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Trabalho FARMACOGNOSIA

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UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ 
 
 
 
 
 
MABI DE ALMEIDA; PATRICIA A. BARBOSA; ELLEN SUELLEN, MELISSA 
MONTEIRO. 
 
 
 
DISTÚRBIOS MENSTRUAIS 
Revisão – conceitos, tratamento com plantas medicinais de uso popular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuiabá, Setembro de 2014 
MABI DE ALMEIDA; PATRICIA A. BARBOSA; ELLEN SUELLEN, MELISSA 
MONTEIRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distúrbios menstruais 
Revisão – conceitos, tratamento com plantas medicinais de uso popular. 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Farmacognosia I realizado 
pelos discentes do 5º semestre noturno 
do curso de Farmácia. 
Docente: Vanessa Fátima Gazoni 
 
 
 
 
 
Cuiabá, Setembro de 2014 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3 
OBJETIVOS...................................................................................................... 4 
CONCEITOS, MECANISMO QUE LEVAM A PATOLOGIA .................................... 5 
SINAIS E SINTOMAS ........................................................................................ 6 
PLANTAS MEDICINAIS DE USO POPULAR PARA O TRATAMENTO .................... 6 
FICHA DESCRITIVA COMPLETA DE ALGUMAS PLANTAS ................................... 7 
CONCLUSÃO ................................................................................................. 11 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 12 
ANEXO ......................................................................................................... 14
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Milhões de mulheres em idade reprodutiva apresentam sintomas 
emocionais, cognitivos e físicos relacionados ao seu ciclo menstrual (VALADARES, 
Gislene C., et al. 2006). 
 A ocorrência dos distúrbios menstruais, tem uma variedade complexa. Na 
maioria dos casos está relacionado com stress, estilo de vida, condições nutricional 
e tabagismo. 
É importante lembrar que de fato, os distúrbios menstruais sempre existiram. 
Antigamente o tratamento constituía em remédios caseiros e principalmente chás 
derivados de plantas de conhecimento popular, que passava-se de gerações a 
gerações, sem que seu uso fosse realmente eficaz ou comprovado, e que por algum 
motivo, algumas dessas plantas realmente funcionavam, o que despertou o 
interesse em saber que substancia continha na planta que aliviava as dores, ou que 
regularizava o ciclo menstrual. Porém, hoje, com o avanço do conhecimento e 
pesquisa, temos a obrigação de levar esse conhecimento para a comunidade e 
alertá-los quanto ao uso racional das plantas medicinais e mostrar que de fato o uso 
inadequado pode trazer sérios prejuízos para saúde. 
 O uso de espécies vegetais para a cura de doenças e sintomas remonta ao 
início da civilização, desde que o homem começou a usar e modificar os recursos 
naturais para seu próprio benefício. Essa pratica ultrapassou todas as barreiras e 
obstáculo durante o processo evolutivo e chegou até os dias atuais, sendo 
amplamente utilizada por grande parte da população mundial como fonte de recurso 
terapêutico eficaz (DI STASI,1966). 
Se a intenção é usar as plantas medicinais como medicamentos, elas devem 
ser previamente validadas, isto é, ter sua ação comprovada e sua toxicidade 
potencial avaliada na espécie humana, como qualquer outro medicamento, 
promovendo assim seu uso racional. Não podemos afirmar que as plantas 
medicinais são isentas de risco, se delas obtemos uma grama de substancia 
medicamentosas e até mesmo toxicas, como digoxina, morfina, pilocarpina, atropina, 
dentre outras (DI STASI,1966). 
Neste contexto, a pratica popular deveria ser respaldada em plantas 
medicinais já validadas ou em plantas consagradas pelo conhecimento genuíno e 
empírico, repassando de geração também chamada de fototerapia tradicional, sem 
viés de informação ou influência da mídia, em que seus praticantes conhecem o 
modo de preparo, tempo de uso, indicações, contraindicação, e demais informações 
necessárias para sua utilização segura (ROSSATO & KRUGER,2005). 
 
 
4 
 
2. OBJETIVO 
 
Esse trabalho teve como objetivo, descrever os mecanismos que levam ao 
surgimento da patologia e seus respectivos sinais e sintomas. Identificar métodos 
que as comunidades utilizam para tratamento da patologia, com uso comprobatório 
de plantas medicinais populares. E ao final, concluir se realmente o uso de plantas 
medicinais traz benefícios positivos ou negativos a saúde do indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
3. CONCEITOS, MECANISMO QUE LEVAM A PATOLOGIA 
 
JUNQUEIRA & CARNEIRO (2004) descreve aparelho reprodutor 
feminino consiste em dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, a vagina e a 
genitália externa. Suas funções são produzir gametas femininos (ovócitos) e 
manter um ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento completo através 
da fase embrionárias e fetal até o nascimento. O aparelho reprodutor 
feminino ainda produz hormônios sexuais que controlam órgãos do aparelho 
reprodutor e tem influência sobre outros órgãos do corpo. A partir da 
menarca que é quando ocorre a primeira menstruação, o sistema reprodutor 
sofre modificações cíclicas em sua estrutura e atividade funcional 
controladas por mecanismo neuro-humorais. 
BEZNOS, et al. (1993) descreve que a função menstrual normal 
depende das ações coordenadas dos ovários, de hipófise, hipotálamo e 
sistema nervoso central. Em etapas subsequentes da puberdade se instalam 
fatores fisiológicos responsáveis pelos ciclos ovulatório e as adolescentes 
normais passam a apresentar ciclos menstruais bifásicos. Transtornos do 
ciclo menstrual são alterações que podem ocorrer em qualquer época da 
vida reprodutiva da mulher, sendo mais frequentemente observados logo 
após a menarca ou no período da pré e perimenopausa. 
Para VALLONE (2002), o grande número de estudos tem sido 
dedicado à relação entre neurotransmissores e hormônios gonadais 
femininos na explicação do aparecimento e do padrão de sintomas da 
disforia pré-menstrual. A serotonina tem sido o alvo predileto dos estudos 
em função da semelhança dos sintomas do Transtorno disforico pré 
menstrual com os quadros depressivos. Entretanto, as evidencias apontam 
para mecanismos múltiplos envolvidos nesse transtorno, e diversos sintomas 
assemelham-se não apenas a quadros depressivos, mas também a quadros 
compulsivos e mesmo psicóticos. O envolvimento de outros 
neurotransmissores e seus receptores, como a dopamina, é objeto de 
pesquisas recentes, visto que sintomas como alterações do humor, déficit de 
atenção, incoordenação motora, desânimo, descontrole do peso corporal, do 
tamanho e do número de refeições são mediados pela sinalização 
dopaminérgica em modelo animal, correspondendo a queixas importantes 
das mulheres com TDPM. 
Na literatura de ROBBINS & COTRAN (2011) o ciclo anovulatório é o 
sangramento disfuncional na maioria das vezes, a anovulação resulta em 
estimulação estrogênica excessiva e prolongada sem efeito compensador da 
fase progestacional que regularmente segue a ovulação. Na maioria das 
mulheres, o ciclo anovulatório não tem uma causa obvia, ocorrendo mais 
provavelmente devido a desequilíbrios hormonais sutis. A falha da ovulação 
resulta em estimulação resulta em estimulação endometrial prolongada e 
excessiva por estrógeno. Nessas circunstâncias, as glândulas endometriais 
sofrem discretas alterações arquiteturais incluindo dilatação cística, que 
geralmente são autolimitada pelo ciclo ovulatório seguinte. Fase lútea 
inadequada refere se a uma condição que acredita ser originada da função6 
 
inadequada do corpo lúteo, causando uma baixa produção de progesterona, 
com subsequente menstruação precoce. A condição frequentemente se 
manifesta clinicamente como infertilidade, com aumento do sangramento ou 
amenorreia. 
Segundo VALE, Beatriz et al. (2014) As irregularidades menstruais (IM) são 
definidas como ciclo anovulatórios 3 anos após a menarca. As (IM) em jovens estão 
relacionadas ao hiperandrogenismo essencial, como a síndrome do ovário 
policístico. 
A TABELA - 1 disponível em anexo, explica os principais causas de 
sangramento uterino anormal. 
 
4. SINAIS E SINTOMAS 
 
STEINER (1997), diz que em função do grande número de sintomas 
atribuídos à distúrbio menstruais (mais de 150 relacionados a vários órgãos e 
sistemas), não existe um consenso quanto a uma definição mais exata e, sim, a 
suposição de que ocorram diversos subtipos desse distúrbio, cada um com a sua 
gravidade e sustentados por um complexo conjunto de fatores biológicos, 
psicológicos e ambientais. Devido a essa grande diversidade de sintomas, alguns 
autores referem-se a ela como “síndromes ou alterações pré-menstruais”. 
RODRIGUES, et al. (2006) relata que o fato de a maioria das mulheres não 
terem o hábito de exercer atividade física pode levar a acentuação dos sintomas, já 
que há tendência de mulheres que praticam exercícios terem menos sintomas pré-
menstruais do que as inativa. 
Segundo GREEN & DALTON (1953), sintomas físico mais frequente e comum 
são: alterações no humor, cefaleia, náusea, fadiga, distúrbios no sono e apetite, 
irritabilidade se enquadram no transtorno pré menstrual (TPM). Dalton e Green, na 
década de 1950, revisaram a nomenclatura da TPM e consideraram tal termo 
insuficiente, sendo a tensão apenas um dentre os sintomas apresentados nesse 
transtorno, propondo a adoção do termo “síndrome pré-menstrual”. Também 
padecendo de sintomas pré-menstruais, Dalton relacionou a SPM principalmente à 
diminuição de progesterona durante a última quarta parte do ciclo menstrual. 
 
5. PLANTAS MEDICINAIS DE USO POPULAR PARA O TRATAMENTO 
 
 Para JUNIOR et al. (2005) a utilização de plantas com fins medicinais, para o 
tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de pratica 
medicinal da humanidade. No início da década de 1990, a Organização Mundial de 
Saúde (OMS) divulgou que 65%-80% da população dos países em desenvolvimento 
dependiam das plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados 
básicos de saúde. 
7 
 
 LORENZI & MATOS (2002) afirma que até hoje em várias regiões carentes, 
mesmo em grandes cidades do mundo, plantas medicinais são comercializadas em 
feiras livres, mercados, casas, ervarias, e cultivadas em quintais residenciais. Os 
relatos e observação populares das plantas medicinais contribuem significa mente 
para a divulgação terapêutica dos vegetais, que normalmente são empiricamente 
indicados, embora de muitas dessas plantas ainda se desconheça os constituinte 
químicos responsáveis por seus efeitos terapêuticos. No entanto, os usuários de 
plantas medicinais de todo o mundo mantem o consumo destas, consagrando as 
informações que foram sendo acumuladas durante séculos, que desperta o 
interesse de pesquisadores em estudo multidisciplinares para o enriquecimento dos 
conhecimentos sobre a inesgotável fonte medicinal natural. 
Após uma revisão bibliográfica encontramos diversas plantas de uso popular 
para os distúrbios menstrual, segue na TABELA - 2 disponível em anexo, para 
melhor entendimento, quais são as plantas medicinais usado para o tratamento dos 
distúrbios menstruais. 
 
6. FICHA DESCRITIVA COMPLETA DE ALGUMAS PLANTAS 
 
ALECRIM 
Nome botânico: Rosmarinus officinalis 
Nome popular: alecrim-de-jardim 
Família: Labiateae 
Partes utilizadas: Folhas e sumidades floridas 
Princípios ativo: Óleo essencial que contem pineno, canfeno, borneol, cineol, 
apresenta ainda taninos, alcaloides, saponinas, flavonoides, e ácido rosmarinho. 
Indicações: Tonico do sistema nervoso central, indicado em casos de esgotamento 
cerebral, excesso de trabalho e depressão ligeira, dores de cabeça (origem 
digestiva), enxaquecas, estimulante digestivo, problemas respiratório, debilidade 
cardíaca, distúrbios menstruais (amenorreia, dismenorreia, e oligomenorreia). 
Externamente, é indicado para dores reumáticas e contusões, articulações doloridas, 
tônico capilar e anticaspa, seu uso, para enxague de cabelos, promove o 
escurecimento de cabelos castanho e da brilho. Banhos com erva são tonificante, 
repousantes e relaxantes. 
Contra indicação: Não deve ser usado por gestantes, prostático e com diarreias. 
Seu uso prolongado em altas doses pode causar irritação gastrointestinal e nefrite. 
Seu uso durante a noite pode alterar o sono. 
 
 
8 
 
 
 
ARRUDA 
Nome botânico: Ruta graveolens 
Nome popular: arruda-fedorenta 
Família: Rutaceae 
Partes utilizadas: Folhas 
Princípios ativo: óleos essencial, rutina, furocumarina 
Indicações: amenorreia, dismenorreia, normaliza as funções do ciclo 
menstrual, varizes, flebite, verminoses. Externamente é usado em conjuntivites, 
piolho e sarnas. 
Contra indicação: durante a gestação, a arruda tem um efeito especial sobre o 
útero, levando ao aborto. Em grandes doses pode provocar hiperemia dos órgãos 
respiratório, vomito, salivação, gastroenterites, hemorragia grave. 
 
 
CAMOMILA 
Nome botânico: Chamomilla recutita = Matricaria chamomilla 
Nome popular: maçanilha, Matricaria, camomila-da-alemanha 
Família: Compositae 
Partes utilizadas: Flores 
Princípios ativo: óleo essencial contendo camazuleno, matricina, bisabolol (anti-
inflamatório), flavonoide, e colina. 
Indicações: afecções gástrica, cólicas abdominais, insônia, distúrbios 
relacionados a menopausa, dores, febre, desinteira, afecções da pele, 
menstruação dolorosa, menstruação excessiva, inflamação nos olhos, gengivite, 
conservar cabelos loiros, aftas. 
Contra indicação: não recomendado para gestante, em uso interno. Algumas 
pessoas de pele sensíveis e alérgicas podem desenvolver dermatite de contato ou 
foto dermatite. 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
CAVALINHA 
Nome botânico: Equisetum arvensis 
Nome popular: rabo-de-cavalo, erva-canudo 
Família: Equisetaceae 
Partes utilizadas: parte aérea 
Princípios ativo: ácido silícico, flavonoides, triglicerídeos, alcaloides, ácidos 
orgânicos, saponinas, substancias amarga, taninos. 
Indicação: possui atividades diuréticas e remineralizantes, permitindo a eliminação 
de substancia toxicas; afecções dos brônquios, e pulmões, arteriosclerose, 
hipertensão, afecções articulares, hemorragias nasais, menstruação excessiva, 
enfermidades renais e das vias renais, inflamação, edema, problema ósseo, uso 
externo para frieira, feridas, tonifica e revitaliza as unhas, pele seca, acne e queda 
de cabelo. 
Conta indicação: Em excesso Pode provocar carência de vitamina B1 (tiaminase). 
Não se recomenda o uso da das inflorescência. 
 
 
POEJO 
Nome botânico: Mentha pulegium 
Nome popular: poejo-das-hortas, erva-de-são-loureço, menta selvagem 
Família: Labiatae 
Partes utilizadas: parte aérea 
Princípios ativo: óleo essencial (carvona, pulegona e mentol) taninos 
Indicações: digestivo, tônico estomacal, estimula a secreção gástrica, gases 
intestinais, vermífugo, tosse, catarros, bronquite, distúrbios menstruais, debilidade 
geral do sistema nervoso central, insônia e hidropisia. É usada para banhos 
estimulantes. 
Conta indicação: Não deve ser usada durante a gestação, principalmente no 
primeiro trimestre. 
 
 
10 
 
Em anexo a TABELA 3, explica segundo LUIZA & TRINDADE etal.,2000, a 
quantidade mínima e máxima que deve ser utilizada e sua respectiva posologia. 
Algumas recomendações são de grande importância, MARTINS et al.,1994, 
diz o seguinte procedimentos que são levados em considerações na hora do preparo 
do chás: 
 Não use vasilhas de alumínio ou teflon para fazer o chá, utilize esmalte, 
inox ou vidro. 
 Os chás são preparados por infusão ou decocção. 
 Infusão é o método em que se coloca a erva em agua fervente, desliga–
se o fogo, espera - se de cinco a dez minuto para coar o chá. 
 Decocção é o método em que se coloca a erva em agua fria, leva se para 
ferver, e espera de três a cinco minutos antes de desligar o fogo. Tampa e 
espera de cinco a dez minuto para coar o chá. 
 As intoxicações, ocorrem quase sempre por causa do uso de quantidades 
excessivas de determinadas plantas, do preparo e uso inadequado e 
principalmente, por causa do uso de plantas com efeito toxico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
7. CONCLUSÃO 
 
Chegamos a conclusão, em que o uso popular de plantas medicinal apresenta 
benefícios para a população, pois de fato várias espécies tem princípios ativos que 
são comprovados, além do tratamento ser fácil acesso a vantagem em seu custo ser 
menor. Além de diversos outros benefícios, destacamos que muitas plantas 
medicinais de uso popular tem a vantagem de ser profilático para várias outras 
doenças, além que a planta em si tem efeito em vários tipo de doença, como visto 
nas descrição das plantas. 
Por outro lado, seu uso indiscriminado, pela falta de informação a população 
tem gerado grandes números de pessoas intoxicadas nos hospitais, chegando 
muitas das vezes a óbito. A população por achar que as plantas são naturais e mais 
saudáveis, acham que elas não fazem mal algum para o organismo, e que podem 
tomar à-vontade sem restrição alguma, e ainda pior, acham que se tomar em 
grandes quantidades seu efeito será potencializado, levando a um resultado mais 
rápido, além disso muitos fazem os chás caseiros de forma inadequada, ou tomam 
algum tipo de planta que não tem estudo se realmente é benéfica, principalmente as 
famosas por ter efeito emagrecedores. 
A solução seria, promover ações para alertar a população quanto aos risco de 
uso indevido, e conscientizar para ter um uso racional, pois os mesmo efeito que um 
medicamento sintético tem sobre o organismo, as plantas também tem. Orientação 
de como deve ser feito, e como deve ser usado, respeitando sempre a quantidade 
indicada e a quantidade de dias de uso, não ultrapassando o mesmo. 
Segundo JUNIOR et al.(2005) [...]cabe aos pesquisadores e à mídia, científica 
ou não, divulgarem os riscos a que estão expostos os consumidores que se 
automedicam com plantas medicinais ou fitoterápicos, sem o conhecimento 
necessário à sua utilização. Generalizando-se o uso seguro dos medicamentos 
vegetais, deve-se evitar longas terapias, já que o uso de medicação natural não 
significa ausência de efeitos colaterais ou tóxicos; evitar o uso associado de plantas 
medicinais com medicação alopata; atenção deve ser dada aos produtos naturais de 
origem chinesa e indú, já que há possibilidade da presença de metais; deve-se 
adquirir o vegetal de fontes seguras; indivíduos mais vulneráveis (crianças, mulheres 
grávidas ou em lactação) devem evitar o consumo de plantas medicinais e, 
finalmente, se- guindo estes passos, se houver efeitos adversos, deve-se 
interromper o uso do medicamento e buscar ajuda médica. 
 
 
 
 
 
 
12 
 
8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
I. ALICE, Cecilia Ballvé. Plantas medicinais de uso popular: atlas 
farmacognóstico. 1995. 
 
II. BARCELOS, Raquel Siqueira; DE VARGAS ZANINI, Roberta; DOS SANTOS, 
Iná da Silva. Distúrbios menstruais entre mulheres de 15-54 anos de idade em 
Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: estudo de base populacional Menstrual 
disorders among women 15 to 54 years of age in Pelotas, Rio Grande do Sul 
State, Brasil. Cad. Saúde Pública, v. 29, n. 11, p. 2333-2346, 2013. 
 
III. BEZNOS, Geni worcman et al., Distúrbios menstrual. COATES, V., 
FRANÇO S.O., LA, BEZONOS, GW, Medicina do adolescente. São Paulo: 
Sarvier, p. 207-210, 1993. 
IV. BERNARDES, João. Dor pélvica e dismenorreia. 2011. 
 
V. DI STASI, L.C., Plantas medicinais arte e ciência um guia de estudo 
interdisciplinar. São Paulo: UNESP, 1996. 230 p. 
VI. DE OLIVEIRA, Ranulfa Gabriela Cândida Queiroz et al. TENS de alta e baixa 
frequência para dismenorreia primária: estudo preliminar. ConScientiae 
Saúde, v. 11, n. 1, p. 149-158, 2012. 
 
VII. JUNIOR, Valdir F. Veiga; PINTO, Angelo C.; MACIEL, Maria Aparecida M. 
Plantas medicinais: cura segura. Química nova, v. 28, n. 3, p. 519-528, 2005. 
 
VIII. JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J., Histologia básica. 10 ed. Rio de 
janeiro: Guanabara Koogan 2004.533p. 
IX. LUIZA, M.S., TRINDADE, C., RESENDE, P., REIS J.M. Cultivo orgânico de 
plantas medicinais ed.: Aprenda fácil, Viçosa, MG, 2000. 260 p. 
X. LORENZI, H.; MATOS, F.J. de A. Plantas medicinais no Brasil: nativas. São 
Paulo: Instituto Plantarum, 2002. 512p. 
XI. MARTINS, E.R., CASTRO, D.M., CASTELLANI, D.C., DIAS, J.E. Plantas 
medicinais. Viçosa. Imprensa universitária. 
XII. MARTINS, ROSANE; ZIN, AGUIAR; MENEGASSI, JERSO. Dismenorreia 
membranosa: uma doença esquecida. Rev Bras Ginecol Obstet, v. 31, n. 6, 
p. 305-10, 2009. 
 
XIII. MAIA FILHO, HUGO DA SILVA; UTERINAS, DESENVOLVIMENTO DE 
PATOLOGIAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA.2013. 
 
XIV. MACIEL, Maria Aparecida M. et al. Plantas medicinais: a necessidade de 
estudos multidisciplinares. Química nova, v. 25, n. 3, p. 429-438, 2002. 
 
13 
 
XV. PINTO, Erika de Paula Pedro; AMOROZO, Maria Christina de Mello; 
FURLAN, Antônio. Conhecimento popular sobre plantas medicinais em 
comunidades rurais de mata atlântica–Itacaré, BA, Brasil. Acta Botânica 
Brasilica, v. 20, n. 4, p. 751-762, 2006. 
 
XVI. ROCHA, Gisele Marcelino; ROCHA, Marco Eduardo do Nascimento. Uso 
popular de plantas medicinais. Saúde & Ambiente em Revista, v. 1, n. 2, 
2009. 
 
XVII. ROSSATO, A.E.; KUGER, A.Z. As políticas de saúde para o uso de 
plantas medicinais e fitoterápicos na rede pública brasileira. Revista 
pesquisa e extensão em saúde, criciúmas; SC. v2, n.1, p. 45-58, 2005. 
XVIII. RODRIGUES, Isabela C.; DE OLIVEIRA, Elmar. Prevalência e convivência 
de mulheres com síndrome pré menstrual. 2006. 64 p. 
XIX. VALE, Beatriz et al., Distúrbios menstruais em adolescente com 
transtorno alimentares - meta de percentil de índice de massa corporal 
para resolução dos distúrbios menstruais.2014. 
XX. VALADARES, Gislene C. et al. Transtorno disforico pré-menstrual revisão: 
conceito, história, epidemiologia e etiologia. Revista de Psiquiatria Clínica, 
v. 33, n. 3, p. 117-123, 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
9. ANEXOS 
 
 
TABELA 1: Causas de sangramento uterino anormal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ROBBINS & COTRAN, 2011. 
 
 
 
 
TABELA 2: Plantas medicinais para tratamento de distúrbios menstruais 
Patologia Plantas de tratamento 
Menstruarão dolorosa Camomila 
Amenorreia Alecrim, Algodão, Arruda, Artemísia Catinga 
de mulata, Marcela-do-campo, Poejo 
Dismenorreia Alecrim, Algodão, Arruda, Funcho, Marcela-do-
campo, Poejo, cavalinha 
Oligomenorreia Alecrim, Marcela-do-campo, Poejo 
Hemorragias uterinas Algodão 
Fonte: LUIZA & TRINDADE et al.,2000. 
Faixa Etária Causas 
 
Pré-puberdade Puberdade precoce (origem hipotalâmica, 
hipofisária ou ovariana 
 
Adolescência 
 
Idade Reprodutiva 
 
Ciclo anovulatório, distúrbios da coagulação 
 
Lesões orgânicas (leiomioma, adenomeiose,pólipos, hiperplasia endometrial, carcinoma) 
Sangramento uterino disfuncional 
 
 
 
 
Perimenopausa 
 
 
 
 
Pós-menopausa 
Ciclo anovulatório 
Sangramento disfuncional ovulatório (Ex. fase 
lútea inadequada) 
 
Sangramento uterino disfuncional 
Ciclo anovulatório 
Descamação irregular 
Lesão orgânica (carcinoma, hiperplasia, pólipos) 
 
Atrofia endometrial 
Lesões orgânicas 
15 
 
 
TABELA 3 - Quantidade mínima e máxima recomendada e sua respectiva posologia 
Planta medicinal Dose mínima Dose máxima Posologia 
ALECRIM 
(Rosmarinus 
officinalis) 
2 xicara ao dia 3 xicara ao dia Tomar o chá até 3 vezes 
ao dia, em horários 
alternados, atenção não 
tomar anoite pois altera o 
sono 
ARRUDA 
(Ruta graveolens) 
3 xícara ao dia 4 xicaras ao dia Tomar o chá em infusão, 
de 3 a 4 xícaras ao dia 
CAMOMILA 
(Chamomilla 
recutita) 
2 xícara ao dia 3 xicaras ao dia Tomar duas xícaras de 
chá no decorrer do dia, 
quando necessário. 
 
CAVALINHA 
(Equisetum 
arvensis) 
3 xícara ao dia 4 xicaras ao dia Tomar o chá em 
decocção, tomar três 
xícaras de chá ao dia, 
respeitar a dosagem, 
pois em excesso provoca 
deficiência em vitamina 
B1 
POEJO (Mentha 
pulegium) 
1 xícara ao dia 3 xicaras ao dia Tomar 1 xícara do chá de 
duas a três vezes ao dia 
Fonte: LUIZA & TRINDADE et al.,2000

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