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UNIP 
–
UNIVERSIDADE PAULISTA
 
 
 
CURSO DE PEDAGOGIA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA
 POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
 PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
 
 
O papel do orientador educacional frente a indisciplina de aluno com disfunção de aprendizagem
 
 
 
 
 
 
 
Alunos:
 
Gabriel Tomaz Carneiro de Marqui RA 1618554
 
Guilherme Jacintho Francisco RA 1618701
 
Patricia Helena Basque RA 
1659704
 
Rita Helena de Cassia Fauvel Delicato RA: 1652311
 
 
 
 
 
POLO
S
 
 
Campinas 
–
 
Taquaral
 
/ Swift
 
 
2018
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA
VIAGEM DE FINAL DE ANO:PAPEL DO ORIENTADOR.
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito a Disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica, do curso de pedagogia UNIP sob a Orientação do Professor responsável pela disciplina. 
 
 
POLOS 
 
Campinas – Taquaral / Swift 
 
2018 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. TEMA 
 
O tema do trabalho a ser apresentado é “O papel do orientador educacional frente a indisciplina de aluno com disfunção de aprendizagem”. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
É necessário que desde cedo as crianças primeiramente saibam que sempre haverá uma saída para uma situação problema e também que essas tenham a oportunidade de aprender a tomar decisões e entender que o resultado de ações baseadas nas necessidades coletivas e individuais. 
Entendemos que nesse trabalho é essencial a observação e tomada de ação perante uma criança que apresenta um comportamento muito diferenciado de outras crianças, ou que apresente sintomas de alguma disfunção de aprendizagem. Tornando-se dever da escola, representada pelo orientador educacional, administrar tal situação, mediando, no que for possível a relação dessa criança com seus pares e professores dentro da escola, além de auxiliar e buscar ajuda junto a família fora da instituição de ensino, e, quando necessário procurar um especialista da área; dividir funções e coordenar ações em conjunto com outras pessoas, sejam elas seus pares ou mesmo os adultos (professores mediadores).
O resultado esperado é que com este projeto os alunos sejam incentivados a abrir a mente para a necessidade cada vez mais latente do trabalho coletivo, no qual cada indivíduo contribui e ao final o grupo é beneficiado. 
 
3. SITUAÇÃO-PROBLEMA 
 
Estudante do 3º ano do Ensino Fundamental, o qual apresenta visível disfunção de aprendizagem, porém sem laudo de constatação, está atrapalhando o desempenho de seus colegas de classe, bem como do andamento da sala.
4. PÚBLICO ALVO 
 
O público alvo é:
Alunos dos 3º ano do Ensino Fundamental a qual contém aluno com disfunção de aprendizagem; 
Alunos de Ensino Infantil e Fundamental 1 para pesquisa e quantificação; 
Professor(es) que lecionam para a sala, bem como a família da criança; 
Professores de diversas matérias para apoio pedagógico e sugestões durante o projeto.
 
5. OBJETIVOS 
 
Os objetivos principais para a orientação educacional são: 
Em um primeiro momento, orientar os colegas de sala desse aluno bem como seus professores. Em um segundo momento orientar a família, e em um terceiro e último momento, se for permitido pela família que esse aluno receba no período contraposto ao da escola regular Ensino Especializado de acordo com a sua disfunção:
Conceitos éticos e morais para desenvolvimento de um projeto que envolve e atrai a comunidade intra e extraescolar.
6. EMBASAMENTO TEÓRICO 
 
Segundo Piaget, o período das operações concretas é a fase em que a criança desenvolve a capacidade de estabelecer relações e pontos de vistas diferentes, de modo lógico e coerente. Ademais esse período é também o de interiorização de suas ações. 
No campo social, pode-se destacar o crescimento do respeito da criança pelos outros e o desejo de estar em grupo, enfim, grande desenvolvimento social com suas regras e conceito de moralidade. A criança passa a compreender melhor a organização da sociedade, sua história, estrutura e o papel de cada cidadão 
Acrescenta-se que nesse período a criança também se torna capaz de fazer parte desse grupo (sociedade) e de iniciar reflexões de como as decisões tomadas pelas pessoas podem alterar para o bem ou para o mal o percurso de vida de um grupo de pessoas, uma coletividade. 
Piaget contribuiu para o estudo do desenvolvimento dos conceitos morais. Para ele toda moral consiste num sistema de regras e a essência dessa moral deve-se ao respeito que o indivíduo adquire em relação a essas regras (PIAGET 1986). Segundo estudo de Piaget, para a criança, a evolução da consciência de regras se da por etapas e ela vai adquirindo o desejo de se trabalhar em grupo e passa a entender que as regras fazem parte dessa organização, desenvolvendo, assim, a consciência de cidadania. 
Cidadania é o exercício dos direitos e deveres de uma sociedade que constam na Constituição Federal do país. Para que haja o exercício da justa cidadania, os direitos e deveres devem ser cumpridos por todos, e devem ser colocados em prática. E é nesse prisma que as crianças ao se depararem com a situação problema de verem colegas que não tem condição de arcar monetariamente com a viagem de final de ano se solidarizam e vão buscar alternativas para que o grupo como um todo possa participar da viagem de formatura.
Conclusão, entende-se que, para que ao final de sua formação como cidadão social ativo na sociedade, as crianças devem exercer desde já pequenas tarefas dentro de seu grupo para que aprenda na prática o que é a cidadania. Assim, familiarizar-se-ão com conceitos básicos de cidadania, respeito e coletividade.
 
7. PERCURSO METODOLÓGICO 
 
Esse projeto tem como foco educandos do 3º ano do Ensino Fundamental. Apesar de o projeto trabalhar quase que majoritariamente com conceitos psicopedagógicos/psicológicos, espera-se que haja alguma forma de torna-lo interdisciplinar (artes, artes liberais, ética/filosofia).
Entendemos que seria interessante nas aulas de ética e/ou filosofia a apresentação aos alunos dos conceitos de coletivo e privado, vida em sociedade, solidariedade, empatia, cooperação entre outros temas relacionados a esses tópicos. 
Vídeos e histórias serão apresentados aos estudantes para que esses entendam os conceitos dos temas supracitados, para que a partir daí seja iniciada a discussão da necessidade de trabalhar em grupo com inclusão de todos (sem deixar de lado os alunos que tem dificuldade). 
Após a etapa citada anteriormente, todos os envolvidos deverão começar a pensar em grupo sobre como ajudar a melhorar o relacionamento dos “retardatários” para que a sala fique em nível mais aproximado de conhecimento. Fazer uma reunião entre alunos e orientá-los a como agir com esse colega com respeito, sem destrata-lo ou praticar qualquer forma de bullying. Pedir aos alunos a participação e colaboração de cada um para a melhora do comportamento e rendimento desse aluno em sala de aula.
Fazer também uma reunião entre os professores que lecionam nessa sala e pedir que eles observem o comportamento dos alunos após a conversa, deixando-os sempre amparados caso tenham dúvidas, ou em casos extremos quando pode ser necessário retirar o aluno de sala.
A terceira etapa seria uma reunião com a família do aluno para apresentar-lhes a situação, obter informações e, caso a família se mostre aberta, para que eles atuem com a escola para a melhora do quadro da criança.
8. RECURSOS 
 
Os Recursos a serem utilizados para a elaboração desse projeto será diferente em cada etapa. Em um primeiro momento, na reunião entre alunos para orientá-los a como agir com esse colega sem destrata-lo que será necessário:
Caderno;
Caneta/Lápis/Borracha;
Sala de aula;
Em um segundo momento para os professores que lecionam são necessários:
Pranchetas;
Canetas;
Materiais de apoio e específicos, (como livros didáticos).Para a última etapa, deverão ser elaborados materiais para serem apresentados à família e apresentando a maneira como devem enfrentar a situação, definindo os recursos a serem utilizados para o desenvolvimento cognitivo e intelectual.
 
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
 
1º: Reunião com os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental para levantamento de quais tem dificuldade e quantos tem necessidade de atendimento especializado;
2º: Reunião com os professores informando-os e orientando-os no que for necessário para a tratativa com tal aluno, deixando-os sempre cientes de que estarão amparados pelo OE;
3º: Elaboração do material para o mesmo;
4º: Reunião com a família da criança;
5º: Em caso de aceite da família, que essa busque ajuda especializada (psicopedagogo/psicólogo) para os devidos laudos. Caso a família já tenha o laudo trabalhar em parceria com os profissionais especializados para a melhora do quadro clínico do aluno;
6º: Levantamento de todas as pesquisas com ajuda dos professores e e profissionais para decisão de quais os itens serão alterados, podendo ocorrer uma possível divisão dos alunos em turmas para começarem a participar dessa nova mudança e todos se adequarem as novas rotinas, onde que pais, comunidade, direção escolar e demais profissionais especializados e qualificados possam participar.
Obs: Duração dependerá da evolução do quadro do aluno.
 
10. AVALIAÇÃO 
A avaliação do projeto será baseada no envolvimento dos alunos com o projeto desde a elaboração até a realização das atividades propostas, sem a necessidade provas. Será analisado se o aluno teve conduta proativa no desenvolvimento das atividades e como foi sua conduta perante o grupo dos alunos, principalmente se agiu com solidariedade e empatia, sobretudo se o aluno está superando as dificuldades de aprendizado, logo absorvendo conteúdos pedagógicos.
 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
FONSECA, Marília. Projeto político pedagógico e o Plano de Desenvolvimento da
Escola: duas concepções antagônicas de gestão escolar. Cad. CEDES, Vol 23, nº 61, Campinas, Dez. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010132622003006100004&lng=en&nrm=iso.
LIBÂNEO, José Carlos, OLIVEIRA João Ferreira e TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2012. Introdução, p. 39-57, 2ª Parte, p. 141-306, e 4ª Parte, p. 405-543.
PIAGET, Jean. A Epistemologia Genética. São Paulo: Editora Abril, 1986. 
PIAGET, Jean. Sabedoria e Ilusões da Filosofia. São Paulo: Editora Abril, 1986. 
MURAMOTO, Helenice Maria Sbrogio. Ação, reflexão e diálogo: o caminhar transformador. Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/dir_a.php?t=017. Acesso em 15 set. 2017.
BARBOSA, Maria Carmem Silveira, HORN, Maria da Graça Souza. Projetos Pedagógicos na Educação Infantil. Editora Penso. 2007. 
REGGIO CHILDREN. Tornando Visível a Aprendizagem. Crianças que aprendem Individualmente e em Grupo. Editora Phorte. 2014. 
MDS, Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. 
Brasília. 2009. 
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