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Reforma Trabalhista

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REFORMA TRABALHISTA À LUZ DA PERÍCIA CONTÁBIL. ALTERAÇÕES DA LEI 13.467/2017[1: Trabalho de conclusão do curso de pós-graduação Lato sensu à distância convênio UCDB/Portal de Educação, Maricá-RJ, 2018.]
Everton de Azevedo Marques[2: Graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade Unilagos e Pós-Graduando em Auditoria e Perícia Contábil pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).]
Fortunato Lopes Bennett[3: Professor Mestre em Desenvolvimento Local pela UCDB, bacharel em Filosofia/PUC-MG e Ciências Contábeis/UCDB-MS. Orientador de Trabalho de Conclusão do Curso de pós-graduação Lato sensu à distância convênio UCDB/Portal de Educação. E-mail: fortunato@cdb.br.]
RESUMO
Este artigo teve a pretensão de abordar sobre algumas das principais mudanças ocorridas na legislação que rege as relações de trabalho (CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas) e se tais alterações advindas com a lei 13.467/2017 beneficiaram os trabalhadores. A hipótese inicial era de que beneficiariam, pois os que defendem a Reforma consideram que o mercado de trabalho com regras mais flexíveis permitiria às empresas demitir menos em tempo de crise (por exemplo ao reduzir jornada e salários ou terceirizar funções) e a ter menos receio em contratar quando a economia dá sinais de melhora. Através da pesquisa documental comparativa e prática pelo olhar da perícia contábil no estudo de caso nos ANEXOS I e II o leitor pôde observar o que realmente contraria a hipótese inicial alegada pelo governo brasileiro. As poucas mudanças que vieram a melhorar a relação de emprego não superam as perdas de direitos e o trabalhador que é a parte mais frágil do contrato de trabalho teve sua fragilidade aumentada. Conforme pôde ser observado nos itens que tratam sobre o assunto e suas considerações.
PALAVRAS-CHAVE: 1 CLT. 2 REFORMA TRABALHISTA. 3 PERÍCIA CONTÁBIL. _________________________
INTRODUÇÃO
Deve-se antes de mais nada entender que ao viver em sociedade cada pessoa faz parte da produção, distribuição e consumo de bens e serviços, participando assim da vida econômica, porém os modos de produção é que dita a forma de organização socioeconômica que está diretamente ligada a uma das fases das forças produtivas e das relações de produção. Assim, tem-se o modo de produção primitivo onde não existia ainda o conceito de propriedade privada e todos trabalhavam em conjunto e os frutos pertenciam a todos, foi assim centenas de milhares de anos. O modo de produção escravista em que os meios de produção como a terra, os instrumentos e o escravo pertenciam a um único dono. Modo de produção feudal marcado pela relação de senhores e servos, onde esses produziam e ficavam com o necessário para sobreviver entregando tudo o mais ao senhor da terra. O modo de produção capitalista que caracteriza-se pelas relações assalariadas de produção cujos os que pagam são a burguesia que visam o lucro como objetivo final, e quem recebe, o trabalhador que cede as suas horas de existência.
Compreendida a forma como se processa a produção necessário se faz olhar para a história da mão-de-obra no Brasil pois o passado pode trazer lições para o presente, quando contextualizamos a forma e como a legislação é elaborada e para quem ela serve, ocorrendo apenas mudanças de cenário e personagens e dando nova roupagem às velhas artimanhas dos que lucram com a espoliação daqueles que sustentam a engrenagem da riqueza. Do Brasil-colônia até a chegada dos imigrantes a mão-de-obra era escravista e foi em meados de 1847 que se deu o início do trabalho assalariado, sendo os imigrantes os primeiros trabalhadores assalariados no Brasil. Apesar do fim da escravidão o trabalhador continuou sendo tratado como escravo e consequentemente passaram a se rebelar e fazer greves, até os governos de países europeus começarem a proibir a imigração para o Brasil devido as péssimas condições de trabalho.
Em 1940 o presidente Getúlio Vargas criou as primeiras leis trabalhistas como o salário mínimo, e também instituiu a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, um marco para o Direito do Trabalho no Brasil, cujo o maior objetivo foi de reunir as esparsas leis trabalhistas existentes. A constituição de 1946 trouxe outros direitos e a partir de então o Direito do Trabalho começou a progredir lentamente. No entanto o maior progresso na legislação trabalhista foi com a Constituição de 1988, cuja a base dos direitos nela elencados fundamenta-se no Estado Democrático de Direito. 
Esse artigo trata de um tema muito recente, Reforma Trabalhista, assunto que ainda traz muitas dúvidas e questionamentos, mas que esse sucinto Artigo vem tentar através das pesquisas, analisar algumas das principais mudanças e questionar dentre elas quais vieram trazer benefícios para o empregado, se são justas para as partes empregador e empregado ou se vieram a prejudicar de alguma forma o contratado. O projeto de lei foi proposto pelo Presidente da República, Michel Temer, em 23 de dezembro de 2016 e aprovado em 26 de abril de 2017 na Câmara dos Deputados por 296 votos favoráveis e 177 votos contrários. No Senado Federal foi aprovado em 11 de julho de 2017 por 50 a 26 votos. Foi sancionado pelo Presidente da República, Michel Temer, em 13 de julho de 2017 sem vetos. A lei passou a valer em 11 de novembro de 2017 (120 dias após sua publicação no diário oficial). 
Pretende-se além de pesquisas bibliográficas demonstrar através de método comparativo com a legislação anterior, via confrontação de artigos, averiguar se a hipótese inicial alegada pelos interessados na aprovação da legislação da reforma é verdadeira ou não, uma vez que pela ótica do governo atual haveria benefícios ao trabalhador, não se falando em perdas de direito, sendo essa a justificativa inicial para tais mudanças. Visa esse artigo também mostrar ao pesquisar de forma controlada e comparativa por cálculos um estudo de caso dentro da ótica da perícia contábil, cujos dados basais serão trabalhados nos direitos que compunham a legislação anterior em confronto com os direitos vigentes pela Reforma Trabalhista. O resultado será analisado e responderá se houve diminuição dos direitos, para ao final então se depreender se o trabalhador tornou-se a parte mais frágil do contrato de trabalho.
AS MUDANÇAS
Diante de tantas transformações no cenário Brasileiro vem-se falando muito sobre reformas. Reforma da Educação, Reforma Política, Reforma da Previdência, entre outras. O que vem a ser reforma? No dicionário do Google reforma é a “mudança introduzida em algo para fins de aprimoramento e obtenção de melhores resultados”. Mas essa Reforma Trabalhista busca melhores resultados para quem? Muito se diz que estas alterações trarão como benefício geração de empregos. Durante um pronunciamento em rede nacional no dia 10/11/2017 Nogueira, enfatizou:
A modernização teve como base três eixos, consolidar direitos, promover a segurança jurídica e gerar empregos. Consolidar direitos, pois direitos não se revoga, apenas se aprimora.
Promover a segurança jurídica, pois apenas ela traz crescimento econômico duradouro. E apenas o crescimento econômico pode gerar empregos, o maior de todos os direitos do trabalhador. Assim, foram mantidos todos os direitos trabalhistas.
Contrariando o discurso acima, o advogado Mauro Menezes, mestre em direito pela Universidade Federal de Pernambuco, autor do livro Constituição e Reforma Trabalhista no Brasil, diz que:
Não há evidências que a redução da qualidade dos empregos gera maior empregabilidade.
Em 1998 o governo Fernando Henrique fez uma minirreforma criando contrato por tempo determinado, banco de horas e jornada parcial, e após algum tempo não houve qualquer estímulo ao mercado de trabalho.
Já em 2014 com as regras que agora querem mudar chegou-se a falar em pleno emprego. O que comprovadamente gera maior empregabilidade é a dinâmica da economia, os investimentos.
 A Lei N° 13.467, de 13 de julho de 2017, apelidada de Reforma Trabalhista, altera não somente a consolidação das leis trabalhistas (CLT),mas também as Leis N° 6.019/1974, N° 8.036/1990 e N°8.212/1991.
QUAIS FORAM AS PRINCIPAIS MUDANÇAS NO CONTRATO DE TRABALHO?
Dentre as principais mudanças pode-se iniciar pelo “Período de locomoção até o trabalho”. Esse assunto é abordado no art.58 da CLT, onde antes o trajeto até o local de trabalho contava como tempo trabalhado, quando esse transporte era fornecido pelo empregador devido falta de transporte público e local de difícil acesso (somente nesse caso). Agora esse tempo não será mais contado como hora trabalhada, pois diz a Lei aqui estudada que o trabalhador não se encontra a disposição do empregador. Exemplo típico seria uma pessoa que trabalha em plataforma onde não há a possibilidade de chegar ao local de trabalho se não por transporte oferecido pelo empregador. 
Na modalidade de trabalho em regime de tempo parcial o empregado recebe proporcional ao tempo trabalhado. Isso já era possível, porém antes não poderia ultrapassar a 25 horas semanais, não poderia fazer hora extra, não poderia fazer acordo de compensação de jornada e não poderia converter um terço de férias em abono pecuniário. Entrando em vigor a lei 13.467 de 2017, em seu art.58ª, diz que no trabalho em regime de tempo parcial o contrato deverá ser de no máximo 30 horas semanais não podendo fazer horas extras ou não exceder 26 horas semanais podendo fazer até seis horas suplementares semanais em um total de 32 horas por semana.
Em relação ao Banco de Horas, quando a empresa necessitava de maior produção, fazia com que o empregado fizesse hora extra no máximo de duas por dia, e essas horas eram “pagas” como folga no prazo máximo em 12 meses. Antes esse acordo só poderia ser feito por norma coletiva, com a Reforma Trabalhista esse acordo poderá ser feito por acordo individual entre empregado e empregador, agora essa compensação deverá se dar em até seis meses:
“Art.59 [...]
§5º O banco de horas de que trata o §2º deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.”.
 Escala de 12 horas de trabalho e 36 de descanso:
Art-59-A- Em exceção ao disposto no art.59 desta consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.
 Concernente ao intervalo para almoço, antes o mínimo era de uma hora, agora poderá ser negociado, desde que tenha no mínimo trinta minutos nas jornadas maiores do que seis horas. Já quanto as férias, estas poderão ser divididas em até três períodos de descanso, nenhum deles pode ser menor do que cinco dias corridos e um deve ser maior do que 14 dias corridos. Além disso, não podem começar nos dois dias que antecederem a um feriado ou do dia de descanso semanal (domingo). No tocante ao feriado os acordos coletivos também poderão determinar a troca do dia, assim por exemplo, se um feriado cair na quinta-feira, poderá ser mudado para sexta-feira, impedindo a folga na quinta transferindo-a para a sexta-feira, evitando que seja o chamado “dia enforcado”.
Quanto ao Trabalho Intermitente o que o caracteriza é o contrato de trabalho feito por escrito contendo o valor da hora trabalhada. Através do qual a empresa poderá contratar o empregado esporadicamente e pagar apenas pelo período trabalhado, não havendo uma quantidade mínima de horas para o contrato de trabalho intermitente, porém segue mantida a quantidade máxima da jornada de trabalho, que é a garantida pela constituição, 44 horas semanais e 220 horas mensais. Antes não havia nada na CLT ou qualquer outra fonte de direito que regulasse o trabalho intermitente. O empregado contratado dessa forma continua a ter direito aos benefícios da Previdência, FGTS e todos os demais tal qual as demais formas de contrato. A exceção está quanto aos profissionais com legislação própria, que estarão fora deste tipo de contrato, temos como exemplo os aeronautas.
No funcionamento do Contrato Intermitente o empregador (empresa) faz um contrato com o empregado que ficará a sua disposição até ser chamado para trabalhar. Para contratar, o empregador deverá avisar ao empregado com pelo menos três dias de antecedência. O empregado então presta o serviço a empresa independente do tempo combinado. Os profissionais com legislação própria estarão fora deste tipo de contrato, temos como exemplo os aeronautas.
O empregador deverá convocar o empregado para o trabalho através de qualquer meio de comunicação eficaz, telefone, WhatsApp, Messenger ou qualquer outra forma que consiga contatar o empregado. Ciente da convocação o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado. Caso o empregado não responda ao chamado, ficará presumido a recusa ao trabalho, sendo que tal recusa não caracteriza insubordinação, não tendo qualquer punição por isso. Porém uma vez que o contrato sendo aceito, a parte que descumprir terá que pagar a outra uma multa de 50% da remuneração no prazo de 30 dias.
Todo o contrato deverá ser feito por escrito contendo o valor da hora de trabalho. Essa quantia não pode ser inferior ao valor da hora do salário mínimo nem inferior ao salário dos demais empregados da empresa que exerça a mesma função. Findo o serviço, enquanto o trabalhador aguarda por mais trabalho, este não recebe nada, porém fica livre para prestar serviço para outros contratantes. Após o termino do trabalho o funcionário tem de obrigatoriamente receber pelo período contratado. O valor deverá incluir remuneração, férias proporcionais com acréscimo de um terço, décimo terceiro salário proporcional, repouso semanal remunerado (o domingo ou dia de folga da categoria) e adicionais legais (como hora extra se for o caso). 
O FGTS é depositado na conta do funcionário na Caixa Econômica Federal como acontece com o trabalhador contratado sem que seja trabalho intermitente. O recibo de pagamento deverá conter a discriminação de cada um desses valores, para que o trabalhador saiba o que está sendo pago. O empregado também terá direito a férias, porém, como as férias são sempre indenizadas o trabalhador terá apenas o direito de ficar um mês sem trabalhar após ter trabalhado 12 meses para mesma empresa. A principal diferença deste tipo de contrato e o contrato de um funcionário autônomo é a subordinação que o primeiro deverá ter ao empregador.
Relativamente ao assunto rescisão de contrato, destaca-se a rescisão por acordo, onde empregador e empregado entram em comum acordo e o funcionário terá direito a metade da multa rescisória sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que se fosse o contrato rescindido pelo empregador, seria de 40% sobre o que já foi depositado. É importante dizer que na lei 8036 em seu art.18 §2° já citava essa possibilidade, desde que a despedida por culpa recíproca fosse reconhecida pela justiça do trabalho, a nova lei veio tornar esse acordo mais fácil, em compensação pelo art. 484-A introduzido na CLT pela lei 13.467/17, o trabalhador poderá sacar apenas 80% do saldo do Fundo de Garantia, e a multa devida pelo empregador sobre o FGTS cairá pela metade (20%) , o aviso prévio terá seu valor diminuído de 50% e o empregado não terá direito ao seguro desemprego.
Antes da Reforma Trabalhista o caput do Art. 477 dizia:
É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direito de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa. (Redação dada pela Lei n.º 5.584, de 26-06-70, DOU 29-06-70) 
TST: Súm. 295, Súm. 443, Súm. 445, OJ SDI-1 Trans. 67 STF: Súm. 200, Súm. 459, Súm. 462
Após a Reforma Trabalhista o Art. 477 ficou assim:
 Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalhoe Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. (Caput alterado pela Lei n.° 13.467/2017 - DOU 14/07/2017 - entrará em vigor 120 dias após sua publicação)
§ 6º  A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato.
Complementando aduz o § 8º do mesmo artigo: 
A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.
Perceba que o Caput do artigo 477 na Lei da Reforma vai direto ao ponto colocando todos os tipos de contrato no mesmo nível , quando em seu texto inicial diz “Na extinção do contrato de trabalho,..”, ou seja, todos os contratos de trabalho, não fazendo aqui distinção se o prazo é determinado ou indeterminado, o procedimento será único por parte do empregador, que terá três ações : anotar, comunicar e pagar, sendo assim o ato solene da extinção do contrato de trabalho por parte do empregador. Não havendo necessidade de homologação, o que antes era obrigatório caso um trabalhador tivesse um ano ou mais na empresa, deveria ser feita no sindicato ou no Ministério do Trabalho e Previdência Social, agora não há obrigação nem é proibido, passa a ser optativo. A exceção está quanto ao acordo entre as partes para pôr fim ao contrato, cuja a competência é da Justiça do Trabalho para homologar, mediante procedimento de jurisdição voluntária, acordo extrajudicial trabalhista (acrescida a alínea “f” ao art. 652 da CLT). 	Ainda na seara do fim do contrato trabalhista, há que se destacar também que a Lei da Reforma trabalhista, Lei nº 13.467/17, introduziu o art. 507-A à CLT para admitir a arbitragem quando se tratar de empregado hipossuficiente, ainda que mediante a inserção de cláusula compromissória:
Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 (lei da arbitragem)
 A arbitragem pode ser judicial quando ocorrer no curso da ação judicial ou extrajudicial, esta sem ação demandada no Judiciário. Podendo haver o pacto previsto em cláusula compromissória no contrato de trabalho ou incidental, ou seja, após surgir o conflito entre as partes. Quanto a essa questão não há ainda pacificação de entendimentos nem dos Tribunais e nem da doutrina. Outra mudança que diria preocupante para o trabalhador que não detém um intelecto capaz de questionamentos, é quanto a impossibilidade do Ministério Público, o defensor, o juiz de Paz, que faziam a homologação na ausência dos sindicatos e de órgãos da Previdência Social, e com a nova Lei, perderam essa condição, pois o § 3º do Art. 477 da Lei anterior, foi revogado.
PERÍCIA CONTÁBIL
Foi trazido à análise o caso em comento elencado na ação trabalhista, PROCESSO Nº 0101333-56.2016.5.01.0074, que no Artigo foi dividido para melhor entendimento, em dois anexos: o ANEXO I, consta da petição inicial formulada pela reclamante, o despacho do juiz liberando o alvará para levantar o FGTS e o SEGURO DESEMPREGO, a sentença e o relatório fundamentado, o ANEXO II, consta das planilhas de cálculos, cujos os valores relacionam-se diretamente com o que foi deferido pelo juízo e o ANEXO III, que é um noticiário recente já mostrando os efeitos da nova Lei.
Nessa ação trabalhista a Reclamante (parte que demanda) alega que fora admitida pela Reclamada (parte demandada) em 20.06.2013 e em fevereiro de 2015 mudou o local do posto de trabalho, dispensando-a imotivadamente, sem pagar as verbas rescisórias e sem dar baixa na CTPS, mesmo após diversas tentativas de acordo. Na primeira audiência o Reclamado não questionou sobre os pedidos da Reclamante, passando então a ser verbas incontroversas, bem como nada provou o contrário do alegado pela Reclamante, prosseguiu o juiz conforme ditam as regras processuais.
Observa-se na Sentença que o Juiz reconheceu da dispensa imotivada da obreira, e deferiu os pedidos condensados nas letras "C", "E" e "F", constantes na inicial, tais como férias dobradas, referente ao período 2013/2014 e proporcionais referente a 2014/2015, com o respectivo Adicional de 1/3; 13º salário proporcional; Aviso prévio indenizado e multas constante nos artigos 467 e 477 da CLT. Assim, a Reclamante apresentou as planilhas de cálculo constante aqui no ANEXO II, sem atos processuais de defesa por parte do Reclamado.
ANÁLISE CONFORME A CLT ANTIGA E A LEI DA REFORMA TRABALHISTA
É possível observar que não há perda numérica quando comparado ao cálculo desta rescisão antes e após a Reforma Trabalhista, por quê? Porque o contrato de trabalho da reclamante é por prazo indeterminado, a dispensa foi imotivada e o Reclamado não questionou os pedidos na primeira audiência, não acordou e nem pagou as verbas rescisórias, nestas condições as multas previstas no artigo 477 § 8º da CLT e o 467 da CLT foram aplicadas e os direitos ao 13º, férias e férias em dobro, porque não usufruiu na época própria aviso prévio não indenizado, FGTS e multa de 40% sobre o FGTS, neste caso não foram modificados pela Lei 13.467/2017, por isso não muda o valor que a reclamante receberá sob a CLT antiga ou sob a Lei atual.
Se não houve alteração em direitos que incidam diretamente no cálculo, quais direitos então foram alterados? Se a demanda fosse sob a égide da Lei nova a reclamante teria que apresentar na petição inicial a planilha de cálculos e o pedido certo e determinado, veja a alteração: 
§ 1° do artigo 840 : “ Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
A descrição de que o pedido deve ser certo, determinado e com indicação de seu valor, refere-se ao cálculo das verbas que deverão ser pagas sem questionamentos quanto a sua certeza, sem generalidade, ou seja, o que não pode haver perícias para esclarecimentos, mas e quanto as verbas que demandam prova, como por exemplo as horas extras, o adicional de insalubridade, e a periculosidade? A Lei da Reforma traz uma realidade complicada em um país onde a corrupção está em todas as esferas da sociedade, pois essas questões ficarão a cargo de negociação coletiva de trabalho justo quando os sindicatos não mais contarão com o valor anual dos empregados, veja o artigo da nova Lei:
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
[...]
XII – enquadramento do grau de insalubridade;
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho;
[...] .
Para entender, destaco no caput a frase “...têm prevalência sobre a lei...”, ou seja, o que os sindicatos negociarem terão validade sobre a lei. Ocorre que antes da Reforma a discriminação dos agentes considerados nocivos à saúde e os limites de tolerância, previstos nos anexos da Norma Regulamentadora NR-15 (insalubridade), e NR16 (periculosidade) aprovada pela Portaria 3.214/78, com alterações posteriores, para haver caracterização e classificação, tem que ser via perícia por profissional habilitado, e mais, a jornada diária do trabalhadornessas condições tem graus, havendo um escalonamento do risco, podendo ser mínimo, médio e máximo. Com a Reforma essa condição muda pois a negociação coletiva de trabalho terá força de Lei, podendo nos casos que trate de grau máximo de insalubridade, passar para o mínimo, passando assim a porcentagem de 40% para 10% do adicional a ser agregado no salário do empregado. E também, o tempo submetido a exposição de tais riscos, poderá, via acordo coletivo, ou seja, com o sindicato, diminuir ou aumentar, então se era permitido o trabalhador ficar até 7 horas exposto, esse tempo poderá ser reduzido para 5 horas ou aumentar para 10 horas, podendo inclusive ser utilizado em todas as atividades sem distinção.
Haverá certamente discussões doutrinárias a respeito, pois já tem juiz questionando essa afronta ao trabalhador brasileiro, como o juiz do Trabalho Marcelo Pallone, Presidente da AMATRA (Associação dos Magistrados do Trabalho) XV, onde indaga em seu vídeo “você, trabalhador, acha que a sua saúde tem preço e pode ser negociada?”. Enfim, se a Reclamante no caso citado se demandasse sob a égide da Lei da Reforma e tivesse em seu pedido verbas sobre insalubridade, teria que calcular conforme o acordo coletivo do sindicato da categoria. 
A Perícia Contábil em ações trabalhistas exercidas no litígio é na maior parte solicitada para reclamações referentes a discrepância de salários, comissões, horas extras, férias, aviso prévio, indenizações, dispensas e insalubridade. E quem deve arcar com o custo da perícia no litígio é a parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ou seja, os custos periciais ficam a cargo da parte perdedora no processo. A CLT anterior a Reforma Trabalhista cita o supracitado em seu art. 790-B e indica que não ocorrerá o fato quando a parte sucumbente for beneficiária da justiça gratuita. A Reforma Trabalhista alterou este artigo, agora mesmo o beneficiário da justiça gratuita quando sucumbente na pretensão objeto da perícia arcará com o ônus pericial.
Arcará com o pagamento das custas processuais na hipótese de ausência à audiência inaugural, salvo se comprovar no prazo de quinze dias que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável (§2º do art. 844 da CLT). Poderá haver litigância de má-fé no processo trabalhista para a testemunha (art. 793-D da CLT), caso reste provado. Passou a prever honorários sucumbenciais fixado entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico, ou em caso de não mensuração, sobre o valor atualizado da causa. (Art.791-A da CLT).
Há um critério objetivo para a concessão da justiça gratuita, conforme o § 3º do art. 790 da CLT. 
“[...] àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social” 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse sucinto Artigo não teve o condão de expor todas as mudanças ocorridas na legislação trabalhista, no entanto pelo que se foi pesquisado e aqui apresentado, pretendeu-se questionar se as mudanças ocorridas com a lei 13.467/2017 beneficiaram os trabalhadores. A hipótese inicial era de que beneficiaria o trabalhador, mas infelizmente a letra da Lei contraria essa hipótese. Entre tais constatações pode-se destacar o Art. 611-A, conforme foi apresentado, pois quando coloca a redução de indenização de insalubridade no campo da negociação com o sindicato, desprotege por completo o trabalhador, podendo-se afirma até que é atentatório ao Princípio da Dignidade Humana. 
Quanto ao acordo entre as partes para a rescisão, é adequado, e coloca em equilíbrio a relação, empregador, empregado e governo, uma vez que o governo manterá parte do resíduo do FGTS. Já não se vislumbra equilíbrio quando retira a homologação da rescisão, conforme citado, pois a rescisão do contrato não sendo revisada pelo sindicato ou pelo Ministério do Trabalho, o trabalhador fica desprotegido, a lei antes da Reforma garantia ao trabalhador o correto recebimento dos valores rescisórios. A lei frisava tanto a necessidade dessa proteção ao trabalhador que na ausência de sindicato ou Ministério do Trabalho, a assistência deveria ser realizada pelo representante do Ministério Público ou por um juiz de paz. Considerando que metade da população brasileira não tem instrução ou não tem o ensino fundamental completo (IBGE 2010), essa mudança fez com que o trabalhador ficasse ainda mais propenso a sofrer prejuízos a seus direitos, por conta de o cálculo da rescisão ser feito pelo empregador e esse ter como objetivo o lucro, prejudicando o trabalhador.
No estudo de caso apresentado, se a Reclamante alegasse horas extras, teria que apresentar testemunha, mas sabendo essa que pode incorrer em litigância de má fé, já se assusta, e com certeza por mais verdade que possa expor, não vai querer ser testemunha de nenhum colega de trabalho. 
O que dizer da obrigação do pedido certo e determinado na petição inicial? Sendo que as folhas de ponto já não existem mais e o relatório de ponto eletrônico fica em poder da empresa. O que dificulta alegar certeza de horas para pedir extras trabalhadas e não pagas. O trabalhador perdendo o processo, não importa se por falha do advogado, como ocorre as vezes, deverá pagar as custas processuais.
E quanto a possível geração de empregos, dentre muitos artigos que comprovam o contrário, rapidamente pode dar como exemplo a carga horária de 12 horas trabalhadas por 36 de repouso, onde em uma empresa que tenha uma produção nas 24 horas do dia, terá em cada posto de trabalho a necessidade de dois funcionários por dia onde antes eram necessários três.
Assim, conclui-se que a Lei favorecerá o empregador e colocará o trabalhador mais vulnerável do que nunca. No entanto a afirmativa dos defensores da Reforma de que a flexibilização permite às empresas demitir menos em tempo de crise, não se coaduna com a realidade que já está ocorrendo, conforme se pode observar na recente reportagem no ANEXO III.
Esse artigo veio colocar em debate que enquanto há algumas mudanças que vieram a melhorar a relação de trabalho, principalmente para o empregador, outras vieram a prejudicar o empregado. Causa estranheza a rapidez que essa Reforma foi aprovada, pois mudanças estas tão significativas deveriam ser melhor analisadas, ainda mais tendo o empregador o poder de troca na barganha entre a pecúnia e o trabalho, devido ao grande número de desempregados. Faz se necessário a proteção do empregado, fato que a lei em debate veio na contramão dessa necessidade.
REFERÊNCIAS
ALENCAR, Chico; CARPI, Lúcia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da Sociedade Brasileira. 16ª ed.Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1996.
BRASIL. Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Decreto-Lei nº 5.452, de 01.mai.1943. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/Mpv/mpv808.htm>. Acesso em: 23/01/2018.
BRASIL. Constituição (1988), Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 12 nov. 2017.
BRASIL. lei n. 13.467, de 13 de jul. de 2017. Reforma Trabalhista. Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Brasilia. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm>. Acesso em: 01 abr. 2018.
BRASIL. Lei n. 8.036, de 11 de mai. de 1990. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Brasília. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8036consol.htm>. Acesso em: 16 fev. 2018.
BRASIL. lei n. 8.212, de 24 de jul. de 1991. Seguridade Social. Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm>. Acesso em: 16 fev. 2018.
BRASIL. lei n. 6.019, de 03 de jan. de 1974. Trabalho Temporário nas Empresas Urbanas. Brasília. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6019.htm>. Acesso em: 16 fev. 2018.
GOOGLE, Google. Reforma . Maricá: Google, 2018. Disponível em: <https://www.google.com.br/search?ei=c7oOW8HtN4uMwgTcyYzAAg&q=reforma+significado&oq=reforma&gs_l=psy-ab.1.0.0i71k1l8.0.0.0.15331.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0....0...1c..64.psy-ab..0.0.0....0.2X940uReVl0>.Acesso em: 16 fev. 2018.
MENEZES, Mauro de Azevedo. Constituição e Reforma Trabalhista no Brasil . Recife: [s.n.], 2002. 255 p. Disponível em: <https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/4847/1/arquivo7195_1.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2017.
 
	ANEXO I
“Número do Processo : 0101333-56.2016.5.01.0074
		
Data de Autuação: 24/08/2016
		Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO
[...]
1 - DOS FATOS E FUNDAMENTOS
DA ADMISSÃO, FUNÇÃO E DEMISSÃO
A Reclamante foi admitida a trabalhar para a Reclamada dia 20/06/2013, na função de gerente, conforme a CTPS assinada, NÃO formalmente dispensada até a presente data. 
A empresa funcionava na Rua Barão de Vassouras 36 A fundos, Andaraí, Rio de Janeiro – RJ, Ficando acertado que após a mudança a Reclamante continuaria a trabalhar na empresa na atividade de gerência, cargo para qual foi contratada desde 2013. 
No ano de 2015 a empresa mudou para o bairro da Abolição, no endereço supracitado, e desde então lhe fora dito que a Reclamante não mais trabalharia para o Reclamado.
A Reclamante então requereu junto a Reclamada a baixa em sua carteira e o Pagamento das verbas rescisórias as quais tem direito, o representante da Ré alegou que a Reclamante deveria assinar a Rescisão contratual e depois ele acertaria os valores.
A Reclamante se recusou e o Reclamado disse que seria pior para ela, visto que a carteira não teria baixa, e que esse fato complicaria para ela conseguir outro emprego.
Houve insistência da Reclamante, tanto por telefone quanto presencialmente para que a sua CTPS fosse anotada a baixa e suas verbas fossem pagas.
Em consequência da irresponsabilidade da Reclamada:
a Reclamante, não pode dar continuidade aos projetos de vida, uma vez que, separada e com os filhos em seu poder, vendo que não teria recursos financeiros para então custear a sobrevivência de todos, foi forçada a abrir mão da guarda dos filhos;
teve cerceado o seu direito de receber o auxílio desemprego, porque não teve sua carteira com a demissão assinada e nem a documentação da rescisão;
Está tendo dificuldades de conseguir emprego, não só pela situação econômica do país, mas os que já conseguiu, questionaram exatamente por qual motivo não houve baixa na CTPS, tendo a Reclamante a vexatória de explicar o que parece transparecer invencionice da mesma;
Atualmente não tem como pagar o aluguel da residência onde mora e já foi avisada pela locatária que será despejada;
Vem sobrevivendo da ajuda de amigos e dos trabalhos de faxina que consegue para pagar a luz, a água e algum alimento;
 Após várias tentativas de acordo infrutíferas não restou à Reclamante senão perquirir seus direitos pela via judicial.
DA FORMA DE REMUNERAÇÃO
A Reclamante durante a relação de emprego sempre recebeu o equivalente a R$ 1.660,00 (hum mil , seiscentos e sessenta reais) por mês, sem reajuste até a data de sua demissão.
DOS 13ºS SALÁRIO E DAS FÉRIAS
A Reclamada durante o pacto laboral NUNCA concedeu as férias previstas em lei, e nunca foram pagas.
 
Portanto faz Jus a reclamante Férias dobradas referente ao período 2013/2014 e proporcionais referente a 2014/2015 com o respectivo Adicional de 1/3.
 DO DISTRATO CONTRATUAL
O Reclamado dispensou a Reclamante verbalmente em fevereiro de 2015 e não pagou as verbas rescisórias, não assinou a demissão.
– DOS PEDIDOS
Diante dos fatos acima expostos, o Reclamante pleiteia os seguintes direitos e verbas a que faz jus:
Atualização salarial pelo percentual de reajuste em constante na CONVENÇÃO COLETIVA DE
TRABALHO 2014/2015,
Anotação de Baixa na CTPS da Reclamante referente fevereiro de 2015.
Entrega das guias de FGTS e Seguro desemprego ou que seja deferido o Alvará para levantamento dos valores.
Pagamento referente as verbas rescisórias:
faz Jus a reclamante Férias dobradas referente ao período 2013/2014 e proporcionais referente a 2014/2015 com o respectivo Adicional de 1/3.
13º salário proporcional
Aviso prévio indenizado
MULTA DE 2% do valor total da rescisão contratual de trabalho e mais um dia de salário por dia de atraso, DE ACORDO COM O PARÁGRAFO 2º da 26ª CLÁUSULA DO ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2013/2014; 
Pagamento Da Multa Correspondente A Um (1) Salário Mensal Do Reclamante, Pelo Não
Pagamento Das Verbas Rescisórias No Prazo Legal (Art. 477, § 8º Da C.L.T.);
Pagamento da multa do artigo 467 da CLT caso não efetue o pagamento na 1ª audiência
Que O Reclamado Seja Obrigado A Entregar À Reclamante Os Comprovantes De Recolhimento
Do INSS E FGTS, Referente A Toda Relação De Emprego;
 i) PAGAMENTO DE HONORÁRIOS DE ADVOGADO NA BASE DE 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO (ART. 133 DA C.F. C/C O ART. 1º E 22 DA LEI 8.906/94). 
– DA QUANTIFICAÇÃO DOS PEDIDOS.
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito permitidos, inquirição de testemunhas, juntada de documentos, exibição de documentos, perícias, se necessário, desde logo requerido.
ISTO POSTO, requer a V. Exa. que se digne ordenar a Notificação do Reclamado, para comparecer à audiência que for designada, sob pena de revelia e confissão, devendo a final ser a Reclamatória julgada procedente e condenado o Reclamado nos pedidos, acrescidos de juros de mora, correção monetária, custas processuais, observando os trâmites de direito.
Dá-se à presente o valor de R$ 36.500,00, para os efeitos legais.
Pede deferimento.
Niterói, 18 de agosto de 2016”
 
[...]
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1ª REGIÃO
74ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro
Avenida Gomes Freire, 471, 2º Andar, Centro, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP: 20231-014 tel: (21) 23807574 - e.mail: vt74.rj@trt1.jus.br
PROCESSO: 0101333-56.2016.5.01.0074
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: VANESSA DE SOUZA FERRARE
RECLAMADO: PRESIDENT PEST CONTROL SERVICO DE DEDETIZACAO LTDA - ME
 
OFÍCIO PJe-JT 677/2016
HABILITAÇÃO AO SEGURO-DESEMPREGO
(ALVARÁ FGTS 922/2016)
 RIO DE JANEIRO , 19 de Outubro de 2016
 Senhor Superintendente,
 DETERMINO ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, por meio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado do Rio de Janeiro, que proceda à HABILITAÇÃO de VANESSA DE SOUZA FERRARE CPF: 083.824.897-70, portador da CTPS nº 23180, série 177/RJ, ao normal procedimento administrativo para obtenção do seguro-desemprego, no curso do qual serão analisados os requisitos da legislação específica para a concessão ou não deste, suprindo-se apenas, à vista do presente, a apresentação das GUIAS DO SEGURO-DESEMPREGO (Comunicação de Dispensa -
CD) e TERMO DE RESCISÃO, que não foram entregues por (Reclamada)Réu(s), tendo sido o Autor admitido em 20/06/2013 e despedido sem justa causa em 28/02/2015.
 O presente ofício poderá ser apresentado no posto da SRTE (Ministério do Trabalho e Previdência Social) situado na Avenida Presidente Antonio Carlos, 251, Anexo, destinado ao atendimento de demandas (alvarás e ofícios) ajuizadas perante a Justiça do Trabalho, ou perante o Sistema Nacional de Emprego, agências credenciadas da Caixa Econômica Federal e outros postos credenciados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social para habilitação ao seguro-desemprego.
 Atenciosamente,
ÁLVARO ANTÔNIO BORGES FARIA
Juiz Titular de Vara do Trabalho
A Sua Senhoria o Senhor Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Estado do Rio de Janeiro
FGVRM
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA	ID. b85368e - Pág. 1 http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16101908282372500000043285269
Número do documento: 16101908282372500000043285269
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA	ID. b85368e - Pág. 2 http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16101908282372500000043285269
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1ª REGIÃO
74ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro
Avenida Gomes Freire, 471, 2º Andar, Centro, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP: 20231-014 tel: (21) 23807574 - e.mail: vt74.rj@trt1.jus.br
PROCESSO: 0101333-56.2016.5.01.0074
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
RECLAMANTE: VANESSA DE SOUZA FERRARE
RECLAMADO: 
ALVARÁ PJe-JT 922/2016
FGTS
 O Juiz do Trabalho em exercício na 74ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, no uso das suas atribuições legais, DETERMINA à Caixa Econômica Federal, que, à vista do presente, efetue o pagamento pessoalmente a VANESSA DE SOUZA FERRARE CPF: 083.824.897-70, portador(a) da CTPS Nº 23180 - série 177 RJ, dos depósitos efetuados por xxxxxxxxxxxxxxxxxx , na conta vinculada ao FGTS, com os respectivos acréscimos legais, tendo sido o Autor admitido em 20/06/2013 e demitido sem justa causa em 28/02/2015.
 
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
 
O beneficiário deverá comparecer a qualquer agência bancária da Caixa Econômica Federal no Estado do Rio de Janeiro, portando o presente alvará e também os documentos acima.
 
RIO DE JANEIRO ,19 de Outubro de 2016
 ÁLVARO ANTÔNIO BORGES FARIA
Juiz Titular de Vara do Trabalho 
FGVRM
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA
http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16101908343775000000043285497
Número do documento: 16101908343775000000043285497
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA PRIMEIRA REGIÃO
74ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO
 PROCESSO Nº 0101333-56.2016.5.01.0074
Horário designado: 08:05h
A T A D E A U D I Ê N C I A
Aos 19 dias do mês de outubro de 2016, às 08:07h, na presença do M.M. Juiz Titular de Vara do Trabalho, Dr. ALVARO ANTONIO BORGES FARIA, foram apregoados os litigantes:
VANESSA DE SOUZA FERRARE, Reclamante, presente, assisitido pelo Dra. Tereza Cristina da Silva, OAB nº 197.272/RJ
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, Reclamada, presente, representada por Antônio Leal Filho (CPF 863.084.917-72), desassistido.
Conciliação recusada.
Dispensada a leitura da inicial.
Dada a palavra ao representante da reclamada, declarou que "também foi empregado da ré, da mesma forma que a reclamante o foi; que a reclamante foi dispensada sem justa causa e que a remuneração é a apontada na petição inicial; que não foram quitados os títulos resilitórios; que não se recorda da data do desligamento da reclamante;"Nada mais.
Alçada fixada no valor da inicial.
Preclusa a prova documental (CLT, art. 787), salvo as hipóteses do art 435 do CPC, de uso
subsidiário.Requereu a parte autora, por sua ilustre patrona, a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional,
com a expedição de alvará para liberação dos depósitos do FGTS e de ofício para habilitação do benefício do seguro-desemprego, o que é deferido pelo Julgador sem objeção da Reclamada, eis que a dispensa imotivada resta incontroversa, devendo a Secretaria proceder à baixa na CTPS do autor com data de
28.02.2015.
Sem outras provas, encerrou-se a instrução processual.
Em razões finais, as partes se reportaram aos elementos dos autos.
Partes inconciliáveis.
ADIADO SINE-DIE PARA DECISÃO
 
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA
http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16101908260249400000043285195
Número do documento: 16101908260249400000043285195
Relatório
Cuida-se de ação trabalhista aforada por xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx em desfavor de xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, dizendo-se admitida, como gerente, em 20.junho.2013 e dispensada em 28.fevereiro.2015 sem receber as parcelas resiiltórias.
A ré, citada, fez-se presente à assentada através de um dos sócios, reconhecendo a
procedência do pedido.
Razões finais orais remissivas.
Congraçamento rechaçado.
Conclusos. 
Fundamentação
I - CONTRATO DE TRABALHO
Aduz a autora que trabalhou para a reclamada, como gerente, desde 20.junho.2013.
Sustenta que foi imotivadamente dispensada em 28.fevereiro.2015, sem, no entanto,
receber as parcelas resilitórias devidas. Requer o pagamento das verbas rescisórias descritas na inicial.
A reclamada apresentou defesa oral, confessando parcialmente a procedência.
- VERBAS RESCISÓRIAS. DEMAIS VERBAS CORRELATAS
Considerando o reconhecimento da dispensa imotivada da obreira, defiro os pedidos
condensados nas letras "C", "E" e "F".
Nada a deferir quanto aos pleitos inseridos na letra "B", eis que satisfeitos por ato do Juízo.
Rejeito, por outro lado, os pleitos "A" e "D", simplesmente porque a reclamante não
acostou aos autos os diplomas normativos em que embasadas as súplicas.
- JUSTIÇA GRATUITA / HONORÁRIOS
Defiro à reclamante os benefícios da Justiça Gratuita, visto que restaram preenchidos os
requisitos previstos no art. 790, § 3º, da CLT.
Indefiro o pagamento de honorários advocatícios, uma vez que nesta Justiça Especializada tal parcela apenas é devida no caso de deferimento de verbas decorrentes da relação de emprego, quando preenchidos os requisitos previstos na Súmula nº. 219 do C. Tribunal Superior do Trabalho.
- JUROS DE MORA/CORREÇÃO MONETÁRIA/INSS/IMPOSTO DERENDA
Por ocasião da liquidação de sentença, deverá ser observado o seguinte:
os juros de mora deverão ser calculados a partir do ajuizamento da ação (art.883/CLT c/c art. 39, § 1.º, da Lei 8.177/91), devendo ser observado o disposto na Súmula 200 do c. TST;
os juros de mora não integram a base de cálculo do imposto de renda, nos termos do
art. 404 do CCB e da OJ 400 da SDI 1 do c. Tribunal Superior do Trabalho;
incide também a correção monetária (art. 39, caput, da Lei 8.177/91), observadas as
épocas próprias de vencimento de cada obrigação, e com relação às verbas salariais, deverá ser observado o primeiro dia útil do mês subsequente ao trabalhado (Súmula 381/TST);
aplicam-se os mesmos índices aos recolhimentos de FGTS (Orientação
Jurisprudencial 302 da SDI-1/TST);
os descontos fiscais devem incidir sobre as parcelas tributáveis nos termos da Lei n.º8.541/1992, da Súmula n.º 368 do c. TST e da Instrução Normativa n.º 1.127/2011 da Receita Federal do Brasil;
os descontos previdenciários serão feitos nos termos do artigo 276, §4.º, do Decreto
n.º 3.048/1999, que regulamenta a Lei n.º 8.212/1991, sendo que a contribuição previdenciária do empregado deverá ser apurada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no artigo 198, observado o limite máximo do salário de contribuição. Deverão ser observadas as cotas atribuídas a ambas as partes, sendo a reclamada responsável pelo seu recolhimento (Súmula n.º 368 do colendo TST).
o cálculo dos recolhimentos previdenciários deverá ser realizado pela contadoria
deste Juízo, observando-se a natureza jurídica das parcelas deferidas, nos termos do disposto no art. 28 da Lei nº 8.212/91, com redação alterada pela Lei nº 9.528/97, e do disposto na Lei nº. 10.035/00, no Decreto nº. 3000/99 (art. 55) e na Súmula nº. 368 do C. TST. 
Dispositivo
Diante do exposto, julgo PROCEDENTES EM PARTE os pedidos iniciais e condenar
a reclamada PRESIDENTE PEST CONTROL SERVIÇO DE DEDETIZAÇÃO LTDA ME a pagar à reclamante VANESSA DE SOUZA FERRARE, tão logo esta sentença transite em julgado, as parcelas deferidas na fundamentação, que é parte integrante deste decisum, com juros e correção monetária, a serem calculados em regular liquidação de sentença.
Custas processuais no importe de R$100,00, calculadas sobre R$5.000,00, valor
arbitrado provisoriamente à condenação, pela reclamada, que deverá proceder ao pagamento no prazo de cinco dias.
Intimem-se (reclamante VIA DJE e reclamada pela via postal). Publique-se. [...]
ANEXO II
ANEXO III
Banco Itaú Unibanco
Publicado em 5 de Janeiro de 2018 às 09:28
Reforma trabalhista começa a atingir call center do Itaú
Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos ComunicaçãoDepois do Santander, o Itaú também começou a implantar mudanças prejudiciais aos bancários, respaldado pela nova legislação trabalhista de Michel Temer que passou a vigorar no dia 11 de novembro. Os funcionários do call center lotados no Centro Administrativo Tatuapé (CAT) e no ITM não poderão mais escolher quando entrarão em férias.
 
Antes, o funcionário indicava três datas, e o gestor selecionava uma para o início do período de férias. Os bancários denunciam que foram comunicados a desconsiderar essa seleção, mesmo os que já haviam apontado as datas. Também foram informados de que o setor jurídico e o RH do banco deliberarão sobre as novas regras para o gozo de férias de acordo com as mudanças embarcadas na reforma trabalhista.
 
A nova lei determina que as férias poderão ser fracionadas em até três períodos, desde que nenhum deles seja menor do que cinco dias, e serão definidas diretamente entre gestor e empregado, em uma correlação desigual de forças, já que o empregador terá o poder de impor a data que melhor convier ao banco, sob a prerrogativa de demitir o trabalhador que não aceitar os termos determinados pela empresa.
 
“Resumindo, o banco decidirá e o bancário terá de aceitar. As áreas de call center viraram um barril de pólvora, porque muitos trabalhadores com filhos já haviam escolhido a data para coincidir com as férias escolares e estavam na expectativa, mas com essa mudança unilateral e em cima da hora, tudo está em suspenso. Muitos agora sequer sabem quando e como vão poder tirar as férias”, relata o dirigente sindical de São Paulo e bancário do Itaú Júlio César Silva Santos.
 
Trabalho aos fins de semana – E as mudanças no call center não param por aí. Sem qualquer negociação, o Itaú mudou as escalas de trabalho aos finais de semana. Antes, o banco seguia um parâmetro que procurava respeitar dois sábados e domingos seguidos de descanso. Com a nova regra, os bancários terão de trabalhar um final de semana a mais, passando a descansar apenas um final de semana ao mês. Com essa alteração, o banco abriu a possibilidade para o bancário trabalhar até cinco plantões seguidos.
 
“Antes o funcionário tinha a possibilidade de se programar para uma viagem, mas essa mudança irá gerar uma grande sobrecarga de trabalho, o que poderá aumentar os riscos de doença ocupacional e problemas emocionais”, afirma Júlio César.
 
“O banco implantou essa mudança sem qualquer diálogo com o Sindicato, mesmo tendo se comprometido a abrir um canal de negociação sobre este tema, o que não fez, impondo novas regras para uma rotina que já era ruim e ficará ainda pior”, protesta Júlio César.
 
Fonte: SEEB/São Paulo
http://www.seebcgms.org.br/noticia/reforma-trabalhista-comeca-a-atingir-call-center-do-itau/ (acesso em 09/01/2018 às 02 :15H)

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