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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE MARÍLIA/SP.
Queixa Crime
Requisitos: art. 41 CPP
.Atenção para o ROL de Testemunhas 
obs1: responder as perguntas, Quando?, Onde?, Quem? O Que? Por Que?
ROBERTA, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), residente e
domiciliado na Rua ................., nº. ......., nesta cidade e comarca, por seu advogado e
procurador infra assinado (instrumento de mandato anexo, doc. 1) vem oferecer QUEIXA-
CRIME, com supedâneo nos arts. 41 e 44 do Código de Processo Penal, contra João da Paz,
(nacionalidade), (estado civil), (profissão), residente e domiciliado na Rua .................,
nº. ......., nesta cidade de Marília, pelas razões a seguir aduzidas:
I – DOS FATOS
No dia 10 de janeiro de 2011, por volta das 12h00min, na rua Maria
Paula, em frente ao numeral 1000, nesta cidade de Marília, a querelante teve seu relógio
subtraído pelo querelado, que se utilizou de violência e grave ameaça, exercida com uma faca.
Ocorre que, descoberta a autoria e formalizado o inquérito policial
com prova robusta da materialidade e autoria, os autos permanecem com o Representante do
Ministério Público há mais de 50 (cinqüenta) dias, sem qualquer manifestação.
É a síntese do ocorrido.
II – DO DIREITO
Conforme já explanado, a querelante teve seu relógio subtraído pelo
querelado com uso de violência e grave ameaça exercida com uma faca, sendo que após
descoberta a autoria e formalizado o inquérito os autos ainda permanecem com o
Representante do Ministério Público há mais de 50 (cinqüenta) dias.
Dessa forma, o crime praticado pelo querelado inicialmente é de ação
pena pública incondicionada, uma vez que não há previsão expressa no artigo da necessidade
de representação ou ser de ação privada.
Contudo, o digno representante do Ministério Público após a
descoberta da autoria e formalizado o inquérito policial com prova robusta da materialidade,
permaneceu inerte com os autos por período superior a 50 (cinqüenta) dias, violando o
disposto no artigo 46 do Código de Processo Penal que dispõe:
“Art. 46: O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5
(cinco) dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos
do inquérito policial, e de 15 (quinze) dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No
último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-
se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os
autos.”
Assim, percebe-se que o prazo para que o representante do Ministério
Público permanecer com os autos é de 15 (quinze) dias, o que não ocorreu, uma vez que
permaneceu com os autos por período superior a 50 (cinqüenta) dias, não oferecendo a
denúncia nem fazendo qualquer outro ato, ficando totalmente inerte.
Diante disso, a querelante fica autorizada a promover ação penal
privada subsidiária da pública, constante do artigo 5º, inciso LIX da Constituição Federal:
“Art. 5º, LIX: será admitida ação penal privada nos crimes de ação pública, se esta
não for intentada no prazo legal.”
Mas também, nosso Código Penal nos relata em seu artigo 100, no §
3º o complemento ao artigo constitucional, reforçando que a ação será privada quando a ação
pública não for intentada no prazo legal, pelo digno representante do Ministério Público,
conforme dispõe referido artigo:
“Art. 100, §3º: A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação
pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal.”
Como também, o Código de Processo Penal nos traz em seu artigo 29,
uma percepção maior acerca da possibilidade de ação privada nos crimes de ação pública
quando esta não for intentada no prazo legal por inércia do representante do Ministério
Público, trazendo mais funções do digno representante, dispondo:
“Art. 29: Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for
intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e
oferecer denúncia substitutiva, intervir em termos do processo, fornecer elementos
de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante,
retomar a ação como parte principal”
Logo, devido a inércia do digno representante do Ministério Público, a
querelante está oferecendo a queixa-crime por meio da ação privada subsidiária da pública,
pelo crime praticado pelo querelado.
Ademais, o crime praticado pelo querelado ao subtrair o relógio da
vítima não foi o furto definido no artigo 155 do Código Penal, uma vez que para que o
querelado conseguisse a subtração da coisa alheia móvel, qual seja o relógio, ele se utilizou de
violência e grave ameaça à pessoa da querelante, enquadrando-se assim no tipo penal do
artigo 157, “caput” do Código Penal, que dispõe acerca do crime de roubo:
“Art. 157: Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave
ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la por qualquer meio, reduzido a
impossibilidade de resistência.”
Mas também, pelo fato da violência e da grave ameaça ter sido
exercida por meio de uma faca, ou seja, “arma branca”, incorreu na qualificadora do §2º,
inciso I, do artigo 157 do mesmo codex, que dispõe:
“Art. 157, § 2º: A pena aumenta-se de um terço até metade: I – se a violência ou
grave ameaça é exercida com emprego de arma.”
Portanto, o querelado deve ser condenado pelo crime de roubo
qualificado pelo emprego de arma, pelo fato da violência e grave ameaça que exerceu sobre a
querelante ter sido por meio de uma faca. Mas também, a ação privada que está sendo
promovida merece destaque pelo fato de o digno representante do Ministério Público ter
ficado inerte com os autos por prazo superior ao estabelecido pela lei.
III – DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, cometeu o querelado o crime de roubo
qualificado pelo emprego de arma, previsto no artigo 157, §2º, I do Código Penal Brasileiro,
razão pela qual é oferecida a presente, a fim de que contra ele seja instaurada a competente
ação penal, requerendo desde já a citação e interrogatório do querelado e que sejam
oportunamente inquiridas as testemunhas do rol abaixo, para que ao final o querelado seja
condenado, como medida de Justiça.
Termos em que, 
Pede Deferimento.
Marília, .... de maio de 20....
______________________
Advogado – OAB/SP .............
ROL DE TESTEMUNHAS
a) Roberta (vítima)
Rua .............., nº ....., Marília/SP.
b) Nome (......................)
Rua ..............., nº ......, Marília/SP
c) Nome (......................)
Rua ..............., nº ......, Marília/SP 
Modelo de Queixa-Crime
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ___, ESTADO DE __.
 
 
 
 
 
(NOME DO QUERELANTE), (nacionalidade), (estado civil),
(profissão), inscrito no CPF sob o nº XXXXXXXXX, RG nº XXXXXX,
residente e domiciliado na XXXXXXXXX, nº XXXX, Bairro XXXXXXX,
(cidade), (estado), vem, respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, por intermédio de seu (a) advogado (a) que esta
subscreve (procuração com poderes especiais em anexo), oferecer
QUEIXA-CRIME
com fundamento no artigo 100, §2º do Código Penal, artigos 30, 41 e
44 do Código de Processo Penal, contra (NOME DO QUERELADO),
(nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº
XXXXXXXXX, RG nº XXXXXX, residente e domiciliado na XXXXXXXXX,
nº XXXX, Bairro XXXXXXX, (cidade), (estado) {obs: se existir mais de
um querelado, deve-se fazer a identificação de todos}, pelos fatos e
fundamentos a seguir expostos.
 
DOS FATOS
Narrar os fatos de forma detalhada e objetiva, sem discutir teses.
 
DO DIREITODemonstrar a autoria/participação;
Demonstrar a materialidade delitiva:
Indicar que a conduta do(a) querelado(a) configura o crime de ação
penal privada;
Mostrar o tipo penal imputado (mencionar o artigo de lei);
Demonstrar que a conduta do(a) Querelado(a) se adequa
inequivocamente a tipificação feita;
Mostrar dolo/culpa do(a) querelado(a);
Demostrar eventuais agravantes, qualificadoras ou demais causas
de aumento de pena, incidência de concurso formal/material (se
houver).
 
Exemplos:
No dia XXXX, o(a) Querelado(a), XXXXXXX…
No caso narrado, resta evidente a autoria delitiva, inclusive
corroborada por prova testemunhal (…)
Ademais, no que tange a materialidade, também é inequívoca (…)
Além disso, a ação dolosa por parte do(a) Querelado(a) (…)
Vale frisar que o delito foi praticado (…) devendo ser aplicada a
causa de aumento de pena constante do artigo (…)
Não bastasse, há concurso de crimes, na modalidade concurso XXX
(…)
Desta feita, a conduta do(a) querelado(a) se adequa perfeitamente
ao(s) crime(s) de XXXXXXX.
Assim, encontra-se o(a) querelado(a) incurso nas penas dos artigos
XXXX.
 
DO PEDIDO
 
Diante do exposto, requer:
(para casos de competência do JECRim quando a audiência
preliminar ainda não ocorreu):
Seja designada audiência preliminar, na forma do artigo 72 da Lei
9.099/95 e, em caso de impossibilidade de conciliação, requer seja
recebida a presente, citado (a) o(a) querelado(a) para responder aos
termos da ação penal e, ao final, julgado procedente o pedido para
condenar o(a) querelado(a) como incurso nas penas do(s) artigo(s)
XXXXX, manifestação do Ministério Público (opcional), intimação e
oitiva das testemunhas abaixo arroladas.
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos
prejuízos sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, IV, do
CPP.
Ou
(para casos de crime contra honra cuja queixa está sendo oferecida
perante uma Vara Criminal):
Seja designada audiência de conciliação, na forma do artigo 520 do
CPP, e, em caso de impossibilidade de conciliação, requer seja
recebida a presente, citado (a) o(a) querelado(a) para responder aos
termos da ação penal e, ao final, julgado procedente o pedido para
condenar o(a) querelado(a) como incurso nas penas do(s) artigo(s)
XXXXX, manifestação do Ministério Público (opcional), intimação e
oitiva das testemunhas abaixo arroladas.
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos
prejuízos sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, IV, do
CPP.
Ou
(Para casos onde já ocorreu audiência preliminar, mas não houve
conciliação no JECRim; ou para casos de crime diverso do crime
contra honra e que a Queixa-Crime foi oferecida na Vara Criminal):
O recebimento da presente Queixa-Crime, a citação do Querelado
para vir ao processo se defender das acusações que lhe são
formuladas, seja processado e ao final condenado nas penas do(s)
artigo(s) XXXXX, intimação e oitiva das testemunhas abaixo
arroladas, manifestação do Ministério Público (opcional).
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos
prejuízos sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, IV, do
CPP.
 
Termos em que,
P
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO (JUIZ FEDERAL) DA ___ VARA CRIMINAL DA 
COMARCA DE BELO HORIZONTE (OU DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS) . 
Fulano de tal , brasileiro, solteiro, CPF n. ________, portador da cédula de identidade 
n.:______________ - SSPMG, residente na rua _______________, por seu advogado abaixo 
assinado, procuração anexa , vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência 
oferecer QUEIXA-CRIME em face de Beltrano de tal , brasileiro, casado, filho de Ciclana de tal e 
de Beltrano de Tal, Cédula de Identidade n. _______ - SSPMG, CPF n. _________, residente na 
rua __________________________________________, pelos fatos e fundamentos que passa a
expor: 
I DOS FATOS e FUNDAMENTOS 
(narrar de forma circunstanciada o fato a ser investigado e os detalhes já conhecidos pelo 
requerente. Deve-se, também, apresentar a indicação do provável autor do fato). 
No dia ___ de ____ do corrente ano, o requerente foi acusado levianamente pelo querelado (Sr. 
Beltrano de tal), na presença de diversos circunstantes, de ter cometido crime de furto ao 
adentrar a residência de um outro cidadão morador da cidade, de lá retirando uma televisão de 
42 polegadas. 
Tal fato evidentemente não é verdadeiro, de uma feita que o querelado na mesma data e hora 
estava no Supermercado Tudo de bom, realizando as compras do mês, juntamente com sua 
esposa. 
Imputando ao querelante falsamente o cometimento de crime, perante as pessoas de sua 
convivência, o querelado cometeu grave ofensa à honra objetiva e subjetiva do primeiro. 
Agindo desta forma, o querelado enquadrou-se (cometeu) a conduta descrita no art. 138, caput, 
do CP, pelo que se requer sejam a ele aplicadas as penas do citado dispositivo penal. 
II DOS PEDIDOS 
Isso posto, requer seja recebida a presente queixa-crime, devendo ser processada segundo o 
rito definido na Lei n. 9099/95 , com a designação de Audiência de Instrução e Julgamento e, 
após a oitiva das testemunhas abaixo arroladas e apreciação dos documentos que ora se junta 
(ou que instruem o Termo Circunstanciado de Ocorrência) sejam, então, aplicadas ao querelado 
as penas previstas no Código Penal Brasileiro. 
Requer-se, outrossim, seja arbitrado por V. Exa. o valor dos danos causados pelo crime, nos 
termos do art. 387, IV, do CPP. 
O querelante adianta não ter interesse em conceder ao querelado o benefício da suspensão 
condicional do processo, por entender que tal medida não será suficiente para impedir que ele 
repita a conduta delitiva em outras oportunidades, já que tem costume de proceder desta forma 
em relação aos demais vizinhos. (art. 89, da Lei 9099/95 c/c art. 77, inciso II, do CP) 
Nestes termos, 
Pede e espera deferimento. 
Rol de testemunhas : 
1) Qualificação; 
2) Qualificação; 
3) Qualificação. 
Belo Horizonte, ___ de ___ de ____. 
______________________________ 
Advogado 
OAB-MG 
Ofendido/Querelante:_________________________ 
	Modelo de Queixa-Crime