciantes
em Administração, pois permite uma visão simples, clara e ordenada. Aponta o trabalho do
administrador em categorias compreensíveis e úteis. 
Já Ford foi o primeiro empresário a aplicar a linha de montagem, de automóveis em série, a
ele é atribuído o "fordismo", isto é, a produção em grande quantidade de automóveis a baixo
custo por meio da utilização do artifício conhecido como "linha de montagem". Nos dias de
hoje percebemos que a contribuição de Ford ainda perdura, como exemplo os manuais
técnicos, a divisão das funções, criação de estratégia comercial e até mesmo a produção em
série de determinados produtos. Apesar de algumas empresas não trabalharem mais com
essa última, para poderem conquistar o público com produtos personalizados (flexibilização
da produção) com sua adequação à demanda. 
Hoje, podemos agradecer a esses “Pais da Administração”, por terem pensado na melhor
maneira para administrar uma organização, Taylor pensando no operacional e produtividade,
Ford na produtividade e Fayol na estrutura como um todo e produtividade. Administradores
que seguem os princípios destes três pioneiros terão eficiência e eficácia em suas gestões. 
FORD O HOMEM E A MÁQUINA 
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Relacionando Taylor com o filme, podemos perceber que assim como Taylor, Ford também
pensou no funcionário, diminuindo sua carga horária, dividindo parte de seus lucros com eles,
podemos incluir também a padronização. Na análise dos tempos e movimentos, o operário
não podia parar isso fica claro na parte, onde dois operários se brigam, e Ford pede para que
os tire dalí, porque a linha de montagem, ou seja, a produção não poderia parar. 
Já com Fayol, a relação que existe, fica na parte da organização da estrutura como um todo.
Ford o filho, tenta convencer o pai de que a fábrica tem que ter uma contabilidade, um recurso
humano e que precisa inovar o produto. Por Ford o filho, ser iniciante em Administração se
identifica bastante com os conceitos de Fayol, pois tem uma visão simples, e ordenada.
Aponta o trabalho do administrador em categorias compreensíveis e úteis. 
ESTUDO DE CASO: HABILIDADES DO ADMINISTRADOR 
Márcia pode se sentir insegura para exercer o cargo de gerente, mas com certeza ela está
preparada, mesmo que ela se sinta insegura, seus superiores já observaram Márcia pela
maneira como realiza seu trabalho, pelos resultados que obtidos, modo de agir, atitudes,
conhecimento e habilidades. 
É importante para Márcia que ela tenha a combinação com as três habilidades (Técnicas,
Humanas e Conceituais), porém, na medida em que uma pessoa sobe nos níveis mais altos
de uma organização, diminui a necessidade de habilidades técnicas, enquanto aumentam as
habilidades conceituais, pois ela deverá ter capacidade para lidar com idéias, conceitos e
soluções para problemas. 
Para ser uma boa administradora, tem que manter-se sempre atualizada, não levar problemas,
quando levar, tem que ter uma solução. Ter iniciativa, comportamento ativo e proativo,
liderança e comunicação, tudo isto resume nas competências do administrador, que são: 
a) conhecimento: saber 
b) perspectiva: saber fazer 
c) atitude: saber fazer acontecer 
Com estas três competências, chega-se ao Sucesso Profissional. 
ESTUDO DE CASO: A INSPIRAÇÃO DE ARMANDO 
16/09/13 Taylor,Ford e Fayol - Provas de Concursos - Msaouzamarcelino
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Sim Armando foi um inovador, pois, se baseou na organização da igreja católica e na
organização militar, efetuando algumas mudanças para adaptar as normas na sua
organização. 
- Organização da Igreja Católica: Hierarquia de autoridade, um estado maior-assessoria- e a
coordenação funcional para assegurar integração.
- Organização Militar: Hierarquia, escalões hierárquicos de comando com autoridade e
responsabilidade, delegar autoridade para os níveis mais baixos da organização, disciplina,
princípio de direção, que preceitua que todo soldado deve saber perfeitamente o que se
espera dele e aquilo que deve fazer.

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