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POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTO

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POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTO
Processo saúde-doença: expressão usada para fazer referência a todas as variáveis que envolvem a saúde e a doença de uma pessoa e considera que ambas estão interligadas e são consequências dos mesmos fatores.
A determinação do estado de saúde de uma pessoa é um processo complexo que envolve vários fatores.
O conceito de saúde-doença estuda os fatores biológicos, econômicos, sociais e culturais.
PERÍODOS
DESCOBRIMENTO DO IMPÉRIO (1500-1889)
Não tinha nenhum modelo de atenção à saúde; tinham uma concepção empírica/mística da doença (tudo era espiritual e doenças eram tratadas com ervas e plantas).
Portugueses queriam converter os índios ao cristianismo, e isso fez com que a influência do pajé fosse neutralizada. Eles faziam isso curando doenças com medicações que já existiam em Portugal (doenças eram curadas mais rapidamente e começavam a acreditar que realmente o cristianismo era mais “endeusado” do que a religião indígena).
Chegada dos “médicos barbeiros”: usavam a mesma navalha de barbear para “tratar” feridas; sem o mínimo de higiene e conhecimento de esterilização; houve muita transmissão de doença e mortes.
Medicina começou a se basear mais em conhecimentos empíricos (achismo/tradição), ex: uma pessoa comeu manga e depois tomou leite e acabou falecendo por outros motivos, mas a pessoa que viu disse que foi porque fez essa mistura, e acabou viralizando que leite com manga mata.
Houve uma ação contra a febre amarela com o objetivo de destruir tudo o que era considerado a causa da doença: aterraram águas estagnadas, limparam ruas, criaram cemitérios para enterrar corretamente os defuntos; porém, eram medidas momentâneas e não levavam isso como uma rotina, mas faziam apenas quando havia muito surto. Não havia prevenção primária!
A chegada da família real: já se conhecia que doenças eram transmitidas pelo ar, então em 1850 teve o Controle Sanitário Mínimo – que controlava a chegada das pessoas pelos navios e portos (pessoas adoecidas NÃO PODIAM sair dos navios, muitas vezes falecendo lá dentro).
REPÚBLICA VELHA (1889-1930)
Muito interesse agrícola e agrário (exportação de café).
Maior emigração europeia.
A situação atual do Brasil estava prejudicando a economia (exportação de café), pois os navios se recusavam a vir para cá – devido aos surtos de doenças.
Começaram a descobrir a existência dos microrganismos – criação de soros, vacina contra varíola – Nova Prática de Controle das Doenças.
Campanhas contra febre amarela, peste bubônica e varíola – eram soluções imediatalistas! Só faziam algo quando havia endemias – ainda sem prevenção primária.
Surgiu médicos higienistas – que já conheciam o método de desinfecção (não era esterilização!)
Criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP).
1ª Reforma Sanitária (1920): só o governo que tomava atitudes e ações. Era centralizado e vertical (municípios sem poder de autoridade). – Promovida por Oswaldo Cruz.
1920: Carlos Chagas: propaganda e educação sanitária – início da prevenção primária.
1923: criado uma política de saúde que só precisava cuidar de quem trabalhava (preocupados com a produtividade e dinheiro).
Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP): socorro médico, medicamentos mais baratos, aposentadoria, pensão para os familiares em caso de morte – era só para quem trabalhava em ferrovias!
“ERA VARGAS” (1930-1964)
Crise dos anos 30: capitalismo industrial; governo populista e autoritário de Getúlio Vargas; aumento da expectativa de vida e predomínio das doenças.
CAP’s se tornou Instituto de Aposentadoria e Pensão (IAP): adicionou mais categorias profissionais; aposentadoria, pensão em caso de morte e assistência médica e hospitalar.
1930: criação do Ministério da Educação e Saúde Pública.
1953: Políticas de Saúde – LEI ORGÂNICA DA PREVIDÊNCIA e expansão da assistência médico-hospitalar.
AUTORITARISMO (1964-1984)
Golpe militar em 64: regime autoritário; governo autoritário e centralizado (poder presidencial sobre todos os municípios); promoveu a unificação dos IAP’s para Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
INPS: centralizado; privatizante; hospitalocêntrico; empresas de serviço médico; pagamento por unidade de serviço; corruptor.
O governo militar implantou reformas institucionais que afetaram a saúde pública e a medicina previdenciária.
No período da ditadura militar a saúde pública foi desvalorizada, cuja atuação restringia-se a campanhas de baixa eficácia.
Priorização da medicina curativa (só tratava doentes; sem prevenção).
Custos da medicina curativa aumentava muito rápido e constantemente (quanto mais doentes, mais gasto).
1978: criação do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS).
Durante o período da medicina previdenciária (CAP’s, IAP, INPS, INAMPS) era evidente a disjunção entre saúde pública e assistência médica.
... de 1980 a 1988:
Ações Integradas de Saúde (AIS): fim do regime militar; movimento da reforma sanitária organiza a 8ª Conferência Nacional de Saúde com ampla participação da sociedade. Nela foi proposto o Sistema Único de Saúde (SUS) e criado o SUDS em 1987.
Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS): foi a “estratégia ponte” para a instalação do SUS; criação dos Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde; descentralização (dava poder político aos estados); tudo o que era do antigo INAMPS passa agora à Secretaria Estadual de Saúde.
Constituição da República (1988): saúde como direito de todos e dever do Estado; SUS aprovado pela Constituição de 1988! – Suas diretrizes: descentralização, integralidade (atender todos os cidadãos independente da classe, raça ou sexo), participação da comunidade.
O Sistema Único de Saúde: a saúde pública teve 2 reformas sanitárias:
1ª reforma sanitária: ocorreu na república velha e buscou a criação de um Sistema Nacional de Saúde, caracterizado pela concentração e pela verticalização das ações no governo central.
2ª reforma sanitária: ocorreu em 1970 e é a mais importante e vigente até hoje.
Princípios do SUS: universalidade, hierarquização, equidade, integralidade.
Diretrizes do SUS: descentralização, atendimento integral e participação da comunidade.
Por que Sistema Único?
Porque ele segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das três esferas (federal, estadual, municipal). O SUS é um sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum. Referem-se à promoção, proteção e recuperação de saúde.
Saúde depende... da alimentação, estilo de vida, moradia, meio ambiente, educação, serviços de saúde, transporte, suporte básico, renda.

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