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Disciplina: Química Aplicada a Engenharia Professor: Roberto Santos Turma: 1 5QAEN-NT2 Turno: Noturno RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – TESTE DE CHAMA Equipe: Letícia Souza, Vitor Canário, Emanoel Proxedes, Jefferson Oliveira, Diego Fernandes. INTRODUÇÃO: Relatório da aula prática supervisionada pelo professor Roberto em laboratório no dia 3 de setembro de 2018, onde os alunos puderam ver na prática a interação da luz com a matéria, sendo este um fenômeno que intriga a todos. Modelo atômico de Bohr Bohr estabeleceu o modelo atômico sistema planetário que é usado até os dias atuais. Bohr chegou a esse modelo de átomo refletindo sobre o dilema do átomo estável. Ele acreditava na existência de princípios físicos que descrevessem os elétrons existentes nos átomos. Esses princípios ainda eram desconhecidos e graças a esse físico passaram a ser usados. Tudo começou com Bohr admitindo que um gás emitisse luz quando uma corrente elétrica passava nele. Isso se explica pelo fato de que os elétrons, em seus átomos, absorvem energia elétrica e depois a liberam na forma de luz. Com isso, ele deduziu que um átomo tem um conjunto de energia disponível para seus elétrons, isto é, a energia de um elétron em um átomo é quantizada. Esse conjunto de energias quantizadas mais tarde foi chamado de níveis de energia. Mas se um átomo absorve energia de uma descarga elétrica, alguns de seus elétrons ganham energia e passam para um nível de energia maior, nesse caso o átomo está em estado excitado. Com essas constatações Bohr aperfeiçoou o modelo atômico de Rutherford e chegou ao modelo do átomo como sistema planetário, onde os elétrons se organizam na eletrosfera na forma de camadas. OBJETIVO: Teve como objetivo: Caracterizar os elementos químicos através dos seus espectros de emissão; Relacionar cor da chama obtida, pelo aquecimento das soluções, com as mudanças de níveis energéticos do átomo, como descrito pela teoria de Bohr. MATERIAIS UTILIZADOS: Vidrarias e diversos: Béquer de 400 a 600mL Béqueres de 50 a 100 mL Lamparina à álcool Haste metálica Pissete contendo agua destilada Reagentes e soluções: Soluções ácidas de nitrato Sulfato ou cloreto de sódio Lítio, cálcio, ferro, potássio e bário de 1 % (m/v) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Tomar uma haste metálica e aquecê-la na chama da lamparina para eliminar contaminantes voláteis. Resfriá-la com água destilada e limpar com o papel toalha. Introduzir a haste na solução do cátion, tomando uma pequena porção e levando à chama da lamparina. Pode ser também utilizada uma pequena porção de grãos de sal. Anotar a coloração observada na tabela de dados. Antes de usar outra solução, repita as três etapas anteriores. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dados experimentais: Solução/ Sal sólido Símbolo do Cátion Cor observada Comprimento de onda/aproximadamente Sódio NaCI Laranja 589,6 Lítio LiCI Vermelho 670,6 Potássio KCI Lilás 404,4 Cálcio Ca Verde 620,3 Ferro Fe Verde 510,0 Cobre CuCI2 Azul esverdeado 487,4 Bário BaCI2 Amarelo 534,7 Os objetivos foram alcançados? Sim. Após a exposição das substâncias a uma determinada temperatura, foi observado absorção de energia e a emissão de espetros de diferentes tonalidades devido a sua diferença. Foi observado que as substâncias apresentaram tonalidades após serem expostas. Após observação de variação de cores e análise das substâncias, o resultado foi satisfatório, pois cada uma reagiu de forma diferente, baseada na quantidade exposta na chama e devido à sua massa molecular. Aplicações no dia-a-dia: Pirotecnia (fogos de artifício) Luminosos e lâmpadas Luz Laser Bioluminescência (vagalumes) CONCLUSÃO: Observamos que cada sal possui uma coloração característica devido à disposição dos elétrons nas camadas de energia, quando um sal recebe uma quantidade bem definida de energia os elétrons tendem a saltar para uma camada mais externa, assim quando perdem energia os elétrons voltam para sua camada original emitindo desta forma uma luz característica de cada cátion.
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