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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO PROFESSORA IVONNE
Aluno (a):____________________________________________________________.Nº:___ Ano: 1º Turma: Tema: Aristóteles metafísica e política. Peso:10.
Professor (a): GISELE PICOLI Componente Curricular: Filosofia. 
ROTEIRO: sera entreque esse material a grupos de ate Quatro PESSOAS.
Primeira etapa de avaliação: copiar em seus cadernos este conteúdo e/ou fazer copia e ter colado em seu caderno ate a data de 10/10/2018. (peso 4,0)
Segunda etapa: resolução individual das questões (peso 6,0) 
Texto iniciado em aula, copiar em seus cadernos, pois será o apoio para a Prova 2 ( continuação).
Discípulo de Platão e preceptor de Alexandre Magno, Aristóteles foi um filósofo grego do século V a.C. cujo trabalho se estende por todas as áreas da filosofia e ciência conhecidas no mundo grego, sendo ainda o autor do primeiro sistema abrangente de filosofia ocidental.
Sua obra filosófica, organizada no Corpus Aristotelicum, chegou até nossos dias graças ao trabalho dos compiladores e estudiosos da era escolástica. Seguindo a ordem destas compilações, o primeiro passo no estudo da obra de Aristóteles são os trabalhos compilados sob o título Física, um compêndio de trabalhos nos quais Aristóteles estabeleceu uma interpretação sistemática da natureza e dos fenômenos físicos que permaneceu até o Iluminismo e a formulação da Mecânica Clássica.
Um dos aspectos mais marcantes da Física é a introdução de um quinto elemento, o éter (aithēr), que seria uma substância de origem divina, compondo a abóbada celeste visível, planetas e estrelas. Esta hipótese influenciou diversos pensadores, mantendo-se viva até o final do século XIX. Aristóteles também explora o movimento, os fenômenos ópticos, mudança e espontaneidade e a causalidade, sugerindo que a razão de todas as coisas pode ser atribuída a quatro tipos de causas:
Causa material
Causa formal
Causa eficiente
Causa final
Os estudos formais em lógica, que fazem parte da Física, foram introduzidos na estrutura da lógica formal moderna no final do século XIX.
Na Metafísica, Aristóteles dedica-se ao estudo dos objetos imateriais em geral. Respondendo a muitos de seus contemporâneos e abrindo caminho para desenvolvimentos posteriores, tendo influenciado a filosofia da idade média e através desta fundado a disciplina Metafísica.
Aristóteles examina os conceitos de substância e essência, concluindo que uma substância é a combinação daquilo que a compõe, a matéria, e aquilo que a distingue como tal, a forma. Desta maneira explorando também os conceitos de potencialidade ( POTÊNCIA) e atualidade (ATO).
Utilizando o exemplo de uma mesa, temos a forma atual da mesa, aquilo que a distingue enquanto tal, diferenciando-a de uma cadeira ou um banco, esta é a atualidade da mesa. Por outro lado, uma mesa pode ser construída com aço ou madeira, de tal maneira que a madeira que constitui a mesa possui tão somente o potencial para ser mesa.
Este posicionamento leva Aristóteles a retomar a discussão platônica acerca da distinção entre universais e particulares. Embora concorde com seu mestre acerca da existência de formas universais, Aristóteles discorda da existência daquilo que Platão chamou de "universais não instanciados", aqueles que não possuem correlato particular. Platão defende que, embora talvez não exista um particular "bom", ainda há o universal "bom". Para Aristóteles, todos os universais são instanciados, como um particular ou como uma relação, que existe, existiu ou existirá, algo a que o universal possa ser predicado. Esta questão continua ativa na filosofia atual, sendo Sir Bertrand Russell o maior critico de Aristóteles, no que concerne este ponto, no século XX.
No campo da ética e moral, a obra Ética a Nicomâco, além de diversos tratados, é um marco importante no estudo e desenvolvimento da ética como disciplina filosófica. Baseada em seu pai, Nicomâco, a obra traz uma abordagem prática das virtudes como o caminho para o pleno desenvolvimento humano, do ponto de vista ético, defendendo que o objetivo é ser bom, não apenas saber o que é bom. Ainda, segundo Aristóteles, um caráter virtuoso nos aproxima da felicidade.
Diversos aspectos da produção filosófica de Aristóteles continuam a ser matéria de estudo e investigação. Ainda, graças ao trabalho de Aristóteles temos acesso ao pensamento de vários filósofos pré-socráticos, cujas obras não sobreviveram até nosso tempo, mas sobreviveram o bastante para serem citadas, criticadas ou comentadas por Aristóteles. 
Política (Aristóteles)
Política, de Aristóteles, é uma obra composta por 8 livros do filósofo grego, repleta de profundas reflexões acerca de assuntos como a ética e a própria política, entre outros. Tratando-se do discípulo mais relevante de Platão, Aristóteles, ao contrário de seu mestre, criou textos objetivos, que tratam das coisas reais e, principalmente, dos sistemas de política que vigoravam em sua época. Em Política (Aristóteles), o leitor encontra classificações e definições sobre sistemas políticos que influenciaram, indubitavelmente, grandes pensadores e juristas de diversas gerações, inclusive os contemporâneos.
Sobretudo, a obra é de grande importância para quem deseja compreender os modelos de política e sobre quais seriam, de acordo com Aristóteles, as estruturas ideais para praticá-la. Em Política (Aristóteles), o autor grego discorre sobre a ciência da política, a composição das cidades (polis), os processos de escravidão, a riqueza, as famílias, sendo que na obra também é possível encontrar algumas críticas do pensador ao seu mestre Platão, que, por sua vez, realizava reflexões mais utópicas sobre o modelo ideal de sociedade e política.
Política
Aristóteles, em seus textos, também dedica espaço para a análise sobre as constituições de diversas cidades, fazendo incríveis reflexões sobre os modelos praticados na época, em um grande exercício de comparação entre esses locais. Neste ponto, o que o sábio fez foi descrever os regimes políticos, apontando as características de cada um para a compreensão de como a política funciona, atentando para o poder na mão dos homens.
Em uma passagem presente em Política (Aristóteles), o pensador afirma que o homem, quando é perfeito, é o melhor dos animais, mas também é o pior de todos quando está afastado da lei e da justiça, já que a injustiça é mais “perniciosa” quando é armada, sendo o homem um indivíduo que nasce dotado de armas para serem bem usadas com o apoio da inteligência e do talento. Aristóteles, ainda, faz diversas reflexões sobre como essas armas podem ser utilizadas em sentidos totalmente opostos. Para o pensador, isso ocorre quando faltam ao homem as qualidades morais.
A Ciência Política
Para Aristóteles, o termo política significa “a ciência da felicidade humana”. De acordo com o pensador grego, a felicidade era diretamente ligada ao modo de viver, no meio em que os homens estão e também nos costumes e nas instituições desenvolvidas pelas comunidades. Assim sendo, para ele a primeira função da política era a de descobrir qual a maneira de viver que leva os indivíduos a sua felicidade, sendo a felicidade diretamente ligada aos bens materiais.
A outra função é desenvolver um modelo de governo e fazer com que as instituições sociais sejam as responsáveis por garantir esse modelo. Por sua vez, essas relações são determinadas pela ética, enquanto o modelo de governo nasce através do estudo das constituições das cidades-estados. Neste aspecto, em Política (Aristóteles), o filósofo afirma diversas vezes que a boa política é aquela que visa o bem de todos, o bem que é comum à todas as pessoas. E que a ética estabelecida por uma espécie de consenso entre os homens é o que permite isso.
Governo e Constituição
Em Política (Aristóteles), o sábiodiz que os dois termos são equivalentes. Para ele, o governo poderia ser exercido por apenas um homem, por alguns homens ou pela maioria dos homens. Se esses governos tivessem como sua a meta o bem comum a todos, então se pode dizer que as constituições são as ideais. No entanto, se esses governos tiverem como objetivo satisfazer os interesses de apenas um grupo de homens, ou de apenas uma classe, estes são guiados por uma constituição “desvirtuada”. Para Aristóteles, os governantes que não miram o bem comum são os pervertidos.
Modelos de Governo
A análise sobre as formas de governar realizadas por Aristóteles são alguns dos pontos mais importantes da obra. Basicamente, o autor divide os modelos de governo em três: a Monarquia, a Aristocracia e a Democracia. O primeiro trata-se do governo exercido por apenas um homem; o segundo por alguns homens e o terceiro pelo povo. Para o filósofo grego, esses são os únicos modelos possíveis, porém, estão vulneráveis aos interesses privados, ou interesses pervertidos dos homens. Aristóteles demonstra a sua afinidade com a Democracia, mas adverte em relação à demagogia dos governantes.
Sistema ideal de Política segundo Aristóteles
Os pensamentos expressados por Aristóteles em Política deixam claro que, para o filósofo, o regime ideal de política seria o misto, que, por sua vez, seria um sistema daria estabilidade à força entre pobres e ricos. O pensador afirma também que a política ideal de sociedade deveria baseada na mediania, onde o conflito de classes pode ser atenuado com a presença da classe média, que também proporciona maior estabilidade à organização da sociedade. O governo seria praticado pelos cidadãos que possuem patrimônios e que visavam o bem de todos os homens. Aristóteles definia esse tipo de governo como “Timocracia” ou “Politia/Democracia”.
A Ética para Aristóteles
A ética aristotélica inicia-se com o estabelecimento da noção de felicidade. Neste sentido, pode ser considerada uma ética eudemonista por buscar o que é o bem agir em escala humana, o agir segundo a virtude. A felicidade é definida como uma certa atividade da alma que vai de acordo com uma perfeita virtude. Partindo dessa definição, faz-se necessário um estudo sobre o que é uma virtude perfeita e, assim, faz-se necessário, também, o estudo da natureza da virtude moral. Como a virtude moral é consistida por uma mediedade relativa à nós, analisaremos o conceito de mediania (mediedade ou Justa-medida) assim como aparece no livro II de Ética a Nicômaco.
Virtude Moral e Intelectual
Aristóteles define a virtude moral como disposição – já que não podem ser nem faculdades nem paixões – para agir de forma deliberada e a disposição está de acordo com a reta razão. A virtude moral consiste em uma mediania relativa a nós. Após estabelecer a virtude moral como uma disposição – héxis – ou seja, como se dá o comportamento do homem com relação às emoções, há ainda a necessidade de que a diferença específica entre virtude moral e virtude intelectual seja explicitada.
Segundo o Estagirita, o que distingue as duas espécies de virtude é a mediania. A virtude intelectual é adquirida através do ensino, e assim, necessita de experiência e tempo. A virtude moral é adquirida, por sua vez, como resultado do hábito. O hábito determina nosso comportamento como bom ou ruim. É devido ao hábito que tomamos a justa-medida com relação à nós. Logo, a mediania é imposta pela razão com relação às emoções e é relativa às circunstâncias nas quais a ação se produz.
Nenhuma das virtudes morais surge nos homens por natureza porque o que é por natureza não pode ser alterado pelo hábito e “a natureza nos dá a capacidade de recebê-las [as virtudes], e tal capacidade se aperfeiçoa com o hábito” (ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco, II, 1103 a 26). Virtudes e artes são adquiridas pelo exercício, ou seja, a prática das virtudes é um pré-requisito para que se possa adquiri-las. Sem a prática, não há a possibilidade de o homem ser bom, de ser virtuoso. Tornamo-nos justos ao praticarmos atos justos pois “toda a virtude é gerada e destruída pelas mesmas causas e pelos mesmos meios” (ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco, II, 1103b 5-6). Já que as virtudes morais são vistas como produto do hábito, consequentemente são tomadas como inatas. Ao considerar as virtudes morais como adquiridas, há uma implicação de que o homem é causa de suas próprias ações, responsável por seu caráter – por esse motivo a ação precede e prevalece sobre a disposição. Está na natureza das virtudes a possibilidade de serem destruídas pela carência ou pelo excesso e cabe à mediania preservar as virtudes morais e também diferencia-las das virtudes naturais. Pode-se notar, pois, que a ideia de justa-medida preconiza que qualquer virtude é destruída pelos extremos: a virtude é o equilíbrio entre o sentir em excesso e a apatia. Portanto, fica evidente que a virtude busca pela harmonia – e esta é dada pela razão entre as emoções extremas. O meio-termo é experimentar as emoções certas no momento certo e em relação às pessoas certas e objetos certos, de maneira certa. Isso é a mediania, é a excelência moral.
Mediania ou Meio-Termo
Ao propor a mediania como gênero de virtude moral, como regra moral, o Estagirita retornou à sabedoria grega clássica porque esta indicava a mediania como a regra de ouro do agir moral. A mediania tem o aspecto de não silenciar as emoções, mas buscar a proporção e, devido a essa proporção, a ação será adequada sob a perspectiva moral e, concomitantemente, a ação ficará ligada às emoções e paixões. De acordo com Aristóteles, a posição de meio é o que tem a mesma distância de cada um dos extremos. Com relação a nós e sempre considerando nesse viés, meio é o que não excede nem falta. Aqui fica evidente que o “meio” se dá em relação ao agente pois “não é único e o mesmo para todos”  (ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco, II, 1106 a 34).
A virtude moral deve possuir a qualidade de visar o meio-termo por se relacionar com as paixões e ações. Nas ações e paixões, por sua vez, existem a carência, o excesso e o meio-termo. As ações e os apetites não tem, em sua natureza, algo que determine sua tendência para a falta ou para o excesso. Por sua vez, a tendência à mediania expressa a virtude moral, expressa a excelência da faculdade desiderativa da alma. O que nos faz tender à mediania é a educação e a repetição de atos bons e nobres. Por conseguinte, o hábito é desenvolvido e visa a mediania. Esta, por sua vez, é determinada por um princípio racional (LOPES, 2008). Pode-se notar que, para Aristóteles, a virtude é uma espécie de mediania já que visa o meio-termo e que é vista como disposição de caráter que tem relação com a escolha dos atos e das paixões.
A justa-medida é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. Assim, ao buscar pela essência da virtude, por sua definição, Aristóteles define-a como mediania, ou ainda, “a mediedade é a quididade da virtude”(ZINGANO, 2008, p. 23).
O Estagirita afirma que sua investigação acerca da virtude não é de cunho exclusivamente teórico, mas a investigação se dá com a finalidade de que os homens tornem-se bons – pois cabe à mesma ciência, ou seja, à Ciência Política, tanto o conhecimento das virtudes quanto a função de fazer com que os homens se tornem bons. Logo, busca-se a definição de virtude e sua aplicação nos fatos particulares.
A virtude é um meio-termo entre dois vícios. Um desses vícios envolve o excesso e o outro vício envolve a carência. Logo, cabe à virtude e à sua natureza visar a mediania tanto nas ações – embora algumas ações não permitem um meio-termo por seus próprios nomes já implicarem, em si mesmos, maldade – quanto nas paixões. Um dos extremos – entre os quais a mediania se localiza – é mais equivocado que o outro. Deve-se, portanto, estar atento aos erros para os quais tem-se maior facilidade para ser arrastado. Pode-se saber para qual erro se é arrastado ao se analisar o prazer e o sofrimento acarretado pelo mesmo. Ao descobrir para qual erro se tendemais, deve-se ir em direção oposta, ao outro extremo para que se chegue ao estado intermediário e, consequentemente, afastar-se do erro.
Em todas as coisas, o meio-termo é digno de ser louvado, conclui Aristóteles ao fim do Livro II. Contudo, ora deve-se inclinar no sentido do excesso, ora da falta com a finalidade de se chegar mais facilmente ao que é correto e ao meio-termo.
No decorrer deste trabalho, expusemos como a noção de mediania se apresenta no livro II de Ética a Nicômaco e sua relação intrínseca com a noção de virtude moral, sendo que esta tem a mediania como essência.
Referências bibliográficas:
ARISTÓTELES, De Anima. Apresentação, tradução e notas de Maria Cecília Gomes Reis. São Paulo. Ed. 34, 2006.
Aristóteles. Metafísica. Porto Alegre: Globo, 1969.
Aristotle, The Complete Works of Aristotle (ed. J. Barnes), Princeton: Princeton University Press. 1995.
Bertrand Russell; Laura Alves. História do Pensamento Ocidental. Ediouro Publicações. 2004.
Shields, Christopher, "Aristotle", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2015 Edition), Edward N. Zalta (ed.)
SMITH, William. "Philola'us". Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology. ed. 1870.
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO PROFESSORA IVONNE
Aluno (a):____________________________________________________________.Nº:___ Ano: 1º Turma: Tema: Aristóteles metafísica e política. Peso:10.
Professor (a): GISELE PICOLI Componente Curricular: Filosofia. 
ETAPA 2: peso 6 pontos ( individual)
1.(UFU – 2008) Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C), apesar de ter sido discípulo de Platão, criou sua própria filosofia. Uma das diferenças marcantes entre os dois é a importância dada aos fenômenos naturais do chamado mundo sensível. No mundo sensível, a mudança é constante, característica que Aristóteles procura explicar a partir das concepções de matéria, forma, potência e ato.
Com base nos seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que define corretamente a concepção aristotélica de ato e potência.
A) A potência e o ato são conceitos que não se referem, de fato, às coisas materiais sujeitas àtransformação.
B) A potência é o momento presente, atual da matéria; ato é o que ela poderá vir a fazer.
C) A potência e o ato não se relacionam com a matéria.
D) A potência é o que a matéria virá a ser, seu devir, o princípio do movimento; ato é aquilo que elaé no presente.
2. (Ufu 2012)Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e o ato”, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência é não-ser-em-ato.
REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.
A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de Aristóteles, assinale a alternativa correta.
a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-potência).
b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma).
c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel.
d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto.
 3. UNISC INVERNO - 2010 - Aristóteles (384-322 a. C.), além de descrever as diversas constituições, estabeleceu uma tipologia das formas de governo que se tornou clássica. Para tanto, utilizou-se de dois critérios: quantidade (um, poucos, muitos a governar) e valor (boas ou más). As boas formas de governo, no entendimento de Aristóteles, são monarquia, aristocracia e democracia. Assinale, abaixo, a alternativa que, de modo correto e respectivamente, considerando as formas boas apresentadas acima, indica as formas corrompidas (más) de governo para Aristóteles.
a) demagogia, oligarquia, tirania.
b) tirania, demagogia, oligarquia.
c) tirania, oligarquia, demagogia.
d) demagogia, tirania, oligarquia.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
 
4. Para Aristóteles (384-322 a.C.), todos os seres são determinados por quatro causas. Essas causas explicam, segundo o filósofo, como e por que cada coisa torna-se o que é. Essas causas são
a) causa final, causa inicial, causa formal e causa intermediária.
b) causa material, causa inicial, causa eficiente e causa moral.
c) causa material, causa eficiente, causa formal e causa final.
d) causa moral, causa inicial, causa formal e causa motora.
e) causa motora, causa eficiente, causa moral e causa intermediária.
5. Ao analisarmos a obra de Aristóteles observa-se, a Ética é uma ciência prática, concepção distinta da de Platão, referida a um tipo de saber voltado à ação. Na Ética a Nicômaco, Aristóteles destaca uma excelência moral determinante para a constituição de uma vida virtuosa. Esta excelência moral tão importante é
a)a coragem.
b)a retórica.
c)a verdade.
d) a prudência ou moderação.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
6. A primeira grande teoria filosófica da liberdade é exposta por Aristóteles em sua obra Ética a Nicômaco e, com variantes, permanece através dos séculos, chegando até o século XX, quando foi retomada por Sartre. Para Aristóteles a liberdade é:
a) “A negação de um ato de escolha realizado pela vontade individual, mas na atividade do todo, do qual os indivíduos são partes”.
b) “Concebida como o poder pleno e incondicional da vontade para determinar a si mesma ou para ser autodeterminada”.
c) “ A escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser.”
d) “ Estar condenado a própria liberdade”.
7. Para Aristóteles, em Ética a Nicômaco, “felicidade [...] é uma atividade virtuosa da alma, de certa espécie”. Assinale a alternativa que NÃO condiz com a referida definição aristotélica de felicidade: 
A) Felicidade só é possível mediante uma capacidade racional, própria do homem. 
B) Ter felicidade é obter coisas nobres e boas da vida que só são alcançadas pelos que agem retamente. 
C) Felicidade é uma fantasia que o homem cria para si. 
D) Nenhum outro animal atinge a felicidade a não ser o homem, pois os demais não podem participar de tal atividade. 
E) A finalidade das ações humanas, o Bem do homem, é a felicidade.
8. Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e o ato”, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência é não-ser-em-ato.REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.
A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de Aristóteles, assinale a alternativa correta.
a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-potência).
b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber uma forma diferente de si), que tende ase atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma).
c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel.
d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto.
 
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