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PRINCÍPIOS GERAIS DANILO REYMÃO MOREIRA FARMACOLOGIA PRINCÍPIOS GERAIS Farmacologia “Pode ser definida como o estudo de substâncias que interagem com os sistemas vivos através de processos químicos, especialmente pela ligação a moléculas reguladoras e a ativação ou inibição dos processos corporais normais”. (KATZUNG et al., 2007) PRINCÍPIOS GERAIS Fármaco Substância que afeta a função fisiológica de forma específica. São eficazes porque afetam proteínas – alvos. Enzimas Transportadores Canais iônicos FARMACOLOGIA “... As moléculas de uma droga devem exercer alguma influência química em um ou mais constituintes da célula para produzir resposta farmacológica...” “...Uma droga não irá funcionar, a não ser que esteja ligada...” FARMACOLOGIA Alvos para ligação das drogas Enzimas Canais de íons Moléculas transportadoras *Receptores FARMACOLOGIA Agonista Substância que “ativa” um receptor. Antagonista Sustância que “inibe” um receptor. PRINCÍPIOS GERAIS Agonista X Antagonista Agonista Causam alterações na função celular, produzindo algum efeito. A potência de um agonista depende de 2 parâmetros. Afinidade: capacidade de se ligar ao receptor. Eficácia: capacidade de provocar alterações, ou seja, produzir efeito. PRINCÍPIOS GERAIS Agonista Total ou pleno Substâncias que produzem efeitos máximos. Apresentam eficácia total. Agonista parcial Substâncias que produzem efeitos sub-máximos. Apresentam eficácia intermediária. PRINCÍPIOS GERAIS Agonista X Antagonista Antagonista Se ligam aos receptores sem produzir efeito. Agonista inverso Apresentam significado apenas em estado de ativação constitutiva. PRINCÍPIOS GERAIS Agonista inverso Ativação constitutiva se da quando uma parcela apreciável de receptores encontram-se ativadas sem a presença de ligante. O agonista inverso atuaria ligando-se ao estado inativado conseqüentemente diminuindo o estado ativado. Eficácia negativa. PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS Agonista total (Pleno) e Agonista Parcial Potência: afinidade e eficácia PRINCÍPIOS GERAIS Antagonismo Farmacológico Competitivo. Reversível ou superável Irreversível ou irreversível Não – competitivo. Farmacocinético Fisiológico PRINCÍPIOS GERAIS Antagonismo Farmacológico. O antagonista dificulta a formação do complexo agonista-receptor. Antagonismo Farmacológico competitivo. O antagonista compete com o agonista pelos mesmos sítios no receptor. O complexo formado entre o antagonista e o receptor é inativo. PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS Antagonismo competitivo Irreversível O antagonista se dissocia lentamente do receptor ou não se dissocia. A elevação da concentração do agonista não reverte o bloqueio do receptor. O efeito é finalizado quando o complexo agonista-receptor for finalizado ou quando novos receptores forem sintetizados. PRINCÍPIOS GERAIS Antagonismo Não-competitivo O bloqueio não é desfeito quando se aumenta a concentração do agonista. Os antagonistas geralmente se ligam em sítios diferentes. Não há competição entre os fármacos. Redução da inclinação da curva Redução da resposta máxima PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS Antagonismo Famacocinético Ocorre quando o antagonista reduz a concentração da droga ativa no sítio de ação. Ex: redução do efeito anticoagulante da varfarina com o fenobarbital. PRINCÍPIOS GERAIS Antagonismo Fisiológico Ocorre quando duas substâncias de atividades opostas, ou seja, efeitos fisiológicos opostos. Ex: histamina na mucosa gástrica, estimula a secreção de ácido, enquanto o omemprazol bloqueia esse efeito. PRINCÍPIOS GERAIS Tolerância Resposta farmacológica diminuída. Aparece sobremaneira com o uso continuado do fármaco. Necessita de doses cada vez maiores para a obtenção de feitos iguais em intensidade ou duração.
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