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PRÉ-PROJETO TCC-ESTUDOS FITOQUÍMICOS DA SOLUÇÃO DE GARRAFADAS UTILIZADAS PARA TRATAMENTO DE INFERTILIDADE FEMININA COMERCIALIZADAS NA FEIRA DO VER-O-PESO EM BELÉM DO PARÁ

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ESCOLA SUPERIOR DA AMAZONIA 
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA 
 
 
 
JUDNEY JADSON MORAES FERREIRA 
RODRIGO SALBÉ TRAVASSOS DA ROSA 
 
 
 
ESTUDOS FITOQUÍMICOS DA SOLUÇÃO DE GARRAFADAS UTILIZADAS 
PARA TRATAMENTO DE INFERTILIDADE FEMININA COMERCIALIZADAS NA 
FEIRA DO VER-O-PESO EM BELÉM DO PARÁ 
 
 
 
BELÉM 
2020 
 
ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA (ESAMAZ) 
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA 
 
 
 
JUDNEY JADSON MORAES FERREIRA 
RODRIGO SALBÉ TRAVASSOS DA ROSA 
 
 
 
 
 
ESTUDOS FITOQUÍMICOS DA SOLUÇÃO DE GARRAFADAS UTILIZADAS PARA 
TRATAMENTO DE INFERTILIDADE FEMININA COMERCIALIZADAS NA FEIRA 
DO VER-O-PESO EM BELÉM DO PARÁ 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado a Professora 
MSc. Natasha Galúcio, para cumprir exigência 
parcial da disciplina TCC 1. 
Orientador: Professor MSc. Jeferson Rodrigo 
Souza Pina. 
 
 
BELÉM 
2020 
RESUMO 
 
Garrafadas para engravidar são associações de plantas medicinais maceradas 
em bebidas hidroalcoólicas, sendo o vinho a mais utilizada; são empregadas no 
tratamento de mulheres com indícios de infertilidade na “medicina popular”, contudo, 
não há regulamentação junto a ANVISA sobre este produto comercializado livremente 
na feira do Ver-o-Peso, em Belém do Pará. Deste modo, torna-se necessário estudos 
fitoquímicos das classes metabólicas secundárias (fenóis, taninos, alcaloides, 
terpenos, flavonoides, indóis e aminas) presentes no extrato das garrafadas por meio 
de extração, caracterização dos possíveis princípios ativos das soluções; identificação 
e caracterização dos demais substâncias encontradas; análise dos efeitos das 
substâncias encontradas são benéficos ou maléficos e verificar se há sinergismo ou 
antagonismo entre os metabólitos. Os resultados desta pesquisa poderão constatar 
cientificamente, a existência de princípios ativos que possam contribuir para 
tratamento de infertilidade feminina. 
Palavras-chave: Garrafada, infertilidade feminina, metabólitos secundários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 7 
2.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................... 7 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................ 7 
3 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 7 
3.1 A IMPORTÂNCIA DA ETINOFARMACOLOGIA ................................................................................ 7 
3.2 A BUSCA DO CONHECIMENTO E O CONTROLE DO USO DAS POPULARES GARRAFADAS ............. 8 
3.3 ASPECTOS REFERENTES À INFERTILIDADE E SUAS CAUSAS ........................................................ 11 
3.4 CAUSAS DE INFERTILIDADE FEMININA ........................................................................................ 12 
3.4.1 Síndrome do Ovário Poliquístico .......................................................................................... 12 
3.4.2 Insuficiência Ovárica Prematura .......................................................................................... 13 
3.4.3 Endometriose ....................................................................................................................... 13 
3.4.4 Obstrução Tubar ................................................................................................................... 14 
3.4.5 Muco Cervical Incompetente ............................................................................................... 14 
3.4.6 Patologias Uterinas .............................................................................................................. 15 
4 MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................................... 16 
5 CRONOGRAMA ..................................................................................................... 18 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
ESTUDOS FITOQUÍMICOS DA SOLUÇÃO DE GARRAFADAS UTILIZADAS PARA 
TRATAMENTO DE INFERTILIDADE FEMININA COMERCIALIZADAS NA FEIRA 
DO VER-O-PESO EM BELÉM DO PARÁ 
 
1 INTRODUÇÃO 
A utilização de plantas medicinais, para tratamento de várias enfermidades 
humanas, é uma das mais antigas práticas empregadas, cerca de 80% da população 
ainda utiliza esse recurso medicinal, como um dos primeiros meios alternativos de 
tratamento não convencional para o cuidado da saúde dos indivíduos (SOUSA, et al., 
2016). 
Muito do que se conhece atualmente a respeito de tratamentos com plantas 
advém da cultura popular. Apesar da significativa evolução do conhecimento 
científico, o uso de métodos alternativos de cura pela utilização das plantas ainda é 
muito frequente devido a questões culturais (VASCONCELOS, et al., 2010). 
“Garrafadas” são combinações de ervas, ou seja, de plantas medicinais 
veiculadas em bebidas hidroalcoólicas, sendo o vinho o mais usado. São utilizadas 
com diversas finalidades na “medicina popular”, mas não existe regulamentação 
sanitária acerca desse tipo de produto. Quando se busca o termo ‘garrafada’ no site 
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), este nos remete a seguinte 
informação: ‘Produtos sem registro ou notificação na Anvisa’. Isso ocorre porque as 
garrafadas não são reconhecidas como medicamentos nem como plantas medicinais 
ou qualquer outro tipo de produto para saúde pela autoridade sanitária no Brasil 
(PASSOS et.al. 2018). 
Segundo Ferreira e Marques (2018), o estudo de plantas como fonte de 
medicamentos tem sido reconhecido e assistido pela Organização Mundial da Saúde 
por meio de órgãos de diferentes aspectos regulatórios para os remédios à base de 
matérias-primas vegetais. Também afirmam que estudos científicos podem ser 
usados para a verificação ou não de benefícios decorridos das substâncias ativas uma 
vez que inúmeros usos das plantas medicinais decorrem do conhecimento da 
etnofarmacologia. 
 Neste sentido, há importância de conhecer as substâncias químicas presentes 
nessas garrafadas vendidas livremente nas feiras do país, pois são muito utilizadas 
indiscriminadamente por questão de crença cultural e tradicional da região. E 
6 
 
segundo, Bonil e Bueno, (2017), apesar das plantas medicinais, serem utilizadas há 
muito tempo popularmente, existe a possibilidade de apresentarem ações tóxicas. 
Deste modo, estudos científicos devem ser usados para a constatação ou não 
de benefícios provenientes das substâncias ativas, pois as plantas medicinais têm 
seus inúmeros usos que decorrem do conhecimento popular sobre fármacos de forma 
tradicional, mas com grande potencial de tornarem-se comprovações científicas. 
 A relevância desse trabalho é dada por ser na região amazônica, pois segundo 
Vasconcelos et al, (2009), a Amazônia Brasileira proporciona amplo potencial no 
tangente a biodiversidade, abrigando, inúmeras plantas possuidoras de propriedades 
medicinais e possivelmente outras espécies das quais não se tem ainda conhecimento 
dos efeitos terapêuticos e princípios ativos, impedindo uma estimativa real de suas 
possibilidades terapêuticas e seu aproveitamento econômico. 
Dessa forma, o presente estudo busca elucidar quais classes metabólicas 
estão presentes nos extratos macerados em conteúdo hidroalcoólico das garrafadas. 
Nesta pesquisa gostaríamos de encontrar resultados que nos mostrassem que, sendo 
o uso dessas garrafadas realmente favorável à gestação de mulheres, ter-se-ia a 
possibilidade de repassar uma melhor orientação às pessoas que buscam esse 
tratamento alternativoe teria subsídios para comprovação dos benefícios relatados 
pela cultura tradicional. 
Sendo assim, tal estudo busca pesquisar por meio de análises fitoquímicas, 
qualitativamente e quantitativamente, tendo como o objetivo geral a pesquisa e a 
caracterização laboratorial, através de estudos fitoquímicos, princípios ativos e demais 
substâncias encontradas em soluções dessas garrafadas comercializadas livremente 
no Ver-o-Peso, em Belém do Pará, e utilizadas especificamente por mulheres com 
indícios de infertilidade. 
Como objetivos específicos pretende-se, realizar extração e caracterização dos 
possíveis princípios ativos das soluções de garrafadas a partir das coletas dos 
extratos vegetais presentes nas mesmas, com base no conhecimento de quais 
extratos vegetais são utilizados; identificar e caracterizar demais substâncias 
encontradas; identificar se os efeitos das substâncias encontradas são benéficos ou 
maléficos; executar estudos fitoquímicos das substâncias metabólicas existentes; 
verificar se há sinergismo ou antagonismo entre os metabólitos. 
7 
 
 O conhecimento dos princípios ativos dessas garrafadas nesse estudo poderá 
constatar cientificamente, se existem de fato princípios ativos que possam contribuir 
com a fertilização e/ou manutenção da gravidez, bem como se as substâncias 
encontradas são benéficas ou maléficas por mulheres que almejam engravidar. 
 
2 OBJETIVOS 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Caracterizar laboratorialmente e analisar, por meio de estudos fitoquímicos, os 
efeitos dos princípios ativos e demais substâncias encontradas em garrafadas 
comercializadas no Ver-o-Peso, utilizadas para o tratamento de infertilidade feminina. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
- Extrair e classificar os possíveis princípios ativos das soluções de garrafadas; 
- Identificar e caracterizar demais metabólitos secundários; 
- Investigar os efeitos das substâncias encontradas; 
- Averiguar se há sinergismo ou antagonismo entre os metabólitos; 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
3.1 A IMPORTÂNCIA DA ETINOFARMACOLOGIA 
A utilização de plantas medicinais é uma das mais antigas práticas empregadas 
para tratamento de enfermidades humanas. Muito do que se sabe hoje a respeito de 
tratamentos com plantas provém do conhecimento popular. Apesar da evolução do 
conhecimento científico, a utilização de métodos alternativos de cura pelo uso das 
plantas ainda é muito frequente, fato ocorrido principalmente devido ao alto custo dos 
medicamentos sintéticos e a facilidade de obtenção das mesmas. O despertar do 
interesse acadêmico pelos conhecimentos populares sobre plantas medicinais 
provém do fato de que a base de conhecimento popular pode ser testada e verificada 
8 
 
cientificamente. Nos últimos anos a indústria farmacêutica utiliza plantas medicinais 
para o desenvolvimento de novas drogas (VASCONCELOS, et al., 2010). Ainda 
segundo VASCONCELOS et.al. (2010), citado por TIWARI e JOSHI (1990), estima-
se que 25% das drogas prescritas contenham princípios ativos derivados de plantas. 
O avanço da medicina convencional não inibiu o progresso das práticas 
curativas populares, pois estas trazem a possibilidade de uma melhor relação custo-
benefício para a população, promovendo saúde a partir de plantas produzidas 
localmente (ARNOUS et al., 2005). 
A difusão do conhecimento popular permitiu que as plantas fossem 
positivamente selecionadas para sanar a necessidade de cura de determinadas 
enfermidades primárias. Sendo assim, a transmissão destes conhecimentos, muitas 
vezes de forma oral, permitiu que várias gerações tivessem acesso a diversas formas 
de tratamento (VASCONCELOS, et al., 2010). 
Segundo PASSOS et.al (2018), citado por LIMA et.al., (2016) e RIBEIRO et.al. 
(2013), é possível encontrar as garrafadas disponíveis para a venda em feiras livres e 
mercados populares em várias regiões do Brasil, mas é no mercado Ver-o-Peso, em 
Belém do Pará, onde as garrafadas ganham destaque. De acordo ainda, com 
PASSOS et.al. (2018), citado por CAMARGO (2014) e ARAÚJO et al (2009), nesses 
locais, esses produtos, preparados e mantidos por grupos culturais, como raizeiros, 
rezadores, curandeiros e vendedores de plantas medicinais, são vendidos livremente. 
Mais recentemente, a divulgação e o comércio das garrafadas têm se expandido 
através da internet (PASSOS et.al., 2018). 
 
3.2 A BUSCA DO CONHECIMENTO E O CONTROLE DO USO DAS POPULARES 
GARRAFADAS 
A notável investigação por conhecimento e uso assertivo e responsável das 
plantas medicinais são imprescindíveis, conforme cita TUROLLA: “As antigas 
civilizações têm suas próprias referências históricas acerca das plantas medicinais e, 
muito antes de aparecer qualquer forma de escrita, o homem já utilizava as plantas e, 
entre estas, algumas como alimento e outras como remédio. Nas suas experiências 
9 
 
com ervas, tiveram sucessos e fracassos, sendo que, muitas vezes, estas curavam e 
em outras matavam ou produziam efeitos colaterais severos “(TUROLLA; 
NASCIMENTO, 2006). 
A OMS recomenda que os órgãos de saúde pública devam: 1) realizar 
levantamentos regionais das plantas utilizadas na medicina popular e sua 
identificação botânica; 2) estimular e recomendar o uso daquelas que tiverem 
comprovadas sua eficácia e segurança terapêuticas; 3) desaconselhar o uso de 
práticas da medicina popular considerada inútil ou prejudicial; 4) promover o 
desenvolvimento de programas que permitam o cultivo e utilização de plantas 
selecionadas e com comprovação de sua eficácia, segurança e qualidade (LORENZI; 
MATOS, 2008). O respeito a essas metas indubitavelmente provocará um aumento 
no conhecimento sobre a utilização de plantas medicinais locais, além de buscar 
promover a conscientização da referida parcela da população sobre possível uso 
errôneo de determinada planta (VASCONCELOS et.al. 2010). 
Sabe-se que apesar dos inúmeros efeitos benéficos advindos de 
medicamentos fitoterápicos, existem concomitantemente efeitos tóxicos de muitas 
plantas que inclusive são usadas de forma errônea pela cultura popular, tal como 
referem, BONIL; BUENO, (2017). As plantas tóxicas possuem substâncias que, por 
suas propriedades naturais, físicas, químicas ou físicoquímicas, alteram o conjunto 
funcional-orgânico em vista de sua incompatibilidade vital, conduzindo o organismo 
vivo a reações biológicas diversas. O grau de toxidade depende da dosagem e do 
indivíduo, embora haja substâncias tóxicas que, em dosagens mínimas, entram na 
composição de vários remédios (ALBUQUERQUE, 1980). Para PINILLOS et al. 
(2003), a cultura e a desinformação da população, além da quantidade ingerida pelo 
acidentado são fatores que dificultam o diagnóstico e o tratamento em casos de 
envenenamento por plantas tóxicas 
As garrafadas, apesar de amplamente utilizadas e reconhecidas pela 
população como remédio, não são submetidas a nenhum teste de segurança, eficácia 
e qualidade. Dessa forma, não se enquadram na definição de medicamentos ou de 
fitoterápicos e tampouco de plantas medicinais. Muito utilizadas ainda hoje por isso 
precisam de cuidados redobrados haja vista que não possuem segurança alguma 
(PASSOS et.al. 2018). 
10 
 
As plantas tóxicas são assim denominadas por apresentarem substâncias 
biodisponíveis capazes de causar alterações metabólicas, tais alterações são 
reconhecidas como sintomas de intoxicação, que em alguns casos podem causar 
sérios transtornos e até mesmo levar a óbito. No Brasil, a cada dez casos de 
intoxicação por plantas, seis ocorrem em crianças menores de nove anos, devido à 
presença comum em ambientes públicos, inclusive escolas (VASCONCELOS; 
VIEIRA; VIEIRA, 2009). 
 É preciso ter muito cuidado na hora de fazer uso principalmente de forma 
indiscriminada de plantas medicinais conforme relata SANCHES, (1998): “ O uso 
inadequado das plantas tem causado e segue causando sérios problemas de 
intoxicação ou envenenamento, muitas vezesde forma mortal, por se ingerir partes 
das plantas que são altamente tóxicas mesmo em doses baixas” 
 Não existe regulamentação sanitária acerca desse tipo de produto. Quando se 
busca o termo ‘garrafada’ no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 
este nos remete a seguinte informação: ‘Produtos sem registro ou notificação na 
Anvisa’. Isso ocorre porque as garrafadas não são reconhecidas como medicamentos 
nem como plantas medicinais ou qualquer outro tipo de produto para saúde pela 
autoridade sanitária no Brasil (PASSOS et.al. 2018). 
As garrafadas, sem dúvida, podem ser consideradas herdeiras das velhas 
triagas, fórmulas secretas conhecidas dos reis e dos médicos que as preparavam, 
desde a mais remota Antiguidade. Porém, hoje, cabe aos detentores do saber médico 
eleitos pelo povo, que, as manipula, agregando em veículos alcoólicos –vinho branco 
ou cachaça– e substâncias de origem vegetal, mineral e animal. Não se sabe, porém, 
quando o termo “triaga” foi substituído no meio popular, por garrafada (CAMARGO, 
2011). 
Segundo PASSOS et.al. 2018, citado em BRASIL (1993), enquanto o 
‘medicamento’ é definido como “produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou 
elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico”, 
as ‘plantas medicinais’ “são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e que 
possuem tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade”. Para 
usá-las, é preciso conhecer a planta, saber onde obtê-la e como prepará-la, sendo, 
11 
 
no Brasil, permitida a comercialização de plantas medicinais em farmácias e 
ervanarias que atendam às normas sanitárias vigentes, incluindo o farmacêutico 
responsável técnico pelo estabelecimento. 
Muitas vezes desprendidos de cunho farmacológico e possuindo sim aptidão 
sacral e religiosa as garrafadas, foco deste estudo, são de acordo com NUNOMURA 
et.al. 2009; ZEBALLOS et.al. 2009, “dotadas de fé e de esperança, as garrafadas para 
engravidar estão, sem dúvida, entre as mais disseminadas pela internet. É 
interessante destacar que a unha de gato e o uxi amarelo foram os componentes mais 
utilizados nas receitas analisadas de garrafadas para engravidar o que está de acordo 
com a literatura de plantas medicinais amazônicas, que trazem para elas indicações 
diversas para tratar desordens uterinas, tais como mioma, endometriose, entre outros 
problemas que podem estar relacionados com a infertilidade feminina, além das 
indicações de uso das mesmas, muitas vezes em associações, para melhorar a 
fertilidade e para engravidar. 
 
3.3 ASPECTOS REFERENTES À INFERTILIDADE E SUAS CAUSAS 
A infertilidade é caracterizada pela ausência de fertilização ou gravidez em um 
casal que desempenha relações sexuais sem o uso de anticoncepcionais por um 
período de dois anos, esta é considerada uma doença do sistema reprodutivo que 
atinge indivíduos de sexo opostos com frequência semelhante (NKOUNKOU ET.AL., 
2005 apud CARDONA, 2013). 
Ainda que homens tenham a mesma tendência à esterilidade quanto as 
mulheres, incessantemente, suas parceiras são mais estigmatizadas e culpadas 
quando os casais não conseguem conceber. A infecundidade, nos países ricos, é com 
frequência relacionada ao início tardio da gravidez, todavia esse problema pode ser 
solucionado por meio de tratamento fácil e acessível. Nos países de baixa renda, 
muitos casos de infertilidade são causados por infecções sexualmente transmissíveis 
e outras infecções, bem como complicações do aborto inseguro (RUTSTEIN, 2004). 
Lunenfeld e Steirteghem (2004) destacam que existem dois tipos de 
infertilidade: primária e secundária. Infertilidade primária é o termo usado na medicina 
12 
 
de reprodução para uma mulher, que tendo relações, nunca engravidou; e infertilidade 
secundária refere-se à mulher que não está conseguindo engravidar, mas que já 
estive grávida no passado. 
Os humanos, comparativamente à maior parte das espécies animais, têm uma 
fertilidade natural relativamente baixa. Apenas 50% dos casais férteis terão concebido 
num prazo de três meses, 75% em seis meses e 90% em doze meses, aumentado 
esta percentagem para 95% em dois anos (WARDLE E CAHILL, 2005 apud 
CARDONA, 2013). 
Segundo WHO (2004), dados de 47 países em desenvolvimento (excluindo a 
China) mostram que, em 2004, um número estimado de 187 milhões de casais era 
acometido por infertilidade, cerca de 18 milhões com infertilidade primária e os 169 
milhões remanescentes, com infertilidade secundária. A porcentagem de casais com 
infecundidade primária ou secundária foi mais alta em países da África subsaariana 
(30%) comparada a países do Centro-Sul da Ásia (28%), Sudeste da Ásia (24%) e 
países da América Latina e do Caribe (16%). A infertilidade afeta 10 a 15% dos casais 
nos EUA e aproximadamente 20% de todas as pessoas no mundo (DEMARQUE ET. 
AL., 2014) 
 
3.4 CAUSAS DE INFERTILIDADE FEMININA 
3.4.1 Síndrome do Ovário Poliquístico 
As mulheres com ovários poliquísticos apresentam sinais e sintomas que 
levantam a sua suspeita, como obesidade, pilosidade aumentada, acne e/ou 
irregularidades menstruais. Na síndrome do ovário poliquístico (SOP), os quistos 
impedem a formação de ovócitos maduros ou mesmo a ovulação porque respondem 
aos níveis hormonais e crescem, ocupando o espaço livre necessário para o 
desenvolvimento do ovócito. Em termos gerais, a glândula supra-renal e os ovários 
produzem quantidades excessivas das chamadas hormonas masculinas 
(androgénios), o que dá origem a uma produção anormalmente elevada da LH e a 
uma produção anormalmente baixa da FSH. Consequentemente, os ovários enchem-
se de quistos de folículos imaturos que não conseguem produzir óvulos. O diagnóstico 
13 
 
do SOP faz-se por ecografia e doseamentos hormonais dos androgénios 
(aumentados). A adolescente com SOP deve efetuar medicação inibidora dos 
androgénios, para não sofrer insuficiência prematura do ovário. Na idade de desejar 
engravidar, e se tal não ocorrer espontaneamente, a mulher pode recorrer a 
celioscopia (endoscopia da cavidade abdominal) para cauterizar os quistos. Nos 
casos ligeiros, basta medicação com análogos da GnRH (DEMIROL E GURGAN, 
2007). 
 
3.4.2 Insuficiência Ovárica Prematura 
A insuficiência ovárica prematura é um síndrome de amenorreia inexplicada, 
com aumento dos níveis séricos de FSH e de LH e que ocorre antes dos 40 anos. 
Geralmente inicia-se na fase jovem da reprodução. Tem sido associado com 
mutações genéticas no cromossomo X (DIXIT, 2010 apud CARDONA, 2013). 
 
3.4.3 Endometriose 
A endometriose é uma doença em que existem focos de endométrio 
espalhados em várias regiões do corpo sendo as zonas mais frequentes os ovários 
(quistos hemorrágicos que impedem o crescimento folicular), as trompas de Falópio 
(pode provocar obstrução) e a cavidade abdominal . A mulher apresenta dores muito 
fortes antes da menstruação, durante a menstruação ou nas relações sexuais, e 
hemorragias catameniais abundantes, mas também pode surgir sem sintomatologia. 
Os casos pouco graves de endometriose têm um efeito mínimo sobre a fertilidade. Em 
casos mais graves, podem formar-se aderências ou tecido cicatricial, que têm um 
impacto negativo marcado sobre a fertilidade. A endometriose causa disfunção 
ovulatória porque os focos ectópicos respondem aos níveis hormonais como se 
fossem o endométrio uterino, desregulando o ovário. Por celioscopia estes focos 
podem ser destruídos por coagulação. No caso de quistos endometriais do ovário 
(endometrioma), a exérese cirúrgica tenta ser conservadora e se a doença for 
bilateral, tenta-se poupar um dos ovários e tentar supressão com medicação usando 
análogos da GnRH até se conseguir o bebé. Os focos ectópicos de endométrio podem 
14 
 
surgir durante o desenvolvimento fetal ou após a menstruação, não se conhecendo 
se depende de causas genéticas ou se está ligada a fatores tóxicosambientais. A 
teoria mais consensual (mas não demonstrada) sobre a causa da endometriose afirma 
que o sangue menstrual flui para as trompas de Falópio durante a menstruação, 
levando à formação de tecido endometrial fora do útero, que não é removido pelos 
mecanismos de reciclagem do organismo. Contudo não explica a existência de focos 
em locais distantes como pulmões e cérebro, que poderá ser devida ao défice de 
migração na vida fetal ou a focos que lançam células para a corrente sanguínea, tal 
como metástases. Existe uma teoria ainda não demonstrada que defende a 
possibilidade de ocorrência de uma resposta imunológica. As células libertadas 
durante uma resposta imunológica (macrófagos) devido à presença de tecido 
endometrial fora do útero podem, segundo esta teoria, destruir os ovócitos, 
espermatozoides ou embriões (MAY ET AL., 2010). 
 
3.4.4 Obstrução Tubar 
A obstrução das trompas deve-se geralmente a uma infeção genital, 
frequentemente assintomática. Por vezes, a infeção das trompas causa uma 
inflamação aguda (salpingite) seguida de dilatação das trompas (hidrosalpinge) que 
obriga à sua remoção cirúrgica (salpingectomia). Noutros casos, deve-se à laqueação 
das trompas como método anticonceptivo (TIMOTHY, 2007 apud CARDONA, 2013). 
 
3.4.5 Muco Cervical Incompetente 
A cavidade vaginal encontra-se protegida pelo muco que reveste o colo uterino. 
Este muco cervical é responsável pela seleção dos espermatozoides, mas se este não 
for competente, os espermatozoides não conseguem penetrar na cavidade uterina. 
Um muco cervical normal é um requisito essencial para uma fertilização bem sucedida. 
Muitas mulheres detectam uma alteração na consistência do muco cervical durante o 
ciclo menstrual. Na altura da ovulação, o muco cervical é transparente, abundante e 
pouco espesso, facilitando a passagem dos espermatozoides para o útero. Porém, 
fora do período fértil, este muco atua como uma barreira e apresenta-se mais espesso 
15 
 
e ácido. Embora o muco proteja o útero de infecções, os espermatozoides não 
conseguem sobreviver num ambiente ácido. Em alguns casos, as glândulas que 
produzem as secreções cervicais podem estar lesadas devido a uma infeção ou 
intervenção cirúrgica, o que poderá eventualmente causar anomalias no muco 
(TIMOTHY, 2007 apud CARDONA, 2013). 
 
3.4.6 Patologias Uterinas 
Fibromiomas. Os fibromiomas são tumores benignos do músculo liso 
(miométrio) do útero. Podem impedir a gravidez por ocupação de espaço e, se fizerem 
proeminência na cavidade uterina, dificultam a implantação e podem induzir 
abortamento. 
Pólipos. São tumores benignos pediculados do endométrio. Causam 
frequentemente hemorragias, impedem a implantação devido a ocuparem espaço e a 
desencadearem inflamação, e podem induzir abortamento. 
Hiperplasia benigna do endométrio. Por desregulação hormonal ou infecção 
crónica, o endométrio pode espessar de tal modo que impede a implantação ou induz 
abortamento. 
Hipoplasia do endométrio. Se o endométrio não crescer (12-14 mm) na altura 
da implantação, a gravidez dificilmente poderá ocorrer. Deve-se a défices hormonais 
ou a mutações genéticas dos receptores das hormonas esteróides para a 
progesterona e os estrogénios. 
Endometrite. As infecções silenciosas do endométrio são frequentes, sendo 
geralmente causadas por bactérias de transmissão sexual ou pós-curetagem 
(micoplasma, clamídea, listeria). Em casos menos frequentes, pode ser devida à 
infecção persistente pelo parasita protozoário toxoplasma ou pelo vírus do colo uterino 
HPV (vírus do papiloma humano). Estas infecções impedem a implantação e podem 
causar abortamento. 
Sinéquias. São aderências (cicatrizes) do endométrio, geralmente secundárias 
a infecções genitais ou à curetagem (raspagem) não hospitalar do endométrio para 
16 
 
interrupção da gravidez. Dificultam a implantação e podem induzir abortamento 
(TIMOTHY, 2007 apud CARDONA, 2013). 
 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
As garrafadas empregadas no tratamento de infertilidade feminina serão 
obtidas no Mercado Ver-o-Peso, também chamado de Mercado Municipal Bolonha de 
Peixe, situado na cidade de Belém, no estado do Pará, localizado na Avenida 
Boulevard Castilhos França, no bairro da Campina, às margens da Baía do Guajará. 
Nesta localidade, o comércio de plantas e produtos considerados medicinais naturais 
está estabelecido há décadas. 
Requerer-se-á três recipientes do macerado investigado, ou seja, três 
garrafadas, compradas na feira do Ver-o-Peso. Posteriormente, as amostras serão 
analisadas no Laboratório de Fitoquímica da Escola Superior da Amazônia 
(ESAMAZ), situada na capital Belém do Pará. 
Para a realização dos testes fitoquímicos e análises cromatógraficas, utilizar-
se-á os extratos correspondentes às porções líquidas das garrafadas, contendo os 
metabólitos vegetais polares extraídos do macerado. O solvente será removido pelo 
evaporador rotatório a 50°C, até a obtenção de um extrato bruto seco. Primeiramente 
será feita uma análise fisioquímica, obtendo dessas o teor de álcool, de cinzas e 
sólidos totais. Após essa etapa será feita a triagem fitoquímica, para descobrir quais 
classes de metabólitos secundários estarão presentes na garrafada. Serão três 
amostras, em que cada uma será trabalhada em triplicata, totalizando nove amostras. 
Já na análise cromatográfica será para sabermos a composição química, dos 
princípios ativos e das demais substâncias que forem sensíveis aos métodos 
utilizados. 
Ocorrerão, subsequentemente, a aplicação dos extratos em cromatoplacas 
analíticas de alumínio-sílica (gel Merck 60 F254), para cromatografia em camada 
delgada (CCD). Como eluentes, testaram-se sistemas de solventes específicos com 
a finalidade de estabelecer o mais adequado sistema de separação dos constituintes 
existentes nos extratos: Metanol (100%); Acetato de etila (100%); Acetato de etila: 
Hexano (1:1); Acetato de etila: Hexano (3:1); Clorofórmio: Acetato de etila (1:1); 
17 
 
Metanol: Acetato de etila: clorofórmio (3,5: 3,5: 3); Clorofórmio: Acetato de etila: 
Metanol (1:1: 1); Clorofórmio: Acetato de etila: Metanol (3,5: 3,5:3); Metanol: 
Clorofórmio (6:4) (MATOS, 1997). 
Ulteriormente a eluição e a escolha do melhor sistema de solventes, fiz-se-á os 
testes fitoquímicos, para verificar a presença de diversas classes de metabólitos 
especiais: fenóis, taninos, alcaloides, terpenos, flavonoides, indóis e aminas. Para a 
realização dos testes foram utilizados os seguintes reagentes: Ehrlich (solução A e B) 
para evidenciar aminas; Solkowski para indóis; Baljet (solução A e B) para glicosídeos 
cardiotônicos; Van-Urk para derivados de indóis; Prochazka para indóis e derivados 
de indóis; vanilina sulfúrica para terpenos; cloreto férrico para fenóis; Mayer para 
alcaloides; reagente de Mayer para alcaloides e sulfato cérico como revelador 
universal, seguindo-se os procedimentos usuais (MATOS, 1997). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
5 CRONOGRAMA 
 
 
ATIVIDADES 
 
DATAS 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 15/09/20 à 12/04/21 
ADQUIRIR AS AMOSTRAS DE MACERADOS DE GARRAFADAS 
PARA ENGRAVIDAR 
10/01/2021 
EXECUTAR ESTUDOS FITOQUÍMICOS DAS SUBSTÂNCIAS 
METABÓLICAS EXISTENTES 
15/01/2021 
IDENTIFICAR OUTROS POSSÍVEIS COMPONENTES ATIVOS 23/01/2021 
ANALISAR VEÍCULOS UTILIZADOS NA SOLUÇÃO 25/01/2021 
VERIFICAR OS EFEITOS CAUSADOS PELAS SUBSTÂNCIAS 05/02/2021 
PESQUISAR SINERGISMO/ANTAGONISMO ENTRE OS 
COMPONENTES 
15/02/2021 
ELABORAÇÃO DO PROJETO DO TCC 
15/09/20 à 25/05/21 
ENTREGA DO TCC MAIO /2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
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