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250003992 Direito Civil v Famc3adlia Aluno

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Prévia do material em texto

Título Introdução ao Direito de Família 
Número de aulas por 
semana
1 
Número de semana 
de aula
1 
Tema Introdução ao Direito de Família 
Objetivos 1- Apresentar o Plano de Ensino e o mapa
conceitual da disciplina.
 
2- Apresentar as competências e habilidades que
se pretendem desenvolver, destacando a
necessidade de constante articulação com outras
disciplinas como Estatuto da Criança e do
Adolescente e com a Prática Simulada.
 
3- Apresentar a metodologia dos casos concretos e
a forma como serão cobrados durante o semestre.
 
4- Comentar e apresentar a bibliografia básica e
complementar da disciplina, destacando os textos
que foram encaminhados com o material didático
e eventuais livros que estejam à disposição na
Biblioteca Virtual da Estácio.
 
5- Destacar a necessidade de trazer para sala de
aula o Código Civil (preferencialmente o que
compõe o material didático).
 
6- Apresentar as atividades estruturadas que
compõem a disciplina e destacar a importância do
processo de auto-aprendizagem.
 
7- Apresentar a importância social e jurídica da
disciplina Direito Civil V.
 
8- Desmistificar algumas certezas que os alunos já
trazem com relação à disciplina, em especial
advertindo que o conteúdo é muito mais extenso
do que se imagina.
 
9- Introduzir a família como base da sociedade e
sua caracterização na CF/88.
 
10- Identificar as espécies de família do ordenamento
jurídico brasileiro e as que se apresentam na
sociedade brasileira.
 
11- Discorrer sobre os princípios constitucionais de
Direito de Família, promovendo ao aluno a
compreensão de seu significado.
Estrutura de 
conteúdo
1. Apresentação do Conteúdo: plano de ensino,
mapa conceitual, metodologia de ensino e
bibliografia.
2. Direito de Família
a. Conceito de Família
i. Evolução do conceito
ii. A família como base da sociedade
iii. A família na CF/88
iv. Espécies de família no ordenamento jurídico brasileiro
b. Localização da matéria no Código Civil
c. Princípios de Direito de Família
i. Da Dignidade da Pessoa Humana (art. 1º., III, CF).
ii. Da Solidariedade Familiar (arts. 227 e 230, CF)
iii. Da Pluralidade das Entidades Familiares (art. 226,
§§3º e 4º, CF)
iv. Da Isonomia entre os cônjuges (art. 226, §5º., CF) e
da isonomia entre os filhos (art.
227, §6º., CF)
v. Do Melhor Interesse da Criança e do Adolescente (art.
227, CF)
vi. Da Paternidade Responsável (art. 226, §7º., CF) e do
Livre Planejamento Familiar (art.
227, §§ 3º., 4º., 6º., CF)
vii. Da Monogamia (art. 1.521, VI, CC)
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e 
teórica
Sites indicados:
1- Para indicadores sobre a constituição da família
brasileira: IBGE. Disponível no site:
<http://www.ibge.gov.br/home/mapa_site/mapa_
site.php#indicadores>.
2- Sobre o princípio da dignidade da pessoa
humana: SCHAEFER, Fernanda. A dignidade da
pessoa humana como valor-fonte do sistema
constitucional brasileiro. Disponível no site:
<http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.ph
p/buscalegis/article/ viewFile/32504/31718>.
3- LÔBO, Paulo Luiz Netto. Entidades familiares
constitucionalizadas: para além
do numerusclausus. Disponível no site:
<http://www1.jus.com.br/doutrina/ texto.asp?
id=2552>.
 
Caso Concreto 1
A Constituição Federal dispõe, no caput do art. 226 que
“a família, base da sociedade, tem especial proteção do
Estado”; no §3º. afirma que “para efeito de proteção do
Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a
mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua
conversão em casamento” e no §4º. “entende-se,
também, como entidade familiar a comunidade formada
por qualquer dos pais e seus descendentes”.
Considerados estes dispositivos:
a) Quais são as espécies de família expressamente
previstas na CF/88? Identifique-as e conceitue-as.
b) Em face do dispositivo constitucional é possível
proteger outras formas de constituição de família
ou deve o Judiciário apenas reconhecer como
tuteladas as formas ali indicadas?
 
Caso Concreto 2
A solidariedade é diretriz geral de conduta da
Constituição Federal de 1988, portanto, deve-se entender
que a solidariedade não é apenas dever positivo do
Estado na realização de políticas públicas, mas é
também, dever recíproco entre todas as pessoas. Em
face desta assertiva, responda:
a) É possível afirmar que o princípio da
solidariedade (art. 3º., I, CF) também se aplica às
relações familiares? Fundamente sua resposta.
b) Enumere em que regras de Direito de Família é
possível observar a influência da solidariedade?
 
Questão objetiva
São regras que CORRESPONDEM ao sistema de princípios
constitucionais vigentes para o Direito de Família:
I. A classificação dos filhos em legítimos e
ilegítimos (espúrios: adulterinos e incestuosos).
II. A manutenção do poder familiar concentrada na
mão do ‘cabeça do casal’.
III. O entendimento de que a Lei Maria da Penha só
deve ser aplicada à mulher vítima de violência
doméstica.
IV. O princípio da paternidade responsável
orientador, entre outras questões, da Lei dos
Alimentos Gravídicos.
 
a) Apenas as alternativas I e III correspondem ao
sistema de princípios constitucionais.
b) Apenas as alternativas II e III correspondem ao
sistema de princípios constitucionais.
c) Apenas as alternativas II e IV correspondem ao
sistema de princípios constitucionais.
d) Apenas a alternativa III corresponde ao sistema
de princípios constitucionais.
e) Apenas a alternativa IV corresponde ao sistema
de princípios constitucionais.
Considerações 
adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito Civil Brasileiro
ISBN 978-85-02-06413-3
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2007
Edição: 4ª edição
Nome do capítulo: Direito de Família
Número de páginas do capítulo: 19
Título Direito de Família e Relações de Parentesco 
Número de aulas por semana 1 
Número de semana de aula 2 
Tema Direito de Família e Relações de Parentesco 
Objetivos 1- Retomar a importância social e jurídica do
conceito de família e de Direito de Família.
 
2- Identificar as espécies de família do
ordenamento jurídico brasileiro e as que
se apresentam na sociedade brasileira.
 
3- Discorrer sobre os objetos de Direito de
Família e sobre sua natureza jurídica.
 
4- Contextualizar as fontes do Direito de
Família brasileiro e sua influência no
ordenamento vigente.
 
5- Explicar os graus de parentesco e orientar
sua aplicação prática.
Estrutura de conteúdo 1. Direito de Família
a. Conceito de Direito de Família
- Importância do Direito de Família
b. Estrutura e Objeto do Direito de
Família
c. Fontes do Direito de Família
brasileiro
2. Relações de Parentesco
a. Conceito e espécies
(consanguíneo, por afinidade e
civil)
b. Linhas e Graus – contagem
c. Efeitos jurídicos (arts. 1.591 a
1.595, CC)
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e teórica Caso Concreto 1
Carlos e Sônia são casados há 10 anos. Carlos
tem dois irmãos: Sophia e Augusto. Paulo é o
único irmão de Sônia e tem dois filhos com
Samanta: Emanuel (adotado) e Eduardo. Paulo e
Renato são, respectivamente, tio e sobrinho. Os
filhos de Renato são os trigêmeos Luiz, Luiza e
Lucas.
a) Elabore o gráfico (árvore genealógica
dessa família)
b) Quais as espécies de parentesco que
aparecem na descrição dos laços da
família? Indique os graus e cada uma das
espécies:1- Entre Carlos e Sônia
2- Entre Sophia, Augusto e Carlos
3- Entre Sophia, Augusto e Sônia
4- Entre Sônia e Paulo
5- Entre Sônia e Samanta
6- Entre Sônia, Eduardo e Emanuel
7- Entre Emanuel e Eduardo
8- Entre Emanuel e Paulo
9- Entre Paulo e Renato
10- Entre Renato, Luiz, Luiza e Lucas
11- Entre Renato e Sônia
12- Entre Sônia, Luiz, Luiza e Lucas
13- Entre Emanuel e Luiz
14- Entre Eduardo e Luiza
15- Entre Renato e Sophia
c) Os filhos de Paulo são parentes de Renato?
Justifique
 
Caso Concreto 2
Dispõe o item 1 da Resolução n. 1.957/10, do
Conselho Federal de Medicina que: “I- As
técnicas de reprodução assistida (RA) têm o
papel de auxiliar na resolução dos problemas de
reprodução humana, facilitando o processo de
procriação quando outras terapêuticas tenham se
revelado ineficazes ou consideradas
inapropriadas”. O item VII da retro mencionada
Resolução dispões que: “VII - SOBRE A
GESTAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO (DOAÇÃO
TEMPORÁRIA DO ÚTERO). As Clínicas, Centros
ou Serviços de Reprodução Humana podem usar
técnicas de RA para criarem a situação
identificada como gestação de substituição,
desde que exista um problema médico que
impeça ou contra-indique a gestação na doadora
genética. 1 - As doadoras temporárias do útero
devem pertencer à família da doadora genética,
num parentesco até o segundo grau, sendo os
demais casos sujeitos à autorização do Conselho
Regional de Medicina. 2 - A doação temporária
do útero não poderá ter caráter lucrativo ou
comercial”. O CFM sustenta que a mãe de
substituição ou ‘geratriz’ pode ser a prima da
mulher infértil, uma vez que esta seria parente
de segundo grau. O posicionamento do CFM está
correto? Fundamente sua resposta.
 
Questão objetiva
(OAB-SP) Relativamente ao parentesco, é correto
afirmar:
a) Quando dois irmãos casam-se com duas
irmãs, os filhos dessas uniões serão
parentes colaterais em linha duplicada, ou
seja, duplamente primos.
b) Entre tio-avô e sobrinho-neto não há
parentesco transversal em quarto grau.
c) Primos são parentes colaterais em terceiro
grau.
d) Entre irmãos germanos ou unilaterais, o
parentesco, na linha colateral, é de
primeiro grau.
Considerações adicionais Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves;
ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 1ª. Edição; 2ª. tiragem
Nome do capítulo: Capítulo VI – O parentesco
Número de páginas do capítulo: 24
Título Casamento 
Número de 
aulas por 
semana
1 
Número de 
semana 
de aula
3 
Tema Casamento 
Objetivos 1. Delinear o conceito de casamento.
 
2. Identificar a natureza jurídica do casamento no ordenamento
brasileiro.
 
3. Descrever as características e finalidades do casamento.
 
4. Diferenciar o casamento civil do religioso.
 
5. Discorrer sobre os esponsais e a possibilidade de indenização
pelo seu rompimento.
 
6. Apresentar as formalidades preliminares do casamento e o
procedimento de habilitação.
 
7. Estudar os pressupostos de existência do casamento.
 
8. Delinear a capacidade para o casamento.
Estrutura de 
conteúdo
1. Casamento.
a. Conceito
b. Natureza Jurídica
c. Características
d. Finalidade
e. Casamento civil e casamento religioso
f. Esponsais
2. Formalidades preliminares do casamento
a. Habilitação
b. Pressupostos de existência do casamento
Recursos físicos quadro e pincel; datashow
Aplicação 
prática e 
teórica
Sites indicados
1- Sobre a cirurgia de transgenitalização- Resolução n.
1.652/02, CFM . Disponível no
site: <http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/
2002/1652_2002.htm>
2- Sobre o transexualismo: DIAS, Maria
Berenice. Transexualidade e o direito de
casar. Disponível no
site:<http://www.mariaberenice.com.br/uploads/1-
_transexualidade _e _o_direito_de_casar.pdf>
 
 Caso Concreto 1
Texto de apoio: DINIZ, M.H. Curso de direito civil
brasileiro – direito de família. 18ª. Ed. São Paulo: Saraiva,
2002. p. 47-51.
Laffayte define esponsais como “a promessa que o homem e a
mulher reciprocamente se fazem e aceitam de se casarem em
um prazo dado. Ato preliminar, os esponsais têm por fim
assegurar a realização do casamento, dificultando, pelas
solenidades que o cercam, o arrependimento que não seja
fundado em causa justa e ponderosa”.
A promessa de casamento (hoje mais conhecida como
“noivado”) tem origem no Direito Romano e, embora
inicialmente no Direito brasileiro (Direito pré-codificado) tivesse
natureza contratual cujo inadimplemento resolvia-se em perdas
e danos foi instituto esquecido pelo Código Civil de 1916 e
2002.
A grande maioria dos autores entende que no moderno Direito
Civil a promessa esponsalícia não cria nenhum vínculo de
parentesco e, portanto, tem unicamente o efeito de acarretar
responsabilidade extracontratual com fundamento no art. 186,
CC.
Então, partindo da premissa que o não cumprimento da
promessa de casamento pode gerar responsabilidade
extracontratual, analise a decisão abaixo e indique
(fundamentadamente), ao final, se foi correta (com relação aos
danos morais alegados pela recorrente).
Em sua resposta, destacar, quais são os requisitos da
responsabilidade pelo descumprimento da promessa; se a
decisão observou ou não esses requisitos; que tipo de
responsabilidade pôde ser observada.
 
RELATÓRIO: CLÁUDIA aforou demanda em face de RONALDO,
objetivando reparação de danos materiais e morais, em razão
do rompimento amoroso que mantinham há oito anos, dez dias
antes da união civil. Contestado e instruído o feito, a
magistrada de primeira instância julgou parcialmente
procedente o pedido inicial (fls. 219 usque 230), para o fim de
condenar o requerido a indenizar os danos materiais,
consistente em R$ 180,00 (convite); R$ 550,00 (vestido de
noiva); R$ 70,00 (pacto antenupcial) e 12.000,00 (carro),
devendo ser, todos os valores, corrigidos monetariamente pela
média aritmética do INPC-IGO-DI, a partir da data de cada
reembolso, e acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês
devidos a partir da citação. Condenou as partes no pagamento
recíproco das custas processuais, e ainda o requerido ao
pagamento dos honorários advocatícios do patrono da autora,
estes fixados em 20% do valor da condenação. Inconformada
com o teor do decisum, CLÁUDIA, em suas razões recursais de
fls. 232 usque 237, salienta que foi reconhecida a culpa do
requerido, ante a condenação do mesmo por danos materiais.
Aduz que o requerido violou o princípio da boa-fé, consoante
disposição dos artigos 422, 465, 186 e 927, todos do Código
Civil/2002, bem como o artigo 1548, III, do Código Civil/1916,
vigente durante o relacionamento das partes, o qual determina
que a mulher agravada em sua honra poderá exigir do ofensor
sua reparação, quando seduzida com promessas de casamento.
Alega que o ocorrido lhe ocasionou danos consideráveis, eis
que precisou de atendimento psicológico e sofreu reflexos
negativos em sua vida civil e na sua reputação. Pugnou pela
condenação do requerido à título de danos morais, bem como
ao pagamento integral da verba sucumbencial. Por sua vez,
RONALDO interpôs recurso adesivo de fls. 261 usque 269,
alegando, em síntese, que a requerida sucumbiu em seu
pedido principal, devendo, portanto, ser condenada aos
honorários sucumbenciais do seu patrono, na ordem de, no
mínimo, R$ 5.000,00 (cinco mil reais), conforme o disposto no
artigo 20, do Código de Processo Civil. Contra-razões
apresentadas às fls. 244/259 e 277/279.É o relatório.
EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. REPARAÇÃO DE DANOS
MATERIAIS E MORAIS. 1) ROMPIMENTO NOIVADO.
CASAMENTO MARCADO PARA POUCOS DIAS. FATO NÃO
MARCADO POR NENHUM ACONTECIMENTO EXCEPCIONAL. NÃO
EXISTÊNCIA DE CONDUTA ILÍCITA. INDENIZAÇÃO NÃO
DEVIDA. 2) SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. OMISSÃO
HONORÁRIOS DO PATRONO DE UMA DAS PARTES. PAGAMENTO
DEVIDO NA FORMA PREVISTA NO ART. 21, ÚLTIMA PARTE, DO
CPC. 1. Para que se configure o dever de indenizar é preciso
que a ruptura seja marcada por um acontecimento excepcional,
como episódios de violência física ou moral, ou de maneira que
lesione a honra ou a dignidade da parte abandonada. Pois, caso
contrário, acarretaria em coação pela obrigação de casar,
contra a vontade de uma das partes. 2. Havendo sucumbência
recíproca, e tendo o julgador singular omitido a fixação dos
honorários do patrono de uma das partes na sentença, faz-se
necessário suprir tal omissão. Todavia, conforme a regra de
compensação inserta no artigo 21, do CPC. Fixado o valor de
R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de honorários
advocatícios em favor do procurador do requerido, corrigido
monetariamente e acrescido de juros a partir da data do
presente julgamento. RECURSO DE CLAÚDIA CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. RECURSO DE RONALDO CONHECIDO E
PROVIDO. ACÓRDÃO ACORDAM os Magistrados integrantes da
8a Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
Paraná, J. S. FAGUNDES CUNHA - Relator, Desembargador
GUIMARÃES DA COSTA - Revisor e KUSTER PUPPI - Vogal, à
unanimidade de Votos, em CONHECER o Recurso de Apelação
interposto por Cláudia e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO, e em
CONHECER o Recurso de Apelação interposto por Ronaldo e, no
mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do Voto do Relator e de
acordo com o que consta na Ata de Julgamento. Curitiba, 23 de
julho de 2009. J. S. FAGUNDES CUNHA – Relator (Ap. Cív.
0553792-0 – unânime – DJ 197)
 
Caso Concreto 2
Leia atentamente as seguintes notícias:
1- Sites
como www.cyberlove.com.br/casamento; www.irom.org
; www.wedding.rin.ru; www.virtualvow.com oferecem
serviços de casamentos virtuais (‘cyber casamento),
alguns deles emitem, inclusive, certificados de
casamento.
2- No dia 10 de março de 2010, o Senado aprovou
projeto de lei que permite que os noivos enviem os
documentos necessários para o casamento pela
internet. O projeto é de autoria do senador Aloizio
Mercadante que afirmou que o objetivo é
desburocratizar o casamento no civil e que o Judiciário
tem condições de manter a autenticidade dos
documentos, mesmo quando enviados via correio
eletrônico. Se for aprovada, a proposta acrescentará um
novo parágrafo no artigo 1525 do Código Civil.
3- No dia 11 de junho de 2010 o Juiz de Paz do Cartório
da Cidadania de Indaiatuba realizou cerimônia de
casamento de Márcia Maria Lança e Winston César Silva,
ambos de 32 anos, que ‘compareceram’ ao Cartório por
meio de uma ‘webcam’ uma vez que atualmente
residem na Suíça. O processo de habilitação foi
realizado por seus pais que possuíam escritura pública
com finalidade específica. O pai do noivo, Roberto da
Silva Junior, e o pai da noiva, Avelino Lança, assinaram
a certidão de casamento pelos filhos, uma vez que
mandatários devidamente autorizados por procuração
‘ad nuptias’.
Pergunta-se:
a) Com relação à notícia 1 – os certificados emitidos por
esses sites têm validade e podem inserir o casamento
no mundo jurídico?
b) Com relação à notícia 2 – o Projeto de Lei que visa
desburocratizar a habilitação e a cerimônia do
casamento poderia retirar a seriedade que se pretende
dar ao casamento? Fundamente sua resposta.
c) Estando os noivos ‘presentes’ via ‘webcam’ era
necessária a presença de seus procuradores no
momento da cerimônia? Justifique sua resposta.
 
Questão objetiva
(OAB-GO 2006.3) Quanto à disciplina dada ao casamento pelo
Código Civil brasileiro, pode-se afirmar que:
a) O casamento religioso equipara-se ao civil,
independentemente de qualquer formalidade ou
registro.
b) O casamento é civil e sua celebração dependerá,
sempre, do pagamento das taxas previstas nas Leis da
Organização Judiciária locais.
c) É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou
privado, interferir na comunhão de vida instituída pela
família.
d) Será válido o registro civil do casamento religioso,
mesmo que, antes dele, um dos consorciados tenha
contraído com outrem casamento civil.
Considerações 
adicionai
s
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Manual de direito das famílias
ISBN 978-85-203-3101-9
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 4ª edição
Nome do capítulo: Casamento
Número de páginas do capítulo: 18
Título Validade do Casamento 1 
Número de aulas por semana 1 
Número de semana de aula 4 
Tema Validade do Casamento 1 
Objetivos 1. Diferenciar os pressupostos de existência,
validade e eficácia do casamento.
 
2. Identificar os impedimentos matrimoniais e
estudar suas consequências jurídicas.
 
3. Identificar as causas suspensivas para o
casamento e estudar suas consequências
jurídicas.
 
4. Conceituar o casamento putativo e delinear as
consequências jurídicas de seu reconhecimento.
Estrutura de conteúdo 1. Validade do Casamento.
a. Existência, validade e eficácia do
casamento.
b. Impedimentos para o casamento e
oposição.
c. Causas suspensivas do casamento
e oposição.
d. Casamento putativo e
consequências jurídicas.
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e teórica Caso Concreto 1
João era civilmente casado com Joana com quem
viva há dez anos. Em 20 de outubro de 2003
Joana foi assassinada por Neide, amante de João
há mais de 3 anos. Neide afirma que matou
Joana porque seria a única forma de finalmente
João se casar com ela. Pergunta-se:
1- João e Neide podem se casar? Justifique
sua resposta.
2- Suponha que após a morte de Joana, João
e Neide tenham se casado apenas no
religioso. Este casamento pode gerar
efeitos civis? Justifique sua resposta.
3- Suponha, agora, que João e Neide estejam
coabitando e publicamente mantendo
relacionamento estável, contínuo e
duradouro. Poderiam eles pedir o
reconhecimento da união estável entre
eles constituída? Justifique sua resposta.
 
Caso Concreto 2
Antonia, viúva de Manoel, contrai segundas
núpcias com Joaquim, no dia 31 de outubro de
2009, após regular procedimento de habilitação.
Do casamento entre Antonia e Manoel nasceram
Manoel Júnior e Antonieta. Ocorre que Antonia,
quando casou com Joaquim, ainda não havia
realizado o inventário dos bens de Manoel.
Considerando apenas os fatos narrados,
pergunta-se:
* Todas as respostas deverão ser justificadas e
fundamentadas, inclusive indicando-se os
respectivos artigos:
a. O casamento de Antonia e Joaquim
é válido? Justifique.
b. Incide sobre o caso, nos termos do
Código Civil de 2002, algum
impedimento matrimonial
(dirimente)?
c. Qual o regime de bens aplicável,
como regra, a casos como o
narrado acima? Haveria alguma
possibilidade do casal poder optar
por outro regime de bens?
Explique.
 
Questão objetiva
(MPRS – Assistente de Promotoria 2008 -
adptada) Maria, solteira, com 72 anos de idade,
pretende se casar com Joaquim, também
solteiro, que possui 72 anos. Diana com 68 anos
de idade pretende se casar com Jean, que é
solteiro e também possui 68 anos, mas faz doze
meses que o casamento de Diana com Douglas
se desfez por ser considerado nulo. Nestas
hipóteses:
a) Maria pode casar,mas Diana está
impedida de contrair matrimônio até
dois anos após a anulação de seu
casamento com Douglas
b) Maria e Diana não podem se casar, por
expressa determinação legal.
c) Maria e Diana podem se casar, mas
deverão adotar obrigatoriamente o
regime da separação de bens no
casamento.
d) Maria pode casar, mas Diana está
impedida de contrair matrimônio até
dezoito meses após a anulação de seu
casamento com Douglas.
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA
 
Título: Espécies de Casamento Válido (Semana
4)
 
Objetivo: Identificar outras formas de
casamento válido e quais são seus requisitos e
consequências jurídicas
 
Competências/habilidades:
1. Identificar e conceituar outras formas de
casamento válido
2. Compreender os pressupostos jurídicos destas
formas de casamento
3. Estudar os efeitos jurídicos
4. Aplicar a caso prático
 
Desenvolvimento:
Primeiramente o aluno individualmente deverá
realizar o fichamento do Capítulo VIII – Espécies
de Casamento Válido. Referência: GONÇALVES,
Carlos Roberto. Direito civil brasileiro – Direito de
família. São Paulo: Saraiva. P. 105-123.
 
Feito o fichamento o professor determinará a
reunião dos alunos em equipes de no máximo
cinco alunos que após compreender os
casamentos nuncupativo, contraído em caso de
moléstia grave, consular e a conversão da união
estável em casamento, deverão responder quais
são os requisitos para: a) a realização do
casamento nuncupativo; b) a realização de
casamento em caso de moléstia grave; c) para o
casamento consular; d) para a conversão da
união estável em casamento.
 
Após, as mesmas equipes deverão realizar a
análise dos seguintes casos concretos.
 
1- Sandra e Fabiano deram entrada em processo
de habilitação para o casamento. No dia seguinte
Fabiano tem agravado o seu estado de saúde em
virtude de contaminação pelo vírus (da gripe)
H1N1. Fabiano, que já era portador de doença
respiratória é internado às pressas e os médicos
acreditam serem poucas suas chances de
recuperação. Consciente e não querendo deixar
Sandra ao desamparo, Fabiano pretende se casar
imediatamente, antes que seu estado se agrave.
Que espécie de casamento poderiam os nubentes
utilizar para oficializar o enlace? Justifique sua
resposta e explique que procedimentos deveriam
realizar.
 
2- Rui e Carla há dez anos possuem
relacionamento estável, público e duradouro com
evidente ânimo de constituir família. Pretendo
dar uma segurança maior ao seu relacionamento,
resolveram converter a união estável
(informalmente constituída) em casamento. Ao
procurarem o Cartório de Registro Civil foram
informados que após a vigência do art. 1.726,
CC, não é mais possível fazer a conversão
diretamente em cartório, devendo, então
contratar advogado para propor a respectiva
ação. Como advogado, elabore parecer a ser
apresentado a seus clientes, utilizando em seu
parecer doutrina e jurisprudência que indiquem a
possibilidade da conversão judicial e,
principalmente, destacando quais seriam os
efeitos para o casal e para terceiros da sentença
que eventualmente autorizar a conversão.
 
Produto/resultado: O aluno deve ter
compreendido as implicações de cada uma
destas formas de casamento e deve ser capaz de
elaborar um parecer sobre a conversão da união
estável em casamento e seus efeitos.
Considerações adicionais Esta aula conta com a primeira atividade
estruturada da disciplina.
 
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves;
ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 1ª. Edição; 2ª. tiragem
Nome do capítulo: Capítulo II – O Casamento
Número de páginas do capítulo: 73
Título Validade do Casamento 2 
Número de aulas por semana 1 
Número de semana de aula 5 
Tema Validade do Casamento 
Objetivos 1. Estudar e compreender as causas de nulidade
do casamento e a legitimidade para a propositura
da ação.
 
2. Estudar e compreender as causas de anulação
do casamento e a legitimidade para a propositura
da ação.
 
3. Identificar os prazos decadenciais para os
pedidos de anulação do casamento.
 
4. Diferenciar nulidade absoluta de nulidade
relativa.
Estrutura de conteúdo 1. Validade do Casamento.
a. Causas de nulidade do casamento.
b. Causas de anulação do casamento.
c. Diferenças entre nulidade absoluta
e nulidade relativa.
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e teórica Caso Concreto 1
Analise a reportagem a abaixo e responda: qual
foi a fundamentação utilizada pelo TJSP para
anular o segundo casamento? O segundo
casamento poderia ter sido considerado válido se
o primeiro tivesse sido anulado?
 
Homem bígamo condenado a indenizar a
segunda esposa com quem casou
ilegalmente
(22.11.2007 – Espaço Vital)
A 18ª. Câmara Cível do TJ do Rio de Janeiro
negou provimento ao recurso de A.C.N.,
condenado em primeira instância a pagar uma
indenização de R$ 20 mil pela prática de
bigamia. Os desembargadores confirmaram a
sentença que prevê ainda a nulidade do
casamento posterior, com o entendimento de que
cabe a indenização por danos morais a M.C.S.N.
com quem Arley contraiu matrimônio mesmo já
sendo casado.
Em junho de 1999 A., que é policial militar
bombeiro, casou-se com M., em atos solenes.
Porém, ele já era casado com outra mulher
desde agosto de 1993, só vindo a se divorciar
em fevereiro de 2004. Em sua defesa o réu, que
se declarou solteiro no momento da habilitação
para o segundo matrimônio, alegou que “agiu de
boa-fé e disse que a autora sabia do seu
casamento anterior”.
[...] Segundo o voto, tanto a honra objetiva
quanto a honra subjetiva de M.C. foram atingidas
pela conduta culposa do réu. “O sofrimento e a
humilhação da autora decorrem diretamente da
bigamia praticada, que permitiu a realização do
ato solene, na presença de familiares e amigos,
ficando constatada, posteriormente, sua
invalidade”.
 
Caso Concreto 2
Caroline (solteira, 18 anos) e Thiago (solteira, 22
anos) são namorados há um ano. Em maio deste
ano Caroline descobriu estar grávida de Thiago
que se negou a assumir a paternidade da
criança. Deixada ao desamparo, Caroline
informou seu pai Augusto sobre a situação.
Indignado, Augusto de arma em punho procura
Thiago e sob graves ameaças, obriga-o a se
casar com a filha. Thiago, temendo mal a si ou a
parentes próximos, comparece no dia seguinte
ao cartório, junto com Caroline, para iniciar o
procedimento de habilitação. A ameaça,
desconhecida do Oficial do Cartório, perdurou até
o momento da celebração do casamento que
ocorreu em junho deste ano. Pergunta-se: este
casamento é existente, válido e eficaz?
Fundamente sua resposta indicando qual seria o
prazo para requerer sua anulação.
 
Questão objetiva
(84º. Concurso MPSP 2005) Dadas as hipóteses
em que: a) um dos cônjuges descobre, após o
casamento, que o outro é portador do vírus HIV,
contraído anteriormente ao matrimônio; e b) o
marido toma conhecimento do defloramento da
mulher ocorrido antes do casamento
(‘errorvirginitatis’), é lícito afirmar tratar-se,
respectivamente, de casamento:
a) Nulo e anulável.
b) Nulo e válido.
c) Válido e válido.
d) Anulável e anulável.
e) Anulável e válido.
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA
 
Título: Validade do Casamento (Semana 5)
 
Objetivo: Identificar as causas de inexistência e
invalidade do casamento e analisar a polêmica
questão da união homoafetiva.
 
Competências/habilidades:
1. Identificar as causas de existência e validade 
do casamento
2. Realizar leitura interdisciplinar
3. Aplicara caso prático
4. Tomar posicionamento juridicamente 
fundamentado
 
Desenvolvimento:
I. Em março de 2010 a Revista Veja publicou
reportagem (cópia em anexo) sob o título “De
papel passado em Cartório”. A reportagem
informou que muitos pares homoafetivos têm
realizado escritura pública de união estável a fim
de garantir efeitos jurídicos a seu
relacionamento. Informa a reportagem
que apenas em um cartório de São Paulo, o 26º
Tabelionato, registrou no ano passado 202
dessas escrituras. Para analisar a validade dessas
escrituras:
1- Elabore um quadro que diferencie os
elementos de existência e de validade do
casamento.
2- Encontre as principais diferenças entre
união estável e casamento.
3- Realizados os itens anteriores,
posicione-se sobre a validade das
escrituras públicas de união estável
homoafetiva, apresentando pelo menos
dois julgados de tribunais brasileiros.
 
II. A mesma reportagem afirma que diversos
casais homossexuais há mais de dez anos já
utilizavam o contrato de convivência uma vez
que era difícil encontrar cartórios que
realizassem escritura pública de união estável
para casais homoafetivos. Afirma que “a
Associação da Parada do Orgulho GLBT de São
Paulo criou um documento alternativo, chamado
de declaração de convivência homoafetiva. Em
lugar de ser feito pelo escrivão, ele é apenas
registrado em cartório. A entidade registrou a
união de 240 casais gays, muitos deles vindos de
outros estados. Os termos dos dois documentos
são similares, mas a escritura de união estável
tem a vantagem de ser amparada pela
Constituição e pelo Código Civil, ainda que a
união entre homossexuais não esteja prevista
em nenhum deles”. Pergunta-se: está correta a
informação de que os contratos de convivência
não estão respaldados pela legislação civil e
constitucional? Justifique sua resposta.
Os alunos devem ser divididos em equipes de até
5 alunos e o trabalho deve apresentar todas as
fontes consultadas pelo aluno.
 
Produto/resultado: O aluno deve ter
compreendido as causas de existência e validade
do casamento e da união estável e deve tomar
posicionamento fundamentado sobre a validade
das escrituras públicas noticiadas na reportagem.
Considerações adicionais Esta aula conta com a segunda atividade
estruturada da disciplina.
 
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves;
ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 1ª. Edição; 2ª. tiragem
Nome do capítulo: Capítulo II – O Casamento
Número de páginas do capítulo: 73
Título Celebração, prova e efeitos do casamento 
Número de aulas 
por semana
1 
Número de semana
de aula
6 
Tema Celebração, prova e efeitos do casamento 
Objetivos 1. Estudar as regras sobre celebração do casamento e
determinar o momento a partir do qual passa a produzir
efeitos.
 
2. Verificar as exceções às regras de celebração do
casamento.
 
3. Compreender o sistema probatório do casamento no
ordenamento civil.
 
4. Determinar os efeitos sociais e pessoais do casamento.
 
5. Compreender o alcance dos deveres do casamento do
art. 1.566, CC.
Estrutura de 
conteúdo
1. Celebração do Casamento.
a. Formalidades
b. Momento a partir do qual o casamento passa
a produzir efeito
2. Prova do Casamento.
a. Sistema de prova pré-constituída
b. Posse do estado de casados
3. Efeitos sociais e pessoais do Casamento.
a. Efeitos sociais do casamento
b. Efeitos pessoais do casamento
c. Deveres do casamento – art. 1.566, CC
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e 
teórica
Caso Concreto 1
Carlos e Camila após passarem por todo o processo de
habilitação e de posse do certificado de habilitação
agendam dia e local do casamento. Na data, horário e local
indicados, os nubentes, as testemunhas e a autoridade
celebrante comparecem (pessoalmente). Iniciada a
cerimônia, o oficial do registro ouve os nubentes que
expressamente declaram sua vontade de realizar o
casamento por livre e espontânea vontade. Após a
manifestação dos nubentes, inesperadamente Carlos sofre
um enfarto fulminante que lhe retira a vida imediatamente.
Pergunta-se: o casamento de Carlos e Camila pode ser
considerado realizado? Explique sua resposta.
 
Caso Concreto 2
João e Maria são namorados há cinco anos e recentemente
noivaram. Para comemorar, resolveram viajar para o litoral
de Santa Catarina onde passariam o final de semana. Na
volta para casa sofreram grave acidente automobilístico
sendo imediatamente levados a um hospital local em
estado grave. Ao recobrarem a consciência João com medo
de deixar Maria ao desamparo, diante de seis testemunhas
que com eles não tinham qualquer relação de parentesco,
celebram eles mesmos o seu casamento. Pergunta-se:
1- Qual é espécie de casamento realizada?
2- Quais são os requisitos para que este casamento
gere efeitos jurídicos?
3- O casamento pode ser considerado realizado se uma
das testemunhas não confirmar a sua celebração?
4- Suponha que João, após dois meses internado,
consegue recuperar-se. É preciso que compareça ao
Cartório de Registro Civil para confirmar o
casamento?
Questão objetiva
Sobre os deveres do casamento, analise as assertivas
abaixo:
I. A doutrina entende que a mulher que se submete a
técnicas de reprodução humana assistida
heteróloga sem a anuência do marido pratica
uma forma de adultério que denominam
adultério científico.
II. O adultério embora não seja mais considerado ilícito
penal, é tido como ilícito civil caracterizado pela
quebra do dever de fidelidade mútua (art. 1.566,
I, CC).
III. Atos preparatórios de relações sexuais também são
considerados forma de adultério e, por isso,
quebra do dever de fidelidade recíproca.
IV. A negativa constante e injustificada ao
‘debitumconjugale’ caracteriza quebra de dever
do casamento uma vez que o dever de manter
relações sexuais está implicitamente previsto no
dever de coabitação.
V. O sexo virtual ou traição virtual deve ser
caracterizado adultério mesmo que não leve a
relações físicas.
 
Estão incorretas:
a) Apenas as assertivas: I e III.
b) Apenas as assertivas: II e III.
c) Apenas as assertivas: I, II e IV.
d) Apenas as assertivas: IV e V.
e) Apenas as assertivas: III e V.
Considerações 
adicionais
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto.
Editora: Saraiva
Ano: 2010
Edição: 7ª. Edição.
Nome do capítulo: Capítulos VI, VII e X.
Número de páginas do capítulo: 40
Título Introdução aos Regimes de Bens 
Número de aulas por semana 1 
Número de semana de aula 7 
Tema Introdução aos Regimes de Bens 
Objetivos 1. Identificar os principais efeitos patrimoniais do
casamento.
 
2. Conceituar regime de bens e identificar sua
natureza jurídica.
 
3. Contextualizar os princípios que se aplicam
aos regimes de bens.
 
4. Identificar e compreender as limitações
patrimoniais impostas às pessoas casadas.
 
5. Compreender o alcance e os efeitos do pacto e
das doações antenupciais.
Estrutura de conteúdo 1. Efeitos patrimoniais do casamento.
a. Conceito de regime de bens
b. Natureza jurídica dos regimes de
bens
2. Princípios aplicáveis aos regimes de bens
a. Da liberdade de escolha (art.
1.639, CC).
b. Da variedade de regimes (art.
1.639, CC).
c. Da mutabilidade motivada ou
justificada (art. 1.639, §2º., CC).
3. Limitações patrimoniais
a. Art. 1.641, CC – regime de
separação obrigatória de bens.
b. Arts. 1.642 a 1.644, CC – atosque
independem da anuência do
consorte.
c. Arts. 1.647 a 1.650, CC – atos que
dependem da anuência do
consorte.
d. Art. 1.651, CC – administração dos
bens por um dos cônjuges.
4. Pacto Antenupcial
a. Conceito (art. 1.653, CC)
b. Características e efeitos (arts.
1.653 a 1.657, CC).
5. Doações antenupciais
a. Conceito (art. 546, CC) e efeitos.
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e teórica Caso Concreto 1
(OAB/BA 2006.3) Raul e Regina, brasileiros,
casados entre si pelo regime da comunhão
universal de bens desde 15/12/1998, ajuizaram
ação pleiteando a alteração do referido regime
de casamento para o da comunhão parcial de
bens. Alegam que pretendem constituir
sociedade empresária, na qual os dois serão
sócios e, sendo vedada aos cônjuges casados sob
o regime da comunhão universal a contratação
de sociedade, requerem, então, a alteração para
o regime da comunhão parcial de bens. Diante
dessa situação, responda, fundamentadamente,
os seguintes questionamentos:
a) É possível a alteração do regime nos
casamentos realizados na vigência do
Código Civil revogado?
b) O motivo alegado pelo casal satisfaz a
exigência legal para o deferimento do
pedido de alteração? Quais os requisitos
legais para a pretendida alteração?
 
Caso Concreto 2
João, 65 anos de idade, vive união estável com
Maria, 40 anos de idade, há 8 anos. De comum
acordo, ingressaram com pedido judicial de
conversão da união estável em casamento e,
com o pedido, cumularam requerimento para
alteração do regime de bens, pretendendo adotar
entre si a comunhão universal de bens por
considerá-la mais adequada ao seu
relacionamento e demonstrando não haver
prejuízo a terceiros. Pergunta-se:
a) Qual era o regime vigente durante a
união estável? Fundamente sua resposta.
b) Pode haver pedido de alteração de
regime de bens em ação de conversão da
união estável em casamento?
Fundamente sua resposta.
c) O juiz deve deferir a alteração do regime
de bens? Justifique sua resposta.
 
Questão objetiva
(OAB/MS 2006.2) Sobre o regime patrimonial
entre os cônjuges, é correto afirmar:
a) Não é possível a alteração do regime de
bens escolhido pelos nubentes no
processo de habilitação.
b) A dívida contraída pelo cônjuge varão
para aquisição de um fogão de utilização
doméstica não obriga o cônjuge varoa,
salvo se este autorizou a compra.
c) Sendo o regime da comunhão parcial,
pode um cônjuge alienar os bens
adquiridos antes do casamento sem
autorização do outro e sem a supressão
da outorga pelo juiz.
d) O casamento celebrado com pacto
antenupcial feito por escrito particular é
válido, sendo o regime de bens o da
comunhão parcial.
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA
 
Título: Regime de Bens (Semana 7)
 
Objetivo: Identificar os regimes de bens e
realizar pesquisa bibliográfica e jurisprudencial
sobre a mutabilidade
 
Competências/habilidades:
1. Identificar os regimes de bens existentes no 
Código Civil brasileiro
2. Aplicar a caso prático
3. Realizar pesquisa bibliográfica e 
jurisprudencial
4. Tomar posicionamento sobre a mutabilidade 
ou não de regime de casamentos realizados à luz
do CC/16
 
Desenvolvimento:
Eduardo e Mônica são casados há quinze no
regime de comunhão universal de bens. Em 2000
constituíram sociedade empresária entre si em
empresa prestadora de serviços de informática.
No entanto, em janeiro de 2003 foram advertidos
por seu Contador de que o (novo) Código Civil
passou a proibir a constituição de sociedade
empresária entre pessoas casadas sob o regime
de comunhão universal de bens.
 
Preocupados, procuraram um advogado para
receber maiores informações, quando lhes foi
explicado: 1- que realmente o art. 977, CC,
passara a proibir a constituição e manutenção de
sociedades empresárias entre pessoas casadas
sob o regime de comunhão parcial; 2- que existe
polêmica sobre a possibilidade de alteração de
regime de bens de casamentos realizados à luz
do Código Civil de 1916; 3- que haveria duas
alternativas a serem utilizadas pelo casal: a
substituição de um deles por pessoa estranha à
sociedade ou a alteração do regime de bens.
 
O casal, convencido de que não queria outra
pessoa envolvida em seu negócio, contrataram o
advogado para regularizar sua situação.
 
Reunidos em equipes com no máximo 05 alunos,
apresentem (indicando as respectivas fontes):
dois argumentos a favor da alteração do regime
de bens de casamentos realizados antes da
vigência do Código Civil de2002; dois
argumentos contra. Pesquisados os argumentos,
posicione-se pela possibilidade ou
impossibilidade, fundamentando sua resposta e
apresentando dois julgados.
 
Após, analise o caso apresentado informando se
Eduardo e Mônica poderiam alterar o seu regime,
indicando qual seria o caminho a ser seguido e
quais seriam os efeitos produzidos pela eventual
alteração.
 
Produto/resultado: O aluno deve ter
compreendido o alcance dos regimes de bens e
deve ser capaz de realizar pesquisa bibliográfica
e jurisprudencial a respeito do tema.
Considerações adicionais Esta aula conta com a terceira atividade
estruturada da disciplina.
 
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves;
ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 2ª. tiragem
Nome do capítulo: O Regime de Bens do
Casamento
Número de páginas do capítulo: 64
Título Regimes de Bens 
Número de aulas por semana 1 
Número de semana de aula 8 
Tema Regimes de Bens 
Objetivos 1. Conceituar os regimes de bens previstos no
Código Civil.
 
2. Compreender o alcance e os efeitos dos
regimes de bens.
Estrutura de conteúdo 1. Comunhão parcial – conceito e alcance
(arts. 1.658 a 1.666, CC).
 
2. Comunhão universal – conceito e alcance
(arts. 1.667 a 1.671, CC).
 
3. Separação convencional de bens –
conceito e alcance (arts. 1.687 a 1.688, CC).
 
4. Participação final nos aquestos – conceito
e alcance (arts. 1.672 a 1.686, CC).
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e teórica Caso Concreto 1
(MP/RJ) João, que era solteiro, casou-se com
Maria em janeiro de 1993, pelo regime de
comunhão parcial de bens. Encontrando-se o
casal em processo de separação judicial,
instalou-se controvérsia a respeito de um imóvel
rural de 50 (cinquenta) hectares do qual João era
possuidor desde 1980, tendo obtido, por
sentença transitada em julgado na constância do
casamento, a procedência do pedido de
usucapião formulado em janeiro de 1994. Maria
postula a meação deste imóvel, enquanto João
afirma que o mesmo integra o seu patrimônio
particular. Pergunta-se: qual das partes tem
razão? A reposta deve ser objetivamente
justificada.
 
Caso Concreto 2
Carlos e Camila são casados (há 5 anos) pelo
regime legal, sendo que Carlos recebeu na
semana passada verbas rescisórias de contrato
de trabalho rescindido em maio deste ano. Estes
proventos se comunicam? Justifique sua
resposta. 
 
Questão objetiva
(OAB-RS 2006.2) Com relação ao regime de
bens entre os cônjuges, assinale a assertiva
correta:
a) O pacto antenupcial, desde que
firmado por escritura pública, terá
efeitos para todos os fins, inclusive
perante terceiros,
independentemente de qualquer
outra diligência.
b) No regime de comunhão parcial de
bens, são comuns os bens
adquiridos na constância do
casamento, a qualquer título.
c) Exigir-se-á o pacto antenupcial
para adoção do regime de comunhãoparcial de bens.
d) No regime de comunhão universal
de bens não se comunicam os bens
adquiridos em sub-rogação aos
herdados com cláusula de
incomunicabilidade.
Considerações adicionais Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves;
ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 2ª. tiragem
Nome do capítulo: O Regime de Bens do
Casamento
Número de páginas do capítulo: 64
Título Dissolução do Casamento 
Número de aulas por 
semana
1 
Número de semana de 
aula
9 
Tema Dissolução do Casamento 
Objetivos 1. Diferenciar as causas de dissolução da sociedade
conjugal das causas de dissolução do vínculo conjugal.
 
2. Compreender o alcance e os efeitos de cada uma
das causas.
 
3. Identificar as formas de separação e de divórcio
existentes no Brasil e analisar seus requisitos.
 
4. Debater a EC n. 66/10.
Estrutura de conteúdo 1. EC n. 66/10 – alcance e efeitos.
 
2. Dissolução do casamento
a) Breve evolução histórica
b) Dissolução da sociedade conjugal
c) Dissolução do vínculo conjugal
 
4. Separação
a) Conceito
b) Espécies: consensual e litigiosa (ruptura, sanção,
remédio)
c) Efeitos
d) Separação de corpos
 
5. Divórcio
a) Conceito
b) Espécies: consensual e litigioso
c) Efeitos
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e 
teórica
Textos de apoio:
1- DIAS, M.B. Divórcio Já. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2010.
2- PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Caso Concreto:
Emenda do divórcio (EC n. 66/2010) e
separação judicial em andamento –
parecer do ministério público. Disponível
em <http://www.ibdfam.org.br/?
artigos&artigo=675>. Acesso em 19 de set.
2010. Cópia em anexo.
3- PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Emenda
Constitucional n. 66/2010: semelhanças,
diferenças e inutilidades entre separação
e divórcio e o direito intertemporal.
Disponível em <http://www.ibdfam.org.br/?
artigos&artigo=647>. Acesso em 19 de set.
2010. Cópia em anexo.
 
Caso Concreto 1
Marília e Rafael foram casados por 5 anos no regime
de comunhão parcial de bens. Do casamento não
foram gerados filhos e resultou aquisição de
patrimônio comum. O casal resolveu se separar
consensualmente por acreditar que seu
relacionamento já não é mais o que almejavam. Em
20 de maio de 2010 distribuíram (por meio de seu
advogado) ação de separação consensual. Em julho
14 de julho foram informados que poderiam converter
o seu pedido de separação em divórcio. Pergunta-se:
a) A propositura da ação de separação foi
correta ou poderia ter desde logo o advogado
proposto o divórcio? Fundamente sua resposta.
b) Querendo, podem Marília e Rafael se valer da
EC 66/10 e converter o seu pedido de
separação em divórcio? Explique sua resposta.
c) Em qualquer dos casos Marília e Rafael
devem realizar a partilha de seus bens?
Fundamente sua resposta.
 
Caso Concreto 2
Cristiano e Carolina são casados há 20 anos, união da
qual nasceram dois filhos, Daniel (5 anos) e Daniela
(10 anos). Por meio da Internet, Cristiano descobre
que sua esposa possui relacionamento extraconjugal,
encontrando inclusive fotos que comprovam seu
envolvimento próximo com outro homem.
Decepcionado e indignado com a situação, Cristiano
consegue presenciar e filmar ato sexual de sua esposa
com outro homem, dentro da própria casa, mas, antes
mesmo de tomar as medidas judiciais cabíveis,
Cristiano coloca na porta de sua casa faixa com os
seguintes dizeres (foto em anexo): "Peguei a ---
transando com o ---- na cama de meu filho de 5
anos". 
 A história e os nomes são fictícios, mas a faixa
é verdadeira. Publicada no site Espaço Vital em
abril de 2010. Disponível em:
<http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.ph
p?id=18380>. A faixa é de uma vítima de
adultério residente em Itajaí – Santa Catarina.
Pergunta-se:
a) Quais seriam as medidas judiciais que
poderiam ser tomadas por Cristiano? Explique
sua reposta.
b) Tem ele o direito de pedir indenização pelo
adultério? A quem deve ser dirigida esta ação:
à consorte, ao cúmplice ou a ambos?
Fundamente sua resposta.
 
Questão objetiva
(OAB-SC 2007.2) Quanto à dissolução da sociedade e
do vínculo matrimonial, todas as afirmativas abaixo
encontram-se corretas, exceto:
a) A separação extrajudicial não pode ser
convertida em divórcio por não haver previsão
constitucional desta modalidade de divórcio
indireto.
b) A Lei n. 11.441/07 introduz a possibilidade de
um casal sem filhos incapazes optar pela
separação ou pelo divórcio extrajudicial,
observados os prazos legais.
c) Também na via extrajudicial é possível a
lavratura da escritura pública de separação ou
divórcio, sem prévia partilha de bens.
d) Havendo filhos incapazes, a dissolução da
sociedade conjugal e/ou do vínculo matrimonial
será feita exclusivamente via judicial.
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA
 
Título: Divórcio (Semana 9)
 
Objetivo: Pesquisar os argumentos a favor e contra
a extinção da separação e tomar um posicionamento
juridicamente fundamentado.
 
Competências/habilidades:
1. Identificar argumentos a favor e contra a extinção 
da separação
2. Tomar posicionamento fundamentado
3. Aplicar a caso prático
 
Desenvolvimento:
Rafael (40 anos) e Carolina (38 anos) são casados há
dez anos e dessa relação nasceu Clara (5 anos).
Rafael foi realizar estudos na França, enquanto
Carolina ficou no Brasil. Terminados os estudos, Rafael
recebeu proposta de emprego e não pretende mais
retornar ao Brasil. Carolina, empresária bem sucedida,
também não pretende deixar o país para se juntar ao
marido na França. De comum acordo preferem optar
pela dissolução do casamento.
1- Realize pesquisa doutrinária e jurisprudencial
sobre os efeitos da Emenda Constitucional n.
66/10, apresentando, ao final, pelo menos três
argumentos a favor da extinção da separação e
três argumentos contra extinção (a
argumentação deve ser fundamentada).
Apresentados estes argumentos, a equipe deve
escolher qual deles deve prevalecer explicando
o porquê da escolha.
2- No caso apresentado, o casal preenche os
requisitos do divórcio? Explique sua resposta.
3- A dissolução deste casamento pode ser
realizada extrajudicialmente? Justifique sua
resposta.
4- Uma vez que o casal tem bens a partilhar e
optaram pelo divórcio, este pode ser concedido
sem a partilha de bens? Explique sua resposta
e a fundamente com pelo menos duas decisões
judiciais.
 
Produto/resultado: O aluno deve ter realizado
pesquisa doutrinária e jurisprudencial cujas fontes
devem ser indicadas no trabalho entregue.
Considerações 
adicionais
Esta aula conta com a quarta atividade
estruturada da disciplina.
 
Referências Bibliográficas 1:
Nome do livro: Divórcio Já
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice
Editora: RT
Ano: 2010
Edição:
Nome do capítulo: todo o livro
Número de páginas do capítulo: 64
 
Referências Bibliográficas 2:
Nome do livro: Direito Civil Brasileiro
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto
Editora: Saraiva
Ano: 2010
Edição: 7ª. ed.
Nome do capítulo: Capítulo XI – Da dissolução da
sociedade e do vínculo conjugal
Número de páginas do capítulo: 79
Título União Estável 
Número de aulas por semana 1 
Número de semana de aula 10 
Tema União Estável 
Objetivos 1. Conceituar a união estável e diferenciar do
concubinato.
 
2. Compreender os pressupostos de
caracterização da união estável.
 
3. Identificar direitose deveres aplicáveis.
 
4. Reconhecer a possibilidade de conversão em
casamento.
Estrutura de conteúdo 1. União Estável (arts. 1.723 a 1.727, CC).
a. Conceito
b. Diferença entre união estável e
concubinato
c. Elementos constitutivos
d. Direitos e Deveres
e. Regime de Bens
f. Conversão em casamento
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e teórica Caso Concreto 1
Em julho de 2006 o TJRS reconheceu no
processo n. 700115693476 a existência de união
estável paralela ao casamento na seguinte
situação: homem casado há mais de 30 anos que
mantinha relacionamento extraconjugal há mais
de 16 anos com mulher, funcionária sua na
lanchonete. Dos dois relacionamentos nasceram
quatro filhos. O Desembargador Relator
entendeu que havia elementos suficientes que
caracterizavam a existência de duas famílias que
coexistiam e que eram conhecidas dos
respectivos meios sociais e que, portanto, não
seria possível desconsiderar essa realidade social
sob pena de causar grande injustiça. Decidiu,
então, que com relação ao patrimônio adquirido
na constância da união estável a companheira
teria direito a 25% e a esposa a 25%. Pergunta-
se: o TJRS poderia ter reconhecido a união
estável paralela ao casamento? Fundamente sua
resposta.
 
Caso Concreto 2
(OAB-RJ 2005.1 adaptada) Filipe, próspero
empresário, é casado há 12 anos pelo regime de
comunhão universal de bens com Olympia, dona
de casa, tendo com ela um filho, Alexandre,
menor impúbere, tendo o casal inúmeras
propriedades, móveis e imóveis, inclusive
belíssima cobertura duplex onde residem.
Todavia, Filipe mantém um caso extraconjugal há
mais de seis anos com Atenas, empresária,
casada, mas separada de fato de Macedo, com
quem não teve filhos. No curso do seu
relacionamento com Atenas, Filipe adquiriu um
imóvel, averbado no Registro de Imóveis em seu
próprio nome, mas que serve de residência a
Atenas há quase cinco anos, tendo feito constas
na escritura de compra e venda seu estado civil
como sendo o de solteiro. Ocorre que Filipe,
inesperadamente, veio a falecer ‘ab intestato’.
Pergunta-se:
a) Atenas era livre para constituir união
estável? Fundamente sua resposta.
b) Entre Atenas e Filipe, existe união estável?
Explique sua resposta.
c) Atenas possui legitimidade para pleitear
judicialmente do espólio a meação sobre
o imóvel em que reside?
 
Questão objetiva
(83º. MP SP 2002) É certo afirmar que os
elementos que caracterizam a união estável são
a convivência pública de pessoas de sexos
diferentes, que seja ela duradoura e contínua, e
que se estabeleça com o objetivo de constituição
de família. É igualmente correto afirmar que:
a) Para caracterização da união estável, é
absolutamente necessária em qualquer
circunstância a vida em comum sob o
mesmo teto, sob pena de ser
descaracterizada, mesmo diante do
silêncio da lei nesse passo.
b) O direito sucessório do companheiro
sobrevivente não se limita e não se
restringe apenas aos bens que tenham
sido adquiridos onerosamente na vigência
da união estável. Pode estender-se
também a outros, adquiridos de forma
diversa pelo falecido, caso ele não deixe
parente sucessível.
c) Presentes os requisitos exigidos para a
caracterização da união estável, é possível
ser ela formada por menores em idade
núbil, desde que quem os represente
exteriorize o seu consentimento, por não
haver na lei restrição expressa nesse
sentido.
d) No campo sucessório, quanto à união
estável, o legislador de 2002 não
restringiu o direito hereditário aos bens
adquiridos na sua constância, e não impôs
a concorrência do sobrevivente com os
descendentes, ascendentes e até mesmo
colaterais do morto.
e) A exemplo do que ocorre com o
casamento, na união estável também se
exige o regime de separação obrigatória
de bens, se um dos companheiros for
maior de cinquenta anos de idade quando
do início do relacionamento.
Considerações adicionais Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Manual de Direito das Famílias
Nome do autor: DIAS, Maria Berenice.
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2007
Edição: 4ª.
Nome do capítulo: União Estável
Número de páginas do capítulo: 27
Título Filiação sob a ótica civil-constitucional 
Número de aulas por 
semana
1 
Número de semana de aula 11 
Tema Filiação sob a ótica civil-constitucional 
Objetivos 1. Compreender a evolução da filiação no Direito
Brasileiro.
 
2. Compreender a influência da Biotecnologia e da
Medicina nos conceitos de maternidade e
paternidade.
 
3. Estudar a presunção de paternidade e entender
o seu alcance.
 
4. Estudar a presunção de maternidade e entender
o seu alcance.
 
5. Determinar a prova da filiação.
 
6. Compreender as formas de reconhecimento de
filhos previstas no Código Civil.
 
7. Reconhecer os efeitos do reconhecimento de
filhos.
 
8. Estudar o procedimento de reconhecimento
judicial dos filhos.
 
9. Compreender a averiguação oficiosa da
paternidade.
Estrutura de conteúdo 1. Filiação.
a. Estrutura anterior à CF/88.
b. Estrutura conforme o art. 226, §5º.,
CF e reflexos no Direito Civil.
2. Presunção de paternidade
a. Alcance da presunção ‘pater is est’
b. Contestação de paternidade.
3. Presunção de maternidade
a. Maternidade de substituição
b. Parto Anônimo
4. Prova de filiação
a. Posse do estado de filho
5. Reconhecimento de Filhos
a. Conceito
b. Formas de reconhecimento
6. Reconhecimento Voluntário (art. 1.609, CC)
a. Oposição ao reconhecimento
voluntário
7. Reconhecimento Judicial
a. Ação de investigação de paternidade
b. Ação de investigação de maternidade
c. Contestação da paternidade ou da
maternidade
8. Efeitos do reconhecimento dos filhos
havidos fora do casamento
 
9. Averiguação oficiosa da paternidade (Lei n.
8.562/92)
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e teórica Caso Concreto 1
(MPRJ 2ª. Fase - adaptada) Carla submeteu-se a
inseminação artificial, na qual foi empregado
sêmen de doador desconhecido, prática que obteve
expressa autorização, por instrumento particular,
de seu marido, Pedro, e da qual resultou o
nascimento de Marcos, em março de 2004. Um ano
depois do nascimento da criança, o casamento de
Carla e Pedro entrou em crise, levando o casal à
separação judicial. Nessa oportunidade, Pedro
ingressou em juízo com ação contestatória de
paternidade de Marcos argumentando que o atual
sistema brasileiro acolhe o princípio da paternidade
real, em nome do qual seu pedido mereceria
procedência. Na defesa, Marcos, representado pela
mãe, impugnou o pedido, considerando-o
infundado.
a) Qual é o nome da técnica adotada
por Carla para gerar Marcos?
b) A técnica poderia ter sido realizada
sem a anuência do marido? Em caso
afirmativo, quais as consequências
da falta de autorização?
c) Quem tem razão sobre a
paternidade de Marcos? Justifique
sua resposta.
 
Caso Concreto 2
Júlio e Juliana são casados há vinte anos e, deste
relacionamento, nasceram dois filhos Luiz (19
anos) e Luiza (14 anos). Após desentendimento,
Juliana confessa a Júlio que o seu filho mais velho
possivelmente é filho de Jorge com quem manteve
relacionamento sexual pouco antes do casamento.
Inconformado com o fato, Júlio além de pedir o
divórcio, ingressa com ação negatória de
paternidade alegando não ser o pai de Luiz em
virtude da confissão materna. Pergunta-se:
1- A confissão materna é suficiente para
afastar a paternidade?
2- Sea filiação é ‘um estado afetivo e não
puramente técnico’, o que deve prevalecer:
o exame de DNA ou a filiação afetiva por
quase vinte anos mantida entre Júlio e Luiz?
Fundamente sua resposta.
 
Questão objetiva
(84º. Concurso MPSP 2005) Assinale a alternativa
falsa:
a) Se o filho morrer antes de iniciada a ação
de investigação de paternidade, seus
herdeiros ficarão inibidos para o
ajuizamento, salvo se ele morrer menor e
incapaz.
b) Se o filho, de maior ou menor de idade,
falecer após ajuizada a ação de investigação
de paternidade, seus herdeiros poderão dar-
lhe prosseguimento, salvo se julgado extinto
o processo.
c) Se o suposto pai já for falecido, a ação de
investigação de paternidade deverá ser
dirigida contra o respectivo espólio.
d) Em ação investigatória, a recusa do
suposto pai a submeter-se ao exame de
DNA induz presunção ‘juris tantum’ de
paternidade.
e) É proibido reconhecer o filho na ata do
casamento, para evitar referência a sua
origem extramatrimonial.
 
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA
 
Título: Filiação (Semana 11)
 
Objetivo: Identificar os elementos da filiação e
discutir as implicações jurídicas da maternidade de
substituição.
 
Competências/habilidades:
1. Identificar as técnicas de reprodução humana 
assistida
2. Identificar a regulamentação da maternidade de 
substituição no Brasil
3. Discutir as implicações jurídicas da utilização 
desta técnica no Brasil
 
Desenvolvimento:
*Os alunos devem ser divididos em equipes de no
máximo 5 alunos.
 1ª. Parte: Assista o vídeo anexo ou acesse o link
<http://www.youtube.com/watch?
v=Ya1FWmPfP9A> e faça um resumo (com
introdução, desenvolvimento e conclusão) dos
principais aspectos e questões sobre a maternidade
de substituição abordadas na reportagem.
 
2ª. Parte: Após ler as reportagens anexas e
realizar pesquisa bibliográfica (indique as fontes
pesquisadas) sobre o assunto, responda:
I. Quais são as principais técnicas de
reprodução humana assistida e qual a
regulamentação aplicada à maternidade
de substituição no Brasil? Que
expressões são sinônimas à maternidade
de substituição?
II. Reconhecendo-se que para o Direito
Civil a maternidade é fixada pelo
princípio ‘matersemper certa est’ é
possível afirmar que diante da
maternidade de substituição este critério
deve prevalecer? Ou ainda, é possível
determinar a maternidade unicamente
pelo critério genético?
III. Alguns doutrinadores afirmam que à
maternidade de substituição aplica-se a
Lei de Transplantes que veda a
disposição onerosa de partes do corpo
humano. A aplicabilidade desta lei é
correta? A pessoa humana (nascituro)
pode ser considerada parte do corpo
humano?
IV. Havendo resilição unilateral (a mãe
‘geratrix’ desiste de entregar o bebê ou
a mãe contratante desiste de ficar com a
criança) seria possível a reparação por
danos materiais ou morais? Fundamente
sua resposta.
V. Sendo reconhecida a possibilidade de
utilização da técnica da maternidade de
substituição no Brasil, em nome de
quem a criança deveria ser registrada?
 
Produto/resultado: O aluno deve ter realizado
pesquisa bibliográfica a respeito da maternidade de
substituição e deve ter tomado posicionamento
fundamentado sobre as questões propostas.
Considerações adicionais Esta aula conta com a quinta atividade
estruturada da disciplina.
 
Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves;
ROSENVALD, Nelson
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 2ª. tiragem
Nome do capítulo: Capítulo VII – A Filiação e o
Reconhecimento de Filhos 
Número de páginas do capítulo: 112
Título Poder familiar e proteção dos filhos 
Número de aulas por semana 1 
Número de semana de aula 12 
Tema Poder familiar e proteção dos filhos 
Objetivos 1. Compreender o conceito de poder familiar e
sua evolução no ordenamento brasileiro.
 
2. Entender os efeitos do poder familiar.
 
3. Analisar as causas de suspensão e de
destituição do poder familiar.
 
4. Conceituar a guarda.
 
5. Identificar as espécies de guarda e seus
efeitos.
 
6. Conceituar tutela e curatela e compreender o
seu alcance.
Estrutura de conteúdo 1. Poder Familiar
a. Breve histórico
b. Conceito
c. Efeitos do poder familiar
d. Causas de suspensão
e. Causas de destituição 
2. Guarda
a. Conceito
b. Características
c. Espécies: unilateral e
compartilhada
3. Tutela e Curatela
a. Conceito
b. Alcance da tutela
c. Alcance da curatela
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e teórica Caso Concreto 1
Maria possui cinco filhos com 10, 8, 6, 4 e 1 ano
de idade, vivendo todos em estado de extrema
miséria e em condições precárias de higiene.
Durante o dia, Maria sai para fazer coleta de lixo
reciclável na cidade, deixando os filhos aos
cuidados do mais velho que tem dez anos e se
encarrega de servir o almoço previamente
preparado para a mãe com o pouco de comida
que tem. Nenhuma das crianças vai ao colégio,
mas afirmam serem bem tratadas pela mãe que
embora tenha que sair durante o dia, trata-lhes
com amor e cuidados possíveis. Pergunta-se:
pode o Ministério Público requerer a perda do
poder familiar de Maria? Justifique a sua
resposta, apontando os fundamentos que
autorizariam a medida.
 
Caso Concreto 2
Carlos (10 anos) é filho de Lucas e Luana,
divorciado litigiosamente há dois anos. Carlos
vive com a mãe que detém a sua guarda
unilateral. Nos últimos meses Lucas vem notando
que seu filho está cada vez mais distante e
hostil, opondo-se constantemente às suas regras
e apresentando sinais de tristeza. Preocupado
com as condições de seu filho Lucas começa a
investigar e descobre que Luana constantemente
afirma que o culpado pela ‘separação’ foi Lucas,
afirmando ao filho que o pai não gosta deles, que
não lhes dá atenção, dificultando constantemente
o contato entre o genitor e o filho. Há algo que
Lucas possa judicialmente fazer para se opor a
essa situação e ‘recuperar’ o afeto do filho?
Explique sua resposta.
 
Questão objetiva
 1- (MP/PR 2004) Sobre o tema Direito de
Família, assinale a alternativa incorreta:
a. É nula a nomeação de tutor pelo
pai ou pela mãe que, ao tempo de
sua morte, não tinha o poder
familiar.
b. Em falta de tutor nomeado pelos
pais incumbe a tutela aos parentes
consangüíneos do menor, por esta
ordem: I- aos ascendentes,
preferindo o de grau mais próximo
ao mais remoto; II- aos colaterais
até terceiro grau, preferindo os
mais próximos aos mais remotos,
e, no mesmo grau, os mais velhos
aos mais moços; III- em qualquer
dos casos, o juiz escolherá entre
eles o mais apto a exercer a tutela
em benefício do menor.
c. Os condenados por crime de furto
tenham ou não cumprido pena,
não podem ser tutores e serão
exonerados da tutela, caso a
exerçam.
d. Incumbe ao tutor, quanto à
pessoa do menor: II- reclamar do
juiz que providencie, como houver
por bem, quando o menor haja
mister correção.
e. Se o patrimônio do menor for de
valor considerável, deverá o juiz
condicionar o exercício da tutela à
prestação de caução bastante, não
podendo dispensá-la mesmo que o
tutor seja de reconhecida
idoneidade.
 
2- (MP/PR 2004) Sobre o tema curatela,
assinale a alternativa incorreta:
a. Estão sujeitos a curatela aqueles
que, por enfermidade ou
deficiência mental, não tiverem o
necessário discernimento para os
atos davida civil, ou aqueles que,
por outra causa duradoura, não
puderem exprimir a sua vontade.
b. É defesa a interdição promovida
por qualquer parente, devendo
requerer a interdição apenas os
pais ou tutores, o cônjuge e o
Ministério Público.
c. Nos casos em que a interdição for
promovida pelo Ministério Público,
o juiz nomeará defensor ao
suposto incapaz; nos demais casos
o Ministério será o defensor.
d. Dar-se-á curador ao nascituro, se
o pai falecer estando grávida a
mulher, e não tendo o poder
familiar. Se a mulher estiver
interdita, seu curador será o do
nascituro.
e. A interdição do pródigo só o
privará de, sem curador,
emprestar, transigir, dar quitação,
alienar, hipotecar, demandar ou ser
demandado, e praticar, em geral,
os atos que não sejam de mera
administração.
Considerações adicionais Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Manual de Direito das Famílias
Nome do autor: DIAS, MARIA BERENICE
Editora: Revista dos Tribunais
Ano: 2009
Edição: 6º.
Nome do capítulo: Poder Familiar
Número de páginas do capítulo: 35
Título Alimentos 
Número de aulas por semana 1 
Número de semana de aula 13 
Tema Alimentos 
Objetivos 1. Conceituar alimentos e identificar suas
características.
 
2. Identificar as espécies de alimentos.
 
3. Diferenciar obrigação alimentar de direito a
alimentos.
 
4. Compreender as regras de quantificação dos
alimentos.
 
5. Discorrer sobre os princípios informadores dos
alimentos.
 
6. Estudar os pressupostos da obrigação
alimentar.
Estrutura de conteúdo 1. Alimentos.
a. Conceito.
b. Natureza Jurídica.
c. Características.
2. Espécies de Alimentos.
a. Quanto à natureza: naturais e
civis.
b. Quanto à causa jurídica: legais ou
legítimos; voluntários e
indenizatórios.
c. Quanto à finalidade: definitivos;
provisórios e provisionais.
d. Quanto ao momento em que são
reclamados: pretéritos; atuais e
futuros.
3. Obrigação alimentar e direito a
alimentos.
 
4. Quantificação dos alimentos.
 
5. Princípios:
a. Da reciprocidade.
b. Da preferência.
c. Da complementaridade.
d. Da mutabilidade.
e. Da transmissibilidade.
f. Da alternatividade.
g. Da divisibilidade.
h. Da condicionalidade.
i. Da irrenunciabilidade.
6. Pressupostos da obrigação alimentar.
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e teórica Caso Concreto 1
Luciana está grávida de 03 meses e será ‘mãe
solteira’. Atualmente está desempregada e passa
por diversas dificuldades para se manter e se
alimentar adequadamente. Luciana diz conhecer
o pai de seu bebê (seria Luiz) e lhe consulta para
saber se há possibilidade de requerer alimentos
para o seu filho durante o período da gravidez.
Emita parecer fundamentado, destacando:
1- Seriam esses alimentos provisórios ou
provisionais? Justifique sua resposta.
2- Após o nascimento, realizado o exame de
DNA, verifica-se que Luiz não era o pai. Terá ele
direito de pedir a repetição dos alimentos pagos?
Explique sua resposta.
 
Caso Concreto 2
Rodrigo é filho de Rogério e Roberta. No acordo
de divórcio Mário comprometeu-se a pagar
alimentos a Rogério o que vem fazendo
pontualmente há 02 anos. Ao completar 18 anos
Rodrigo é surpreendido com pedido de
exoneração proposto por seu pai, afirmando o
implemento da maioridade e a conclusão de seus
estudos. Na sua resposta Rodrigo afirma que
está desempregado e que em virtude de ser
portador de deficiência física enfrenta
dificuldades de inserção no mercado de trabalho
e que, portanto, precisa da ajuda de seu pai para
sobreviver. Diante dessa situação, o simples fato
da maioridade justifica a exoneração do
pagamento dos alimentos? Justifique a sua
resposta.
 
Questão objetiva
(OAB RN 2006.1) A respeito dos alimentos e da
ação de alimentos, assinale a opção correta:
a) Considere-se que tenha sido ajuizada
ação de investigação de paternidade
cumulada com pedido de alimentos.
Nessa situação, o juiz deverá fixar
liminarmente os alimentos provisórios que
serão devidos até o trânsito em julgado
da sentença declaratória da paternidade,
ainda que a decisão seja objeto de
recurso.
b) A execução de alimentos pelo rito da
coerção pessoal tem como pressuposto a
atualidade do débito referente às três
últimas parcelas anteriores ao
ajuizamento do processo executivo e as
que se vencerem no curso do processo.
c) A sentença que fixa os alimentos não
faz coisa julgada material, podendo os
alimentos serem revistos a qualquer
tempo. Assim, o devedor de alimentos
pode provocar a revisão ou exoneração
destes, mediante petição dirigida ao juiz,
nos próprios autos em que foi fixada a
obrigação, dando-se vista à parte
contrária para manifestar-se.
d) Considere-se que foi ajuizada execução
de alimentos, fixados em percentual sobre
salário mensal do alimentante. O
executado apresentou como justificativas
para o inadimplemento a rescisão de seu
contrato de trabalho, alegando que,
atualmente, desenvolvia pequenos e
eventuais serviços, razão pela qual não
tinha condições financeiras para cumprir a
obrigação anteriormente assumida com a
criação e a educação dos filhos menores.
Nessa situação, o juiz deverá extinguir o
processo de execução, pois a rescisão do
contrato de trabalho do devedor de
alimentos retira a liquidez do título
executivo judicial, uma vez que a referida
rescisão do contrato de trabalho enseja a
inexistência de base de cálculo para
apurar a quantia devida.
Considerações adicionais Referências Bibliográficas:
Nome do livro: Direito das Famílias
Nome do autor: FARIAS, Cristiano Chaves;
ROSENVALD, Nelson.
Editora: Lumen Juris
Ano: 2009
Edição: 2ª. tiragem
Nome do capítulo: Os Alimentos 
Número de páginas do capítulo: 136
Título Bem de Família 
Número de aulas por semana 1 
Número de semana de aula 14 
Tema Bem de Família 
Objetivos 1. Compreender o conceito de bem de família.
 
2. Distinguir bem de família legal e bem de
família convencional.
 
3. Entender o alcance do bem de família legal.
 
4. Identificar os efeitos do bem de família
convencional.
Estrutura de conteúdo 1. Bem de Família Legal.
a. Conceito
b. Requisitos
c. Efeitos
2. Bem de Família Convencional.
a. Conceito
b. Requisitos
c. Efeitos
Recursos físicos quadro e pincel; datashow.
Aplicação prática e teórica Caso Concreto 1
João é fiador de José em contrato de locação
residencial que já dura três anos. José passa por
enormes dificuldades financeiras e há um ano
deixou de pagar o aluguel. João, preocupado,
procura advogado para receber informações
sobre possível penhora do locador sobre imóvel
seu em que reside com a família. Que orientação
o advogado deve dar a João? O locador poderá
penhorar o bem de família de João? Explique
suas respostas.
 
Caso Concreto 2
(CESGRANRIO - 2010 - BACEN - Analista do
Banco Central - Área 6 – ADAPTADA) Lúcio,
servidor do Banco Central, inicia atividade
fiscalizatória na instituição financeira Dev e Div
S/A, deparando-se com documento em que
Caio, empresário, estabeleceu, como bem de
família, nos termos da lei civil, imóvel situado
na zona rural de Jaboatão dos Guararapes/PE,
no valor de R$ 1.000.000,00 e que, na época,
correspondia a dez por cento do seu patrimônio
pessoal total. Para fazer face às despesas do
imóvel, instituiu também ações da empresa
WYK, com cotação no mercado bursátil
nacional, e que valiam, à época, R$
100.000,00. Foi estabelecido que os dividendos
integrariam o valor a ser aplicado na
manutenção

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