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AULA03

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COMEÇANDO DO ZERO 2016 
Administração Financeira e Orçamentária – Aula 03 
Wilson Araújo 
1 
MATÉRIAS TRATADAS NA LDO 
 
CF/88 
 
Instituída pela CF, a LDO é o instrumento norteador 
da elaboração da LOA na medida em que dispõe, 
para cada exercício financeiro sobre: 
- as prioridades e metas da Administração Pública 
Federal; 
- a estrutura e organização dos orçamentos; 
- as diretrizes para elaboração e execução dos orça-
mentos da União e suas alterações; 
- a dívida pública federal; 
- as despesas da União com pessoal e encargos so-
ciais; 
- a política de aplicação dos recursos das agências 
financeiras oficiais de fomento; 
- as alterações na legislação tributária da União; e 
- a fiscalização pelo Poder Legislativo sobre as obras 
e os serviços com indícios de irregularidades graves. 
 
LRF 
 
A LRF atribuiu à LDO a responsabilidade de tratar de 
outras matérias, tais como: 
- estabelecimento de metas fiscais; 
- fixação de critérios para limitação de empenho e 
movimentação financeira; 
- publicação da avaliação financeira e atuarial dos re-
gimes geral de previdência social e próprio dos ser-
vidores civis e militares; 
- avaliação financeira do Fundo de Amparo ao Traba-
lhador e projeções de longo prazo dos benefícios da 
LOAS; 
- margem de expansão das despesas obrigatórias de 
natureza continuada; e 
- avaliação dos riscos fiscais. 
 
LOA 
LEI Nº 13.255, DE 14 DE JANEIRO DE 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 2016 
Administração Financeira e Orçamentária – Aula 03 
Wilson Araújo 
2 
 
 
LOA/2016 
 
Art. 1º Esta Lei estima a receita da União para o exer-
cício financeiro de 2016 no montante de R$ 
3.000.324.715.705,00 (três trilhões, trezentos e vinte 
e quatro milhões, setecentos e quinze mil, setecentos 
e cinco reais) e fixa a despesa em igual valor, com-
preendendo, nos termos do art. 165, § 5o, da Consti-
tuição: 
 
ART. 165, § 8º - A lei orçamentária anual não conterá 
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação 
da despesa, não se incluindo na proibição a autoriza-
ção para abertura de créditos suplementares e con-
tratação de operações de crédito, ainda que por an-
tecipação de receita, nos termos da lei. 
 
ART. 165, § 8º - A lei orçamentária anual não conterá 
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação 
da despesa,... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 2016 
Administração Financeira e Orçamentária – Aula 03 
Wilson Araújo 
3 
MODALIDADES DE 
CRÉDITO ADICIONAL 
 
Suplementares 
 Especiais 
 Extraordinários 
 
Suplementares = reforço 
 Especiais = nova dotação 
 Extraordinários = emergência 
 
CF/88 - LOA 
 
Art. 167. São vedados: 
I - o início de programas ou projetos não incluídos na 
lei orçamentária anual; 
 
 
 
Art. 167. São vedados: 
II - a realização de despesas ou a assunção de obri-
gações diretas que excedam os créditos orçamentá-
rios ou adicionais; 
 
 
 
Art. 167. São vedados: 
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; 
 
 
Art. 165 da CF/88: 
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
I - O ORÇAMENTO FISCAL... 
II - O ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EM-
PRESAS... 
III - O ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL, ... 
 
ANTES DA CF/88 
 
 
 
 
ORÇAMENTO FISCAL 
 
Art. 165 da CF/88: 
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
I - O ORÇAMENTO FISCAL referente aos Poderes 
da União, seus fundos, órgãos e entidades da admi-
nistração direta e indireta, inclusive fundações insti-
tuídas e mantidas pelo Poder Público; 
 
ESTATAIS DEPENDENTES 
 
EMPRESA CONTROLADA 
 
LRF 
Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, en-
tende-se como: 
II - empresa controlada: sociedade cuja maioria do 
capital social com direito a voto pertença, direta ou 
indiretamente, a ente da Federação; 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 2016 
Administração Financeira e Orçamentária – Aula 03 
Wilson Araújo 
4 
 
EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE 
 
III - EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE: empresa 
controlada que receba do ente controlador recursos 
financeiros para pagamento de despesas com pes-
soal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, 
no último caso, aqueles provenientes de aumento de 
participação acionária; 
 
 ESTATAL = CONTROLADA 
 DEPENDENTE = RECEBE RECURSOS 
DO CONTROLADOR PARA PAGAMENTO: 
 PESSOAL; 
 CUSTEIO EM GERAL; ou 
 CAPITAL. 
 
ORÇAMENTO INVESTIMENTO 
 
Art. 165 da CF/88: 
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
II - O ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EM-
PRESAS em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto; 
 
ESTATAIS INDEPENDENTES 
 
 
 
 
 
 
SEGURIDADE SOCIAL 
 
Art. 165 da CF/88: 
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
III - O ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL, 
abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vincu-
lados, da administração direta ou indireta, bem como 
os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder Público. 
 
CF/88 
SEGURIDADE SOCIAL = ... 
 
Art. 194. A seguridade social compreende um con-
junto integrado de ações de iniciativa dos Poderes 
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os 
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistên-
cia social. 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 2016 
Administração Financeira e Orçamentária – Aula 03 
Wilson Araújo 
5 
CF/88 
Proposta do Orçamento da Seguridade Social 
 
Art. 195. § 2º - A proposta de orçamento da seguri-
dade social será elaborada de forma integrada pelos 
órgãos responsáveis pela saúde, previdência social 
e assistência social, tendo em vista as metas e prio-
ridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentá-
rias, assegurada a cada área a gestão de seus recur-
sos. 
 
LDO 2016: ATENÇÃO 
 
Art. 5º Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social 
compreenderão o conjunto das receitas públicas, 
bem como das despesas dos Poderes e do Ministério 
Público da União, seus fundos, órgãos, autarquias, 
inclusive especiais, e fundações instituídas e manti-
das pelo Poder Público, bem como das empresas pú-
blicas, sociedades de economia mista e demais enti-
dades em que a União, direta ou indiretamente, de-
tenha a maioria do capital social com direito a voto e 
que dela recebam recursos do Tesouro Nacional, de-
vendo a correspondente execução orçamentária e fi-
nanceira, da receita e da despesa, ser registrada na 
modalidade total no Sistema Integrado de Adminis-
tração Financeira do Governo Federal - SIAFI. 
 
Parágrafo único. Excluem-se do disposto neste ar-
tigo: 
I - os fundos de incentivos fiscais, que figurarão ex-
clusivamente como informações complementares ao 
Projeto de Lei Orçamentária de 2016; 
II - os conselhos de fiscalização de profissão regula-
mentada, constituídos sob a forma de autarquia; e 
 
Os Fundos de incentivos fiscais são instrumentos da 
Política Nacional de Desenvolvimento Regional 
(PNDR) que visam o estímulo à formação do capital 
fixo e social nas regiões da Amazônia e Nordeste, 
com o objetivo de gerar emprego e renda e estimular 
o desenvolvimento econômico e social destas regi-
ões. 
 
Parágrafo único. Excluem-se do disposto neste ar-
tigo: 
I - os fundos de incentivos fiscais, que figurarão ex-
clusivamente como informações complementares ao 
Projeto de Lei Orçamentária de 2016; 
II - os conselhos de fiscalização de profissão regula-
mentada, constituídos sob a forma de autarquia; e 
 
III - as empresas públicas ou sociedades de econo-
mia mista que recebam recursos da União apenas 
em virtude de: 
a) participação acionária; 
b) fornecimento de bens ou prestação de serviços; 
c) pagamento de empréstimose financiamentos con-
cedidos; e 
d) transferência para aplicação em programas de fi-
nanciamento, nos termos do disposto na alínea “c” do 
inciso I do caput do art. 159, e no § 1o do art. 239, da 
Constituição. 
 
 
 
PORT. STN 
589/2001 
 
Art. 2º Para fins desta Portaria, considera-se: 
II - empresa estatal dependente: empresa controlada 
pela União, pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo 
Município, que tenha, no exercício anterior, recebido 
recursos financeiros de seu controlador, destinados 
ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio 
em geral ou de capital, excluídos, neste último caso, 
aqueles provenientes de aumento de participação 
acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização 
orçamentária para recebimento de recursos financei-
ros com idêntica finalidade; 
 
PRAZOS DA LOA 
 
Art. 35, § 2◦ ADCT 
 
Art. 35, § 2◦ ADCT: 
III - o projeto de lei orçamentária da União será enca-
minhado até quatro meses antes do encerramento do 
exercício financeiro e devolvido para sanção até o 
encerramento da sessão legislativa. 
 
 
 
ARTIGOS DA CF/88 
 
ART. 165, § 7º 
Os orçamentos previstos no § 5º, I e II (Fiscal e In-
vestimentos), deste artigo, compatibilizados com o 
plano plurianual, terão entre suas funções a de redu-
zir desigualdades inter-regionais, segundo critério 
populacional. 
 
ART. 165, § 7º 
...reduzir desigualdades inter-regionais, segundo cri-
tério populacional: 
 Orçamento Fiscal 
 Orçamento de Investimentos 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 2016 
Administração Financeira e Orçamentária – Aula 03 
Wilson Araújo 
6 
CUIDADO 
 
LDO 2012 
ART. 17 § 7º 
A elaboração e a execução dos Orçamentos Fiscal e 
da Seguridade Social deverão obedecer à diretriz de 
redução das desigualdades regionais, de gênero, 
raça e etnia. 
 
ART. 17 § 7º 
...redução das desigualdades regionais, de gênero, 
raça e etnia: 
 Orçamento Fiscal 
 Orçamento da Seguridade Social 
 
 
 
Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações 
orçamentárias, compreendidos os créditos suple-
mentares e especiais, destinados aos órgãos dos Po-
deres Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e 
da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o 
dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei 
complementar a que se refere o art. 165, § 9º. 
 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-
cípios não poderá exceder os limites estabelecidos 
em lei complementar. 
 
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento 
de remuneração, a criação de cargos, empregos e 
funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem 
como a admissão ou contratação de pessoal, a qual-
quer título, pelos órgãos e entidades da administra-
ção direta ou indireta, inclusive fundações instituídas 
e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: 
 
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente 
para atender às projeções de despesa de pessoal e 
aos acréscimos dela decorrentes; 
II - se houver autorização específica na lei de diretri-
zes orçamentárias, ressalvadas as empresas públi-
cas e as sociedades de economia mista." 
 
 
 
ESPÉCIES DE ORÇAMENTO 
 
ORÇAMENTO TRADICIONAL OU CLÁSSICO 
 
 
 
No plano técnico, o orçamento tradicional, ao lado da 
utilização da linguagem contábil, adotava classifica-
ções suficientes apenas para instrumentalizar o con-
trole de despesas. Duas eram as classificações clás-
sicas: 
1. por unidades administrativas (isto é os órgãos res-
ponsáveis pelos gastos); e 
2. por objeto ou item de despesa (pessoal, material 
etc.). 
 
O orçamento assim classificado é, antes de qualquer 
coisa, um inventário dos “meios” com os quais o Es-
tado conta para levar a cabo suas tarefas. É, pois, 
bastante adequado ao orçamento tradicional o rótulo 
de “Lei de Meios”, muito utilizado pelo jargão jurídico. 
 
ORÇAMENTO DE DESEMPENHO OU DE REALI-
ZAÇÕES OU FUNCIONAL 
 
Neste tipo de orçamento, o gestor começa a se pre-
ocupar com o resultado dos gastos e não apenas 
com o gasto em si, ou seja, preocupa-se agora em 
saber “as coisas que o governo faz e não as coisas 
que o governo compra”. 
 
Apesar de ser um passo importante, o orçamento de 
desempenho ainda se encontra desvinculado de um 
planejamento central das ações do governo. 
 
 
 
ORÇAMENTO BASE ZERO – OBZ 
ESTRATRÉGIA 
 
O orçamento base zero é um instrumento de plane-
jamento que obriga a demonstração e fundamenta-
ção de cada administrador para os recursos solicita-
dos. Neste tipo de orçamento, todos os projetos e ati-
vidades devem ser detalhados e relacionados obede-
cendo a uma ordem de importância. 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 2016 
Administração Financeira e Orçamentária – Aula 03 
Wilson Araújo 
7 
 
Seus objetivos principais são: 
1. planejamento orçamentário para o próximo exercí-
cio; 
2. obediência ao princípio da economicidade da ela-
boração do orçamento; 
3. estabelecimento de um planejamento estratégico, 
procurando identificar as necessidades do órgão; 
4. acompanhamento sistemático dos programas; 
5. planejamento estruturado a longo prazo. 
 
Esse tipo de orçamento foi uma evolução do orça-
mento tradicional, constituindo-se numa técnica para 
a elaboração do orçamento-programa. 
 
ORÇAMENTO PROGRAMA 
 
 
 
Orçamento-programa ou orçamento por programas é 
uma modalidade de orçamento em que, do ponto de 
vista de sua apresentação, os recursos financeiros 
para cada unidade orçamentária vinculam-se direta 
ou indiretamente aos objetivos a serem alcançados. 
 
TRADICIONAL 
X 
MODERNO 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE ORÇAMENTOS SEGUNDO O REGIME 
POLÍTICO 
 
 Legislativo: que é o orçamento cuja elaboração, 
votação e aprovação é da competência do Poder 
Legislativo, cabendo ao Executivo a sua execu-
ção. Este tipo é utilizado em países parlamenta-
ristas; 
 Executivo: é o orçamento cuja elaboração, apro-
vação é da competência do Poder Executivo. É 
utilizado em países onde impera o absolutismo 
do Chefe de Estado; 
 Misto: É o modelo no qual o orçamento é elabo-
rado e executado pelo Poder Executivo, cabendo 
ao Legislativo a sua votação e controle. Esse tipo 
é utilizado pelos países em que as funções legis-
lativas são exercidas pelo Congresso ou Parla-
mento, sendo sancionado pelo Chefe do Poder 
Executivo. No Brasil esse é o modelo consa-
grado pelos textos constitucionais. 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 2016 
Administração Financeira e Orçamentária – Aula 03 
Wilson Araújo 
8 
 
 
 
 
QUESTÕES 
 
1. Suponha que o estado X tenha editado norma 
ordinária acerca de matéria de direito financeiro, 
e que, logo após, tenha sido editada lei comple-
mentar federal contrária ao disposto na lei esta-
dual. Nessa situação, a eficácia da lei estadual 
será suspensa no momento em que passar a vi-
ger a norma federal. 
 
2. São anuais as Leis de Diretrizes Orçamentárias 
(LDO) e o Orçamento Anual (LOA). O projeto da 
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve ser 
encaminhado ao Poder Legislativo até oito meses 
e meio antes do encerramento do exercício finan-
ceiro e devolvido para sanção até o encerramento 
do primeiro período da sessão legislativa. 
 
3. De acordo com a legislação vigente, é objeto da 
LDO instituir normas de gestão financeira e patri-
monial da administração direta e indireta bem 
como estabelecer condições para a instauração e 
o funcionamento de fundos. 
 
4. A LOA não encontra, no PPA, limitação quanto 
a dotações e execução orçamentária de investi-
mentos com duração superior a um exercício fi-
nanceiro, mas há, na esfera estadual, limitações 
para investimentos cuja execução ultrapasse o 
período do mandato do governador.5. Caso um cidadão, em 15/12/2015, estivesse 
preocupado com o aumento de preços ao consu-
midor, ele poderia ter obtido a previsão das metas 
de inflação para o ano subsequente por meio de 
consulta à peça integrante do processo em que 
se submeteu à deliberação do Congresso Nacio-
nal o texto do projeto de lei que dispõe sobre as 
diretrizes para elaboração e execução da Lei Or-
çamentária Anual de 2016. 
 
LRF 
ART. 4o § 4o A mensagem que encaminhar o projeto 
da União apresentará, em anexo específico, os obje-
tivos das políticas monetária, creditícia e cambial, 
bem como os parâmetros e as projeções para seus 
principais agregados e variáveis, e ainda as metas de 
inflação, para o exercício subseqüente. 
 
6. As condições e as exigências para transferên-
cias de recursos a entidades públicas e privadas 
são estabelecidas pelo seguinte instrumento le-
gal: 
 
A) Lei Orçamentária Anual. 
B) Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
C) Lei do Plano Plurianual. 
D) Lei do Plano Diretor. 
E) Lei de Acesso a Informação. 
 
7. O processo de elaboração do orçamento pú-
blico foi alterado em 2000, com a promulgação da 
Lei Complementar nº 101 (Lei de Responsabili-
dade Fiscal). Em decorrência dessa mudança no 
marco legal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias 
(LDO) passou a dispor também sobre: 
 
A) adequações fiscais aos padrões da International 
Financial Reporting Standards(IFRS); 
B) punição legal para inadimplentes; 
C) medidas focadas na formalização de comércios in-
formais no país; 
D) controle monetário dos gastos governamentais; 
E) equilíbrio entre receitas e despesas. 
 
8. A cerca da natureza jurídica do orçamento e 
dos princípios orçamentários, assinale a opção 
correta. 
 
A) Segundo o jurista e economista alemão Hoennel, 
o orçamento representa extrinsecamente a forma de 
uma lei, mas seu conteúdo é de um mero ato admi-
nistrativo. 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 2016 
Administração Financeira e Orçamentária – Aula 03 
Wilson Araújo 
9 
B) Gaston Jèze defende que o orçamento, em ne-
nhuma de suas partes, pode ser entendido como 
uma lei, considerada em sua substância, embora te-
nha o aspecto formal e a aparência de uma lei, tra-
tando-se, então, de um ato condição para a realiza-
ção das despesas e para a exigência dos tributos. 
C) A corrente liderada por Mayer considera o orça-
mento, em algumas de suas partes, como um sim-
ples ato administrativo, no que se refere às despesas 
públicas, e, em outras, como uma lei, no aspecto que 
autoriza a cobrança e a arrecadação dos tributos. 
D) No que concerne à histórica e polêmica questão 
doutrinária relativa à natureza jurídica do orçamento, 
na conhecida e clássica posição de Gaston Jèze or-
çamento tem estrutura e natureza complexas: no to-
cante à receita, é uma lei quando autoriza a cobrança 
de tributos; no que diz respeito à fixação da despesa, 
tem natureza administrativa ou de ato-condição. 
 
 
 
9. Consoante artigo 165 da Constituição Federal 
há três leis orçamentárias, todas de iniciativa do 
Executivo: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Di-
retrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentá-
ria Anual (LOA). Sobre elas, é correto afirmar: 
 
A) O Plano Plurianual (PPA), cuja lei instituidora vi-
gora durante um triênio, estabelece, de forma regio-
nalizada, as diretrizes, objetivos e metas da adminis-
tração pública para as despesas de capital e outras 
delas decorrentes e para as relativas aos programas 
de duração continuada. 
B) São anuais as Leis de Diretrizes Orçamentárias 
(LDO) e o Orçamento Anual (LOA). O projeto da Lei 
de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve ser encami-
nhado ao Poder Legislativo até oito meses e meio an-
tes do encerramento do exercício financeiro e devol-
vido para sanção até o encerramento do primeiro pe-
ríodo da sessão legislativa. 
C) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem na-
tureza de lei complementar e compreende as metas 
e prioridades da Administração pública, incluindo as 
despesas de capital para o exercício financeiro sub-
sequente; orienta a elaboração da lei orçamentária 
anual; dispõe sobre as alterações na legislação tribu-
tária e estabelece a política de aplicação das agên-
cias financeiras oficiais de fomento. 
D) A vigência da Lei Orçamentária Anual (LOA) não 
coincide com o exercício financeiro. Já a da Lei de 
Diretrizes Orçamentárias (LDO) coincide. 
E) O projeto do Plano Plurianual (PPA) deve ser en-
caminhado ao Poder Legislativo até oito meses antes 
do encerramento do primeiro exercício financeiro do 
mandato do Chefe do Poder Executivo e devolvido 
para sanção até o encerramento da sessão legisla-
tiva. 
 
10. As contratações de pessoal e movimentações 
do quadro que importem em alterações de salá-
rios ou incremento de despesas de que trata a 
Constituição Federal somente ocorrerão se hou-
ver dotação orçamentária suficiente e estiverem 
atendidos os requisitos e os limites estabeleci-
dos por: 
 
A) programa de desempenho. 
B) concurso e programas de desempenhos. 
C) atingimento de metas. 
D) lei específica. 
E) decreto federal. 
 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 
 
Os princípios orçamentários visam estabelecer re-
gras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiên-
cia e transparência aos processos de elaboração, 
execução e controle do orçamento público. 
 
Os princípios orçamentários, segundo Sanches 
(2004, p. 277), são: 
Um conjunto de proposições orientadoras que bali-
zam os processos e as práticas orçamentárias, com 
vistas a dar-lhes estabilidade e consistência, sobre-
tudo no que se refere e à sua transparência e ao seu 
controle pelo Poder Legislativo e pelas demais insti-
tuições da sociedade. 
 
PRINCÍPIOS CLÁSSICOS 
X 
COMPLEMENTARES 
 
Os Princípios Orçamentários Clássicos são aqueles 
cuja consolidação deu-se ao longo do desenvolvi-
mento do orçamento (desde a Idade Média, até me-
ados do Século XX), e surgiram numa época em que 
os orçamentos tinham forte conotação jurídica. 
 
Já os Princípios Orçamentários Modernos, começa-
ram a ser delineados na era moderna do Orçamento, 
quando sua função extrapolou as fronteiras político-
legalistas, invadindo o universo do planejamento 
(programação) e da gestão (gerência). 
 
 
 
 
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Administração Financeira e Orçamentária – Aula 03 
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10 
APLICABILIDADE 
 
Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Ju-
diciário de todos os entes federativos – União, Esta-
dos, Distrito Federal e Municípios. 
 
ORIGEM 
 
 
 
4.320/64 
 
Lei 4.320/64 
Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação 
da receita e despesa de forma a evidenciar a política 
econômica financeira e o programa de trabalho do 
governo, OBEDECIDOS OS PRINCÍPIOS DE UNI-
DADE, UNIVERSALIDADE E ANUALIDADE. 
 
UNIDADE 
OU 
TOTALIDADE

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