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trabalho de direito bens e coisas fernanda

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1-As noções sobre bens e coisas
 Sob o ponto de vista ético bem é tudo aquilo que promove a pessoa de uma forma íntegra e integrada. Se alguma coisa é prazerosa, porém ao mesmo tempo dilapida a moral ou o físico, não compõe um bem, igualmente se promove satisfação individual, mas em desvantagem do semelhante. Ainda sob a concepção ética, tem-se que o bem corresponde a uma sintonia com a natureza das coisas ou, mais propriamente, com a justiça. O bem, de acordo com esta dimensão, não pode estar presente se a justiça estiver ausente.
No dicionário Michaelis (2009) o conceito de bens nada mais é do que propriedades de alguém, porém Venosa (2011,p.291) define bens como “todos os objetos suscetíveis de conceder uma utilidade qualquer ao homem”. Então entende-se que os bens são coisas ou objetos que servem para suprir a necessidade de cada pessoa da sociedade em que vivemos.
Percebe-se que pode confundir em tentar diferenciar entre bens com coisas, uma linha tênue esta presente entre as duas palavras. Enquanto novamente a conceituação de coisa no dicionário Michaelis (2009), encontra a seguinte definição: “tudo que existe, ou possa existir”. Por sua vez, Fiúza (2004, p. 171) diferencia os dois elementos da seguinte forma: “Bem é tudo aquilo que é útil às pessoas”, e “coisas para o direito, é todo bem econômico, dotado de existência autônoma, e capaz de ser subordinado ao domino das pessoas”. Porém Lopes (1962, v. 1: 345) julga que 
 “sob o nome de coisa, pode ser chamado tudo quanto existe na natureza, exceto pessoa, mas com o bem só é considerada aquela coisa que existe proporcionando ao homem uma utilidade, porém com o requisito essencial de lhe ficar suscetível de apropriação”. (Lopes,1962, v.1:354).
Nem todas as coisas importam ao direito, pois o homem só apodera de bens úteis à satisfação de suas necessidades. De modo que se o que ele procura for uma coisa interminável ou extremamente abundante, destinada ao uso da comunidade, como a luz solar, a água do mar etc, não há motivos para que este tipo de bem seja regulado por norma do direito, porque não há nenhum interesse econômico em controla-lo. Prontamente serão agregadas ao patrimônio da pessoa física ou jurídica as coisas úteis e raras que despertam disputas entre as pessoas, dando, essa apropriação, origem a um laço jurídico que é o domínio (Rodrigues apud Diniz, 2012:361).
2-Bens Jurídicos
Os bens e coisas, objetos do direito, são imprescindíveis para o Ordenamento Jurídico, haja vista que são os verdadeiros objetos das relações jurídicas, e por este motivo, são tratados exaustivamente no Código Civil, cujo legislador preocupou-se em classifica-los.
Cristiano Chaves (2005) classifica bens jurídicos como aqueles que pode servir como objetivo de relação jurídicas. Para ele as relações jurídicas são formadas por três elementos (sujeito, objeto e vínculo) e o objeto é um bem sobre o qual recairá o direito do sujeito ativo.
São bens jurídicos os de natureza patrimonial, isto é, tudo aquilo que se possa incorporar ao nosso patrimônio é um bem: uma casa, um carro, uma roupa, uma jóia. Além disso, há os bens jurídicos não-patrimoniais, não são economicamente estimáveis: a vida e a honra são exemplos.
A doutrina não traz distinção entre BEM e COISA, por isto há várias teorias sobre o assunto. Chaves (2005) conceitua coisa como “todo objeto material susceptível de valor, enquanto bem assume feição mais ampla”. Gonçalves (2011) aborda de uma maneira mais simples.
O código civil de 1916 não difere os termos coisa e bem, referindo-se indistintamente a ambos. O código civil de 2002, por sua vez, tenta faze-la no Livro II da Parte Geral, utilizando a terminologia bens para os objetos materiais e imateriais.
3-Patrimônio
Para Nader (2007) patrimônio é a constituição econômica da pessoa natural ou jurídica. Compõe-se pelo o conjunto de relações jurídicas de conteúdo econômico em que a pessoa figura como titular de direitos subjetivos e de deveres jurídicos, alcançando, pois, o seu ativo e passivo. Este último corresponde às obrigações, enquanto que o primeiro aos direitos.
Chaves (2005) conceitua patrimônio como complexo de relações jurídicas apreciáveis economicamente de uma determinada pessoa, ou seja, é a totalidade dos bens dotados de economicidade pertencente a um titular, sejam corpóreos ou incorpóreos.
O patrimônio engloba tantos os direitos reais quanto os pessoais, mas refere-se sempre aos bens apreciáveis economicamente.
Resumidamente, o patrimônio se forma de direitos e obrigações e se caracteriza por sua conversibilidade em dinheiro. Nele se incluem bens móveis e imóveis, créditos, dívidas.
Ao longo da história, o Direito Civil sempre se preocupou com a proteção patrimonial. Contudo, a partir dos novos valores que passaram a permear a ordem jurídica brasileira, passou-se a atentar a pessoa humana sendo esta o fim almejado pela tutela jurídica. As regras jurídicas passaram assim a assegurar permanentemente a dignidade da pessoa humana. Pra tanto se faz necessário ultrapassar as fronteiras dos direitos da personalidade para buscar a afirmação da proteção da pessoa humana.
Surge então a teoria do patrimônio mínimo da pessoa humana, baseada na perspectiva de um patrimônio mínimo existencial como baluarte da dignidade humana, que segundo Chaves (2005) revela um dos aspectos concretos, práticos, da afirmação da dignidade da pessoa humana.
 
4-Classificação dos Bens
O Código Civil de 2002 classifica os bens em três grandes grupos:
Bens considerados em si mesmo;
Bens reciprocamente considerados;
Bens públicos e particulares.
4-1-Dos Bens Considerados Em Si Mesmo
Bens Imóveis
Os bens imóveis, chamados de bens de raiz, são as coisas que não podem ser retiradas de um lugar para o outro sem destruição. Porém, não abrange os imóveis por determinação legal, nem as edificações que, separadas do solo, conservam sua unidade, podendo ser removidas para outro local (art.8¹,I – CC). Eles podem ser classificados assim:
-Imóveis por natureza
A rigor, somente o solo, com sua superfície, subsolo e espaço aéreo, é imóvel por natureza. Tudo o mais que a ele adere deve ser classificado como imóvel por acessão. O subsolo e espaço aéreo embora sejam considerados como propriedade, apenas se consentirão à propriedade na medida de sua utilização pelo proprietário do solo.
De acordo com o art. 79, destaca-se o solo como principal tipo de imóvel, correspondente à superfície da terra e profundidade, onde se enraíza o reino vegetal e onde as funções dos prédios encontram a sua base, bem como o espaço aéreo respectivo.
A propriedade dos bens imóveis pode ser adquirida pela alienação, pela acessão, pela usucapião e pelo direito hereditário, dependendo ainda, de escritura pública e registro no Cartório de Registro de Imóveis (art.108 e 1.227-CC).
-Imóveis por acessão natural
Acessão significa justaposição ou aderência de uma coisa ou outra. Incluem-se na categoria de imóveis por acessão naturais arvores e os frutos pendentes, bem como todos os acessórios e adjacências oriundas da natureza. Todavia, as arvores destinadas ao corte são considerados bens moveis por antecipação, assim como as arvores plantadas em vasos são considerados bens móveis, porque são removíveis.
Compreende ainda, as pedras, as fontes, e os cursos d’água, superficiais ou subterrâneos, que correm naturalmente. A natureza pode fazer acréscimos ao solo. O fenômeno pode dar-se pela formação de ilhas, aluvião, avulsão, abandono de álveo (art. 1.248, I , II, III e IV - CC).
Segundo Neto (2015) imóveis por acessão natural são os bens que pertencem ao solo em virtude de sua natureza, como as árvores, e todos os seus frutos. As árvores para corte podem ser negociadas sem a necessidade de escritura pública, pois não são consideradas bens imóveis, ainda que agregadas ao solo até o corte.
-Imóveis por acessão artificial ou industrial
Para Nader (2007) imóveis por acessão artificial são as edificações em geral, como osprédios, pontes, viadutos. A acessão ao solo, nestas condições, se caracteriza como bem imóvel, independentemente de quem a tenha edificado.
Nesse conceito não se incluem as construções provisórias, que se destinam a remoção ou retirada, como os circos e parques de diversões, as barracas de feiras, pavilhões, que normalmente são improvisações e não guardam semelhança fundamental com os imóveis edificados.
Para Neto (2015) qualquer coisa que uma pessoa incorpora ao solo de forma permanente e cuja remoção acarrete a destruição do bem, tais como edificações e plantas, não perdendo a característica de imóveis, irá ser um imóvel por acessão artificial.
-Imóvel por determinação legal
Trata-se de bens incorpóreos, imateriais (direitos), que não são em si, móveis ou imóveis. O legislador, no entanto, para maior segurança das relações jurídicas os considera imóveis.
A lei considera os direitos sobre imóveis (servidões, usufruto, uso, habitação, rendas constituídas sobre imóveis, penhor, anticrese e hipoteca, além da propriedade) como imóveis, e, como tal, as respectivas ações, que são a própria dinâmica desses direitos (ações de reinvindicação, confessória e negatória de servidão, hipotecárias, pignoratícias, de nulidade ou rescisão de compra e venda).
Toda e qualquer transação que lhes diga respeito exige o registro competente (art. 1.227 – CC), bem como a autorização do cônjuge.
O direito à sucessão aberta é o complexo patrimonial transmitido pela pessoa falecida a seus herdeiros, é considerado bem imóvel, ainda que a herança seja composta apenas de móveis. Neste caso, o que se considera imóvel não é o direito aos bens componentes da herança, mas o direito a esta, como uma unidade.
Somente com partilha e sua homologação judicial deixa de existir a herança, passando os bens a serem encarados individualmente.
A sucessão aberta abarca tanto os direitos reais como os pessoais. Dessa ficção legal deflui que a renúncia da herança é renúncia de imóvel, devendo ser feita por escritura pública ou termo nos autos (art. 1.806 - CC), mediante autorização do cônjuge, se o renunciante for casado.
Bens Móveis
Na conceituação destes bens impõe-se a distinção entre aqueles que são móveis por natureza e os que assim consideram para efeitos legais.
O Código Civil de 2002 distingue as seguintes espécies de bens moveis, sem esgotar, todavia, a sua classificação:
-Bens Móveis por Natureza
Naturalmente móveis são bens suscetíveis de deslocamento no espaço sem perda de suas características. Alguns são fornecidos diretamente pela natureza, como os frutos, os semoventes e a matéria-prima quando destacada da terra. Outros resultam do labor humano, como os livros, o computador, os instrumentos de trabalho em geral.
Os navios e aeronaves são bens móveis, embora possam ser objetos de hipoteca, para este fim, o legislador empregou a ficção lega, que consiste em se aplicar a uma categoria a regulamentação jurídica própria de outra.
-Bens Móveis para Efeitos Legais
Os bens cuja característica de móvel a legislação determina, como é o caso das energias que tenham valor econômico (elétrica, gás), direitos pessoaisde caráter patrimonial e respectivas ações. 
Bens Fungíveis e Infungíveis
O vigente Código Civil, no Art. 85, caracteriza bens fungíveis como “móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade”, como cereais, peça de maquias e etc. Em sua obra, Venosa (2011) considera bens infungíveis certas coisas que não admitem substituição por outros do mesmo gênero, quantidade e qualidade, é o caso de obras de arte como de Portinari.
Além disso, o autor ressalta que há casos em que apenas o caso concreto poderá classificar o objeto como infungível ou fungível: 
“desse modo, uma garrafa de vinho raro, de determinada vindima, da qual restam pouquíssimos exemplares, será infungível, enquanto o vinho, de maneira geral, é infungível”. (VENOSA, 2011, P.309).
Portanto percebe-se que em tudo que possui diversos modelos de fabricação do mesmo gênero é fungível, pois tendo algumas modificações e acréscimos de algo que demais itens do mesmo gênero não possuem torna-se infungível.
Segundo Diniz (2011), são fungíveis os moveis que podem ser substituídos por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade. Por exemplo; se empresto 10 reais a um colega, quando o mesmo vier a pagar o que deve não mais me devolvera a mesma cédula que emprestei, poderá me pagar com duas notas de cinco, como cinco notas de dois reais, isso pouco importa, portanto que ele me pague dez reais.
Os bens infungíveis não podem ser substituídos por outro, pois o mesmo contem algumas características que o torna único. Por exemplo; o carro, ele é um bem infungível, pois o numero do chassi o torna único.
Bens Consumíveis e Inconsumíveis 
Para Venosa (2011, p. 311), os bens consumíveis são todos aqueles que podem desaparecer por um só ato de utilização, enquanto inconsumíveis são os que permitem uso continuado, sem acarretar sua destruição total ou parcial, ou seja, a comida exposta na prateleira do mercado é consumível no momento em que é comprada já o carro torna-se inconsumível. No Código Civil (2002), no Art. 86, os bens consumíveis nada mais são do que “bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substancia, sendo também considerados tais os destinados à alienação”.
Porém, Neto (2015), salienta que se algo for essencialmente é consumível, emprestado para finalidade de exposição, será considerado como bem inconsumível.
Bens Divisíveis e Indivisíveis
Bens divisíveis são aqueles que podem fracionar sem alteração na sua substancia, ou podendo ser dividido sem altera seu valor ou essência, na verdade, cada parte pode servir ao mesmo proposito do todo, não tendo sofrido com o fracionamento, diminuição na sua substancia, utilidade e valor, temos como exemplo um teclado de computador.
Há também os indivisíveis, que de acordo com Neto (2015), são os bens que não permitem divisão sem perderem a sua integridade ou diminuir-lhe efetivamente o valor como exemplos são os diamantes, relógios.
Além disso, no Art.88 do Código Civil de 2002, expõe que “os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes”.
Como por exemplo, as servidões, as hipotecas ou o doador/testador que estabelece uma doação de imóvel com a condição de que ele seja indivisível.
Bens Singulares e Coletivos
Bens singulares são aqueles considerados em sua individualidade, representado por uma unidade autônoma. Os bens singulares pode ser divididos em simples e compostos.
Os bens coletivos, de acordo com Neto (2015), também são chamados de universais ou bens de universalidades, constituem uma pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária, dividindo-se em universalidades de fato ou de direito. Sendo o primeiro refere-se, de acordo o autor, “conjunto de bens singulares e homogêneos, pertencentes à mesma pessoa, ligados entre si pela vontade humana – manada (bois), cardume (peixes), biblioteca (livros); podendo sofrer relações jurídicas próprias”. Já o segundo trata-se de “conjunto de bens singulares e heterogêneos, pertencentes à mesma pessoa, ligados entre si para produzirem efeitos jurídicos - patrimônio, espolio, massa falida, fundo de comércio etc”.
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4-2-Bens Reciprocamente Considerados
Depois de descrever os bens considerados em si mesmo, o vigente Código Civil também apresenta os bens reciprocamente considerados distinguindo-se em principais e acessórios.
De acordo com pena (2015), o principal é o bem que existe sobre si, de forma abstrata ou concreta e que independe de outro, como as joias, solo, credito, contrato de locação, enquanto o acessório o bem que depende do principal para a sua existência, como uma árvore que depende do solo.
Além disso, Branchier, Tesolim (2012), explicam que entre os bens acessórios, contam-se as benfeitorias e os frutos, a primeira classificam-se emnecessárias (conservação), úteis (melhoramentos) e voluptuárias (embelezamento).
 Os frutos são classificados em naturais (frutos das árvores, ovos dos animais, crias, lã), industriais (produzidos pelo engenho humano, como a produção numa fabrica), e civis (rendimentos gerados pelo uso da coisa por outros, que não o seu proprietário, como os aluguéis).
Referente as Pertenças, o Código Civil(2002), no Art.93 explica que são “bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro”.
Seguintes exemplos de pertença: a moldura de um quadro que ornamenta um hall de entrada de uma casa de eventos; aparelho de ar-condicionado, escada de incêndio; para-raios de uma casa.
Importante observar que as pertenças, em que pesem sejam bens acessórios, não segue o princípio a sorte do bem principal, não se aplicando à elas o princípio da gravitação jurídica. É o que dispõe o Art. 94: “Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação da vontade, ou das circunstâncias do caso”.
O produto é uma utilidade não renovável, cuja percepção diminui a substância da coisa principal como: minerais extraídos de minas e pedrarias; petróleo extraído de um poço.
As benfeitorias são bens acessórios, artificiais, decorrentes de trabalho humano, que visam a conservação, melhoramento ou aformoseamento do bem principal.
Segundo o Art.96 do CC, as benfeitorias podem ser: necessária (as que tem por fim conservar o bem e evitar que se deteriore); úteis (as que aumentam ou facilitam o uso do bem) e as voluptuárias (as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou seja de elevado valor).
4-3 Dos Bens Públicos e Particulares
Conforme nos cita Coelho (2012) os bens, de acordo com a natureza do proprietário, são classificados em públicos e particulares. 
Os bens particulares são os pertencentes às pessoas jurídicas de direito privado ou às pessoas físicas. Já os bens públicos segundo Diniz (2012) são os que pertencem à União,, aos Estados, aos Territórios ou aos Municípios e às outras pessoas jurídicas de direito público interno.
Porém, mesmo os bens pertencentes às pessoas de direito privado mas que se destinam à prestação de serviços públicos, serão considerados bens públicos (Mello, 1980 apud Coelho, 2012).
Nosso Código Civil classifica os bens públicos em:
Art.99. São bens públicos:
I - os de uso comum do povo, tais como rios mares, estradas, ruas e praças;
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
III – os dominicais, que que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a leia em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes as pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
Os bens de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis portanto, não podem ser vendidos, trocados ou doados. Contudo como nos lembra Diniz (2012:399) tal inalienabilidade poderá ser revogada desde que: o seja mediante lei especial; tenham tais bens perdido sua utilidade ou necessidade, não mais conservando sua qualificação; e a entidade pública os aliene em hastas pública ou por meio de concorrência administrativa.
O atual Código Civil em Art. 102 cita que os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Os bens públicos por ser inalienáveis não poderão ser usucapidos.
Por fim, o uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou oneroso conforme dispuser a entidade a cuja administraçao
Os bens de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, Din 
 pertencerem.
 
Art. 99. São bens públicos: 
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e 
praças; 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a 
serviço o u estabelecimento da administração federal, estadual, 
territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; 
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas 
de direito público, como objeto de direito pe ssoal, ou real, de cada 
uma dessas entidades. 
Parágrafo único. Não dispondo a lei em co ntrário, consideram-se 
dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público a que se tenha dado estrutura de direito privado. 
Art. 99. São bens públicos: 
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e 
praças; 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a 
serviço o u estabelecimento da administração federal, estadual, 
territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; 
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas 
de direito público, como objeto de direito pe ssoal, ou real, de cada 
uma dessas entidades. 
Parágrafo único. Não dispondo a lei em co ntrário, consideram-se 
dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público a que se tenha dado estrutura de direito privado. 
Art. 99. São bens públicos: 
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e 
praças; 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a 
serviço o u estabelecimento da administração federal, estadual, 
territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; 
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas 
de direito público, como objeto de direito pe ssoal, ou real, de cada 
uma dessas entidades. 
Parágrafo único. Não dispondo a lei em co ntrário, consideram-se 
dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

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