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aula 1 plano e seleção por consequência

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PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL
Profa. Cristiane Deantonio Ventura
Psicologia Comportamental
psi-comportamental.blogspot.com
Objetivo da aula
Conhecer o plano de ensino: 
objetivos;
conteúdo programático;
avaliação;
bibliografias
Expectativas quanto a matéria;
Vínculo inicial entre professora e alunos.
Leitura do tema e debate em grupo. 
Plano de Ensino
Ementa: 
Behaviorismo Radical;
Modelo conceitual e aplicado da Análise do Comportamento para a compreensão do comportamento humano.
Objetivos 
Gerais:
- Análise do campo de atuação da Psicologia Comportamental e seus desafios contemporâneos;
Avaliação do fenômeno de ordem comportamental em diferentes contextos;
 
Objetivos 
Específicos: 
 - Analisar, descrever e interpretar relações funcionais entre contextos ambientais e comportamentos.
- Descrever e analisar manifestações verbais e não verbais.
- Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área de Psicologia Comportamental. 
- Levantar informação bibliográfica em periódicos, livros, manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos. 
Conteúdo Programático
1) Ontologia e epistemologia do Behaviorismo Radical
2) Controle comportamental
3) Controle aversivo: Punição, Fuga e Esquiva
4) Alternativas ao uso da coerção
5) Áreas de aplicação da Análise do Comportamento
6) Comportamento Verbal
7) Controle de estímulos e regras 
8) Análise funcional de comportamento
9) A relação terapêutica na Clínica analítico-comportamental
10) Eventos Privados na Clínica analítico-Comportamental
Avaliação 
Provas bimestrais, individuais, escritas e sem consultas;
Provas contém questões objetivas e dissertativas;
Trabalhos bimestrais;
Composição da média: trabalho (0 a 10) com peso 1 e prova (o a 10) com peso 9. 
Bibliografias
BÁSICA
BORGES, N. B.; CASSAS, F. A. Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre: ARTMED, 2012.
MARTIN, G.; PEAR, J. Modificação de Comportamento - O que é e Como Fazer? São Paulo: Editora Roca, 2009.
 
SIDMAN, M. Coerção e suas implicações. Campinas: Editora Livro Pleno, 2003.
Bibliografias
COMPLEMENTAR
 
BANACO, R. A. Sobre Comportamento e Cognição. Aspectos teóricos, metodológicos e de formação em Análise do Comportamento e Terapia Cognitivista. Santo André: ESETec, 2001, Vol. 1.
 
BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. Porto Alegre: ARTMED, 2006.
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano.São Paulo: Martins Fontes, 2000.
 
SKINNER, B. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix e Editora da Universidade de São Paulo, 1995.
 
TEIXEIRA, JR. R.; SOUZA, M. A. O. Vocabulário de Análise do Comportamento: um manual de consulta para termos usados na área. Santo André: ESETec, 2006.
 
Reflexão da sala
O QUE ESPERAM DA MATÉRIA ?
O QUE É A PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL?
CAMPO DE ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL?
PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL
Área de atuação da psicologia;
Emoções, pensamentos e comportamentos;
Base teórica – behaviorismo
Skinner – condicionamento operante;
Análise do comportamento – técnica terapêutica utilizada, por exemplo, com crianças com deficiência intelectual e autismo para a aquisição de novas habilidades. 
Recordar conceitos....
Estímulo (incondicionado, neutro, condicionado) - ambiente;
Resposta - organismo;
Condicionamento clássico (respondente);
Condicionamento operante – papel das consequências sobre o comportamento;
Reforço positivo e negativo;
Punição positiva e negativa; 
Repertório comportamental. 
Recordar conceitos e aprender novos...
Behaviorismo Radical 
teoria elabora por Skinner;
campo filosófico da análise do comportamento;
teorizou que a lógica da seleção natural de Darwin poderia ser aplicada ao comportamento dos indivíduos (seleção por consequência);
objeto de estudo: comportamento humano (indivíduo e seu ambiente) 
- comportamentos observáveis e não observáveis.
Seleção Natural (Darwin)
Darwin X Lamarck;
Toda a espécie que não se adapta ao ambiente é eliminada;
Características favoráveis que são hereditárias tornam-se mais comum em gerações sucessivas de uma população que se reproduz e as desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comum. 
Seleção por Consequência
Modelo Mecânico Clássico- causas momentâneas, leitura imediata;
Modelo de Seleção por Consequência – levar em conta o indivíduo em sua totalidade (biológicos, psicológicos, social/cultural);
Modelos de Causalidade
Seleção por Consequência
3 níveis para a compreensão do comportamento humano (explicar causas)
Filogênese – Biologia (área do saber)
Ontogênese – Psicologia (área do saber)
Cultural/Social- Antropologia (área do saber)
1) origem da vida; das espécies; sobrevivência e reprodução; 
- Aptidão – sucesso de reprodução; 
- Características inatas 
Seleção por Consequência
2) Ontogênese – criação do ser;
Comportamentos operantes (consequências);
- “Comportamento bem sucedidos – produzem “boas” consequências”;
“Comportamento mal sucedido – produzem “más” consequências”; 
Comportamento verbal = desenvolvimento da musculatura vocal – desenvolvimento do nosso comportamento de se comunicar (cultura); 
Seleção por Consequência
Cultura/ Social:
Benefícios para o grupo e que pode ser passado para outras gerações;
Contribuiu para a solução de problemas grupais;
Produz consequência para o grupo – solução de problema;
Ex. comer frutas vermelhas – causa mal . Isso foi passado para outras pessoas pelo comportamento verbal e que permitiu uma maior chance de sobrevivência da espécie. Eu não preciso comer para saber. 
Tema: Seleção por consequências
História do comportamento humano
Surgimento de uma molécula que era capaz de se reproduzir;
Seleção por consequências surgiu enquanto um modo causal;
Reprodução – 1ª consequência 
Comportamento – evoluiu como um conjunto de funções aprofundando o intercâmbio entre organismo e ambiente;
O envolvimento com o ambiente impôs limitações; 
Comportamentos: os inatos e os aprendidos.
Tema: Seleção por consequências
Dois processos por meio dos quais os organismos individuais adquirem comportamentos apropriados a novos ambientes;
Condicionamento respondente (pavloviano): respostas previamente preparadas pela seleção natural poderiam ficar sob o controle de novos estímulos. 
Condicionamento operante: novas respostas poderiam ser fortalecidas, reforçadas por eventos que imediatamente as seguissem.
Tema: Seleção por consequências
2º tipo de seleção: condicionamento operante (reforçamento); 
Ex. alimento e contato sexual; 
Quando alimento e contato sexual tornam-se reforçadores, novas formas de comportamento podem ser estabelecidas;
Desenvolvimento da musculatura vocal (comportamento verbal) – social;
3º tipo de seleção por consequências: evolução de ambientes sociais ou culturas. 
Tema: Seleção por Consequências
O comportamento humano é produto conjunto de: 
 a) contingências de sobrevivência responsáveis pela seleção natural das espécies (Biologia), 
b) contingências de reforçamento responsáveis pelos repertórios adquiridos por seus membros (Psicologia)
 c) contingências especiais mantidas por um ambiente cultural evoluído (Antropologia);
o condicionamento operante é a seleção ocorrendo. 
Tema: Seleção por consequências
Questionamento: 
Por que as pessoas continuam a fazer as coisas da mesma maneira por vários anos, e por que grupos de pessoas continuam a observar práticas antigas por séculos?
R: Ou novas variações (novas formas de comportamentos) não ocorreram ou as que ocorreram não foram selecionadas pelas contingências; 
Tema: Seleção por consequências
 Segundo Skinner, a base física da seleção natural é, atualmente, clara; as bases do condicionamento operante e, conseqüentemente, à evolução das culturas, estão ainda por ser descobertas;
 Discussão em grupo sobre o tema. 
Bibliografia da aula/ próxima
SKINNER, B. F. Seleção por consequências.Revista
Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva.Belo Horizonte, v. 9, n. 1, 2007. Disponível em: http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452007000100010&lng=pt&nrm=iso
SAMPAIO, A. A. S.; ANDERY, M. A. P. A. Seleção por consequências como modelo de causalidade e a clínica analítico-comportamental. Em: BORGES, N. B.; CASSAS, F. A. Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre: ARTMED, 2012 (p. 77 – 86).

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