Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
D, E, L E. hartmanni F, G , K Endolimax nana I, O, - Iodamoeba butschlii C, J- E. coli Entamoeba histolytica Amebídeos de Interesse Médico Entamoeba histolytica Entamoeba histolytica Schaudinn, 1903 Sub-reino Protozoa Filo Sarcomastigophora Subfilo Sarcodina Superclasse Rhizopoda Classe Lobozia Ordem Aemoebida Família Entamoebida Gênero Entamoeba - Amebíase é a terceira causa de morte por parasito no mundo - Causa 40- 100 mil mortes por ano - A infecção é acompanhada de colites e disenteria amebiana -500 milhões de pessoas afetadas - Amebíase extraintestinal – Fígado, pulmão, cérebro e pele Distribuição da amebíase e principais sintomas Cistos com diferentes números de núcleos Entamoeba coli x E. histolytica Cisto de Entamoeba histolytica 2 FORMAS EVOLUTIVAS no ciclo de vida CISTO TROFOZOÍTO Ciclo Biológico Invadir ou permanecer na luz intestinal eis a questão! Interação com o epitélio depende de que moléculas? Trofozoítas se aderem na mucosa intestinal Microscopia eletrônica de varredura de trofozoítas de Enatamoeba histolytica recuperadas de lesão hepática. Fagocitose Pseudopodo Perfis sugestivos (setas) de organização de reticulo endoplasmático em E. histolytica Entamoeba dispar Entamoeba histolytica Lectina Gal/GalNAc Gal e GalNAc inibem a adesão com células epiteliais Células sem Gal e GalNAc são resistentes à invasão e morte pela E. histolytica Interação com o carboidrato Âncora GPI 170 kDa 35/31 kDa 170 kDa150 Após a adesão o Processo de Invasão •Interação com Gal/GalNAc •Interação com fibronectina Sinalização no parasita Rearranjo da actina •Formação de poros 3 peptídeos •Secreção de cisteína protease •Associação com bactérias Formação de úlceras E. Hitolytica aderida à célula hospedeira: liberação de proteinas formadoras de poro (amebaporos). Estrutura da proteína: resolvida por espectroscopia (Ressonância Nuclear magnética). Dímero (molécula ativa): representação em fitas Dr. Joachim Grötzinger Micrsocopia óptica de campo claro Trofozoíta de E. histolytica endocitando hemácias – Microscopia óptica Trofozoíta de E. histolytica (seta) SAP- fosfatase ácida secretada Map- fosfatase ácida de membrana Mecanismos moleculares da interação de E. histolytica x célula hospedeira Colite amebiana – ulceração na mucosa intestinal DISENTERIA: Doença aguda infecciosa, específica, com lesões inflamatórias e ulcerativas das porções inferiores do intestino. Manifesta-se com diarréia intensa, cólicas, tenesmo, geralmente com eliminação de sangue e muco. Amebíase invasiva – últimos estágios Abcesso hepático Ameboma pulmonar Ameboma cutâneo Ameboma peniano- mais raro de acontecer Criança com multiplas úlceras por E histolytica em área de diarréia. Cutaneous Amebiasis in Pediatrics Mario L. MDagaña, MD; Jorge Fernández-Díez, MD; Mario Magaña, M Arch Dermatol. 2008 Mecanismos de Escape de H. histolytica Formação de regiões de “capping” e “shedding” anticorpos e células inflamatórias Parasitas isolados de pacientes com amebíase invasiva são resistentes a deposição do complexo C5b-9 A lectina Gal/GalNAc liga-se aos C8 e C9 impedindo a inserção destas moléculas à membrana Mecanismos de Escape de H. histolytica- Resistência ao sistema complemento Epidemiologia: Disseminação dos cistos se deve a: Número elevado por evacuação- 6milhões Viabilidade -sob unhas 4-45 min - na água 10 dias -Sem luz e com umidade Resistência, só morrem em sol. Iodo por 15 min 3 gotas/L PROFILAXIA: Está intimamente ligada a engenharia e educação sanitária. Principalmente água de boa qualidade nas casas e tratamento do esgoto; Educação sanitária e educação ambiental, com a participação ativa e efetiva da comunidade; Lavagem de frutas e verduras a serem ingeridas cruas; Exame de fezes periódicos de manipuladores de alimentos e tratamento dos positivos. LABORATORIAL: (Exame de fezes, soro e exsudatos) PARASITOLÓGICO • Fezes líquidas – Schaudinn, SAF e exame direto ou em 30 minutos • Fezes formadas – Formol a 10%, MIF, SAF e técnicas de concentração (Faust, Rictchie e hematoxilina férrica) IMUNOLÓGICO (amebíase intest. e extra-intestinal • Elisa, IFI, hemaglutinação indireta, contraimunoeletroforese e imunodifusão dupla em gel de ágar. DIAGNÓSTICO CLÍNICO Amebíase intestinal - sintomatologia comum, retossigmoidoscopia Abcesso hepático - tríade (dor, febre e hepatomegalia),raio X, ultra- sonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética Tratamento da amebíase Amebíase Entamoeba histolytica TRATAMENTO Amebicida intestinal Luminal Etofamida (Kitnos) Teclosan (Falmonox) Tissular Cloridrato de Emetina Cloroquina obs: Drogas muito tóxicas, só utilizadas quando os outros tratamentos não derem bons resultados * Luminal e Tissular Derivados Imidazólicos * Tinidazol (Fasigyn) * Metronidazol (Flagyl) * Secnidazol (Secnidal) * Nimorazol (Naxogin) * Ornidazol * Extra-intestinal * metronidazol (Droga de escolha sobretudo no abscesso hepatico)
Compartilhar