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Sistema Respiratório

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Sistema Respiratório 
Trato respiratório superior se estende das narinas à laringe, e o inferior compreende a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os pulmões. 
Os mecanismos de defesa do trato respiratório incluem: o lençol mucociliar; a microbiota bacteriana saprófita; os macrófagos alveolares; o tecido linfoide broncoassociado e reflexos protetores como tosse e espirro. 
As funções primordiais do lençol mucociliar são a remoção de partículas do trato respiratório e a difusão de substâncias
protetoras.
O reflexo de tosse é um mecanismo importante para a eliminação de quantidades excessivas de muco ou de exsudato presentes nas vias
respiratórias, prevenindo, assim, a chegada desse material ao parênquima pulmonar.
Fenda palatina ou palatosquise é uma patologia onde não ocorre a fusão do céu da boca, quando ele vai se alimentar, vai aspirar o alimento. Ao invés de ir para o esôfago vai para a traqueia, o que leva a um quadro de pneumonia aspirativa. 
Poros de Kohn são comunicações de um alvéolo com o outro, que facilita a limpeza do pulmão. Não estão presentes nos suínos e nos bovinos, o que dificulta a cura da pneumonia. 
Rinite é todo o processo inflamatório da mucosa nasal. Duas bactérias são as principais causas em animais: Bordetella bronchiseptica e a Pasteurella multocida. Ambas vivem no trato respiratório normalmente, mas por um motivo de aumento de agressão ou diminuição de defesa, começam a proliferar. A consequência da rinite é uma sinusite, que é uma inflamação do seio paranasal. 
Rinite atrófica dos suínos é uma doença infectocontagiosa, multifatorial que afeta o trato respiratório superior dos suínos, promovendo a hipotrofia e atrofia das conchas nasais, desvio do septo nasal e deformidade do focinho. Agentes envolvidos Bordetella bronchiseptica e a Pasteurella, produzem toxinas que aumentam a atividade osteoclastica, logo o osso fica mais poroso e menos resistente.
As lesões podem ser classificadas em: 
Lesões leves: atrofia discreta das turbinações ósseas ventrais da concha nasal.
Lesões moderadas: são mais propensas a envolver a região dorsal da concha nasal. 
Lesões intensas: nos quadros extremos, as turbinações ósseas (dorsal e ventral) podem ser completamente destruídas. Desvio do septo nasal é mais comum em casos graves. Ossos nasais e faciais podem se apresentar distorcidos. Exsudato mucóide ou mucopurulento, muitas vezes, está presente nas mucosas afetadas e seios adjacentes.
Rinotraqueíte causada por herpes-vírus tipo 1, causa inflamação do trato superior, sendo também causa de abortos em bovinos. 
Garrotilho é uma doença infectocontagiosa que acomete o trato superior dos equinos. A forma de transmissão ocorre por contato direto, entre os animais, ou de forma indireta, através de bebedouros. É uma doença que causa muito pus e o agente etiológico envolvido é a Streptococcus equi.
Cinomose é um vírus que gosta de ficar em epitélio, favorece infecções secundárias. Atingindo o trato-respiratório gera uma rinite, que vai gerar uma pneumonia, que é um processo inflamatório do pulmão.
Colapso de traqueia por um motivo desconhecido, a traqueia vai perdendo sua característica cartilaginosa e se torna um material mais fibroso.
Como consequência, há diminuição do diâmetro do lúmen traqueal, podendo ocorrer dificuldade respiratória e maior suscetibilidade a colapsos respiratórios, devido à protrusão da musculatura lisa para o lúmen traqueal durante exercício ou estresse intenso. Gera uma traqueíte. 
Síndrome do cavalo roncador: o cavalo tem dois pares de nervos que inervam os músculos cricoaritenóides, que é o músculo que sustenta a laringe, por uma doença primária, ou seja, ele tem uma degeneração do nervo por causa de um garrotilho ou uma lesão de dente, ele tem uma degeneração do nervo laringorecorrente, que deixa de inervar os músculos cricoaritenóides, que se atrofiam e com isso a passagem de ar fica dificuldade, por isso o cavalo começa a roncar durante um exercício. 
Laringe tem como função se subdividir entre passagem de ar e alimentos, sua inflamação e da traqueia, pode ser de causas específicas ou inespecíficas (qualquer agente agressor). 
Laringite necrótica é uma laringite específica que é causada por Fusobacterium necrophorum, é um agente muito comum na cavidade oral de vaca. 
Traqueobronquite infecciosa dos cães: também conhecida como “tosse dos canis” é multifatorial, onde os agentes etiológicos envolvidos são Bordetella bronchiseptica e para os vírus da parinfluenza canina 2 (CPIV-2) e adenovírus canino 2 (CAV-2). A aglomeração de muitos animais em um pequeno espaço se tem o surgimento dessa tosse dos canis, é uma doença autolimitante (cura sozinha), já em animais mais idosos, pode levar a uma pneumonia secundária. 
Dictyocaulus viviparus é um nematódeo que vive em pulmão de bovino.
Pulmões:
 
Alteração post-mortem: Colapso pulmonar (pressões se igualam). 
Pigmentação: Melanose – Melanócitos no pulmão (não é uma doença).
Atelectasia: uma zona pulmonar se encontra totalmente isenta de ar. A atelectasia congênita ocorre nos fetos abortados e nos natimortos, nesse caso por não ocorrer a primeira respiração do recém-nascida, o pulmão não se torna insuflado. A forma adquirida dessa lesão pode ser por compressão ou obstrução (pulmão com aparência de fígado, fica escuro e mais duro). Se colocar no balde de água, o pulmão vai afundar. 
Congestão pulmonar: o pulmão fica cheio de sangue. 
Edema:
Aumento de pressão hidrostática; 
Edema cardiogênico;
Hipovolemia;
Aumento da permeabilidade vascular; 
Diminuição da pressão oncótica; 
Redução ou obstrução da drenagem linfática. 
O interstício do pulmão é muito fino, quando o liquido sai ele cai no alvéolo, com a tentativa de respirar do animal, esse liquido vira uma espuma. O animal morre afogado. 
Pneumonia: É uma inflamação aguda exsudativa não proliferativa onde o agente agressor chega no pulmão via respiração. E o início da doença e ocorre na junção bronquíolo-alvéolo. 
Pneumonite: Também chamada de pneumonia intersticial, a pneumonite ocorre de forma crônica não exsudativa, mas sim proliferativa onde o agente chega no pulmão via sangue. E o início da infecção ocorre no interstício. 
Junção bronquíolo-alveólo: Não se tem para a defesa nem os cílios e os macrófagos, então nesse local é isento de defesa. Bronquite. Geralmente atingem o lobo crânio-ventral. 
Broncopneumonia: Quanto mais animais em menor espaço, maior a probabilidade.
Aderência de Pleura: é uma consequência de pneumonia.
Pneumonia Lobar: atinge o lobo cranial todo, super aguda, pois pode matar uma vaca em até 16h, geralmente por febre do transporte. Agentes envolvidos Mannheimia (Pasteurella) haemolytica + estresse imunológico. 
Piotórax: acúmulo de pus no tórax. 
Pneumotórax: acúmulo de ar no tórax.

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