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ASMA 8

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ASMA 
OCUPACIONAL
Bárbara Araújo
Glauciano Almeida
João Filho
Mathews Moreira
Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências da Saúde
Graduação em Fisioterapia
Conceito
“ Asma ocupacional es aquella entidad que se
desarrolla por causas o condiciones
derivadas de un determinado medio laboral y
no por estímulos que se encuentran fuera del
trabajo.”
P. Cebollero, E. Echegoyen, M.A. Santolaria
ASMA OCUPACIONAL
Conceito
 Broncoespasmo
(diminuindo o fluxo aéreo)
causado pela exposição
ao ar do ambiente de
trabalho contaminado
com gases, pós e vapores;
fumo ou pêlos de animais.
 De acordo com as
estatísticas médico legais,
é a principal doença
respiratória laboral dos
países desenvolvidos;
ASMA OCUPACIONAL
Fisiopatologia
Obstrução de VA+ Inflamação +
Aumento da responsividade
 A exposição a irritantes de alto nível produz
uma lesão inicial no tecido epitelial;
 Redução da atividade ciliar;
 Liberação de mediadores inflamatórios
(mastócitos, macrófagos, eosinófilos,
neutrófilos, células epiteliais e plaquetas);
 Anticorpo Imunoglobulina E (IgE)
ASMA OCUPACIONAL
Fisiopatologia
 Período de latência:
Até 2 anos.
 Nível de exposição é
fator importante para
o desenvolvimento da
AO. Prevenção é
altamente eficaz!
ASMA OCUPACIONAL
Classificação
 Severa: Sintomas diurnos e noturnos
persistentes, restrição às atividades físicas
e leva a hospitalização frequente.
Moderada: As crises diurnas acontecem
mais de 2 vezes por semana, as noturnas
mais de 2 vezes por mês.
 Leve: Até dois episódios diurnos por
semana e até dois noturnos por mês.
ASMA OCUPACIONAL
Acometimentos morfológicos
 Aumento do diâmetro
ântero-posterior do tórax
 Elevação e projeção 
dos ombros 
 Proeminência do 
esterno
 Horizontalização das 
costelas
ASMA OCUPACIONAL
Etiologia
 Até hoje têm sido descritos cerca 
de 250 agentes etiológicos da 
patologia, destacando-se:
- Poeiras de Madeiras;
- Poeiras de Grãos;
- Pelos de animais;
- Fungos;
- Gases irritantes (cloro ou amônia);
- Isocianatos (São usados na 
fundição de metais, composição 
de substâncias plásticas e em tintas 
e vernizes).
ASMA OCUPACIONAL
Incidência
 Em países desenvolvidos, corresponde a 26%
a 52% das doenças respiratórias
ocupacionais (MAIS PREVALENTE);
 Nos EUA, a AO é responsável por 5% a 15%
dos quadros de asma em adultos do sexo
masculino.
ASMA OCUPACIONAL
Quadro clínico
 Bastante semelhante com o
da asma clássica.
Os sintomas pioram com a
Exposição aos agentes no 
trabalho e principalmente no
final da semana.
 É conhecida como “Asma 
da Segunda-Feira”
ASMA OCUPACIONAL
 Dificuldade respiratória
 Sensação de opressão 
no peito
 Sibilos (chio de peito)
 Tosse
 Espirros
 Coriza e 
lacrimejamento. 
 Em alguns indivíduos, o 
único sintoma são os 
sibilos noturnos.
 FTV ↓ 
 Uso de musculatura 
acessória (tiragens 
intercostal e 
supraclavicular)
 Hipoxemia → cianose 
central (crise grave)
 Taquicardia, sudorese, 
extremidades frias e 
cianóticas, pulso 
paradoxal
Quadro clínico
ASMA OCUPACIONAL
Sintomas
 Piora dos sintomas com a continuidade 
da exposição.
 As crises tornam-se cada vez mais 
frequentes.
Ocorre fora do ambiente de trabalho.
 Pode ser desencadeada por outras 
substâncias ambientais (fumaça do 
cigarro, perfumes e dióxido de enxofre).
Quadro clínico
ASMA OCUPACIONAL
Quando afastado do trabalho, cerca de 
60 a 80% dos trabalhadores sensibilizados 
continuaram apresentando os sintomas, 
entretanto, em proporção menor do que 
os que continuam expostos.
ASMA OCUPACIONAL
Quadro clínico
Diagnóstico
Duas etapas na investigação:
 História Clínica e testes de função 
pulmonar
 Estabelecimento do nexo causal:
ASMA OCUPACIONAL
Brocoprovocação
e testes 
imunológicos
Monitorização do 
Pico de Fluxo 
Espiratório
Diagnóstico
Deve ser considerado quando:
 A asma aparecer na fase adulta;
 Piora dos sintomas no ambiente de 
trabalho, principalmente ao final da 
jornada de trabalho, sem recuperação 
total durante o fim de semana.
 História Ocupacional 
 Visita ao local de trabalho
ASMA OCUPACIONAL
Diagnóstico
 Broncoprovocação:
 Específica
 Inespecífica
 Execução do exame:
 São realizados espirometria e curva fluxo/volume basais;
 A seguir, o paciente recebe doses crescentes de 
metacolina, através de nebulizações que contam com 
um dosímetro computadorizado (Sistema APS – Jaeger);
 Ao fim de cada dose de metacolina administrada, 
aguarda-se 2 minutos. Em seguida, é realizada outra 
manobra expiratória forçada para verificar o efeito da 
medicação;
 O teste é interrompido ao atingir-se a dose máxima do 
protocolo ou quando ocorre queda de 20% ou mais do 
VEF1, comparativamente ao exame basal;
 O passo seguinte é a administração de broncodilatador
(contraprova), visando comprovar-se o retorno às 
condições basais.
ASMA OCUPACIONAL
Diagnóstico
 Pico de Fluxo Expiratório
 Testes Imunológicos
ASMA OCUPACIONAL
Diagnóstico
ASMA OCUPACIONAL
Tratamento
 Afastamento da Exposição
Medicamentoso:
 Seguindo consensos e diretrizes para asma 
não-ocupacional
 Fisioterapia
ASMA OCUPACIONAL
OBRIGADO!
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