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Professor(a) Titular: Maria Sara de Lima Dias* * É Doutora em Psicologia, pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mestre em Psicologia da Infância e Adolescência, pela Universidade Federal do Paraná, e Especialista em Pedagogia Social, pela Universidade Católica Portuguesa. Atualmente, trabalha com projetos de orientação profissional e planejamento de carreira e atua, principalmente, nos seguintes temas: dinâmica de grupos, cultura, planejamento de carreira, psicologia organizacional e do trabalho, psicologia da educação e saúde e psicologia social e comunitária. Além disso, é professora de cursos de graduação e de Especialização em Psicologia Organizacional e, também, é professora do Programa de Pós-Graduação do Mestrado em Psicologia Social Comunitária na Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). ÉTica e ReLacionaMenTo inTeRPeSSoaL Ética no cotidiano Vamos refletir, neste momento, sobre questões de âmbito prático ou de ordem moral. Segundo Vázquez (2002), vamos refletir sobre nós mesmos. É nas práticas do dia a dia que descobrimos uma teoria nossa de moral e que observamos quais são os nossos próprios princípios éticos. Ética no cotidiano É no pequeno fazer diário e nas relações cotidianas que surgem continuamente problemas, tais como: Devo cumprir a promessa feita a um amigo ontem embora hoje eu perceba que tal cumprimento me causará certos prejuízos? Ética no cotidiano Podemos nos considerar boas pessoas ou mesmo caridosas, mas será que somos éticos no nosso dia a dia? Se um pessoa procura fazer o bem e as consequências de suas ações são prejudiciais àqueles a que pretendia favorecer, porque lhes causa mais prejuízo do que benefício, devemos julgar que age corretamente de um ponto de vista moral, quaisquer que tenham sido os efeitos de sua ação? (VÁZQUEZ, 2002). Ética no cotidiano Ao pensar na ética em nosso cotidiano, refletimos sobre quem somos o que fazemos e como tecemos nossas possíveis escolhas em um dado momento da nossa vida, e nos questionamos se talvez pudéssemos voltar no tempo, se tomaríamos ou não as mesmas decisões do passado. A ética no cotidiano implica, portanto, em considerações sobre nossas ações e consciências das consequências destas, seus resultados. Ética no cotidiano Em nossa atuação cotidiana, devemos considerar situações não previstas, escolhendo sempre a alternativa que julgarmos melhor para nós e para a coletividade. Entretanto, o conflito entre as crenças e um saber estabelecido indica as circunstâncias em que somos levados a mudar de atitudes. Ética no cotidiano Devemos refletir criticamente sobre o mundo profissional, procurando compreender como acontecem as relações sociais no mundo do trabalho e considerando o momento sócio-político-cultural em que se encontra. Ética no cotidiano O objetivo é proporcionar um maior contato com a realidade do mundo do trabalho, a fim de oferecer informações sobre este mundo e poder vivenciar as diversas situações ocupacionais. É uma oportunidade para questionar valores, ética, direitos e deveres do trabalhador e, ainda, discutir conhecimentos estereotipados e carregados de preconceitos das profissões em geral. Ética no cotidiano Em qualquer oportunidade do cotidiano é importante que o indivíduo contemple qual é a sua maneira própria de compreender o mundo e reflita sobre o seu papel profissional na sociedade, considerando que ele colabora na construção de novos hábitos de comportamento, novas formas de relacionamento que podem ser diferentes e mais éticos. Ética no cotidiano Nessa perspectiva, cada ação tem uma estrutura própria e cada escolha tem um significado, que não está pronto ou estabelecido e que muda de acordo com o contexto vivido. Ética no cotidiano Segundo Chauí (2003), ética e política são indissociáveis. O sujeito ético ou moral não se submete aos acasos da sorte, obedece apenas à sua consciência, que conhece o bem e as virtudes, e à sua vontade racional, que conhece os meios adequados para chegar aos fins morais. A busca do bem e da felicidade são a essência da vida ética. Referência CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. VÁZQUEZ, A. S. Ética. 23. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
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