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Química Inorgânica Teoria do Campo Cristalino (TCC) Baseia-se nas modificações dos estados energéticos dos orbitais do metal pela presença dos ligantes. * ÍON METÁLICO: no estado gasoso e isolado possui 5 orbitais d no mesmo nível de energia ⇒ DEGENERADOS. * LIGANTE: são considerados como cargas puntuais negativas, que, ao se aproximarem do metal, provocarão desdobramento dos orbitais d que perdem sua degenerescência e dão origem à novos conjuntos de orbitais. “É esse desdobramento de energia dos orbitais d e suas conseqüências são o coração da TCC”. Portanto, faz-se necessário analisar a forma desses orbitais: Os orbitais d têm contornos de probabilidade direcionados. Os orbitais dx2-y2 e dz2 “situam-se” nos eixos x, y e z (contornados em verde) enquanto que os orbitais dxy, dxz e dyz “situam-se” entre os eixos x, y e z (Figura 1). Figura 1. Orbitais d. A - COMPLEXOS OCTAÉDRICOS Complexo formado pela aproximação de 6 ligantes ao redor do íon metálico. Num complexo octaédrico os ligantes ocupam posições sobre os eixos, como ilustrado na Figura 2 abaixo. Figura 2. Representação da aproximação ligantes na formação de num complexo octaédrico. *Como os 6 ligantes L se aproximam na direção dos eixos cartesianos, ocorrerá um efeito de repulsão entre os elétrons dos ligantes e os elétrons do metal localizados nos orbitais que estão sobre os eixos (dx2-y2 e dz2). * Os elétrons nos demais orbitais d também sofrerão algum efeito, mas não na mesma extensão: Os orbitais dx²-y² e dz² estão dirigidos diretamente ao encontro dos ligantes. Deve haver maior repulsão entre seus elétrons e os dos ligantes, do que entre os elétrons dos orbitais dxy, dxz e dyz e os ligantes. Entretanto, em média, o efeito é o mesmo. A diferença de energia entre os orbitais (dx²-y² ; dz² ) e (dxy; dxz ; dyz) chama-se, por convenção, ∆o ou ∆oct (alguns livros também chamam de 10Dq) (Figura 3). Portanto, orbitais dx2-y2 e dz2 sofrem uma desestabilização e são desdobrados para maior energia! Tem-se,destaforma,doisconjuntosdeorbitais: 1) dx2-y2edz2>energia 2) dxy,dxzedyz<energia Para que a energia global seja, em média a mesma, dx2-y2 e dz2 estarão desestabilizados 3/5 ∆oct (ou 0,6 ∆oct) em relação ao valor da energia na presença do campo de ligantes de simetria esférica, enquanto dxy, dxz e dyz estarão estabilizados 0,4 ∆oct (ou 2/5 ∆oct) em relação ao mesmo valor (Figura 3). Figura 3. Desdobramento do Campo Octaédrico. A diferença entre esses dois níveis de energia (∆∆∆∆O) mede a intensidade da interação M-L e depende do metal e do ligante. Para um mesmo elemento central (mesma carga), quanto maior for o ∆∆∆∆O, maior a força do campo ligante, i.e., mais fortemente o ligante interage com o metal. Os dois orbitais dx2-y2 e dz2 são degenerados, tem a mesma energia e o conjunto chama- se eg (e = duplamente degenerados e g porque são simétricos em relação ao centro de inversão i existente nos complexos octaédricos; dxy, dxz e dyz são designados t2g (t= triplamente degenerados). B - COMPLEXOS TETRAÉDRICOS E o que acontece com os orbitais d de um complexo tetraédrico? Neste caso, os quatro ligantes ocupam as posições indicadas no vértice do cubo e o metal o seu centro (Figura 4). Figura 4. Desdobramento do Campo Tetraédrico. Neste caso, dxy, dxz e dyz estão mais dirigidos para os ligantes que dx²-y² e dz² que se situam entre os ligantes. Desta forma, comparando com a distribuição de carga de simetria esférica, dxy, dxz e dyz serão desestabilizados e dx2-y2 e dz2, estabilizados, como ilustrado na Figura 4. Os dois grupos de orbitais são designados por t2 (dxy, dxz e dyz) e e (dx²-y² e dz²): o índice g desapareceu porque um tetraedro não tem centro de inversão. Note que nesta geometria, a repulsão nunca pode ser tão forte quanto numa geometria octaédrica: nenhum orbital está bem direcionado para um ligante; além disto, são somente 4 L ao invés de 6 L na geometria octaédrica. O que se observa é que ∆∆∆∆Tet ≈≈≈≈ 4/9 ∆∆∆∆Oct C – COMPLEXOS QUADRÁTICOS PLANOS Outra geometria bastante comum em complexos de metais de transição é a geometria quadrática plana (QP) que pode ser obtida a partir da geometria octaédrica, afastando dois ligantes axiais, por exemplo, no eixo z, como mostrado na Figura 5. Figura 5. O desdobramento dos orbitais passa então a ser como mostrado na Figura 6. É fácil compreender que a energia de dz2 diminui, já que desaparecem os ligantes axiais, grandes responsáveis pela sua alta energia. Os orbitais dxz e dyz também “sentem” o desaparecimento dos ligantes axiais, mas como a interação não era tão forte, sua energia não diminui tanto. A energia dos outros orbitais sobe, de modo a manter constante o valor médio da energia do conjunto dos cinco orbitais d. Figura 6. Desdobramento de um complexo com geometria quadrado planar. z x y z x y D – PREENCHIMENTO DOS NÍVEIS DE ENERGIA Para se preencherem os níveis de energia usa-se o principio da energia mínima e obedece-se à regra de Hund, como mostrado nos exemplos da Figura 7A. A B Figura 7. Preenchimento dos orbitais. Os três elétrons ocupam sucessivamente os 3 orbitais t2g com spins paralelos (regra de Hund). Mas, qual será o preenchimento mais favorável para uma espécie d4, (t2g)4 ou (t2g)3 (eg)1 ? Ou seja, o quarto elétron irá ocupar um orbital t2g, emparelhando com um dos outros três, ou um orbital eg, mantendo seu spin paralelo? Tudo depende de qual é o processo mais favorável energeticamente. Chama-se de P a energia gasta para promover o emparelhamento dos spins quando se coloca o quarto elétron em t2g. Se P> ∆∆∆∆Oct, o elétron irá ocupar um dos orbitais eg; se P< ∆∆∆∆Oct, o elétron ocupará um orbital t2g (Figura 7B) Na situação I, há 4 elétrons desemparelhados, enquanto que em II, só há 2. No primeiro caso, o complexo é de alto spin (ou spin elevado) e no segundo caso, de baixo spin. Como saber se um complexo é de alto ou baixo spin? Obviamente, conhecendo- se P e ∆∆∆∆Oct, que podem ser determinados experimentalmente, por métodos espectroscópicos. Entretanto, embora os valores de ∆∆∆∆Oct sejam relativamente acessíveis, o mesmo não acontece com P. Vamos tomar como exemplos os dois complexos octaédricos de Co(III), d6, [Co(NH3)6]3+ e [CoF6]3-. Os valores de ∆Oct são respectivamente 66 kcal mol-1 e 33 kcal mol-1, enquanto P~60 kcal mol-1. Assim, o aminocomplexo é de baixo spin e o fluorocomplexo, de alto spin. O aminocomplexo deve ser diamagnético e o fluorocomplexo, paramagnético. Os valores de ∆∆∆∆Oct (e também de ∆Tet) podem ser determinados experimentalmente a partir dos espectros de absorção no visível dos complexo. ∆Oct d1 d2 d3 [Ti(OH2)6]3+ [V(OH2)6]3+ [Cr(OH2)6]3+ ∆Oct eg eg t2g t2g P>∆Oct ∆OctP< I II E – FATORES QUE INFLUENCIAM NO ∆∆∆∆O O ∆Oct depende, logicamente, do elemento central e dos ligantes. Se for mantido o mesmo elemento central, pode-se calcular (a partir de dados experimentais) ∆Oct para complexos com ligantes diferentes. À medida que ∆Oct aumenta, há uma maior interação entre metal e ligantes: o ligante cria um campo mais forte. É assim possível ordenar os ligantes por ordem de força formando séries de ligantes, como a série espectroquímica: ____________________________________________________________ Série espectroquímica: I- < Br- <SCN- ~Cl- < NO3- < F- < OH- < ONO- < HCOO- < C2O42- < H2O < NCS- < EDTA < py < NH3 < en < phen , NO2- < CO < CN- ____________________________________________________________ Os haletos, o nitritoligado pelo O e a água, por exemplo, são ligantes de campo fraco, os ligantes nitrogenados, i.e. a amina, en, phen, etc, são ligantes de campo intermediário e CO e CN- , ligantes de campo forte. Além do ligante, o metal também influencia nos valores de ∆Oct: 1) O ∆Oct aumenta ao passar dos elementos 3d para os 4d e para os 5d, pois, de uma série para outra temos que os orbitais são mais difusos, com isso, aumenta a interação com os ligantes, causando assim, uma maior repulsão. Como conseqüência disto, todos os complexos de elementos 4d e 5d são de baixo spin. 2) O ∆Oct aumenta com a carga do cátion. Quanto maior a carga do cátion maior a interação com os ligantes e, maior é a repulsão causada. A situação do preenchimento dos orbitais é mais complicada para os complexos quadráticos planos. Neste estágio, basta saber que os quatro orbitais de energia mais baixa estão relativamente próximos uns dos outros, enquanto o quinto (dx²-y²) está bastante afastado (a escala não está mostrando corretamente este efeito). A tabela 1 apresenta alguns exemplos que ilustram a influencia do metal e dos ligantes no desdobramento do campo cristalino. Tabela 1. Alguns valores de ∆ de complexos de metais de transição (retirado de Inorganic Chemistry – J. E. Huheey 4a ed.) Complexo S ∆∆∆∆ (cm-1) Complexo S ∆∆∆∆ (cm-1) [VCl6]2- Oh 15.400 [Ru(ox)3]3- Oh 28.700 [VCl4] Td 7.900 [Ru(H2O)6]2+ Oh 19.800 [CrF6]2- Oh 22.000 [Ru(CN)6]4- Oh 33.800 [CrF6]3- Oh 15.060 [CoF6]2- Oh 20.300 [Cr(H2O)6]3+ Oh 17.400 [CoF6]3- Oh 13.010 [Cr(en)3]3+ Oh 22.300 [Co(H2O)6]3+ Oh 20.760 [Cr(CN)6]3- Oh 26.600 [Co(NH3)6]3+ Oh 22.870 [Mo(H2O)6]3+ Oh 26.000 [Co(en)3]3+ Oh 23.160 [MnF6]2- Oh 21.800 [Co(H2O)6]2+ Oh 9.200 [TcF6]2- Oh 28.400 [Co(NH3)6]2+ Oh 10.200 [ReF6]2- Oh 32.800 [Co(NH3)4]2+ Td 5.900 [Fe(H2O)6]3+ Oh 14.000 [RhF6]2 Oh 20.500 [Fe(ox)3]3- Oh 14.140 [Rh(H2O)6]3+ Oh 27.200 [Fe(CN)6]3- Oh 35.000 [Rh(NH3)6]3+ Oh 34.100 [Fe(CN)6]4- Oh 32.200 [IrF6]2- Oh 27.200 [Ru(H2O)6]3+ Oh 28.600 [Ir(NH3)6]3+ Oh 41.200 S = simetria F – ENERGIA DE ESTABILIZAÇÃO DO CAMPO CRISTALINO (EECC) O fato de o campo dos ligantes provocar o desdobramento dos orbitais d de um elemento de transição faz com que, para determinadas configurações eletrônicas, haja uma estabilização adicional, designada por energia de estabilização do campo cristalino (EECC). Considere um complexo octaédrico em que o elemento central possui apenas um elétron d que irá ocupar um dos orbitais t2g (ver figura 7A). Pelo fato de haver o desdobramento de níveis de energia, como representado na Figura 3, a energia baixou de 0,4∆o em relação a uma situação em que não houvesse estabilização. Pode-se calcular esta EECC para as várias configurações eletrônicas, de d0 a d10, de íons submetidos a um campo octaédrico de ligantes. A configuração eletrônica será diferente conforme os ligantes sejam de campo fraco (∆oct < P), resultando em complexos de spin alto, ou de campo forte (∆oct > P), em complexos de spin baixo, como mostrado na Tabela 2. Essa designação de campo forte e fraco é considerada somente para complexos em que a configuração eletrônica do metal varia de d4 a d7. Portanto, temos: EECC = - (nºe- t2g)0,4∆∆∆∆o + (n°e- eg)0,6∆∆∆∆o Campo octaédrico EECC = - (nºe- e)0,6∆∆∆∆o + (n°e- t2)0,4∆∆∆∆o Campo tetraédrico A tabela 2 apresenta os calculas da EECC para complexos d1 a d10 tanto campo forte quanto campo fraco. Tabela 2. Cálculo dos valores de EECC para complexos de alto e baixo spin. Obs.: ∆Oct > ∆Tet, sempre, ou seja, todos os complexos tetraédricos são de alto spin. A tabela 3 mostra alguns exemplos de complexos octaédricos e tetraédricos e seus respectivos ∆o. Tabela 3. Dados do campo cristalino para os complexos [M(H2O)6]n+ de íons de metais 3d elétrons d íon Conf. no campo Oh Conf. no campo Td ∆O [cm-1] ∆T [cm-1] EECC(Oh) [kJ/mol] EECC(Td) [kJ/mol] 1 Ti3+ t2g1eg0 e1t20 20.100 8.930 96,2 64,1 2 V3+ t2g2eg0 e2t20 19.950 8.870 190,9 127 3 V2+ t2g3eg0 e2t21 12.100 5.380 174 51,5 3 Cr3+ t2g3eg0 e2t21 17.400 7.730 250 74 4 Cr2+ t2g3eg1 e2t22 14.000 6.220 101 29,8 4 Mn3+ t2g3eg1 e2t22 21.000 9.330 151 44,6 5 Mn2+ t2g3eg2 e2t23 7.500 3.330 0 0 5 Fe3+ t2g3eg2 e2t23 14.000 6.220 0 0 6 Fe2+ t2g4eg2 e3t23 9.350 4.160 44,7 29,9 6 Co3+ t2g6eg0 e3t23 20.760 - - - 7 Co2+ t2g5eg2 e4t23 9.200 4.090 88 58,7 8 Ni2+ t2g6eg2 e4t24 8.500 3.780 122 36,2 9 Cu2+ t2g6eg3 e4t25 12.000 5.330 86,1 25,5 6.ORIGEMDASCORESDOSCOMPOSTOSDECOORDENAÇÃOSEGUNDOATCC Segundo a TCC, muitas vezes as cores observadas nos complexos têm origem em transições eletrônicas entre os orbitais d do metal sendo, portanto, um reflexo do desdobramento destes orbitais. Quanto maior for desdobramento, mais energia será necessária para as transições eletrônicas acontecerem. Dessa forma, o comprimento de onda absorvido será menor. Quando a luz branca (luz visível) atravessa o composto, este absorve um dado comprimento de onda com energia idêntica ao da magnitude do desdobramento dos orbitais d, e os outros comprimentos de onda presentes passam sem serem absorvidos. Portanto, enxergamos uma mistura de cores de todos os comprimentos de onda – menos o que foi absorvido. É o que chamamos de cores complementares. A Tabela 4 mostra as cores e suas cores complementares. Por exemplo, o complexo [Cr(H2O)6]3+ apresenta uma cor azul para violácea. Isto significa que a absorção se dá numa faixa entre 560 e 595 nm. Já o complexo [CrCl2(H2O)4]+ exibe uma cor verde escura, sinal de que absorve o comprimento de onda característico da cor vermelha, na faixa de 650 à 750 nm. Isto está de acordo com a série espectroquímica. O cloreto é um ligante mais fraco que a água e, portanto, a troca de moléculas de água por íons cloreto causa uma diminuição na magnitude do desdobramento dos orbitais. Portanto, observa-se que o íon-complexo [CrCl2(H2O)4]+ tem seu máximo de absorção em num comprimento de onda maior (de menor energia) que o do íon complexo [Cr(H2O)6]3+. Medindo-se o comprimento de onda absorvido por um complexo em uma transição eletrônica do tipo d-d (entre os orbitais t2g e eg) determina-se o valor experimental do parâmetro de desdobramento do campo cristalino (ΔO). Tabela 4. Cores e suas cores complementares. O princípio é muito simples, semelhante a qualquer fenômeno de absorção/emissão de energia por um átomo. Porém, nem todas as transições eletrônicas são possíveis entre os orbitais d do metal. Existem transições que são prováveis, que são chamadas de transições permitidas, e outras pouco prováveis, as ditas transições proibidas. Para classificar as transições eletrônicas como permitida ou proibida, usam-se duas regras de seleção: a) Regra de seleção por spin Esta regra define que em uma transição eletrônica provável não há mudança de spin de um elétron. Como os orbitais eg estão vazios qualquer um dos elétrons nos orbitais t2g pode ser excitado aos orbitais eg sem a necessidade de inversão do spin. Têm-se então cinco transições permitidas no caso ilustrado na Figura 8. O número de transições permitidas influencia na intensidade de absorção e, portanto, na intensidade da cor observada. Figura 8. Exemplo de desdobramento dos orbitais d em um campo octaédrico forte. Neste caso, qualquer um dos cinco elétrons pode ser excitado aos orbitais eg sem que haja inversão do spin. A Figura 9 mostra um sistema diferente. Existe a possibilidade de transição eletrônica, porém os elétrons em orbitais t2g, ao serem excitados, precisam mudar de spin para ocupar os orbitais eg sem violaro Princípio da Exclusão de Pauli. Portanto, qualquer transição neste sistema seria uma transição proibida. Compostos nesta situação possuem coloração muito pálida ou incolor. Figura 9. Exemplo de desdobramento dos orbitais d em um campo octaédrico fraco. Para que um dos três elétrons possa ser excitado aos orbitais eg é preciso que haja inversão do spin. b) Regra de Laporte A regra de Laporte afeta mais os complexos de geometria octaédrica. Segundo esta regra, as transições eletrônicas entre orbitais de mesma paridade (isto é, orbitais classificados como “g”) são proibidas. Teoricamente esta regra anularia qualquer transição eletrônica de complexos octaédricos, pois as transições são entre os orbitais t2g e eg. Na prática, como as ligações não são estáticas e estão sempre vibrando o complexo nem sempre será um octaedro perfeito levando a uma perda de simetria dos orbitais. Como as transições eletrônicas são muito mais rápidas que as vibrações das ligações, há a possibilidade de transição de elétrons entre os orbitais d durante estas distorções geométricas. Tal problema não ocorre entre os complexos tetraédricos, já que nesta geometria não há centro de inversão e, portanto, os orbitais não recebem a classificação “g”. Alguns complexos possuem cores oriundas de outras transições eletrônicas que não as do tipo d-d. Como não se pode explicá-las de maneira satisfatória através da TCC, não iremos abordá-las.
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