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SAÚDE DA MULHER. Caroline Zanella ATM 2022/a 
Ovocitogênese 
• O sistema ovariano e ovular das meninas já nasce pronto. → 
• No período fetal ocorre todo o desenvolvimento do sexo para o lado 
feminino e a menina nasce com todo o sistema genital interno e 
externo pronto. 
• Diferente dos meninos, as meninas já nascem com todas as suas 
ovogônias prontas. → todos seus futuros óvulos estão prontos ao 
nascimento. 
o Com a puberdade, ocorre a maturação desses óvulos, sendo 
um por mês, geralmente, que é liberado na ovulação. 
• Por estarem prontos ao nascimento, os óvulos envelhecem junto com 
a mulher, portanto, devido ao aumento da idade, mais fácil fica para 
que a meiose necessária para a formação da ovogônia em óvulo 
não ocorra de maneira correta e forme disfunções sindrômicas. 
o Capacidade de gerar óvulos com duplicações 
cromossômicas, que ao se juntar com o espermatozóide, 
causam trissomias → down, patau, edward.... 
• As técnicas de congelamento de óvulos tentam estacionar a 
maquinaria celular do desenvolvimento da ovócito no estado de 
prófase I. 
o Uma mulher com 35 anos, iniciando o planejamento familiar, 
que ainda não tem certeza se quer ou não ter filhos, congela 
seus óvulos e estaciona toda a maquinaria celular, que pode 
permanecer congelado por muitos anos. 
o Casos de óvulos descongelados depois de 20 anos, que 
foram um sucesso. 
o Uma mulher que apresenta-se clinicamente bem pode gestar 
até os seus 50 anos. 
• Medicina transgeracional → estudo do que as mães estão fazendo no 
período gestacional pode nos dar dicas para as doenças que os netos desenvolverão. 
o Teratogêneses de avó para netos. 
O início do desenvolvimento humano 
• O óvulo é liberado nos ovários, que 
são ‘varridos’ pelas fímbrias da tuba 
uterina até a ampola, onde ele será 
fertilizado e completará a segunda 
divisão meiótico. 
o O alcance entre o ovócito e 
o espermatozóide → 
fertilização→ ocorre nas 
trompas. 
o Da fertilização, temos a 
formação do zigoto → 
primeiras divisões até a 
mórula ainda ocorrem nas 
tubas. 
• O processo de nidação ocorre 
cerca de 3 dias depois. 
o Pílula do dia seguinte → 
fertilização pode ocorrer, 
mas a medicação causa 
uma descamação enorme do endométrio e não deixa o zigoto se nidar → anti-implantação. 
o O DIU funciona da mesma forma. 
 
• Mórula → atinge o interior do útero → nidação 
• Embrioblasto → dará orgiem ao embrião e alguns tecidos 
extra-embrionários. 
• Cavidade blastocística → espaço preenchido por fluidos. 
• Trofoblasto → delgada camada celular externa e mais tarde 
vai formar estruturas extra-embrionárias e a parte 
embrionária da placenta. 
• No final da primeira semana, o blastocisto está 
superficialmente implantado no endométrio. 
Caroline Zanella ATM 2022/a Página 2 
 
Abortos 
• A grande maioria dos abortos ocorre nessa fase das primeiras divisões celulares. 
• No máximo 6 a 7 dias após a fertilização → ainda não houve atrasos menstruais, nem sintomas de 
gravidez. 
o A paciente geralmente conta que o período menstrual foi retardado em vários dias e o fluxo 
menstrual foi de grande volume. 
• O aborto pode ocorrer por causas maternas, como produção inadequada de progesterona e estrogênio 
pelo corpo lúteo ou por causas embrionárias, como anormalidades genéticas causadas por 
cromossomopatias. 
o A maioria dos abortos são causados por falhas embrionárias. 
• Uso de citotec → uso hospitalar para induzir o parto → prostaglandina faz o relaxamento muscular uterino 
e induz o parto. → começou a ser utilizado para induzir abortos precocemente. 
• Ultragestan → medicação utilizada para auxiliar a manter a gestação. → 1 cp só de progesterona que 
tenta combater a não produção adequada de progesterona. 
Término da implantação 
• A implantação do blastocisto se torna completa durante a 
segunda semana do desenvolvimento. 
• O trofoblasto aumenta o contato com o endométrio e de 
diferencia em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. 
o O citotrofoblasto é uma camada de células 
mononucleadas mitoticamente ativas. 
o O sinciciotrofoblasto é uma massa multinucleada que 
se expande rapidamente e invade o tecido 
endometrial. 
▪ Produz o HCG → um dos hormônios principais 
na nidação → mantém a atividade 
hormonal do corpo lúteo. 
• Fração beta é captada na gravidez. 
• Pode ser correlacionada com a 
idade gestacional. 
o Enzimas proteolíticas são produzidas pelo 
sinciciotrofoblasto e as células endometriais vão 
sofrendo apoptose, o que facilita a implantação do 
embrioblasto. → permite a nidação em si. 
▪ Células deciduais → degeneram nessa 
região de penetração e funcionam como 
fonte de nutrição embrionária. 
• Formação do disco embrionário → formada por duas lâminas → epiblasto – assoalho da cavidade amniótica 
e é contínua com o âmnio → hipoblasto – teto da cavidade exocelômica que forma o saco vitelínico 
primitivo. 
• No 10º dia da gestação o embrião e suas membranas extraembrionárias estão completamente implantadas 
no endométrio. 
Sítios de implantação 
• Normalmente a implantação ocorre no endométrio → porção superior do corpo do 
útero → parede posterior ( + frequente). 
o Localização mais adequada → fundo uterino. 
• A implantação é detectada por US ou dosagem de beta-HCG já no fim da segunda 
semana. 
• Batimentos cardíacos podem ser visualizados no fim da quinta semana. 
• Qualquer implantação inadequada dá origem a gestações ectópicas, com 
implantação extra-uterina. 
o Ocorre em 1:80 gestações. 
o 95 a 97% ocorrem nas tubas uterinas. 
o Existem DIVERSOS sítios de implantação possíveis para o blastocisto. 
o Se persistir, pode causar ruptura das tubas e dos ovários. 
o Clinicamente falando, no início, ela se assemelha a uma gestação comum. 
o Com o crescimento do embrião, começam a surgir dores abdominais, aumento da sensibilidade pela 
dilatação e inflamação da tuba e presença de sangramento anormal. 
o A dor pode ser confundida com apendicite quando ocorre em tuba direita. 
o A produção de b-HCG ocorre mais lentamente, podendo gerar um resultado falso-negativo. 
o O diagnóstico é por US transvaginal. 
Caroline Zanella ATM 2022/a Página 3 
o Causas de gestação ectópica. 
▪ Fatores que atrasam o transporte do zigoto em clivagem 
para o útero. 
▪ Doença inflamatória pélvica. → Cicatrizes e aderências 
na mucosa da tuba. 
• Basicamente causada por DSTs. 
• Faz com que a fímbrias se tornem fibrosas e 
retardem a movimentação do zigoto para a 
implantação no local correto. 
• DIP de repetição = fator de risco 
▪ Endometriose = tecido endometrial em locais 
inadequados. 
 
o Manejo de gestação ectópica → tratamento cirúrgico → a tentativa é sempre retirar somente o 
embrião, mas isso nem sempre é possível e há necessidade de retirar a trompa e o ovário do lado 
onde ocorre a gestação. 
Inibição da implantação. 
• Métodos que alteram o metabolismo natural do endométrio, impedindo a implantação do blastocisto. 
o A fertilização ocorre normalmente. 
• Atuam por alteração hormonal, em doses grandes de estrogênio, como na pílula do dia seguinte ou em 
dispositivos intra-uterinos com progesterona. 
• Podem atuar tb por reação inflamatória, como em uso de DIU de cobre.Placenta 
• Local de trocas de nutrientes e 
gases entre a mãe e o feto. → 
órgão materno-fetal. 
o É considerado órgão, 
pois possui função 
secretora → bHCG. 
• Possui uma porção fetal, 
derivada do saco coriônico e 
outra porção materna, 
derivada do endométrio 
gravídico (células deciduais). 
• A placenta é fenestrada, 
portanto, pode haver a 
passagem de vírus, bactérias, 
fungos, protozoários ou até 
mesmo medicamentos que 
podem afetar o bebê → 
possibilidade de teratogênese. 
o Células fetais que 
escapam e acabam 
indo para a 
circulação materna → 
possibilita a realização 
do NIPT → pré natal não invasivo → rastreio de síndromes no bebê. 
• O sangue pouco oxigenado deixa o feto e vai para a placenta pelas artérias umbilicais. 
• Esse sangue entre em um sistema em que ocorre as trocas entre o sangue fetal e o materno. 
• A veia umbilical é quem transporta o sangue rico em O2 para o feto. 
• Redução da circulação uteroplacentária pode resultar em hipóxia fetal e crescimento intra-uterino restrito. 
• Normalmente não há mistura de sangue fetal com o sangue materno → pequenas quantidades de sangue 
podem penetrar na circulação materna. 
o Eritroblastose fetal → mãe Rh – e feto Rh + → produção de anticorpos materno anti-rh. 
▪ Pode causar icterícia fetal →acúmulo de bilirrubina, crises convulsivas → morte fetal devido a 
hemólise excessiva. 
Funções da placenta 
• Metabolismo → síntese de glicogênio, colesterol e ácidos graxos → principalmente durante a fase inicial da 
gestação e atua como fonte de nutrientes e energia para o feto. 
• Transporte de substâncias → gases, água, nutrientes, produtos de excreção.... 
o Drogas e seus metabolismos. 
o Agentes infecciosos. 
Caroline Zanella ATM 2022/a Página 4 
• Síntese e secreção endócrina → hCG, hCT, progesterona e estrógeno. 
Anormalidades da placenta 
• Placenta acreta → aderência anormal das 
vilosidades coriônicas ao miométrio. 
• Placenta percreta: vilosidades coriônicas 
penetram em toda a profundidade do 
miométrio e perimétrio (cobertura peritoneal). 
o Após o nascimento, a placenta não se 
separa da parede uterina e as 
tentativas de remoção podem causar 
hemorragias de difícil controle. 
• Placenta prévia: o blastocisto se implanta 
próximo ao ou sobre o orifício interno do útero. 
• Essas anormalidades podem causar 
sangramento tardio (terceiro trimestre). 
• Na placenta prévia, quando há obstrução total 
do orifício uterino, o feto deve ser retirado por 
casariana; 
 
Doença trofoblástica gestacional: proliferação anormal do trofoblasto. 
• Espectro de lesões que incluem tumores altamente malignos - coriocarcinoma gestacional. 
• As células invadem a decídua basal, penetram em seus vasos sanguíneos e linfáticos e podem sofrer 
metástases para os pulmões maternos, medula óssea e fígado. 
• São bastante sensíveis à quimioterapia e geralmente resultam em cura.

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