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Diagnósticos Médicos III – Medicina Unoesc – Erik L. Bonamigo 1 
 
PATOLOGIAS DA BEXIGA 
(Prof. Ricardo) 
 
 
Revisão 
- Órgão sacular que serve para o armazenamento da urina - Órgãos adjacentes 
- No trígono vesical = Entrada dos ureteres D e E └> Corpo e colo uterino 
- Parcialmente peritonizado (apenas na porção superior) └> Vagina 
- Uretra feminina é mais curta  Infecções urinárias └> Reto 
└> Próstata 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histologia 
- Comum para bexiga, ureteres e uretra 
- Internamente tem mucosa urotelial com céls 
transicionais (nem escamoso e nem glandular) 
- Submucosa entre a mucosa e a muscular (TC frouxo) 
- Mm própria com mm liso 
- Tecido adventício = Sem revestimento pela serosa 
Diagnósticos Médicos III – Medicina Unoesc – Erik L. Bonamigo 2 
 
 
Epitélio transicional ou urotelial 
- Estratificado = Tem 6-7 camadas 
- Célula basal tem maior relação N/C 
- Conforme matura vai reduzindo a relação 
- Umbrella cells têm citoplasma amplo 
 Td isso é mucosa! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cistite aguda e crônica 
- Diagnóstico mais clínico e laboratorial, dificilmente faz bps 
- Etiologia = Escherichia coli, Proteus, Klebsiella, Enterobacter 
- Etiologia = Cistite tuberculosa (geralmente infecção renal) 
- Etiologia = Cândida e outros fungos (imunossuprimidos) 
 
Sintomas 
- Aumento da frequência urinária 
- Dor em região vesical e supra púbica 
- Disúria 
 
 
Morfologia 
- Congestão, edema, etc. 
- Hiperemia da mucosa 
- Inflamação aguda e crônica inespecífica 
- Inflamação granulomatosa (BAAR ou fungo) 
- Cistite folicular 
 
 
 
Cistite intersticial 
- Etiologia desconhecida 
- Forma persistente e dolorosa de cistite crônica 
- Também chamada de “síndrome da dor pélvica crônica” 
- Mais frequente em mulheres, associada à inflamação 
crônica e fibrose da parede vesical 
- O principal papel da bps é descartar o carcinoma in situ, 
que pode mimetizar clinicamente a cistite intersticial 
 
Clínica 
- Dor suprapúbica intermitente e intensa 
- Frequência urinária, urgência e hematúria sem evidência de infecção bacteriana 
 
Diagnósticos Médicos III – Medicina Unoesc – Erik L. Bonamigo 3 
 
Morfologia 
- Hemorragias puntiformes e presença de células inflamatórias 
- Ulceração com tecido de granulação envolvendo a mucosa, submucosa e muscular própria 
- Presença de MASTÓCITOS proeminentes  Forma precoce (não-clássica/não-ulcerativa) 
- Ulcerações (de Hunner) com tecido de granulação  Fase tardia (clássica/ulcerativa) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neoplasias da bexiga 
- As principais neoplasias são os tumores uroteliais (céls transicionais) 
└> Papilomas 
└> Neoplasia urotelial papilar de baixo potencial de malignidade 
└> Carcinoma urotelial papilífero de alto e baixo graus 
└> Carcinoma in situ 
 
- Carcinoma de células escamosas (raro e muito agressivo) 
- Carcinoma misto 
- Adenocarcinoma 
- Carcinoma de pequenas células 
- Sarcomas 
 
Tumores uroteliais (céls transicionais) 
- Representam 90% dos tumores 
- Prognóstico de acordo com invasão (T1-T4) 
- Multifocal (pelve renal até a uretra distal, 
pois também tem urotélio nos ureteres e 
porção próxima da uretra) 
- Lesões planas = Carcinoma in situ 
- Lesões papilares 
└> Classificação variada 
└> Forma uma papila com tecido 
conjuntivo vascular e a lesão é 
revestida pelo urotélio 
└> A partir desse urotélio se olha as 
características para classificar como 
um dos 4 tipos (acima) 
A = Processo inflamatório em faixa, que atingiu toda a camada mucosa. B = Camada mm própria (mm detrusor). C = Camada 
mais externa (adventícia) com vasos e tecido adiposo. D = Acompanhando o epitélio aparece uma ulceração, com processo 
inflamatório e tecido de granulação, já quase até a submucosa. E = Camada submucosa. 
 
B 
A 
C 
D 
B 
E 
Lesão plana, irregular com aspecto 
de um carcinoma in situ, que pode 
até simular inflamação. 
Lesões papilíferas 
 
 
Diagnósticos Médicos III – Medicina Unoesc – Erik L. Bonamigo 4 
 
Papilomas 
- 1% TU 
- Pacientes mais jovens 
- Papilas aderidas pela haste de tecido 
conjuntivo vascular revestida por epitélio 
histologicamente idêntico ao urotélio normal 
(tendo as suas 6-7 camadas no máximo) 
- Papilomas exofíticos e papilomas invertidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neoplasia urotelial papilar de baixo potencial de malignidade 
- Semelhante ao papiloma, porém geralmente maiores 
- Urotélio mais espesso (mais de 6-7 camadas) 
- Aumento difuso do tamanho nuclear, porém sem alteração morfológica 
- Mitoses raras, mas podem recorrer com a mesma morfologia 
- Porém, é rara recorrência de maior grau, invasão e progressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeções do epitélio acompanhado de tecido conjuntivo que dá 
sustentação. Portanto as lesões uroteliais, geralmente, tem esse 
aspecto em forma de papilas! 
 
Corte da lesão papilífera “em tampa” – visto de 
cima. Possível observar toda a circunferência 
revestida por epitélio e, no centro, tem o tecido 
conjuntivo com vasos, que dão sustentação. Não 
tem mais que 5 camadas, logo está próximo do 
normal, sem alterações nas umbrella-cells. 
Portanto, é um papiloma - Urotélio semelhante 
ao normal. 
Lesão papilar com eixo nutritivo no centro e mais de 6 camadas de células. Começa a ter 
aumento do tamanho dos núcleos, mas ainda são redondos e pouco ovais (sem 
irregularidade). Umbrella cells tbm sem alterações. 
Quase o dobro de camadas celulares, com núcleos 
maiores, mas polaridade preservada, com 
umbrella cells presentes. 
 
Diagnósticos Médicos III – Medicina Unoesc – Erik L. Bonamigo 5 
 
Carcinoma urotelial papilífero de baixo grau 
- Atipia celular leve 
- Aparência arquitetural mantida com polaridade 
- Núcleos hipercromáticos (mais escuros) 
disseminados com pequena variação do formato 
- Mitoses pouco frequentes e em direção a base 
- Recorrem, mas pouco invasivos (< que 10%) 
- Raramente ameaça a vida do paciente 
- Tto de escolha é RTU e acompanhamento 
 
NOS CA DE ALTO GRAU JÁ TEM MITOSE ALTA!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carcinoma urotelial papilífero de alto grau 
- Desarranjo com perda da polaridade 
- Podem conter células pouco coesas e com grandes núcleos hipercromáticos 
- Alguns cursam com anaplasia franca (céls bizarras)  Metástases tardia (fígado, pulmão, MO) 
- Mitoses frequentes, típicas e atípicas 
- Incidência alta de invasão (até 80%)  Risco elevado de progressão 
- Podem não invadir a parede vesical, mas começa a crescer lateralmente  INVASIVO e MULTIFOCAL 
- As céls da superfície tbmcomeçam a se desprender  Faz citologia da urina como primeiro exame 
- Prognóstico depende da extensão da disseminação no momento do diagnóstico, estadiamento 
- Subestadiamento à biópsia é um problema significativo, à ressecção pode haver invasão da muscular própria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesão papilar pq tem tecido conjuntivo. Epitélio espesso 
(então no mínimo um tumor de baixa malignidade). Lesão 
mais escura pq tem núcleos aumentados e hipercromáticos, 
logo é um carcinoma. Mantem organização de crescimento, 
então é um carcinoma de baixo grau. 
1) Forma uma papila. 
2) Urotélio com mais de 6 camadas. 
3) Tem hipercromasia. 
4) Polaridade preservada (maturação normal). 
5)Tem núcleo nas umbrella cells, mas NAO tem mitose 
6) O citoplasma ainda é amplo, sem “bagunça” 
A = Presença de atipia celular, com 
hipercromasia e céls bagunçadas (sem muito 
espaço entre elas). 
B = Umbrella cells com citoplasma escasso e 
núcleo proeminente, em mitose. 
C = Céls ficam pouco coesas e começam a se 
soltar. 
D = Em consequência do desprendimento, o 
epitélio fica mais fino. 
E = Vaso no tecido conjuntivo, ao centro da 
papila (corte “em tampa”). 
 
B 
A 
C 
D 
E 
Diagnósticos Médicos III – Medicina Unoesc – Erik L. Bonamigo 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipercromasia, várias camadas de céls, desorganização. 
A = Céls se desprendendo (útil a citologia). 
A 
A = Mitose próximo à superfície (nesse caso uma telófase), além 
de todas as outras características de CA de alto grau. 
A 
A = Camada basal. Chama a atenção o carcinoma de alto grau invadindo a lâmina própria. B = Invasão mais extensa da camada 
submucosa. 
A 
B 
Diagnósticos Médicos III – Medicina Unoesc – Erik L. Bonamigo 7 
 
Carcinoma in situ 
- Macroscopicamente é uma lesão plana, granulosa e avermelhada  Às vezes até simula inflamação da bexiga 
- Urotélio plano com células malignas em td espessura ou com algumas disseminadas lateralmente (pagetóide) 
- Perdem a coesão e também são eliminadas pela urina! 
└> Na citologia da urina não diferencia se é in situ ou carcinoma de alto grau 
└> O resultado vem como “positivo para malignidade”  Precisa fazer biópsia para diferenciar 
 
- 1-5% sem lesão papilífera associada 
- Se não tratados, 50-75% evoluem para carcinoma invasivo da muscular própria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesão plana, com aspecto mais granuloso e diferente da 
mucosa normal. Irregular e com áreas mais 
avermelhadas. 
A = Céls se desprendendo (útil para a citologia). Núcleos 
hipercromáticos, desorganizados e, em alguns lugares já não 
tem mais urotélio (B). 
 
A 
A 
A 
Lesão plana (sem formar papilas), com aumento da espessura da camada urotelial, presença de hipercromasia, perda da 
coesão celular e núcleos atípicos. 
B
z B
z 
Diagnósticos Médicos III – Medicina Unoesc – Erik L. Bonamigo 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
- Depende do estadiamento 
- Lesões superficiais = RTU 
- Lesões avançadas = Quimioterapia 
- Pacientes com alto risco de recorrência e/ou 
progressão = Carcinoma in situ, tumor papilífero de 
alto grau, tumores multifocais, recorrência rápida 
após a RTU, invasão da lâmina própria  Conduta 
mais avançada (cistectomia) 
 
Imunoterapia 
- É um tratamento complementar às lesões superficiais 
- Primeiro retira tumor pela RTU 
- Depois instila BCG naquele local 
- Vai desencadear resposta imune celular local 
- Isso faz com que as células tumorais sejam destruídas 
- Se invasão da mm própria 
- Se invasão da Carcinoma in situ 
- Se invasão da Tumores refratários a BCG 
 
 
 Cistectomia radical 
 
Citologia 
Núcleo hipercromático, irregular e grande. 
Céls com citoplasma pequeno (sem maturação). 
 
↓ 
“POSITIVO PARA LESAO UROTELIAL, PRINCIPALMENTE 
CARCINOMA DE ALTO GRAU” 
Exemplo de imunoterapia na 
próstata. A = Granuloma com céls de 
Langhans e, dentro dele, tem material 
necrótico = NECROSE CASEOSA. É esse 
processo inflamatório que ajuda 
eliminar o tumor residual (ou essa bps 
também pode representar uma TB 
disseminada, mas é raro). 
A 
Atenção!!! 
 
- CA de bexiga é mais comum em homens e 
tabagistas (lesões uroteliais) 
- Hematúria indolor é achado comum em câncer 
de bexiga e deve ser investigada por cistoscopia 
e/ou citologia urinária 
- Duas formas precursoras de carcinoma invasivo 
└> CA papilares de baixo ou alto grau 
└> CA in situ (uniforme/ de alto grau)

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