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Cefaléias UFOB - 4° Semestre medicina Professora Fabiana Zschaber ferna Retângulo ferna Retângulo ferna Retângulo Anatomia Qualquer situação que provoque alterações em algumas dessas estruturas pode levar á dor de cabeça. CEFALÉIAS : CLASSIFICAÇÃO   I. Segundo a etiologia  I.a Cefaléias primárias  I.b Cefaléias secundárias  II. Segundo a instalação da dor  II.a Cefaléias explosivas  II.b Cefaléias agudas.  II.c Cefaléias subagudas  II.d Cefaléias crônicas  recidivantes  persistentes CEFALÉIAS PRIMÁRIAS  1. Enxaqueca com aura  sem aura   2. Cefaléia tipo tensional episódica  crônica  3. Cefaléias em salvas e outras cefalalgias trigemino- autonômicas  4. Cefaléias diversas não associadas a lesão estrutural (idiopática em facadas, por estímulo frio, de esforço, da atividade sexual ) CEFALÉIAS PRIMÁRIAS   1.1 Migrânea sem aura 9% ( 7-11)  1.2 Migrânea com aura 6% ( 5-8)  2.1 Cefaléia tipo tensional episódica 66% ( 62-69)  2.2 Cefaléia tipo tensional crônica 3% ( 2-5 )  3.1 Cefaléia em salvas 0,1% ( 0-1 )  4.1 Cefaléia idiopática em facadas 2% ( 1-4 )  4.2 Cefaléia por compressão externa 4% ( 3-6 )  4.3 Cefaléia por estímulo frio 15% (12-17 )  4.4 Cefaléia benigna da tosse 1% ( 0-2 )  4.5 Cefaléia benigna do esforço 1% ( 0-2 )  4.6 Cefaléia associada a atividade sexual 1% ( 0-2 )  Cefaléia da ressaca 72%  Cefaléia da febre 63%  Cefaléia metabólica 22%  Cefaléia do nariz e dos seios paranasais 15%  Cefaléia postraumática 4%  Cefaléia por drogas 3%  Cefaléia ocular 3%  Cefaléia da coluna cervical 1% CEFALÉIAS SECUNDÁRIAS DADOS NA HISTÓRIA ALERTAS Idade Cefaléias secundárias na terceira idade Modo e circunstâncias de instalação e evolução A primeira cefaléia Mudança de padrão em relação às crises anteriores Mudança de padrão da aura ou aura atípica Início súbito e/ou recente Desencadeada por esforço físico e atividade sexual Evolução progressiva Piora com a postura Intensidade (usar escala analógica e visual) A pior cefaléia Sintomas associados Febre Náuseas e vômitos Sintomas neurológicos focais Distúrbio da consciência Descarga nasal purulenta Queixas visuais Antecedentes História de câncer, SIDA, trauma, glaucoma e outras doenças sistêmicas Alertas em Cefaléia EXAME FÍSICO ALERTAS Pressão arterial Elevação súbita (acima de 25%) da PA Temperatura Febre Percussão Seios da face Palpação do crânio Presença de pontos dolorosos (seios da face) Arterias temporais superficiais Ausculta Arterias carótida e globo ocular Otoscopia Alertas em Cefaléia EXAME NEUROLÓGICO ALERTAS Consciência Alteração Nervos cranianos Edema de papila, distúrbio da motricidade ocular, anisocoria. Paralisia facial. Motricidade Sensibilidade Coordenação Sinas focais Reflexos Assimetrias, sinal de Babinski Pesquisa de sinais meníngeos Rigidez de nuca e outros sinais meníngeos Alertas em Cefaléia ALERTAS EM CEFALÉIA  A primeira ou pior cefaléia  Hemorragia subaracnóide  Meningite  Lesão estrutural com efeito de massa  Neuroimagem  Exame de LCR ALERTAS EM CEFALÉIA  Início após os 50 anos  Arterite temporal  Lesão estrutural com efeito de massa  VHS  Neuroimagem ALERTAS EM CEFALÉIA   Início súbito Hemorragia subaracnóide  Lesão estrutural com efeito de massa Neuroimagem Exame de LCR ALERTAS EM CEFALÉIA  Cefaléia refratária e progressiva Lesão estrutural com efeito de massa Hematoma intracraniano  Abuso de analgésicos Neuroimagem ALERTAS EM CEFALÉIA Anormalidades ao exame neurológico  Lesão estrutural com efeito de massa  Mal-formação arteriovenosa  AVC  Vasculite  Exames laboratoriais  Neuroimagem ALERTAS EM CEFALÉIA  Febre ou sinais de doença sistêmica  Meningite, encefalite  Infecção sistêmica  Doenças do colágeno  Exames laboratoriais  Exame de LCR  Neuroimagem ALERTAS EM CEFALÉIA  História de câncer ou AIDS   Meningite  Abscesso cerebral  Tumores primários ou metastáticos  Exames laboratoriais  Exame de LCR  Neuroimagem CEFALÉIA NA EMERGÊNCIA  Pacientes com baixo risco para cefaléia secundária  - Jovem  - Com cefaléia pregressa e/ou história familiar  - Alerta, orientado, com capacidade de deambular  - Exame neurológico repetidamente normal  - Sem febre  - Sem qualquer evidência de irritação meníngea CEFALÉIA NA EMERGÊNCIA  Pacientes com elevado risco para cefaléia secundária  - Papiledema  - Alteração da consciência e/ou orientação  - Sinais neurológicos focais  - Sinal de Babinski mesmo que duvidoso  PS : Tomografia computadorizada craniana normal não exclui pequenas hemorragias subaracnoideas e meningites CEFALÉIA NOS POSTOS DE SAÚDE  Porcentagem de pacientes que procuram Posto de Saúde com queixa de cefaléia 9,3%  Causas : Migrânea 45,1%  Cefaléia tipo tensional episódica 7,7%  Febre 15,7%  Pico hipertensivo 11,0%  Sinusite 7,8%  Substancias 4,6%  Outros 8,1% MIGRÂNEA Fatores Precipitantes: • jejum ou falta de uma das refeições • redução ou excesso de horas dormidas • fadiga, odores • distúrbios emocionais • alterações dos níveis hormonais (menstruação) • mudanças de clima e altitude • bebidas e alimentos.  PRÓDROMOS DA ENXAQUECA  Estado Mental : depressão, euforia, irritabilidade, hiperatividade, sonolência, falante, inquietude  Neurológicos : foto/fonofobia, hiperosmia, bocejos, dificuldade de concentrar-se  Gerais : sensação de frio, desejos alimentares, anorexia, diarréia/constipação, retenção de fluidos, sede, indolência MIGRÂNEA COM AURA Enxaqueca clássica AURA: é o conjunto de manifestações neurológicas de origem central, que podem ou não estar relacionados a cefaléia, surgindo antes ou durante a crise ou mesmo em sua ausência, com duração de até uma hora. Sintomas Neurológicos após 5 a 20 min CEFALÉIA Exemplos de aura: Alterações visuais; distúrbios da fala e da linguagem; parestesiasdas mãos; distúrbios auditivos. *Aura de migrânea sem cefaléia MIGRÂNEA - AURA  ENXAQUECA COM AURA  ( disfunção cortical e/ou do tronco cerebral )  Desenvolve-se de modo gradual em 5-20 minutos  Dura menos de 60 minutos  Seguida imediatamente após ou no máximo em uma hora de cefaléia típica  A cefaléia pode não existir ou surgir antes, durante ou após ENXAQUECA : CLÍNICA E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL  ENXAQUECA COM AURA  Aura típica : visual  sensitiva  motora  disfásica  Aura basilar : disartria  vertigem  tinitus  hipoacusia  ataxia  parestesia bilateral  paresia bilateral  alterações da consciência ENXAQUECA SEM AURA DURAÇÃO DAS CRISES DE 4 A 72 HORAS  Pelo menos 2( dois )de:  Unilateral  Pulsátil  Intensidade moderada ou severa  Agravada por atividade física  Pelo menos 1 ( um )de:  Náuseas e/ou vômitos  Foto e fonofobia  Acrescidos de  Exames clínico e neurológico normais DIAGNOSTICO DA MIGRÂNEA  Sua dor de cabeça: É mais forte em um dos lados da cabeça ?  sim  não É pulsátil (latejante) ?  sim  não Atrapalha suas atividades normais ?  sim  não Piora com atividade física ?  sim  não DIAGNOSTICO DA MIGRÂNEA Duração das crises:  Duram de 4 a 72 horas ?  sim  não Durante as crises: Luz e som incomodam ?  sim  não Você sente náuseas ou apresenta vômitos ?  sim  não AVALIAÇÃO DA INTENSIDADE DA DOR  Se você pudesse dar uma nota de 0 a 10 para a sua dor de cabeça, na qual 0 é nenhuma dor e 10 seria a pior dor que você pudesse sentir, qual seria ? 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10  Nos últimos 6 meses, se você pudesse dar uma nota para o quanto a sua dor de cabeça interferiu globalmente em suas atividades de lazer, sociais e familiares, onde 0 seria nenhuma interferência e 10 seria a extrema interferência quando você estivesse com dor, qual seria ? 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10  Nos últimos 6 meses , se você pudesse dar uma nota para o quanto a sua dor de cabeça interferiu na sua capacidade de trabalhar , onde 0 seria nenhuma e 10 seria a extrema interferência, quando você estivesse com dor, qual seria ?  0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 DISFUNÇÃO NEUROVASCULAR NA MIGRÂNEA Estímulos exógenos ou endógenos Hiperexitabilidade encefálica Predisposição genética premonitórios aura dor sintomas gastro- intestinais CEFALÉIAS PRIMÁRIAS • Tratamento da Migrânea  Da crise  Profilático  Situações especiais CEFALÉIAS PRIMÁRIAS • Tratamento farmacológico na crise aguda de migrânea não específico: Analgésicos: paracetamol, dipirona AINES: ibuprofeno, naproxeno, indometacina, diclofenaco de sódio, rofecoxib Antieméticos: metoclopramida, domperidona Neurolépticos: clorpromazina, haldol Corticóides: dexametasona CEFALÉIAS PRIMÁRIAS Tratamento na crise aguda de migrânea específico: Triptanos: sumatriptano, rizatriptano, zolmitriptano, eletriptano, flavotriptano, almotriptano Derivados do ergot: ergotamina, ediidroergotamina CEFALÉIAS PRIMÁRIAS Tratamento profilático da Migrânea: -Bloqueadores dos canais de cálcio – flunarizina, verapamil -Beta-bloqueadores – propranolol, atenolol, metoprolol -Antidepressivos – amitriptilina, nortriptilina -Antiepilépticos – topiramato, divalproato -Antiserotonínicos – pizotifeno, metisergina CEFALÉIAS PRIMÁRIAS • Tratamento da Migrânea  Situações especiais  Gravidez  Migrânea menstrual (da crise, profilaxia intermitente)  Migrânea e anticoncepcional  Na emergência CEFALÉIA TIPO TENSIONAL CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL É o tipo mais comum de cefaléia, Pode ser dividida em: -CTT episódica infrequente (<12 dias de cefaléia/ano) -CTT episódica frequente (12 – 180 dias de cefaléia/ano) -CTT crônica ( >180 dias de cefaléia/ano) CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL -Prevalência de 80% de CTT episódica e de 20% de CTT crônica -Idade de início entre 35 e 40 anos -Origina-se de disfunção miofascial e desequilíbrio nociceptivo central -Caracteriza-se por crises de leve a moderada intensidade, em pressão ou aperto(não pulsátil), que não pioram com a atividade física, a dor dura de horas a  Enxaqueca CTT episódica CTT crônica  Aura sim ou não não não  Lateralidade uni ou bilateral bilateral bilateral  Localização fronto-temporal holoraniana/occipital occipital  Intensidade moderada/severa fraca/moderada idem  Caráter pulsátil pressão pressão  Atividade física piora pode melhorar indiferente  Náusea/vomito sim não não  Foto/fonofobia sim não não  Duração 4 a 72 horas 30min a 7 dias > 15 dias ao mês  Fator desencadeante sim sim (diferentes) idem  História familiar sim menos freqüente idem  Período menstrual agrava não agrava não agrava ferna Máquina de escrever ENXAQUECA CTT EPISÓDICA CTT CRÔNICA ferna Retângulo CEFALÉIAS PRIMÁRIAS • Tratamento da Cefaléia do Tipo Tensional  Fatores desencadeantes e mantenedores  Terapia não farmacológico: fisioterapia  Tratamento farmacológico: agudo (AINES) e preventivo (antidepressivos tricíclicos - amitriptilina) CEFALÉIA EM SALVAS CEFALÉIA EM SALVAS CEFALÉIA EM SALVAS  Manifesta-se por episódios de dor muito intensa, unilateral, localizada em distribuição cutânea do nervo trigêmeo  É acompanhada de sinais autonômicos ipsilaterais a dor: lacrimejamento, rinorréia, hiperemia conjuntival, congestão nasal, edema palpebral, sudorese – ativação parassimpática.  É periódico ( mais comum nos meses de julho e janeiro)  É mais prevalente no sexo masculino (3:1) CEFALÉIA EM SALVAS  Critérios de diagnóstico: A. Pelo menos 5 crises preenchendo os critérios de B e D B. Dor severa ou muito severa, unilateral, orbitária, supra-orbitária e/ou temporal, durando de 15 a 180 minutos, se não tratada. C. A cefaléia acompanha-se de, pelo menos, um dos seguintes aspectos: 1. Hiperemia conjuntival e/ou lacrimejamento, ipsilaterais 2. Congestão nasal e/ou rinorréia ipsilaterais 3. Edema palpebral ipsilateral 4. Sudorese frontal e facial ipsilateral 5. Miose e/ou ptose ipsilateral 6. Sensação de inquietude ou agitação D. As crises têm uma frequência de uma a cada dois dias a oito por dia. CEFALÉIAS PRIMÁRIAS • Tratamento das Cefaléias em Salvas  Da crise:O2 inalatório e sumatriptano subcutrâneo - O2 em alto débito (7 – 10L/min) inalado por máscara durante 15 minutos. - Sumatriptano 6mg subcutâneo, máx. 2 doses/dia. Contra- indicado na cardiopatia isquêmica, insuficiência vascular periférica, AVCi., >65 anos.  Profilático: verapamil, carbonato de lítio e corticoides.  Fatores desencadeantes e mantenedores Migrânea Cefaléia em salvas Aura sim / não não Localização fronto-temporal orbitária => hemicrânica Lateralidade unilateral alternante sempre do mesmo lado Intensidade moderada ou severa insuportável Caráter pontadas pulsátil pontadas Freqüência algumas por mês/ano 2 a 3 diária Duração 4 a 72 horas 30 a 60 min Instalação gradual em 1 a 2 horas aguda em minutos Sinais autonômicos gastro-intestinais outros Predomínio por sexo feminino (3:1) masculino (9:1) Fatores desencadeantes vários álcool CEFALÉIA EM SALVAS CEFALÉIA CRÔNICA DIÁRIA CEFALÉIA CRÔNICA DIÁRIA  Constitui uma síndrome caracterizada por cefaléia com frequência diária ou quase diária, ou seja, presença de dor por pelo menos 15 dias ao mês, num período mínimo de 3 meses  As principais causas de CCD são migrânea crônica, a cefaléia do tipo tensional crônica e a cefaléia atribuída ao uso excessivo de analgésicos.  Acomete de 1% a 6% da população com predomínio em mulheres.  É frequente a comorbidade com transtornos psiquiátricos(depressivos e ansiosos) e disfunções têmporo-mandibulares. ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS • Cefaléia em 15 dias ou mais por mês • Duração maior que 4 horas por dia (exclui-se Cefaléia em Salvas, Hemicrania Paroxística Crônica, Nevralgia do Trigêmeo ) • Quadro perdurando mais de 3 meses CEFALÉIAS PRIMÁRIAS • Cefaléia Crônica diária  Migrânea Transformada (Crônica)  Cefaléia do Tipo Tensional Crônica  Cefaléia Crônica Diária de Início Súbito CEFALÉIAS PRIMÁRIAS • Cefaléia Crônica diária  Tratamento  Da síndrome dolorosa  Da síndrome de abstinência  Ambulatorial  Internação CEFALÉIA ORGÁSMICA  Cefaléia explosiva em peso na região occiptal que pode ocorrer antes ou durante o coito e na masturbação.  Maior prevalência no sexo masculino (4:1)  Tratamento: propranolol ou indometacina CASOS CLÍNICOS  DAS, feminino, costureira. A paciente refere que há 4 anos iniciou com episódios de cefaleias pulsátil, fronto-temporal direita, de forte intensidade, de aparecimento semanal com duração de até 2 dias, acompanhada de náuseas e vômitos. Durante as crises de dor precisa de repouso em quarto escuro. Refere que antes do aparecimento da cefaléia apresenta bolas e riscos coloridos no campo visual com duração de aproximadamente 20 minutos. Outras vezes tem escurecimento de parte da visão lateral com igual duração, seguindo-se então, a cefaléia. Exame Físico Geral e Neurológico: normais ferna Máquina de escrever Migrânea com aura CASOS CLÍNICOS  PLM, 40 anos, masculino, motorista. O paciente refere que há 5 anos vem apresentando episódios de dor na região frontal e orbital esquerda, de muito forte intensidade "sente uma faca penetrando no olho", com duração de aproximadamente 1 hora, que não melhora com analgésicos, nem com repouso. Nega náuseas, fotofobia ou fonofobia. Refere que do mesmo lado da dor apresenta olho vermelho, lacrimejamento e rinorréia. Relata também que em algumas ocasiões acorda no meio da noite com esta dor. Permanece até três meses com episódios dolorosos quase diários apresentando então, períodos longos de melhora de até dois anos. ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Máquina de escrever Cefaleia em Salvas CASOS CLÍNICOS  JMA, 36 anos, feminino, bancária. A paciente refere que há 3 anos vem apresentando episódios de cefaléia holocraniana, que se manifestam de 2 a 3 dias por semana com duração de algumas horas até 2 dias. Sente um aperto ao redor da cabeça, de fraca a moderada intensidade que não interrompe as atividades da paciente. Nega náuseas e fotofobia, porém refere fonofobia durante a cefaleia. A cefaléia na maioria das vezes inicia no final da manhã ocorrendo piora no final do dia. Refere também dor em peso na região da nuca durante os episódios de dor. Faz uso de dipirona por via oral em todos os episódios de cefaleia, apresentando melhora. Nega náuseas ou vômitos. Exame Físico Geral e Neurológico: normais ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Destacar ferna Máquina de escrever Cefaleia tensional Classificação Cefaleias Migrânea x Cefaleia Tensional Migrânea x Cefaleia em Salvas Migrânea com Aura Migrânea sem Aura Cafaleia Tensional Cafeleia em Salvas Cafelia Crônica Diária Cafeleia Orgásmica Casos Clínicos