Buscar

anestésicos gerais e locais


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Anestésicos
A primeira anestesia
� Retirada da costela deAdão
“Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e
este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o
lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao
homem, transformou-a numamulher ...” (Gênesis 2.21 e 22)
� Eva foi condenada a dar à luz emmeio à dores (Gênesis 3.16)
A dor tornou-se parte da condição humana e credencial para
entrada em outra vida (expiação)
As primeiras cirurgias
O cirurgião perfeito naquela época...
Os primeiros relatos do 
uso de anestésicos
� Século 4 a. C.- esponja soporífera 
(Hipócrates)- mistura de plantas –
uso até o século 17 meimendro
Papaver somniferum
Cannabis sativum
O TERMO AN-sem ESTESIA-sensibilidade
� Anos 50 d. C.- Dioscórides (“Pai 
da Farmacognosia”) –
De materia medica
- 600 plantas
- 35 fármacos de origem animal- 35 fármacos de origem animal
- 90 fármacos de origem mineral
� 130 conhecidos no Corpus 
hipocraticum e 
� 100 ainda possuem atividade 
farmacológica
Mandrágora: hioscina
Efeitos anestésicos
Outros métodos anestésicos
Anos 1000 a. C.- Médicos assírios 
compressão da carótida
e nervos (garrote)
Anestésicos geraisAnestésicos gerais
Pré-requisito para um anestésico
� Prontamente controlável
� Indução e recuperação 
rápidos
Nível de anestesia ajustável
Estado de aprofundamento da anestesia
Observações com éter dietílico
Estado anestésico
Ação supra-espinhal (tronco encefálico, 
mesencéfalo e córtex cerebral)
� Inconsciência
� Analgesia� Analgesia
Depressão das vias sensoriais e motoras supra-
espinhais e espinhais
� Perda dos reflexos (relaxamento muscular)
� ansiólise
Efeitos dos anestésicos 
sobre o SNC
� Provável redução na liberação do transmissor
� Inibe a transmissão sináptica� Inibe a transmissão sináptica
� Redução da resposta pós-sináptica
Teoria lipídica
� Overton e Meyer (virada do séc. 20) Potência 
anestésica X solubilidade lipídica
� 1937- “a narcose começa quando qualquer 
substância indiferente quimicamente tenha 
alcançado uma certa concentração molar nos 
lipídeos da célula”
Efeitos nos canais iônicos
� Inibem a função dos receptores 
excitatórios
- do glutamato
- da Acetilcolina- da Acetilcolina
- da 5-Hidroxitriptamina
� Reforçam a função dos receptores 
inibitórios, como o GABAA e da 
glicina e certos canais de K+
Anestésicos gerais
inalatórios
� 1800- Humphrey Davy “gás hilariante”
(euforia, analgesia e perda da consciência) –
sugestão do seu uso para aliviar dor na
Óxido nitroso
sugestão do seu uso para aliviar dor na
cirurgia
� Horace Wells (dentista americano) -
autoindução
Éter
1846- William Morton (dentista e estudante de
medicina) – extração de um dente
Warren (cirurgião de Massachussets) – uso do éter
em cirurgia
O éter nos dias de hojeO éter nos dias de hoje
Obsoleto
Explosivo, altamente irritante, ocorrência de
náuseas pós-operatórias e complicações
respiratórias.
Clorofórmio durante o parto
1847- Prof. James Simpson
“O clorofórmio é uma isca de Satã, oferecendo-se
aparentemente para ajudar as mulheres;
porém, no final ele vai endurecer a sociedade eporém, no final ele vai endurecer a sociedade e
roubar de Deus os profundos e sinceros gritos
de ajuda, que surgem nos momentos
problemáticos.” (vozes do clero)
�Parto da Rainha Vitória sob influência do
clorofórmio.
Farmacocinética dos 
anestésicos inalatórios
� Velocidade com que a concentração sanguínea arterial segue
às alterações na concentração sanguínea do fármaco no ar
inspirado (**pulmões)
Fatores determinantes desta velocidadeFatores determinantes desta velocidade
� Propriedades do anestésico: coeficiente de partição
sangue:gás (solubilidade no sangue); coeficiente de partição
óleo:gás (solubilidade na gordura)
� Fatores fisiológicos: taxa de ventilação pulmonar e débito
cardíaco
� CAM: concentração alveolar mínima
Concentração necessária pra abolir a dor da incisão 
cirúrgica em 50% dos indivíduos.
CAM inversamente proporcional à potência anestésica
Potência Taxa de indução 
e recuperação
***Série dos “fluranos”
Propriedades farmacocinéticas aprimoradas
Menos efeitos colaterais
Não são inflamáveis
Óxido nitroso na prática obstétrica
Halotano ocasionalmente
Agentes antigos em uso
Metabolismo e toxicidade
anestésicos inalatórios
� Clorofórmio: formação de radicais livres- hepatotoxicidade
� Metoxiflurano (éter halogenado): cerca de 50% metabolizado a
fluoreto e oxalato – toxicidade renal
� Enflurano e sevoflurano: geram fluoreto em concentrações não-� Enflurano e sevoflurano: geram fluoreto em concentrações não-
tóxicas
� Halotano: metabolização substancial –cerca de 30% convertido a
brometo, ácido trifluoroacético – raros casos de toxicidade hepática
� Xenônio: gás inerte – metabolismo e toxicidade zero – potência
relativa baixa e alto custo.
Efeitos nos sistemas cardiovascular e 
respiratório
� Diminuem a contratilidade cardíaca
� Deprimem marcantemente a respiração e 
aumentam a PCO2 arterial.aumentam a PCO2 arterial.
Exceção: óxido nitroso e cetamina
� Desflurano: provoca laringo e bronco espasmo 
(usado somente para manutenção de anestesia)
Anestésicos gerais
intravenosos
Tiopental
� Único barbitúrico remanescente usado como 
anestésico
� Alta lipossolubilidade
� Administrado como sal de sódio (solução fortemente 
alcalina e instável – dissolvida imediatamente antes 
do uso)
� Agente de indução (não é usado para manter a 
anestesia cirúrgica)
Aspectos farmacocinéticos
tiopental
� IV causa inconsciência em cerca de 20 s e se mantém por 5 a
10min.
� Alta solubilidade e permeabilidade da BHE
� Concentração sanguínea decai rapidamente� Concentração sanguínea decai rapidamente
Cerca de 80% nos 2 primeiros min devido à redistribuição para
tecidos com grande fluxo (fígado, rins e cérebro) e por último
para os músculos.
Captação lenta pela gordura corporal (baixo fluxo sanguíneo
local) apesar de favorecimento pela alta lipossolubilidade
deste composto.Após algumas horas acúmulo quase total.
Farmacocinética tiopental
� Liga-se à albumina plasmática (85%)
Fração ligada é menor quando:
- há desnutrição
- doença hepática
- doença renal
Nestes casos há redução da dose necessária 
para indução da anestesia.
Efeitos colaterais
� Profunda depressão respiratória em doses
subanestésicas
� Longo pós-efeito associado ao lento declínio da
concentração plasmática (sonolência e depressão
respiratória por horas)
� CUIDADO!!! Injeção acidental de TIOPENTAL no
tecido perivascular: necrose tecidual e ulceração
Etomidato
� Maior janela terapêutica (dose anestésica e a necessária para
produzir depressão respiratória e cardiovascular)
� Mais rapidamente metabolizado que o tiopental
� Menor probabilidade de provocar ressaca prolongada
� Movimentos involuntários durante a indução
� Náuseas e vômitos pós-operatórios e dor no local da injeção
CONTRAINDICAÇÃO: pacientes com insuficiência supra-renal
(suprime a produção de esteróides na supra-renal)
Propofol
� 1983- propriedades similares ao tiopental
� Rapidamente metabolizado
� Recuperação rápida
� Sem efeito ressaca� Sem efeito ressaca
� Permite infusão contínua sem necessidade agente 
inalatório
� Não provoca movimentos involuntários e 
supressão das supra-renais
Outros agentes indutores
� CETAMINA OU QUETAMINA
Administrada IV age mais lentamente que o 
tiopental (2 a 5 min)
Produz anestesia dissociativa:Produz anestesia dissociativa:
- marcante perda sensorial
- anestesia- amnésia
- paralisia dos movimentos
- sem perda real da consciência
Edited by Foxit ReadernullCopyright(C) by Foxit Software Company,2005-2008nullFor Evaluation Only.null
cetamina
� Movimentos involuntários e experiências
sensoriais
� Pressão sanguínea e frequência cardíaca
elevadaselevadas
� Não afeta a respiração
CUIDADO!!!Afeta a pressão intracraniana (PIC)
Contraindicado em pacientes com aumento da
PIC ou em risco de isquemia cerebral
Desvantagens da cetamina
� Alucinações, delírio e comportamento
irracional são comuns durante a recuperação
(menos marcantes em crianças)(menos marcantes em crianças)
� Útil em procedimentos cirúrgicos pequenos
em crianças associada a um benzodiazepínico
Midazolam (benzodiazepínico)
� Mais lento no início e fim de sua ação
� Não causa depressão respiratória ou
cardiovascularcardiovascular
� Frequentemente usado como sedativo pré-
operatório e durante procedimentos como
endoscopia
Enfoque prático
� Produzir inconsciência rapidamente –
propofol
� Manter a inconsciência com 1 ou + agentes
inalatórios: óxido nitroso e halotanoinalatórios: óxido nitroso e halotano
� Suplemento da analgesia com analgésico IV.
Ex. opióide
� Paralisia muscular com fármaco bloqueador
neuromuscular. Ex. atracúrio
Anestésicos locais
Protótipo dos anestésicos locais
1860- cocaína
Proposta como anestésico local em
procedimentos cirúrgicos
Sigmund Freud tentou fazer uso de seu poder
Erythroxylom coca
Uso popular índios sul-americanos:
tratamento da dor de dentes
“goela adormecida”
“energizante psíquico” deu um pouco ao amigo
oftalmologista Dr. Carl Koller (1884 – gotas de
cocaína no olho para anestesia da córnea)
Anestesia com cocaína na odontologia e em
cirurgia geral
Farmacodinâmica- mecanismo de ação
pH alcalino
Atividade dependente do pH
Bases fracas são melhores anestésicos locais
Anestésicos- inibidores inespecíficos das vias sensoriais 
periféricas por BLOQUEIO FÍSICO DOS CANAIS DE SÓDIO
Resistência dos tecidos inflamados à anestesia: pH ácido
Procaína 
Tetracaína
Cocaína 
Grupo éster: mais facilmente hidrolisáveis – esterases
Inativação no **plasma
Meia-vida plasmática curta
Procaína é hidrolisada em ácido p-aminobenzóico (precursor do 
folato – interfere no efeito antibacteriano das sulfonamidas)
Cocaína 
Lidocaína
Prilocaína
Bupivacaína
EMLA - Lidocaína+ Prilocaína
Grupo amida: mais dificilmente hidrolisável
Inativação no **fígado (N-desaquilação – metabólitos ativos)
benzocaína
� Anestésico local incomum
� lipossolubilidade muito baixa
� Usada como pó para curativos em úlceras de 
pele doloridas e em pastilhas para garganta
� Lentamente liberado
� Produz anestesia de superfície de longa duração
Efeitos adversos dos 
anestésicos locais
� Quando há escape para a circulação sanguínea
Efeitos sobre o SNC: agitação, confusão, tremores,
evoluindo para convulsões e depressão respiratória
Efeitos cardiovasculares: depressão do miocárdio e
vasodilatação, levando à queda da pressão arterial
Reações ocasionais de hipersensibilidade (dermatite
alérgica e rara reação anafilática aguda)
Incapazes de atravessar a bicamada lipídica
Mais efetivos
Forma protonada – ligação alta afinidade ao sítio-alvo
Retidos na bicamada lipídica
Usos clínicos
� Queimaduras
� Pequenos cortes
� Injeções tratamento dentário
� Bloqueio epidural e intratecal (em 
procedimentos obstétricos e cirurgias de 
grande porte)