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Sentenca e coisa Julgada (1)

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CURSO DE PROCESSO DO TRABALHO
SENTENÇA E COISA JULGADA
PROF. MARCIO FRANÇA
MFRANCATEIXEIRA@GMAIL.COM
18 99771 1253
 
Classificação
No que atine à classificação da sentença, podemos elencar duas espécies: quanto à natureza da ação em que foi proferida e quanto ao resultado da lide. Vejamos:
A - Quanto à natureza da ação:
Sentença declaratória – Ex. existência ou não de relação jurídica 
Sentença condenatória – Ex. Condenou no pagamento de verbas trabalhistas
Sentença constitutiva – Ex pedido de rescisão indireta 
Quanto ao resultado da lide:
Sentença Terminativa – sem resolução do mérito
Sentença Definitiva – com resolução do mérito
Art. 487(CPC)  Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Requisitos essenciais da Sentença
No artigo 489, do CPC, temos os elementos essenciais da sentença –
Art. 489.  São elementos essenciais da sentença:
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.
O art. 832 da CLT, por sua vez, também traz os requisitos essenciais da sentença, ao dispor que da decisão deverão constar:
o nome das partes e o resumo do pedido e da defesa - equivalendo ao relatório;
a apreciação das provas e os fundamentos da decisão - equivalendo à fundamentação;
a respectiva conclusão - equivalendo à parte dispositiva.
Razões de decidir
Art. 93 (CF)...
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
Art. 102 (CF). Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
Julgamento citra, ultra e extra petita
Ultra petita - consiste na sentença conferir à parte mais do que foi pleiteado;
Extra petita - consiste na sentença conferir à parte pedido ou parcela do pedido diferente do que foi pleiteado;
Citra petita - consiste na sentença conferir à parte menos do que foi por ela pleiteado, com omissão na análise das matérias invocadas
A sentença judicial se encontra subordinada ao princípio da congruência, também conhecido como princípio da correlação, da adstrição, da correspondência, da simetria etc., em que o magistrado, ao proferir a sentença, deve se ater aos limites em que foi proposta a lide.
Art. 141.  O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
Art. 492.  É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Súmula 211 TST .Juros de mora. Correção monetária. Independência. Pedido inicial. Título executivo judicial. Omissão.
Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação.
As sentenças que contenham julgamento ultra, extra ou citra petita, além de poderem ser impugnadas por recurso, podem ser passíveis de ataque por meio do corte rescisório (art. 966, V, do CPC), por violação dos arts. 141 e 492, ambos do CPC.
Em relação à sentença citra petita, temos que ela poderá ser corrigida por meio do manejo dos embargos de declaração, o mesmo não ocorrendo em relação à sentença extra ou ultra petita, em que se fará necessária a interposição do recurso ordinário.
Art. 966 (CPC).  A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:
V - violar manifestamente norma jurídica;
OJ 41 da SDI-II. Ação rescisória. Sentença «citra petita». Cabimento. Violação de lei, ainda que não opostos embargos de declaração. CPC, arts. 128, 460 e 485, V. CLT, art. 836. CPC/2015, arts. 141 e 492.
Revelando-se a sentença citra petita, o vício processual vulnera os CPC/2015, arts. 141 e 492 - CPC de 2015 (CPC, arts. 128 e 460 - CPC de 1973), tornando-a passível de desconstituição, ainda que não interpostos embargos de declaração.»
Sentença de Improcedência liminar do pedido....Pode no Processo do Trabalho?
Art. 7° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do art. 332 do CPC, com as necessárias adaptações à legislação processual trabalhista, cumprindo ao juiz do trabalho julgar liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 
I – enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Tribunal Superior do Trabalho (CPC, art. 927, inciso V); 
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal Superior do Trabalho em julgamento de recursos repetitivos (CLT, art. 896-B; CPC, art. 1046, § 4º); 
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; 
 . 
IV - enunciado de súmula de Tribunal Regional do Trabalho sobre direito local, convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo de trabalho, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que não exceda à jurisdição do respectivo Tribunal (CLT, art. 896, “b”, a contrario sensu). 
Parágrafo único. O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência
Julgamento antecipado Parcial do Mérito (Aplicável ao processo do trabalho, menos o § 5º)
Art. 356.  O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:
I - mostrar-se incontroverso;II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355.
§ 1o A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.
§ 2o A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja recurso contra essa interposto.
§ 3o Na hipótese do § 2o, se houver trânsito em julgado da decisão, a execução será definitiva.
§ 4o A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz.
§ 5o A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.
Coisa julgada
 Conceito
Prolatada a sentença, com ou sem resolução do mérito, poderá ela ainda ser objeto de recurso (em regra). Todavia, embora o ordenamento jurídico ainda preveja muitos recursos, o que acaba por postergar a marcha processual, o fato é que, esgotadas todas as possibilidades de recurso, a decisão torna-se irrecorrível, imutável. O mesmo ocorre quando a parte não apresenta o recurso no prazo legal (intempestividade).
Qual a diferença entre coisa julgada formal e coisa julgada material?
Coisa julgada formal e material
A - Coisa julgada formal
A doutrina divide a coisa julgada em formal e material.
A coisa julgada formal é comum a todas as sentenças que se tornem irrecorríveis, ou seja, qualquer sentença, seja definitiva ou terminativa, que transite em julgado, tornando impossível sua alteração, estará acobertada pelo manto da coisa julgada formal.
A coisa julgada material é típica das sentenças definitivas, em que houve aresolução do mérito. Neste contexto, transitada em julgado a decisão definitiva, ocorre a coisa julgada material, tornando-se imutável a decisão, não sendo permitida a rediscussão da sua parte dispositiva dentro do mesmo processo nem em outra relação jurídico-processual.
Em outras palavras, a sentença que julgar o pedido (sentença de mérito), ao transitar em julgado, produz a denominada coisa julgada material, também designada de res judicata.
A diferença crucial entre ambas reside no fato de que, quando o processo é extinto sem resolução do mérito, se permite a renovação da demanda, salvo exceções legais, porque não há coisa julgada material, em razão de a decisão não ser definitiva, mas apenas coisa julgada formal. Ao revés, quando ocorre a resolução do mérito, não se permite a renovação da ação, justamente porque a decisão se tornou definitiva e imutável, atingindo toda e qualquer demanda seguinte, a qual seja idêntica à anterior, formando-se a coisa julgada material.
A coisa julgada pode ser formal, quando a sentença não pode ser alterada dentro do mesmo processo, porém poderá ser discutida em outra ação, ou material, quando a sentença não pode ser alterada em nenhum outro processo. Fundamentação: Art. 502 a 508 do CPC

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