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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO DO TECIDO MUSCULAR .docx

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FISIOTERAPIA
 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO DO TECIDO MUSCULAR 
Lidiane
 Aparecida de Souza 
 
R.A
: 
D122AJ-7
Lucimar
 Ap
arecida d
a Costa 
 
R
.
A: C572GI-4
Luiza Ivana de Andrade 
 
R
.
A: C80853-9
Mariane de Oliveira Silvério 
 
R.A
:
 D1002A-0
Paulo Sérgio Silva de Souza 
 
R.A
: 
C98HAD-9
Thainá
 
Toneli
 de Lima 
 
R
.
A: C90JAI-9
Vanessa 
Buzzo
 Gomes 
 
R.A N789HD-6
Vanessa 
Buzzo
 Gomes R.A N789HD-6 
Amanda Pereira da Rocha R.A:C92484-9
Ana Laura de Moraes Cunha R.A: C49045-8
Beatriz Chaves Romeu R.A:C21055-2
Cristiane da Silva Marciano R.A C992DD-0
Eduarda Alves Mansolelli R.A C7859E-3
Gabriella Baldo Torreti R.A C908BD-5
Isabela Servilha Ribeiro R.A C98GGB-0
 
AGOSTO – 2018
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ASSIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FISIOTERAPIA
Alterações Fisiológicas do Envelhecimento do Tecido Muscular
 
 
 
 
 
Alunos: Amanda Pereira da Rocha, Ana Laura de Moraes Cunha, Beatriz Chaves Romeu, Cristiane da Silva Marciano,Eduarda Alves Mansolelli,Gabriella Baldo Torreti, Isabella Servilha Ribeiro, Lidiane Aparecida de Souza, Lucimar Aparecida Da Costa, Luiza Ivana de Andrade, Mariane de Oliveira Silvério,Paulo Sérgio Silva de Souza, Thainá Toneli de Lima, Vanessa Buzzo Gomes.
	Trabalho apresentado à disciplina de Fisioterapia Geriátrica e Gerontológica, ministrado pelo Professor:Drº Paulo Roberto Rocha, como critério avaliativo para o 5°/6° semestre do curso de Fisioterapia apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
SUMARIO
	
	
	INTRODUÇÃO.............................................................................4
DESENVOLVIMENTO..................................................................5
	
	OBJETIVO....................................................................................17
	
	CONCLUSÃO...............................................................................18
	
	REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................19
	
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa tem como finalidade expor asalterações fisiológicas do envelhecimento do tecido muscular.
Para a realização deste, foram utilizados artigos acadêmicos e livros, que possibilitarão uma melhor compreensão sobre as etapas do envelhecimento, assim como a anatomia muscular e a fisiologia do sistema muscular.
DESENVOLVIMENTO
Definição de idoso
Atualmente, percebe-se uma proliferação dos termos utilizados para se referir às pessoas que já viveram mais tempo ou à fase da vida anteriormente chamada apenas de velhice. Entre os termos mais comuns estão: terceira idade, melhor idade, adulto maduro, idoso, velho, meia-idade, maturidade, idade maior e idade madura.
Passa a ser classificado como idoso em critério cronológico e em geral estabelecido com 65 anos de idade. Entretanto, o início de alguns problemas de saúde geriátricos dos idosos pode ocorrer já aos 50 anos e os atletas idosos podem estar apenas na casa dos 40 anos.
A medida que a idade média da população aumenta e mais indivíduos vivem até a nona e a décima década de vida, esperamos que nossa noção de idoso mude.
Expectativa de Vida
Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstraram um aumento considerável da população com mais de 60 anos de idade para as próximas décadas. De acordo com as projeções da OMS (2002), esta é uma tendência que continuará durante os próximos anos, sendo de admitir que no ano de 2025 haja mais de 800 milhões de pessoas com idade superior a 65 anos em todo mundo. Dados da Organização das Nações Unidas são ainda mais reveladores, pois apontam 1100 bilhões de idosos para o ano de 2025, sendo que no ano de 2050 em todo o mundo o número de idosos terá ultrapassado o número de jovens. O quadro seguinte ilustra as projeções do número de idosos no período de 1990 a 2025. 
Tabela 1 – Número de pessoas com 65 e mais anos (em milhões)
	Região
	1990
	2005
	2025
	Mundo
	328
	475
	822
	Regiões Desenvolvidas
	145
	186
	256
	Regiões menos desenvolvidas
	183
	289
	566
	África 
	19
	31
	63
	Ásia
	155
	249
	470
	América Latina
	21
	33
	65
	Europa 
	68
	82
	105
	América do Norte
	35
	39
	67
Gráfico 2 – Número de pessoas com 65 e mais anos (em milhões)
Mortalidade em Idosos
As cinco causas mais comuns de morte em indivíduos com mais de 65 anos são cardiopatias, as neoplasias malignas, a doença vascular cerebral, as doenças respiratórias inferiores crônicas e pneumonias e influenza. Apesar de sua posição como principal causa de morte, as taxas de morte provenientes de cardiopatia e AVC.
As taxas de morte ajustadas à idade decorrentes de diabetes e doenças respiratórias aumentaram significativamente no mesmo período.
Coma participação do exercício de prevenções primária e secundária, assim como a reabilitação, os fisioterapeutas são capazes de contribuir significativamente para o bem-estar da população idosa.
Gráfico 3- Percentual de individuo com mais de 65 anos em condições crônicas e selecionadas de acordo com o sexo 2005-2006.
Processo de Envelhecimento
O envelhecimento primário, também conhecido como envelhecimento normal ou senescência, atinge todos os humanos pós-reprodutivos, pois esta é uma característica genética típica da espécie. Este tipo de envelhecimento atinge de forma gradual e progressiva o organismo, possuindo efeito cumulativo. O indivíduo nesse estádio está sujeito à concorrente influência de vários fatores determinantes para o envelhecimento, como exercícios, dieta, estilo de vida, exposição a evento, educação e posição social.
O envelhecimento secundário é o envelhecimento resultante das interações das influências externas, e é variável entre indivíduos em meios diferentes. O envelhecimento secundário tem como característica o fato de decorrer de fatores culturais, geográficos e cronológicos.
Já o envelhecimento terciário ou terminal é o período caracterizado por profundas perdas físicas e cognitivas, ocasionadas pelo acumular dos efeitos do envelhecimento, como também por patologias dependentes da idade.
Alterações Sensoriais do idoso
Visão
A visão é importante para identificar os estímulos ambientais e distingui-los dos perigos. Com a idade as alterações e a percepções visuais podem levar um erro de interpretação de estímulos, resultando em dependência funcional.
Fisiologicamente, esse declínio da visão pode resultar de alterações que ocorrem na estrutura dos olhos e estruturas oculares externas, relacionadas com a idade. Problemas neuronais, mudança de percepções e problemas patológicos também contribuem para as alterações visuais do idoso. A capacidade de atuar no ambiente, independentemente das alterações da visão e da percepção visual, está ligada ao fato de se adaptar à incapacitação.
Audição 
A audição é a primeira ligação que possibilita ao indivíduo se identificar com o ambiente e se comunicar de modo eficaz. A perda auditiva relacionadacom a idade pode levar a redução da detecção de sinais ambientais, baixa capacidade de comunicação e, por fim, isolamento social. Com a idade, há alterações fisiológicas e funcionais no sistema auditivo. O sistema auditivo periférico, que inclui as estruturas do ouvido, e o sistema nervoso centra, que integra e interpreta os sons, são afetados. A perda auditiva relacionada com a idade pode ser atribuída a três fatores: perda condutiva, perda neural sensorial e perda combinada condutiva e sensorioneural. As alterações características que ocorrem com a idade e que prejudicam a capacidade do idoso em atuar independente no ambiente envolvem a perda auditiva de sons altos, a redução na discriminação da fala e a dificuldade de detectar e filtrar adequadamente os ruídos de fundo.
Paladar e olfatoO paladar e o olfato se entrelaçam para proporcionar uma ligação adicional ao ambiente. Esses sentidos possibilitamaos indivíduos apreciar alimentos e os odores agradáveis do ambiente. 
As pesquisas com as alterações nesses sentidos relacionadas com a idade são limitadas e frequentemente contraditórias, mas há evidencias que eles estão reduzidos. Alguns estudos indicam que o olfato apresenta alterações mais significativas e queas do paladar são mínimas. Estedeclínio no paladar e no olfato pode afetar o comportamento dos idosos, sua segurança no ambiente e nutrição.
Tato 
O senso de tato é uma resposta humana complicada que envolve muitos processos independentes, como o toque, a temperatura e a dor, bem como a sensibilidade a vibrações, cinestesia e estereognosia, A detecção sensorial subdivide-se em sistema de toque e tato. O toque é usado para resposta de alerta e de proteção. Pode ser determinado conforme a cultura e frequentemente está ausente no ambiente do idoso. Utiliza-se a sensação do tato para interagir com o ambiente e possibilitar que o individuo perceba múltiplas características de um objeto.
Por exemplo, a superfície pode ser lisa ou rugosa, duro ou macio, quente ou fio.
Existem poucas pesquisas conclusivas têm sido realizadas com relação ao tato. Entretanto, evidencias sugerem que o tato diminui com a idade e varia de individuo para individuo. Muita das perdas de sensibilidade em idosos ocorre por doenças em vez do processo de envelhecimento.
Envelhecimento Biológico
Sistema cardíaco
Algumas alterações biológicas esperadas no idoso com o envelhecimento ocorrem no sistema cardiovascular.
O sistema cardiovascular, quando o idoso é submetido a um esforço, ocorre uma diminuição na capacidade do coração de aumentar o número e a força dos batimentos cardíacos. Com o envelhecimento, ocorre também redução da frequência cardíaca em repouso, aumento do colesterol, como também da resistência vascular, com o consequente aumento da tensão arterial.
O decréscimo do débito cardíaco máximo, associado à idade, decorre da frequência cardíaca máxima, pois esta diminui de 6 a 10 batimentos por minuto (bpm). O débito cardíaco submáximo ou em repouso, no entanto, é pouco influenciado pela idade. Porém o débito cardíaco máximo reduz-se progressivamente com o passar dos anos.O miocárdio, com o envelhecimento, apresenta regiões com fibrose, depósito de lipofuscina e substância amiloide. Já no endocárdio, é produzido um depósito de lipídios e cálcio nas válvulas, com frequentes depósitos de cálcio e lipídios.
Sistema respiratório
Com o envelhecimento, sucede diminuição da função pulmonar. Nos homens, essa redução é fator de risco preponderante para incidência de doença coronária. Esta função pulmonar aumenta durante a adolescência, estabiliza até o período dos 30 anos e, depois disso, começa a declinar. Oenvelhecimento mostra uma caixa torácica enrijecida, com diminuição na elasticidade pulmonar. Afirma, ainda, que a capacidade vital decresce enquanto o volume residual aumenta. Porém a capacidade pulmonar total apresenta poucas alterações. No sistema respiratório, o envelhecimento acarreta diminuição da ventilações pulmonar, redução da elasticidade dos alvéolos e subtração da capacidade vital. A redução do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.). Ocorre pelo apoucamento da massa ventricular decorrente do envelhecimento.
Para os idosos sadios, sem nenhum problema na vida diária, as principais alterações funcionais do aparelho respiratório, decorrentes do processo natural de envelhecimento reduzem a complacência da parede torácica; a força dos músculos respiratórios; a capacidade vital; à pressão arterial de oxigêniohá taxa de fluxo expiratório a difusão pulmonar de CO2; a sensibilidade respiratória à hipóxia; fazem crescer a complacência pulmonar; aumentam os volumes residuais, exacerbam o gradiente artério-alveolar de oxigênio e mantêm (manutenção) a capacidade pulmonar total.
O impacto da idade na incontinência urinaria 
Devemos lembrar que a incontinência urinária é um estado anormal e que se realizarmos uma abordagem adequada, é na maioria dos casos resolvida ou minorada. Em qualquer faixa etária, a continência urinária não depende somente da integridade do trato urinário inferior. Alterações da motivação, da destreza manual, da mobilidade, da lucidez e a existência de doenças associadas (diabetes mellitus e insuficiência cardíaca, entre outras) estão entre os fatores que podem ser responsáveis pela incontinência urinária, sem que haja comprometimento significativo do trato urinário inferior. Embora essas alterações sejam raras nos pacientes jovens, são freqüentemente encontradas no idoso e podem agravar ou causar incontinência urinária.
O trato urinário inferior apresenta alterações relacionadas ao envelhecimento, que ocorrem mesmo na ausência de doenças. A força de contração da musculatura detrusora, a capacidade vesical e a habilidade de adiar a micção aparentemente diminuem, no homem e na mulher. Contrações involuntárias da musculatura vesical e o volume residual pós-miccional aumentam com a idade em ambos os sexos. Entretanto, a pressão máxima de fechamento uretral, o comprimento uretral e as células da musculatura estriada do esfíncter alteram-se predominantemente nas mulheres.
Além das alterações decorrentes da senilidade dos tecidos, doenças próprias do indivíduo idoso também contribuem para o desenvolvimento de incontinência urinária. A hiperplasia prostática benigna, que está presente em aproximadamente 50% dos homens aos 50 anos de idade, em metade dos quais causa obstrução ao fluxo urinário e acarreta alterações significativas do trato urinário inferior, como a instabilidade do músculo detrusor
. A presença de instabilidade detrusora em muitos indivíduos idosos continentes sugere que a relação entre urge-incontinência e instabilidade detrusora seja mais fraca em pessoas idosas do que em jovens.
Causas da Incontinência Urinaria em idosos
As principais causas de incontinência urinária transitória são:
Constipação intestinal
Medicamentos.
Infecção.
Vaginite atrófica.
Distúrbios psicológicos.
 Dificuldade de locomoção.
Ingestão de líquidos em excesso.
ANATOMIA DO SISTEMA MUSCULAR
É constituído por uma enorme variedade de músculos espalhados por todo corpo, representando cerca de 40% do peso corporal, com tamanhos, formas e funções diversas. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos e tem como função a manutenção dapostura, asustentação do corpo, a proteção dos órgãos, a produção de calor e movimentação do esqueleto. Esse movimento resulta da contração e do relaxamento dos músculos. 
Membranas que envolvem o Músculo
Endomísio: É um fino revestimento de tecido conjuntivo que separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos.
Perimísio: Reveste muitas fibras musculares, agrupadas em fascículos.
Epimísio: É a camada mais externa de tecido conjuntivo que circunda todo o músculo.
Propriedades dos Músculos
IrritabilidadeouExcitabilidade:Capacidade de responder à estimulação. Estaestimulação é proporcionadapelo Sistema Nervoso.
Contratilidade:Capacidade do músculo de gerartensão e encurtaraoreceberestimulaçãosuficiente.
Extensibilidade:Capacidade do músculo de alongarouesticaralém do comprimentoemrepouso.
Elasticidade:Capacidade da fibra muscular emretornar a seucomprimentoemrepouso, quando é removida a força de alongamento.
Tipos de Músculos:
Músculo Estriado Esquelético: Localizados juntos ao esqueleto e conectados através dos tendões, esse tipo de músculo é controlado pelo sistema nervoso central e caracterizado por movimentos fortes e voluntários, por exemplo, os músculos dos membros inferiores e superiores: os braços, as mãos, as pernas e os pés. 
Músculo Liso ou Não-estriado: Músculo com contração lenta e involuntária, controlado pelo sistema nervoso vegetativo.
Músculo Estriado Cardíaco: Localizado no coração (miocárdio), esse tipo de músculo é controlado pelo sistema nervoso vegetativo e caracterizado porcontrações vigorosas e involuntárias.
Classificação dos músculos quanto á função
Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. 
Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. 
Sinergistas:Músculo que sempre se contrai ao mesmo tempo em que o agonista, mas não é o principal músculo responsável pelo movimento ou manutenção da postura. Normalmente, é o auxiliar ao movimento, e também existe mais de um músculo sinergista em um movimento articular.
Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal.
Anatomia microscópica da fibra muscular	
Figura 4. Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-muscular/
Tipos de fibras
Fibras Tipo 1
Denominadas fibras vermelhas, constituem via de condução lenta.
Fibras Tipo 2 
Denominadas fibras brancas, constituem via de condução rápida.
Contração muscular
A contração ocorre a partir do deslizamento das fibras de actina e miosina. Os tipos de contrações são:
Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação. 
Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a contração. 
Contração Isométrica: servem para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sustentação de objetos em posição fixa.
ALTERAÇÃO FISIOLÓGICA DO ENVELHECIMENTO NO TECIDO MUSCULAR
As alterações ficam evidentes com o envelhecimento no sistema músculo-esquelético com a diminuição no comprimento, elasticidade e número de fibras. Nota-se a perda de massa muscular e elasticidade dos tendões e ligamentos e da viscosidade dos fluidos sinoviais. Essa perda da massa muscular associada à idade é normalmente conhecida como sarcopenia. Esta perda contribui para outras alterações relacionadas com a idade, destacando-se a diminuição da densidade óssea, a menor sensibilidade à insulina, menor capacidade aeróbia, menor taxa de metabolismo basal, menor força muscular, menores níveis de atividades físicas diárias. A força muscular dos idosos é comprometida pelo enrijecimento dos seus tendões, pois prejudica a desaceleração da massa corpórea, interferindo assim na prevenção de quedas. Desta maneira, torções e luxações são causadas por perdas na elasticidade nos tendões e ligamentos. A alteração na força muscular pode afetar os grupos musculares que auxiliam a respiração, influenciando a função pulmonar. A perda de força e potência muscular com o envelhecimento está relacionada com a perda da quantidade e da qualidade das proteínas nas unidades contrácteis do músculo.
Com o processo de envelhecimento o nosso corpo passa por diversas alterações funcionais dentre elas a perca de flexibilidade, podendo ser acometida por varias razões incluindo a idade, trauma ocasionado por estresse mecânico ou desuso muscular que é a maior causa de declínio da flexibilidade em idosos, levando ao enrijecimento dos tecidos conectivos (ligamentos, tendões e músculos), diminuindo a amplitude de movimento.
Durante o processo de envelhecimento as fibras elásticas exibem mudanças físicas e bioquímicas especificas como resultado do envelhecimento. Elas perdem sua elasticidade e sofrem varias outras alterações, incluindo fragmentação, desgaste, calcificação e outras mineralizações. 
A força e a resistência muscular são fundamentais para todos, onde se tornam importantes conforme o processo de envelhecimento avança. Tendo em vista que a perda de força muscular é uma das principais responsáveis pelo aparecimento de diversos processos patológicos nos idosos devido à limitação funcional que ela gera, aumentando a morbidade e a mortalidade dessa população.
Os principais fatores que desencadeiam a perda de massa magra a partir dos 60 anos de idade é a inatividade física, desnutrição ou má alimentação, diminuição dos níveis de colágeno e do hormônio do crescimento GH e até fatores neurológicos.
A massa magra com o passar dos anos sofre diversas modificações como: atrofia, perda de fibras musculares resultando em uma redução no volume de massa muscular. Ocorre também uma infiltração de tecido adiposo entre as fibras musculares que faz com que os músculos se tornem mais flácidos e menos definidos e com uma capacidade contrátil reduzida. 
A perda progressiva do tecido muscular se não controlada pode gerar diretamente riscos à saúde do idoso, riscos esses como: diminuição de coordenação motora tanto grossa como fina, insegurança ao caminhar, aumento nos riscos de queda, dificuldades para expansão do tórax durante a respiração o que gerará um declínio na capacidade respiratória que aumentara a fadiga muscular, perda de equilíbrio.
A atividade física aplicada à vida dos idosos é uma estratégia eficaz e mais acessível para a diminuição com os gastos em saúde. Pois a adoção de um estilo de vida ativo nesta etapa da vida está diretamente ligada com a prevenção e manutenção dos declínios inerentes ao envelhecimento. De maneira geral a atividade física se praticada adequadamente por no mínimo 4 dias por semana aumenta o bem-estar, eleva o coeficiente de qualidade e expectativa de vida, devido aos benefícios fisiológicos gerados pela atividade física regular conforme é documentado em diversos estudos.
Sarcopenia 
O envelhecimento impõe de forma fisiológica modificações variadas na composição corporal dos indivíduos. Uma das características mais marcantes desse período é a perda progressiva de massa, força e função musculares, conhecida como sarcopenia. A mesma ocorre principalmente, pela diminuição no peso muscular, que se deve a perda de unidades motoras, e ao fato de que as placas motoras dos idosos e as pregas são mais numerosas e as fendas sinápticas se tornam mais amplas, reduzindo a superfície de contato entre o axônio e a membrana plasmática. E isso traz conseqüência, ou seja, diminuindo a qualidade de contração muscular, força e coordenação dos movimentos, aumentando a probabilidade de sofrer acidentes (quedas). As fibras de tipo I e tipo II também reduzem em número e volume, isso explica a menor velocidade que se observa nos movimentos dos idosos. (PEREIRA et al, 2006).
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho foi abordar o processo de envelhecimento fisiológico do tecido muscular, abrangendo desde a estrutura do músculo em si às alterações presentes no mesmo relativas à senescência.
CONCLUSÃO
O envelhecimento da musculatura faz parte do processo fisiológico e natural de envelhecimento do corpohumano. Porém, este envelhecimento muitas vezes pode ser consequente dainatividade de exercícios físicos do indivíduo durante o decorrer de sua vida, alémdisso, existem outros fatores dos quais podem acelerar esse processo de perda ediminuição das fibras musculares, tais como a má alimentação, doençasdegenerativas, diminuição dos níveis de colágeno e também fatores neurológicos.
Com a perda da massa muscular, a força, equilíbrio, coordenação motora, capacidaderespiratória entre outras funções são minimizadas.
Conclui-se com esses estudos, que pessoas que mantêm vida ativa, com os cuidadosa saúde como um todo, tanto nos fatores alimentícios, quanto os estruturais efisiológicos, tem a capacidade de retardar o processo de envelhecimento de suasestruturas musculares, tendo assim uma vida mais saudável e duradoura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
PEREIRA E. F.; TEXEIRA C. S; ETCHEPARE L. S. et al. O Envelhecimento do Sistema Músculo Esquelético. Revista digital. Ano 11 nº 101. Buenos Aires: 2006. Disponível em: www.efdeportes.com>acesso em:23/08/18
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5. ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2003.
REISR. B.; COLOGNA A. J.;MARTINS A. C. P.;TUCCI Jr. S.;SUAID H. J. Incontinência urinária no idoso. Acta CirBras [serial online] 2003 vol 18 suppl 5. Disponível em: www.scielo.br/acb> acesso em: 22/08/18
COELHO C. M. S., ROCHA V. F., OLIVEIRA W.B, SILVA A. P. S. O envelhecimento do sistema músculo-esquelético e a abordagem fisioterapêutica.Disponível:<http://srvwebbib.univale.br/pergamum/tcc/Envelhecimentodosistemamusculoesqueleticoeaabordagemfisioterapeutica.pdf
FECHINE B. R. A.;TROMPIERI N. O processo de envelhecimento: as principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos. Revista Internacional InterSciencePlacer, Edição 20, volume 1, artigo nº 7, Janeiro/Março 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.6020/1679-9844/2007> acesso em: 22/08/18
GUCCIONE A. A., Fisioterapia Geriátrica. 3ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
REBELATTO J. R.; MORELLI J.G.S; Fisioterapia Geriátrica: A pratica da assistência ao idoso. 2ª edição ampliada. Editora: Manole
FREITAS E. V.; PY L.; Tratado de Geriatria e gerontologia. 4ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
ECKERT H. M. Desenvolvimento motor (Fase adulta mais velha: mudanças estruturais e fisiológicas). 3ª edição. São Paulo: Manole, 1993.

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