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Distribuição de Doenças no Tempo e Espaço

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Distribuição das Doenças no Espaço e no Tempo
Introdução
Quem adoeceu?
Onde a doença ocorreu?
Quando a doença ocorreu?
Melhor conhecimento do processo saúde-doença
Planejamento em saúde – identifica áreas de risco
Clínica – análise de sobrevida para câncer, AIDS e outras doenças
Categorias ou variáveis epidemiológicas
tempo
espaço
pessoa
Tornam os dados mais fáceis de serem apresentados e compreendidos.
Permite identificar com maior facilidade, grupos mais expostos ao risco de serem atingidos por determinada doença.
Caracteres epidemiológicos relativos ao tempo
regular - previsível: tendência secular, variação sazonal e cíclica
irregular - epidemias
gráficos - visão rápida da magnitude do problema, de sua tendência num período passado e de sua importância potencial para o futuro.
Tempo - Tendência secular
A tendência secular pode ser visualizada por um gráfico com o número ou taxa anual de casos ou de óbitos referentes a um período relativamente longo.
Nos dá a visão de tendência, sugerindo a evolução futura do comportamento do agravo na comunidade em questão.
Tempo - Tendência secular
Taxa de Mortalidade Infantil. Paraíba, 2000 a 2009*.
Fonte: SIM e SINASC
(*) dados sujeitos a revisão, atualizados em 20/03/2010.
Coeficiente de Mortalidade por Causas Externas. Paraíba, 2000 a 2009*.
Fonte: SIM e IBGE
(*) dados sujeitos a revisão, atualizados em 20/03/2010.
Tempo - Variação Atípica
Numa variação atípica não é possível vislumbrar alguma coerência ou alguma lei geral de variação.
Exemplo: freqüência de febre amarela
Tempo - Variação Atípica
Gráfico com o número de casos ou taxas de ocorrência de uma doença mês a mês, durante o período de alguns anos, identifica a variabilidade sazonal.
É útil na avaliação do possível papel de vetores na determinação da ocorrência de doenças
Tempo - Variação Sazonal
Sazonalidade (strito sensu) - estação do ano
Sazonalidade (lato sensu) – meses do ano, dias esperados da semana, horas do dia. 
Gráfico com o número de casos ou taxas de ocorrência de uma doença mês a mês, durante o período de alguns anos, identifica a variabilidade sazonal.
Observa-se que os máximos e os mínimos ocorrem sempre no mesmo período, seja do ano, do mês, da semana ou do dia.
Tempo - Variação Sazonal
Gráfico com o número de casos ou taxas de ocorrência de uma doença mês a mês, durante o período de alguns anos, identifica a variabilidade sazonal.
É útil na avaliação do possível papel de vetores na determinação da ocorrência de doenças
Número de casos de Dengue por semana epidemiológica. Paraíba, 2005 – 2009. 
Fonte: SINAN- NET SES-PB 
Tempo - Variação Cíclica
Essa variação ocorre regularmente, dependendo da doença, a cada dois ou três anos, acompanha a tendência secular e está relacionada a variações normais na proporção de suscetíveis na comunidade.
Tende a diminuir à medida em que a doença é controlada.
Tempo - Variação Cíclica
Essa variação ocorre regularmente, dependendo da doença, a cada dois ou três anos, acompanha a tendência secular e está relacionada a variações normais na proporção de suscetíveis na comunidade.
Tende a diminuir à medida em que a doença é controlada.
Tempo 
Conceitos de: endemia e epidemia
Epidemias: pandemias e surtos epidêmicos
Tipos de epidemia:
Fonte comum: a exposição da população suscetível se dá em relação a uma fonte comum, os casos aparecem em rápida sucessão e num curto período (alimentos, água).
Progressivas ou propagadas: a progressão é mais lenta e a transmissão ocorre de pessoa a pessoa ou por vetor.
Caracteres relativos à pessoa 
Inerentes 
Adquiridas
Quanto maior o número de variáveis segundo os atributos da pessoa, maior facilidade para identificação dos fatores de risco envolvidos, permitindo a elaboração de hipóteses e desenvolvimento de estratégias de controle.
Caracteres relativos à pessoa 
Caracteres relativos à pessoa 
Caracteres relativos à pessoa 
Caracteres relativos ao espaço 
O conceito de espaço deve incorporar não apenas as características geográficas, naturais e sociais de um lugar, mas também os processos sociais, a sociedade em movimento.
O estudo do espaço como lugar de ocorrência de doenças é tão antigo quanto a própria Medicina, considerando-se a obra de Hipócrates (séc. V a.C.) “Dos ares, dos mares e dos lugares”. 
Caracteres relativos ao espaço 
Associada à distribuição espacial de qualquer evento está a elaboração de mapas
Os primeiros mapeamentos de doenças foram publicados no século XVIII, quando o uso dos mapas cresceu na Europa.
John Snow – epidemia de cólera em Londres em 1854. 
Raquitismo X Melanoma 
Caracteres relativos ao espaço 
Os estudos das variações geográficas das doenças no nível internacional têm obtido sucesso na identificação de possíveis fatores de risco para as doenças, porque eles exploram grandes diferenças, tanto na frequência das doenças como na prevalência da exposição entre os diversos países.
O principal objetivo do estudo das variações geográficas das doenças é a formulação de hipóteses etiológicas através da análise conjunta das variações nos fatores ambientais. 
Caracteres relativos ao espaço 
Oferecem a visão da dispersão do problema em determinado território, assim como a localização de áreas de maior incidência.
Também é interessante a avaliação de uma determinada doença em diversos períodos de tempo (epidemia de Aids no Brasil)
Residência, local de trabalho, escola, unidade hospitalar, sempre com o objetivo de identificar locais ou grupos populacionais de maior risco para ocorrência da doença.
Caracteres relativos ao espaço 
Coeficiente de Incidência de Dengue (por 100.000 hab.) Paraíba, 2009*. 
Fonte: SINAN- NET SES-PB
Municípios da área endêmica e focal para Esquistossomose– Paraíba, 2009.
Fonte: SINAN- NET SES-PB
Distribuição dos municípios conforme estratificação de risco para a Doença de Chagas – Paraíba, 2008.
Fonte: Núcleo de Fatores Biológicos/GOVA/ SES-PB

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