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MORTE CELULAR: NECROSE E APOPTOSE Prof. MsC Erica Cardoso NECROSE NECROSE Morte Celular Perda da Integridade da membrane seguida de autólise Extravasamento do conteúdo celular e dissolução da célula Ação degradativa de enzimas (lisossomo) nas células lesadas letalmente Causas: redução de energia; radicais livres; agentes químicos e agressão direta a membrana ASPECTOS MORFOLÓGICOS MICROSCÓPICAS CARIÓLISE - DIGESTÃO DA CROMATINA - PERDA DA AFINIDADE TINTORIAL - AUSÊNCIA DOS NÚCLEOS NAS CÉLULAS - AÇÃO DE DNAses ADENOHIPÓFISE NECROSE ASPECTOS MORFOLÓGICOS MICROSCÓPICAS CARIÓLISE - DIGESTÃO DA CROMATINA - PERDA DA AFINIDADE TINTORIAL - AUSÊNCIA DOS NÚCLEOS NAS CÉLULAS - AÇÃO DE DNAses NECROSE ASPECTOS MORFOLÓGICOS MICROSCÓPICAS NECROSE PICNOSE NUCLEAR - INTENSA CONTRAÇÃO e CONDENSAÇÃO DA CROMATINA - NÚCLEO INTENSAMENTE BASÓFILO - NÚCLEO MENOR QUE O NORMAL - MASSA SÓLIDA E ENCOLHIDA ADENOHIPÓFISE ASPECTOS MORFOLÓGICOS MICROSCÓPICAS NECROSE PICNOSE NUCLEAR - INTENSA CONTRAÇÃO e CONDENSAÇÃO DA CROMATINA - NÚCLEO INTENSAMENTE BASÓFILO - NÚCLEO MENOR QUE O NORMAL - MASSA SÓLIDA E ENCOLHIDA ASPECTOS MORFOLÓGICOS MICROSCÓPICAS CARIORREXE - FRAGMENTAÇÃO NUCLEAR - DISPERSÃO NO CITOPLASMA - DESAPARECIMENTO TOTAL DO NÚCLEO ADENOHIPÓFISE NECROSE ASPECTOS MORFOLÓGICOS MICROSCÓPICAS NECROSE CARIORREXE - FRAGMENTAÇÃO NUCLEAR - DISPERSÃO NO CITOPLASMA - DESAPARECIMENTO TOTAL DO NÚCLEO EVOLUÇÃO DA NECROSE Processo Inflamatório (digerir células mortas) Cicatrização Calcificação TIPOS MORFOLÓGICOS DE NECROSE - TIPO MAIS COMUM DE NECROSE - CARACTERIZA-SE PELA PERMANÊNCIA DAS CÉLULAS NECRÓTICAS (anucleadas e eosinofílicas) NO TECIDO COMO RESTOS “FANTASMAS” – Dias a Semanas - CAUSA MAIS FREQUENTE ISQUEMIA INFARTOS DOS ÓRGÃOS SÓLIDOS (EXCETO CÉREBRO) NECROSE DE COAGULAÇÃO OU ISQUEMICA - ASPECTO FIRME, PÁLIDO ou AMARELADO (AUSÊNCIA DE CIRCULAÇÃO) DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS - ÁREA ATINGIDA FAZ SALIÊNCIA NA SUPERFÍCIE DO ÓRGÃO NECROSE DE COAGULAÇÃO OU ISQUEMICA FASE INICIAL FASE TARDIA NECROSE DE COAGULAÇÃO OU ISQUEMICA - ÁREA NECROSADA CONSISTÊNCIA MOLE, SEMIFLUIDA ou LIQUEFEITA - LOCALIZAÇÃO: HIPÓXIA NO TECIDO NERVOSO, SUPRA RENAL e MUCOSA GÁSTRICA - CAUSA: LIBERAÇÃO EXACERBADA DE ENZIMAS LISOSSOMAIS DEVIDO A UM GRANDE PROCESSO INFLAMATÓRIO INFECÇÕES BACTERIANAS OU FÚNGICAS/ NECROSE POR LIQUEFAÇÃO - INTENSA INFLAMAÇÃO - ÁREA COM LEUCÓCITOS PIÓCITOS - MORTE CELULAR COM FAGOCITOSE - INTENSA PRESENÇA DE ENZIMAS LISOSSÔMICAS - O TECIDO DIGERIDO É REMOVIDO POR FAGOCITOSE NECROSE POR LIQUEFAÇÃO • Necrose gangrenosa – Ocorre quando em algum membro há hipóxia ou anóxia, atingindo várias camadas de tecido, na presença de infecção bacteriana. Apresenta aspecto variado: - Gangrena seca - Área necrótica com perda aquosa para o ambiente - Gangrena úmida - Contaminação por bactérias que digerem o tecido e deixam um aspecto umedecido - Gangrena gasosa - Bactérias com capacidade de fermentação e formação de gases (Clostridium) NECROSE GANGRENOSA •Necrose gangrenosa - Gangrena seca -Frequentes em extremidades dos membros - Aspecto de mumificação - Aspecto escuro/azulado * Causas - Diabetes mellitus - Insuficiência arterial periférica - Aterosclerose NECROSE GANGRENOSA •Necrose gangrenosa - Gangrena úmida - Frequentes em extremidades dos membros - Invasão por bactérias anaeróbias, ricas em enzimas (liquefação tecidual) - Produção de gases fétidos - Presentes no tubo digestivo, pulmões e pele (PÉ DIABÉTICO) - Causas Infecção bacteriana Solução de continuidade Baixa resistência NECROSE GANGRENOSA • Necrose gangrenosa - Gangrena Gasosa - Frequentes em membros inferiores - Contaminação por bactérias do gênero Clostridium - Produção de gases fétidos - Inchaço tecidual / dor - Formação de bolhas de coloração clara NECROSE GANGRENOSA NECROSE CASEOSA - CASEOSO = SEMELHANTE A QUEIJO - MAIS FREQUENTE EM FOCOS DE INFECÇÃO TURBECULOSA - BORDA INFLAMATÓRIANÍTIDA→ GRANULOMA PANCREATITE AGUDA ENZIMAS PANCREÁTICAS LIQUEFAÇÃO DAS MEMBRANAS DOS ADIPÓCITOS ÉSTERES DE TRIGLICERÍDIOS ÁC. GRAXO + CÁLCIO ÁREAS BRANCAS VISÍVEIS (SAPONIFICAÇÃO) ÁREA de SAPONIFICAÇÃO - NECROSE ENZIMÁTICA DO TEC. ADIPOSO - COMPROMETE ADIPÓCITOS - LIBERAÇÃO de LIPASES PANCREÁTICAS NECROSE GORDUROSA OU ESTEATONECROSE Ocorre em reações imunológicas, onde há precipitação de complexos antígeno/anticorpo da parede de vasos sanguíneos, juntamente com fibrina (EX. Poliarterite nordosa) NECROSE FIBRINOIDE APOPTOSE Via de MORTE celular que é induzida por um programa intracelular altamente regulado, no qual as células destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu DNA nuclear e as proteínas citoplasmáticas. APOPTOSE MORTE CELULAR APOPTOSE Funções Fisiológicas Destruição programada de células durante a embriogênese Involução hormônio dependente de tecido adultos Depleção de células de tecido celulares proliferantes Morte de células sanguíneas APOPTOSE EM CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS Eliminação de células desnecessárias e manutenção do número constante de populações celulares Destruição programada de células durante a embriogênese APOPTOSE APOPTOSE EM CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS Teratoma Sacrococcígeo APOPTOSE APOPTOSE EM CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS Eliminação de células desnecessárias e manutenção do número constante de populações celulares Involução de tecidos hormônios-dependentes sob privação de Hormônios APOPTOSE APOPTOSE EM CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS Eliminação de células desnecessárias e manutenção do número constante de populações celulares Perda celular em populações celulares proliferativas, mantendo assim um número constante. APOPTOSE APOPTOSE EM CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS Eliminação de células desnecessárias e manutenção do número constante de populações celulares Morte de células que ja ́ tenham cumprido seu papel APOPTOSE APOPTOSE EM CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS Eliminação de células desnecessárias e manutenção do número constante de populações celulares Eliminac ̧ão de linfócitos autorreativos potencialmente nocivos (Doenças autoimunes) APOPTOSE APOPTOSE EM CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS Eliminação de células desnecessárias e manutenção do número constante de populações celulares Morte celular induzida por linfócitos T citotóxicos em células infectadas por vírus e células tumorais APOPTOSE A apoptose elimina células que estão geneticamente alteradas ou lesadas de modo irreparável, sem iniciar uma reação severa no hospedeiro, mantendo mínima a lesão tecidual. APOPTOSE Patológica LESÃO DO DNA RADIAÇÃO E DROGAS CITOTÓXICAS ANTICANCEROSAS ACÚMULO DE PROTEÍNAS ANORMAIS (TRUNCADAS) CALOR E HIPÓXIA DOSES MODERADAS LESÃO CELULAR EM CERTAS DOENÇAS VIRÓTICAS HEPATITE VIRAL e HIV PATOLÓGICA -LESÃO DO DNA RADIAÇÃO E DROGAS CITOTÓXICAS ANTICÂNCER, EXTREMOS DE TEMPERATURA E HIPÓXIA APOPTOSE PATOLÓGICA -ACÚMULO DE PROTEÍNAS DOBRADAS ANORMALMENTE APOPTOSE PATOLÓGICA -LESÃO CELULAR EM INFECÇÕES VIRAIS APOPTOSE ASPECTOS MORFOLÓGICOS -CARIORREXE FRAGMENTAÇÃO NUCLEAR -BROTAMENTOS DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA FORMAÇÃO DOS CORPOS APOPTÓTICOS APOPTOSE ●ASPECTOS MORFOLÓGICOS N: CÉLULAS NORMAIS SETA: CÉLULAS EM APOPTOSE -FRAGMENTAÇÃO EM GLÓBULOS CORPOS APOPTÓTICOS -SEM REAÇÃO INFLAMATÓRIA APOPTOSEAPOPTOSE - VIA MITOCONDRIAL (INTRÍSECA) - VIA RECEPTOR DE MORTE (EXTRÍNSECA) ● VIA INTRÍNSECA MITOCONDRIAL -SOBREVIVÊNCIA OU MORTE CELULAR Controle da PERMEABILIDADE MITOCONDRIAL (Bcl-2) -Privação de fatores de sobrevivência celular (fatores de crescimento, lesões no DNA, proteínas anormais) Ativação de Sensores da família Bcl-2 -Ativação de elementos PRÓ-APOPTÓTICOS (Bax e Bak) Inserção na membrana mitocondrial Formação de canais Extravasamento de citocromo C e proteínas mitocondriais Ativação das caspases -Proteínas indutoras de Apoptose (Citocromo C e PROTEÍNAS QUE NEUTRALIZAM OS inibidores endógenos da apoptose) -Inibição dos elementos ANTI-APOPTÓTICOS APOPTOSE VIA EXTRÍNSECA MORTE INICIADA POR RECEPTORES CELULARES INÍCIO: ATIVAÇÃO DE RECEPTORES DE MORTE DOMÍNIO DE MORTE (TNF-1 e FAS) Ligante de Fas (FasL) PRESENTE NA MEMBRANA PLASMATICA DE linfócitos T ativados Interação Fas/FasL Ligação com proteínas no domínio de morte (FADD) Ativação de CASPASE 8 Ativação de membro PRÓ- APOPTÓTICO DA FAMÍLIA Bcl-2 Sinal letal para a célula APOPTOSE REMOÇÃO DAS CÉLULAS APOPTÓTICAS -Sinais de atração para os fagócitos -Células saudáveis Fosfatidilserina Presente no folheto interno da membrana plasmática -Células apoptóticas Fosfatidilserina Deslocada para o folheto externo da membrana reconhecida pelos macrófagos Fagocitose -Células morrendo secretam substâncias que recrutam os macrófagos Remoção imediata das células mortas antes do extravasamento celular Sem INFLAMAÇÃO APOPTOSE FOSFATIDILSERINA MORTE CELULAR REFERÊNCIA