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Análise de Marcha

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Análise de Marcha
Conceito- Quando o paciente consegue se movimentar, ter equilíbrio dinâmico.
Fases:
 - Apoio (apoio do calcâneo, apoio de base de quinto e apoio de base de primeiro)
-Oscilação ou balanceio (deslocamento do membro sem o pé no chão)
Obs 1: para que haja um equilíbrio correto na marcha, é necessário que estas fases estejam em sincronia.
Obs 2: a impulsão é dada com a perna que está de apoio.
FASES DA MARCHA
1ª FASE: Fase de balanço ou oscilação: começa quando o pé deixa o chão e termina quando o calcanhar do mesmo pé toca o chão (40%).
2ª FASE: Apoio de calcâneo.
3ª FASE: Transferência para o meio do pé (apoio de 5° e apoio de 1°).
4ª FASE: Saída dos artelhos (saída dos dedos do solo).
Marcha Normal
Alinhamento;
Movimentos grosseiros: Os membros com dissociação de cinturas, com mesma velocidade e mesma distância;
Comprimento da passada: Distância entre o toque do calcanhar de um membro e seu toque subsequente. = ao ciclo da marcha. (2 passos em 1 passada).
Comprimento do passo: distância entre o toque do calcanhar de uma perna e o toque da perna contralateral.
Largura da passada: Distância entre a linha média de um pé e a linha média do outro pé;
Velocidade do andar: Nº de passos dado por minuto;
Movimentos musculares e articulares
1ª Fase (balanço): Flexão de coxofemoral com leve rotação medial, flexão de joelho com rotação medial de tíbia e fíbula, dorso flexão de tornozelo com inversão;
2ª Fase (apoio de calcâneo): Semiflexão de joelho, começa a estender coxofemoral, começa a estender os joelhos e leve inversão;
3ª Fase (transferência para o meio do pé): Transferência do peso corporal para a base de 5º, depois para base de 1º, (flexão plantar de tornozelo, extensão de coxofemoral e joelhos) -perna de apoio;
4º Fase (saída dos artelhos): Extensão maior de coxofemoral, começa a fazer flexão de joelho e em seguida começa a fazer uma nova flexão de coxofemoral;
Marcha Patológica
M. Parkinsoniana: Chamada de marcha Petit Pass, faz uma leve flexão de ombro e de tronco, arrasta os pés e quanto mais fletido o tronco mais rápido irá andar. Antes de andar faz um fenômeno chamado de festilação.
M. Parética (marcha do soldado): Ocorre por sequelas de paralisia do nervo fibular. Desenvolve pé caído, a tendência do pé é prender no chão, pois não consegue fazer a dorseflexão. 
M. Espástica ou ceifante ou helicoidal ou Todd: Ocorre como sequela de um DVE, usa o quadrado lombar para elevar a pelve para poder oscilar a perna, pé equino. (Chamada também de marcha ponto e vírgula).
M. Atáxica ou tabética ou coreocoatetosica: Característica da patologia tabes dorsales que dá alteração de movimentos atingindo o corno posterior da medula. Paciente não tem estabilidade e nem noção de profundidade do chão, andando com os calcanhares e com a base de apoio aumentada.
M.Vestibular: Comum em pessoas que têm lesão no sistema vestibular ou lado nível do labirinto. Não consegue andar na linha média e cai para o lado da lesão.
M. Cerebelar ou Ebriosa: Lesão no cerebelo, pessoa anda com se estivesse bêbado.
M de Trendelemburg: Fraqueza de glúteo médio ao ponto de não dar estabilidade a pelve.
M. de Pato: Comum em crianças portadoras de DMP (distrofia muscular progressiva) tipo Duchene, há um aumento da lordose lombar, os ombros sofrem uma retropulsão.
M. Anserina: Presente nas gestantes, principalmente no final da gestação. Parecido com a marcha de pato.
M. em Saudação: Comum em pessoas com sequelas de poliomielite.

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