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Catecolaminas e Dopamina

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1- 1- CATECOLAMINAS CATECOLAMINAS ..........................................................................................................................................................................................................................01............01
1.1 SÍNTESE DAS CATECOLAMINAS ..................................................................................011.1 SÍNTESE DAS CATECOLAMINAS ..................................................................................01
1.2 1.2 SECREÇÃO SECREÇÃO DAS DAS CATECOLAMINAS CATECOLAMINAS .......................................................................................................................01...................................01
1.3 1.3 METABOLISMO METABOLISMO DAS CDAS CATECOLAMINAS ....................................................................02ATECOLAMINAS ....................................................................02
1.4 1.4 AÇÕES AÇÕES NOS NOS ÓRGÃOS-ALVO ÓRGÃOS-ALVO ....................................................................................................................................................................................0202
1.5 1.5 AÇÕES GERAIS AÇÕES GERAIS DAS CDAS CATECOLAMINAS .....................................................................03ATECOLAMINAS .....................................................................03
2- 2- DOPAMINA DOPAMINA .......................................................................................................................................................................................................................................................03.......03
2.1 2.1 AÇÕES AÇÕES DA DA DOPAMINA DOPAMINA .................................................................................................................................................................................................04.....04
2.2 2.2 USOS USOS TERAPÊUTICOS DTERAPÊUTICOS DA DOPAMA DOPAMINA .......................................................................04INA .......................................................................04
2.3 2.3 EFEITOS ADVEFEITOS ADVERSOS DA ERSOS DA DOPAMINA ..........................................................................04DOPAMINA ..........................................................................04
2.4 2.4 MECANISMO MECANISMO DE AÇÃO DE AÇÃO DA DOPAMDA DOPAMINA ...................................................................INA .....................................................................04..04
3- 3- ADRENALINA/EPINEFRINA ...............................ADRENALINA/EPINEFRINA ...................................................................................................................................................04..............04
3.1 AÇÕES DA ADRENALINA ...............................................................................................043.1 AÇÕES DA ADRENALINA ...............................................................................................04
3.2 3.2 USOS TERAPÊUUSOS TERAPÊUTICOS DA TICOS DA ADRENALINA ...................................................................05ADRENALINA ...................................................................05
3.3 3.3 EFEITOS ADVERSEFEITOS ADVERSOS DA OS DA ADRENALINA .....................................................................05ADRENALINA .....................................................................05
4- 4- NORADRENALINA/NNORADRENALINA/NOREPINEFRINA ...............................OREPINEFRINA .................................................................................................................05............05
4.1 4.1 AÇÕES CARDIOVASAÇÕES CARDIOVASCULARES DA CULARES DA NORADRENALINA ...........................................05NORADRENALINA ...........................................05
4.2 4.2 USOS TERAPÊUUSOS TERAPÊUTICOS DA TICOS DA NORADRENALINA ..........................................................06NORADRENALINA ..........................................................06
4.3 4.3 EFEITOS ADVEFEITOS ADVERSOS DA ERSOS DA NORADRENALINA ............................................................06NORADRENALINA ............................................................06
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5- 5- FENILEFRINA FENILEFRINA ...................................................................................................................................................................................................................................................06...06
6- 6- DOBUTAMINA DOBUTAMINA ..................................................................................................................................................................................................................................................06..06
7- HORMÔNIO 7- HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO/VASANTIDIURÉTICO/VASOPRESSINA OPRESSINA ...............................................................................................................06...........06
8- 8- INIBIDORES DA INIBIDORES DA FOSFODIESTERASFOSFODIESTERASE E III/MILRINONA ..........................III/MILRINONA....................................................................07........07
9- SENSIBILIZADORES DOS 9- SENSIBILIZADORES DOS CANAIS DE CANAIS DE CÁLCIO/LEVOSIMCÁLCIO/LEVOSIMENDAN ..........................ENDAN ..............................07....07
10- 10- VASODILATADOVASODILATADORES RES .................................................................................................................................................................................................................07.......07
11- 11- CÁLCULO CÁLCULO DE DE DROGAS DROGAS VASOATIVAS ..........................VASOATIVAS ..................................................................................................................................08..08
7.1 AÇÕES DA VASOPRESSINA ..........................................................................................067.1 AÇÕES DA VASOPRESSINA ..........................................................................................06
9.1 9.1 USOS USOS DO DO LEVOSIMENDAN LEVOSIMENDAN .....................................................................................................................................................................................07...07
10.1 NITROGLICERINA ...........................................................................................................0710.1 NITROGLICERINA ...........................................................................................................07
12.1 12.1 MECANISMOS DMECANISMOS DAS INTERAÇÕES MAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS .......................................08EDICAMENTOSAS .......................................08
12.2 INTERAÇÃO FARMACÊUTICA ....................................................................................0812.2 INTERAÇÃO FARMACÊUTICA ....................................................................................08
7.2 USOS DA VASOPRESSINA .............................................................................................077.2 USOS DA VASOPRESSINA .............................................................................................07
10.2 HIDRALAZINA ................................................................................................................0810.2 HIDRALAZINA ................................................................................................................08
12- 12- INTERAÇÕES INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS MEDICAMENTOSAS ...................................................................................................................................................08...........08
12.3 INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA .............................................................................0812.3 INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA .............................................................................08
12.4 INTERAÇÃO FARMACODINÂMICA ..........................................................................0912.4 INTERAÇÃO FARMACODINÂMICA ..........................................................................09
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SÍNTESE DAS CATECOLAMINASSÍNTESE DAS CATECOLAMINAS
0101
CATECOLAMINASCATECOLAMINAS
As catecolaminas são um grupo de hormôniosAs catecolaminas são um grupo de hormônios
semelhantes, produzidos na medula adrenal dassemelhantes, produzidos na medula adrenal das
glândulas adrenais. As catecolaminas são liberadas naglândulas adrenais. As catecolaminas são liberadas na
corrente sanguínea em resposta ao estresse físico oucorrente sanguínea em resposta ao estresse físico ou
emocional.emocional.
As principais catecolaminas são dopamina, epinefrinaAs principais catecolaminas são dopamina, epinefrina
(adrenalina) e (adrenalina) e norepinefrinnorepinefrina.a.
A síntese de catecolaminas é realizada a partir doA síntese de catecolaminas é realizada a partir do
aminoácido tirosina, proveniente da dieta ou daaminoácido tirosina, proveniente da dieta ou da
hidroxilação da fenilalanina no hidroxilação da fenilalanina no fígado.fígado.
Auxiliam na transmissão dos impulsos nervosos noAuxiliam na transmissão dos impulsos nervosos no
cérebrocérebro
Aumentam a liberação de ácidos graxos e glicose paraAumentam a liberação de ácidos graxos e glicose para
energiaenergia
Dilatam bronquíolos e pupilas.Dilatam bronquíolos e pupilas.
Funções das catecolaminas:Funções das catecolaminas:
A tirosina é sequencialmente 3-hidroxilada eA tirosina é sequencialmente 3-hidroxilada e
descarboxilada para formar DOPA.descarboxilada para formar DOPA.
  A DOPA sofre ação da enzima dopa-descarboxilase,  A DOPA sofre ação da enzima dopa-descarboxilase,
formando a dopamina.formando a dopamina.
   A dopamina, A dopamina, então, sofre então, sofre ação de dopação de dopamina beta-amina beta-
hidroxilase, formando noradrenalina.hidroxilase, formando noradrenalina.Em seguida, parte da noradrenalina é estocada eEm seguida, parte da noradrenalina é estocada e
parte sofre ação da enzima feniletanomina N-parte sofre ação da enzima feniletanomina N-
metiltransferase (FMNT) para dar origem à adrenlina.metiltransferase (FMNT) para dar origem à adrenlina.
1.1.
2.2.
3.3.
4.4.
SECREÇÃO DAS CATECOLAMINASSECREÇÃO DAS CATECOLAMINAS
A adrenalina e a noradrenalina, então, são estocadas emA adrenalina e a noradrenalina, então, são estocadas em
vesículas na medula do adrenal e são secretadas emvesículas na medula do adrenal e são secretadas em
resposta a diferentes estímulos nervosos queresposta a diferentes estímulos nervosos que
desencadeiam exocitose a partir da ação dodesencadeiam exocitose a partir da ação do
neurotransmissor acetilcolina, que age nos receptoresneurotransmissor acetilcolina, que age nos receptores
nicotínicos das células cromafins.nicotínicos das células cromafins.
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0202
METABOLISMO DAS CATECOLAMINASMETABOLISMO DAS CATECOLAMINAS
AÇÕES NOS ÓRGÃOS-ALVOAÇÕES NOS ÓRGÃOS-ALVO
Com a ligação de acetilcolina, liberada pelo neurônioCom a ligação de acetilcolina, liberada pelo neurônio
pré pré ganglionar, ganglionar, nos nos receptores receptores nicotínicos nicotínicos nasnas
membranas das células cromafins, há abertura de canaismembranas das células cromafins, há abertura de canais
de sódio, que leva ao influxo de de sódio, que leva ao influxo de sódio na célula.sódio na célula.
Tanto a norepinefrina quanto a epinefrina sofre ação daTanto a norepinefrina quanto a epinefrina sofre ação da
enzima COMT (catecolamina O-metiltransferase), contidaenzima COMT (catecolamina O-metiltransferase), contida
nesses órgãos, transformando-se em normetanefrina enesses órgãos, transformando-se em normetanefrina e
metanefrina, respectivamente.metanefrina, respectivamente.
O aumento do sódio intracelular leva à despolarização daO aumento do sódio intracelular leva à despolarização da
membrana. A despolarização leva à abertura dos canaismembrana. A despolarização leva à abertura dos canais
de cálcio, que leva ao influxo de cálcio na célula.de cálcio, que leva ao influxo de cálcio na célula.
O aumento do fluxo citosólico de cálcio na O aumento do fluxo citosólico de cálcio na célula, promovecélula, promove
um rearranjamento no interior da célula que faz com queum rearranjamento no interior da célula que faz com que
as vesículas de estoque de epinefrina e norepinefrinaas vesículas de estoque de epinefrina e norepinefrina
distribuam-se para a membrana.distribuam-se para a membrana.
Com a fusão das vesículas à membrana, há liberação dasCom a fusão das vesículas à membrana, há liberação das
catecolaminas para a corrente sanguínea.catecolaminas para a corrente sanguínea.
São metabolizadas principalmente no fígado, masSão metabolizadasprincipalmente no fígado, mas
também no rim e também no rim e na própria adrenal.na própria adrenal.
Em seguida, elas podem sofrer ação da enzima MAOEm seguida, elas podem sofrer ação da enzima MAO
(monoaminoxidase), tornando-se o produto final VMA(monoaminoxidase), tornando-se o produto final VMA
(ácido (ácido vanilimandélivanilimandélico).co).
A norepinefrina e a A norepinefrina e a epinefrina também podem sofrer açãoepinefrina também podem sofrer ação
da enzima DOMA (ácido di-hidromandélico) e, depois, dada enzima DOMA (ácido di-hidromandélico) e, depois, da
COMT, tornando-se VMA, que é excretado.COMT, tornando-se VMA, que é excretado.
Os efeitos sistêmicos das catecolaminas são mediadosOs efeitos sistêmicos das catecolaminas são mediados
pela sua ligação a receptores adrenérgicos (alfa e beta).pela sua ligação a receptores adrenérgicos (alfa e beta).
No entanto, o efeito das catecolaminas sobre cada órgãoNo entanto, o efeito das catecolaminas sobre cada órgão
depende do receptor, que se liga a uma diferente proteínadepende do receptor, que se liga a uma diferente proteína
G, podendo induzir uma ação diferente em cada órgão.G, podendo induzir uma ação diferente em cada órgão.
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AÇÕES GERAIS DAS CATECOLAMINASAÇÕES GERAIS DAS CATECOLAMINAS
0303
Maior produção de substrato energético.Maior produção de substrato energético.
São hiperglicemiantes: estimulam a lipólise,São hiperglicemiantes: estimulam a lipólise,
aumentam a captação de glicose peloaumentam a captação de glicose pelo
músculo, aumentam o fluxo sanguíneo,músculo, aumentam o fluxo sanguíneo,
aumentam o oxigênio circulante, aaumentam o oxigênio circulante, a
glicogenólise hepática, inibem insulina eglicogenólise hepática, inibem insulina e
estimulam glucagon (aumentando aestimulam glucagon (aumentando a
disponibilidade de substratos energéticosdisponibilidade de substratos energéticos
para o cérebro).para o cérebro).
No músculo, promovem glicogenólise, porémNo músculo, promovem glicogenólise, porém
não promovem catabolismo de proteínasnão promovem catabolismo de proteínas
(proteólise) / não possuem função catabólica.(proteólise) / não possuem função catabólica.
No fígado, promovem glicogenólise,No fígado, promovem glicogenólise,
gliconeogênese e cetogênese. No tecidogliconeogênese e cetogênese. No tecido
adiposo, promovem catabolismo, pelaadiposo, promovem catabolismo, pela
lipólise.lipólise.
Ações metabólicas:Ações metabólicas:
No coração atua no aumento daNo coração atua no aumento da
contratibilidade e da velocidade dacontratibilidade e da velocidade da
contração (efeitos conotrópico e nitotrópico),contração (efeitos conotrópico e nitotrópico),
aumentando o volume sistólico e a pressãoaumentando o volume sistólico e a pressão
arterial.arterial.
Nos vasos sanguíneos promove aNos vasos sanguíneos promove a
vasocontricção (alfa1), aumento do fluxovasocontricção (alfa1), aumento do fluxo
sanguíneo no miocárdio, no músculosanguíneo no miocárdio, no músculo
esquelético e no fígado.esquelético e no fígado.
Devido ao aumento da liberação de reninaDevido ao aumento da liberação de renina
pelos rins também ajuda a aumentar apelos rins também ajuda a aumentar a
pressão arterial pela reabsorção de pressão arterial pela reabsorção de sódio.sódio.
Ações cardiovasculares:Ações cardiovasculares:
Dilatação da pupilaDilatação da pupila
Inibe a salivaçãoInibe a salivação
Relaxa os brônquiosRelaxa os brônquios
Acelera os batimentos cardíacosAcelera os batimentos cardíacos
Inibe a atividade do estômago e Inibe a atividade do estômago e do pâncreasdo pâncreas
Estimula a liberação de glicose pelo fígadoEstimula a liberação de glicose pelo fígado
Relaxa a bexigaRelaxa a bexiga
Promove a ejaculaçãoPromove a ejaculação
Outros efeitos:Outros efeitos:
DOPAMINADOPAMINA
A dopamina é um neurotransmissor da família dasA dopamina é um neurotransmissor da família das
catecolaminas, também conhecidas como aminascatecolaminas, também conhecidas como aminasbiogênicas.biogênicas.
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AÇOES DA DOPAMINAAÇOES DA DOPAMINA
0404
USOS TERAPÊUTICOS DA DOPAMINAUSOS TERAPÊUTICOS DA DOPAMINA
EFEITOS ADVERSOS DA DOPAMINAEFEITOS ADVERSOS DA DOPAMINA
MECANISMO DE AÇÃO DOPAMINAMECANISMO DE AÇÃO DOPAMINA
AÇOES DA ADRENALINAAÇOES DA ADRENALINA
CardiovascularCardiovascular: : a a dopamina dopamina exerce exerce efeitoefeito
estimulante nos receptoresestimulante nos receptores ββ1 cardíacos com1 cardíacos com
efeito inotrópico e cronotrópico posi tivos. Emefeito inotrópico e cronotrópico posi tivos. Em
concentrações muito elevadas, ela ativa osconcentrações muito elevadas, ela ativa os
receptoresreceptores αα1 dos vasos, causando1 dos vasos, causando
vasoconstrição.vasoconstrição.
Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolasRenal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas
renais e esplâncnicas, ativando os receptoresrenais e esplâncnicas, ativando os receptores
dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxodopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo
sanguíneo para os rins e para outras sanguíneo para os rins e para outras vísceras.vísceras.
Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolasRenal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas
renais e esplâncnicas, ativando os receptoresrenais e esplâncnicas, ativando os receptores
dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxodopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo
sanguíneo para os rins e para outras sanguíneo para os rins e para outras vísceras.vísceras.
A dopamina é o fármaco de escolha contra o choqueA dopamina é o fármaco de escolha contra o choque
cardiogênico e séptico e é administrada por infusãocardiogênico e séptico e é administrada por infusão
contínua.contínua.
A dopamina também é usada para tratar hipotensão eA dopamina também é usada para tratar hipotensão e
insuficiência cardíaca grave, primariamente eminsuficiência cardíaca grave, primariamente em
pacientes com resistência vascular periférica normal oupacientes com resistência vascular periférica normal oubaixa e em pacientes que têm olIgúria.baixa e em pacientes que têm olIgúria.
Uma dose excessiva de dopamina produz os mesmosUma dose excessiva de dopamina produz os mesmos
efeitos da estimulação simpática. A dopamina éefeitos da estimulação simpática. A dopamina é
rapidamente metabolizada pela MAO ou pela COMT;rapidamente metabolizada pela MAO ou pela COMT;
portanto, seus efeitos adversos (náuseas, hipertensão eportanto, seus efeitos adversos (náuseas, hipertensão e
arritmias) são de curta duração.arritmias) são de curta duração.
A transmissão dos impulsos nervosos ocorre pelaA transmissão dos impulsos nervosos ocorre pela
passagem de um neurônio para outro.passagem de um neurônio para outro.
O local em que acontece essa transmissão é denominadoO local em que acontece essa transmissão é denominado
de sinapse.de sinapse.
Os neurotransmissores, como a dopamina, atuamOs neurotransmissores, como a dopamina, atuam
transformando os impulsos em sinais químicos para quetransformando os impulsos em sinais químicos para que
possam ser encaminhados para o próximo neurônio, aopossam ser encaminhados para o próximo neurônio, ao
qual se ligam por meio de qual se ligam por meio de receptores.receptores.
Em seguida, a dopamina sofre recaptação pelo neurônioEm seguida, a dopamina sofre recaptação pelo neurônio
de origem, onde pode ser degradada por enzimasde origem, onde pode ser degradada por enzimas
denominadas de MAO (monoaminoxidase). A ativação dosdenominadas de MAO (monoaminoxidase). A ativação dos
receptores pós-sinápticos causa os efeitos inibitórios oureceptores pós-sinápticos causa os efeitos inibitórios ou
excitatórios.excitatórios.
adrenalina/epinefrinaadrenalina/epinefrinaA adrenalina/epinefrina é uma das quatro catecolaminasA adrenalina/epinefrina é uma das quatro catecolaminas
– junto com norepinefrina, dopamina e dobutamina –– junto com norepinefrina, dopamina e dobutamina –
comumente usadas em terapêutica. As três primeiras sãocomumente usadas em terapêutica. As três primeiras são
neurotransmissores de ocorrência natural, e a última éneurotransmissores de ocorrência natural, e a última é
um composto sintético.um composto sintético.
 A epinefrina interage com os receptores A epinefrina interage com os receptoresαα   eeββ. Em doses. Em doses
baixas, predominam os efeitosbaixas, predominam os efeitos ββ (vasodilatação) no leito (vasodilatação) no leito
vascular; em doses altas, os efeitosvascular; em doses altas, os efeitos αα (vasoconstrição) são (vasoconstrição) são
os mais fortes.os mais fortes.
Cardiovascular: Cardiovascular: as as principais principais ações ações dada
adrenalina são no sistema adrenalina são no sistema cardiovascular.cardiovascular.
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Aumentam a demanda de oxigênio peloAumentam a demanda de oxigênio pelo
miocárdio: reforça a contratilidade domiocárdio: reforça a contratilidade do
miocárdio (inotropismo positivo: açãomiocárdio (inotropismo positivo: ação ββ1) 1) ee
aumenta a frequência de contraçãoaumenta a frequência de contração
(cronotropismo positivo: ação(cronotropismo positivo: ação ββ1). O débito1). O débito
cardíaco aumenta.cardíaco aumenta.
Ativa receptoresAtiva receptores ββ1 nos rins, promovendo a1 nos rins, promovendo a
liberação de renina (Uma enzima envolvidaliberação de renina (Uma enzima envolvida
na produção de angiotensina II, umna produção de angiotensina II, um
vasoconstritor potente).vasoconstritor potente).
Contrai as arteríolas Ada pele, das mucosas eContrai as arteríolas Ada pele, das mucosas e
das vísceras (efeitodas vísceras (efeito αα).).
Dilata os vasos que vão ao fígado e aosDilata os vasos que vão ao fígado e aos
músculos esqueléticos (efeitomúsculos esqueléticos (efeito ββ2).2).
O fluxo de sangue O fluxo de sangue para os rins diminui.para os rins diminui.
Lipólise: inicia a lipólise por meio da atividadeLipólise: inicia a lipólise por meio da atividade
agonista nos receptoresagonista nos receptores ββ  do tecido adiposo.  do tecido adiposo.
Níveis aumentados de AMPc estimulam umaNíveis aumentados de AMPc estimulam uma
lipase hormônio-sensível que hidrolisalipase hormônio-sensível que hidrolisa
triglicerídeos em ácidos graxos livres e triglicerídeos em ácidos graxos livres e glicerol.glicerol.
Broncoespasmo: a adrenalina é o fármaco usadoBroncoespasmo: a adrenalina é o fármaco usado
no tratamento de emergência de condiçõesno tratamento de emergência de condições
respiratórias quando a broncoconstriçãorespiratórias quando a broncoconstrição
compromete a função respiratória. Assim, nocompromete a função respiratória. Assim, no
tratamento da asma aguda e do choquetratamento da asma aguda e do choque
anafilático, a epinefrina é o fármaco de escolha eanafilático, a epinefrina é o fármaco de escolha e
pode salvar vidas.pode salvar vidas.
Respiratório: causa poderosa broncodilataçãoRespiratório: causa poderosa broncodilatação
por ação direta na musculatura lisa bronquialpor ação direta na musculatura lisa bronquial
(ação(ação ββ2). E também inibe a liberação de2). E também inibe a liberação de
mediadores da alergia, como a histamina dosmediadores da alergia, como a histamina dos
mastócitos.mastócitos.
A adrenalina pode produzir efeitos adversos no SNC,A adrenalina pode produzir efeitos adversos no SNC,
incluindo ansiedade, medo, tensão, cefaleia e incluindo ansiedade, medo, tensão, cefaleia e tremores.tremores.
Pode desencadear arritmias cardíacas, particularmentePode desencadear arritmias cardíacas, particularmente
se o paciente está se o paciente está recebendo digoxinrecebendo digoxina.a.
A epinefrina pode causar edema pulmonar e pode terA epinefrina pode causar edema pulmonar e pode ter
ações cardiovasculares maiores em pacientes comações cardiovasculares maiores em pacientes com
hipertiroidismo, nos quais a dosagem precisa serhipertiroidismo, nos quais a dosagem precisa ser
reduzida.reduzida.
Choque anafilático: a adrenalina é o fármaco deChoque anafilático: a adrenalina é o fármaco de
escolha para o tratamento das reações deescolha para o tratamento das reações dehipersensibilidade tipo I (incluindo anafilaxia)hipersensibilidade tipo I (incluindo anafilaxia)
em resposta a alérgenos.em resposta a alérgenos.
0505
Hiperglicemia: tem um efeito hiperglicemianteHiperglicemia: tem um efeito hiperglicemiante
significativo porque aumenta a glicogenólise nosignificativo porque aumenta a glicogenólise no
fígado (efeitofígado (efeito ββ2), aumenta a liberação de2), aumenta a liberação de
glucagon (efeitoglucagon (efeito ββ2) e diminui a liberação de2) e diminui a liberação de
insulina (efeitoinsulina (efeito αα2).2).
Parada cardíaca: a adrenalina pode serParada cardíaca: a adrenalina pode ser
empregada para restabelecer o ritmo cardíacoempregada para restabelecer o ritmo cardíaco
em pacientes com em pacientes com parada cardíaca independenteparada cardíaca independente
da causa.da causa.
Anestesia: Anestesia: soluções de soluções de anestésicos locais anestésicos locais podempodem
conter baixas concentrações de epinefrina. Aconter baixas concentrações de epinefrina. A
epinefrina aumenta significativamente aepinefrina aumenta significativamente a
duração da anestesia local, produzindoduração da anestesia local, produzindo
vasoconstrição no local da injeção.vasoconstrição no local da injeção.
Pacientes com hipertiroidismo podem ter produçãoPacientes com hipertiroidismo podem ter produção
aumentada de receptores adrenérgicos nos vasos,aumentada de receptores adrenérgicos nos vasos,
levando a respostas levando a respostas hipersensíveihipersensíveis.s.
USOS TERAPÊUTICOS DA ADRENALINAUSOS TERAPÊUTICOS DA ADRENALINA
EFEITOS ADVERSOS DA ADRENALINAEFEITOS ADVERSOS DA ADRENALINA
NORADRENALINA/NOREPINEFRINANORADRENALINA/NOREPINEFRINA
A nordrenalina é o neurotransmissor dos nervosA nordrenalina é o neurotransmissor dos nervos
adrenérgicos, teoricamente ela deveria estimular todos osadrenérgicos, teoricamente ela deveria estimular todos os
tipos de receptores adrenérgicos, contudo, administradatipos de receptores adrenérgicos, contudo, administrada
em doses terapêuticas, o receptorem doses terapêuticas, o receptor αα-adrenérgico é o mais-adrenérgico é o mais
afetado.afetado.
AÇÕES CARDIOVASCULARES DA NORADRENALINAAÇÕES CARDIOVASCULARES DA NORADRENALINA
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0606
USOS TERAPÊUTICOS DA NORADRENALINAUSOS TERAPÊUTICOS DA NORADRENALINA
EFEITOS ADVERSOS DA NORADRENALINAEFEITOS ADVERSOS DA NORADRENALINA
Usos terapêuticos: É usada no tratamento daUsos terapêuticos: É usada no tratamento da
hipotensão em pacientes hospitalizados ouhipotensão em pacientes hospitalizados ou
cirúrgicos. Atua como descongestionante nasalcirúrgicos. Atua como descongestionante nasal
quando aplicada topicamente ou ingerida por quando aplicada topicamente ou ingerida por viavia
oral.oral.
Vasoconstrição: a noradrenalina causa umVasoconstrição: a noradrenalina causa um
aumento na resistência periférica devido àaumento na resistência periférica devido àintensa vasoconstrição da maior pare dos leitosintensa vasoconstrição da maior pare dos leitos
vasculares, incluindo os rins (efeitovasculares, incluindo os rins (efeito αα1). A1). A
pressão arterial sistólica e a diastólicapressão arterial sistólica e a diastólica
aumentam.aumentam.
FENILEFRINAFENILEFRINA
A fenilefrina é um fármaco adrenérgico sintético de açãoA fenilefrina é um fármacoadrenérgico sintético de ação
direta que se liga direta que se liga primariamente aos receptoresprimariamente aos receptoresαα1.1.
A fenilefrina é um vasoconstritor que aumenta asA fenilefrina é um vasoconstritor que aumenta as
pressões sistólica e diastólica. Ela não tem efeito direto nopressões sistólica e diastólica. Ela não tem efeito direto no
coração, mas induz bradicardia reflexa quandocoração, mas induz bradicardia reflexa quando
administrada por via parenteral.administrada por via parenteral.
Reflexo barorreceptor: a noradrenalina aumentaReflexo barorreceptor: a noradrenalina aumenta
a pressão arterial, e isso estimula osa pressão arterial, e isso estimula os
barorreceptores, induzindo ao aumento nabarorreceptores, induzindo ao aumento na
atividade vagal, esse aumento produzatividade vagal, esse aumento produz
bradicardia reflexa, que é suficiente parabradicardia reflexa, que é suficiente para
neutralizar as ações locais neutralizar as ações locais da noradrenaalina noda noradrenaalina no
coração, embora a compensação reflexa nãocoração, embora a compensação reflexa não
afete os afete os efeitos inotrópicos positivos do fármaco.efeitos inotrópicos positivos do fármaco.
A noradrenalina é usada no tratamento do choque, poisA noradrenalina é usada no tratamento do choque, pois
aumenta a resistência vascular e, assim, aumenta aaumenta a resistência vascular e, assim, aumenta a
pressão arterial. Ela não tem outros usos clínicospressão arterial. Ela não tem outros usos clínicos
significativos.significativos.
A noradrenalina é um potente vasoconstritor e podeA noradrenalina é um potente vasoconstritor e pode
causar palidez e descamação na pele ao longo da veiacausar palidez e descamação na pele ao longo da veiainjetada. Se ocorrer extravasamento, pode ocorrerinjetada. Se ocorrer extravasamento, pode ocorrer
necrose.necrose.
dobutaminadobutamina
A dobutamina é uma catecolamina sintética de açãoA dobutamina é uma catecolamina sintética de ação
direta que é um agonista de receptoresdireta que é um agonista de receptores ββ1.1.
Ações: aumenta a frequência e o débito cardíacoAções: aumenta a frequência e o débito cardíaco
com poucos efeitos vasculares.com poucos efeitos vasculares.
Usos Usos terapêuticos: terapêuticos: é usada é usada para aumpara aumentar oentar o
débito cardíaco na insuficiência cardíaca aguda,débito cardíaco na insuficiência cardíaca aguda,
bem como para dar apoio inotrópico apósbem como para dar apoio inotrópico após
cirurgia cardíaca. Deve ser usada com cautela nacirurgia cardíaca. Deve ser usada com cautela na
fibrilação atrial, porque aumenta a conduçãofibrilação atrial, porque aumenta a condução
AV.AV.
hormôniohormônio
antidiurético/vasopressinaantidiurético/vasopressina
O hormônio ADH é o conhecido hormônio antidiurético,O hormônio ADH é o conhecido hormônio antidiurético,
que, também é chamado de arginina-vasopressina (AVP).que, também é chamado de arginina-vasopressina (AVP).
Esse hormônio tem efeito Esse hormônio tem efeito antidiurético e vasopressor.antidiurético e vasopressor.
O ADH é um hormônio secretado pela neuro-hipófise,O ADH é um hormônio secretado pela neuro-hipófise,
porém produzido no hipotálamo. Ao ser secretado, atuaporém produzido no hipotálamo. Ao ser secretado, atua
diretamente no organismo (em vasos e diretamente no organismo (em vasos e nos túbulos distaisnos túbulos distais
finais e túbulos coletores).finais e túbulos coletores).
AÇÕES DA VASOPRESSINAAÇÕES DA VASOPRESSINA
Ajuda a regular a quantidade de água no corpo aoAjuda a regular a quantidade de água no corpo ao
controlar quanta água é excretada controlar quanta água é excretada pelos rins.pelos rins.
Diminui a excreção de água pelos rins, e Diminui a excreção de água pelos rins, e assim permiteassim permite
que uma maior quantidade água fique retida noque uma maior quantidade água fique retida no
organismo.organismo.
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0707
Inibidores daInibidores da
fosfodiesterase III/Milrinonafosfodiesterase III/Milrinona
As fosfodiesterases (PDE) são enzimas responsáveis porAs fosfodiesterases (PDE) são enzimas responsáveis pormetabolizar as moléculas monofosfato cíclico demetabolizar as moléculas monofosfato cíclico de
adenosina (AMPc) e monofosfato cíclico de guanosinaadenosina (AMPc) e monofosfato cíclico de guanosina
(GMPc), que são segundos mensageiros que atuam em(GMPc), que são segundos mensageiros que atuam em
várias vias de sinalização intracelular, modulandovárias vias de sinalização intracelular, modulando
diversos efeitos diversos efeitos fisiológicofisiológicos.s.
A vasopressina também tem uso na parada cardíaca e noA vasopressina também tem uso na parada cardíaca e no
controle do sangramento devido a controle do sangramento devido a varizes esofágicas.varizes esofágicas.
USOS DA VASOPRESSINAUSOS DA VASOPRESSINA
Nos rins, ela se liga ao receptor V2 aumentando aNos rins, ela se liga ao receptor V2 aumentando a
permeabilidade e a reabsorção de água nos túbulospermeabilidade e a reabsorção de água nos túbulos
coletores. Assim, o principal uso da vasopressina é tratarcoletores. Assim, o principal uso da vasopressina é tratar
o diabetes insípido.o diabetes insípido.
Milrinona é um inibidor da fosfodiesterase que aumenta Milrinona é um inibidor da fosfodiesterase que aumenta aa
concentração intracelular de AMPc, isso resulta em umconcentração intracelular de AMPc, isso resulta em um
aumento do cálcio intracelular e, assim, em aumento do cálcio intracelular e, assim, em contratilidadecontratilidade
cardíaca.cardíaca.
A Milrinona tem efeito inotrópico positivo (aumenta aA Milrinona tem efeito inotrópico positivo (aumenta a
força de contração do coração, resultando em aumento força de contração do coração, resultando em aumento dododébito cardíaco) e ação vasodilatadora (relaxa o músculodébito cardíaco) e ação vasodilatadora (relaxa o músculo
liso de artérias e veias, aumentando a pré-carga e pós-liso de artérias e veias, aumentando a pré-carga e pós-
carga cardíacas).carga cardíacas).
Sensibilizadores dos canaisSensibilizadores dos canais
de cálcio/Levosimendande cálcio/Levosimendan
Levosimendan é um inotrópico que atua comoLevosimendan é um inotrópico que atua como
sensibilizador de cálcio. Ele aumenta a contratilidadesensibilizador de cálcio. Ele aumenta a contratilidade
cardíaca pela intensificação da sensibilidade docardíaca pela intensificação da sensibilidade do
miocárdio ao cálcio. Assim, produz efeitos miocárdio ao cálcio. Assim, produz efeitos inotrópicoinotrópicos pors por
vias independentes dos receptores beta ou de AMP cíclico.vias independentes dos receptores beta ou de AMP cíclico.
USOS DO LEVOSIMENDANUSOS DO LEVOSIMENDAN
Intensifica a sensibilidade das proteínas contráteis aoIntensifica a sensibilidade das proteínas contráteis ao
cálcio através da ligação com a troponina C cardíaca, decálcio através da ligação com a troponina C cardíaca, de
modo dependente do cálcio. Melhora então a força demodo dependente do cálcio. Melhora então a força de
contração, sem prejudicar o relaxamento contração, sem prejudicar o relaxamento ventricular.ventricular.
Tem também um efeito vasodilatador, através daTem também um efeito vasodilatador, através da
abertura dos canais de potássio sensíveis a ATP naabertura dos canais de potássio sensíveis a ATP na
musculatura lisa vascular, levando à relaxamento damusculatura lisa vascular, levando à relaxamento da
musculatura lisa.musculatura lisa.
Indicações: indicado para tratamento de curtoIndicações: indicado para tratamento de curto
prazo para descompensação aguda daprazo para descompensação aguda da
insuficiência cardíaca com necessidade deinsuficiência cardíaca com necessidade de
suporte inotrópico.suporte inotrópico.
vasodilatadoresvasodilatadores
Vasodilatadores são compostos que relaxam os músculosVasodilatadores são compostosque relaxam os músculos
internos dos vasos sanguíneos, fazendo com que os vasosinternos dos vasos sanguíneos, fazendo com que os vasos
se alarguem, melhorando o fluxo de sangue, assimse alarguem, melhorando o fluxo de sangue, assim
facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes para osfacilitando o transporte de oxigênio e nutrientes para os
músculos.músculos.
NITROGLICERINANITROGLICERINA
É um nitrato orgânico usado há muito tempo paraÉ um nitrato orgânico usado há muito tempo para
prevenir ou aliviar ataques anginosos. Em doses baixasprevenir ou aliviar ataques anginosos. Em doses baixasage preferencialmente em vasos de capacitância venosa.age preferencialmente em vasos de capacitância venosa.
Em dose de até 2 mg.kg-1.min-1 (via EV)Em dose de até 2 mg.kg-1.min-1 (via EV)
ocorre venodilatação preferencial, comocorre venodilatação preferencial, com
diminuição do retorno venoso, redução dasdiminuição do retorno venoso, redução das
pressões diastólicas finais de ventrículospressões diastólicas finais de ventrículos
esquerdo e direito e queda do esquerdo e direito e queda do débito cardíaco.débito cardíaco.
Uma diminuição excessiva da pressãoUma diminuição excessiva da pressão
diastólica pode reduzir o fluxo coronariano;diastólica pode reduzir o fluxo coronariano;
pode provocar resposta reflexa simpática,pode provocar resposta reflexa simpática,
via barorreceptores, com taquicardia evia barorreceptores, com taquicardia e
aumento da contratilidade miocárdica.aumento da contratilidade miocárdica.
Resistência vascular pulmonar é reduzida.Resistência vascular pulmonar é reduzida.
Aumenta o fluxo para áreas Aumenta o fluxo para áreas subendocárdicassubendocárdicas
isquêmicas.isquêmicas.
Efeitos Efeitos CardiovascularCardiovasculares:es:
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0808
MECANISMOS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSASMECANISMOS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
HIDRALAZINAHIDRALAZINA
INTERAÇÃO FARMACÊUTICAINTERAÇÃO FARMACÊUTICA
FÓRMULA PARA SABER QUAL A CONCENTRAÇÃOFÓRMULA PARA SABER QUAL A CONCENTRAÇÃO
DE UMA SOLUÇÃO QUE ESTÁ SENDO INFUNDIDADE UMA SOLUÇÃO QUE ESTÁ SENDO INFUNDIDA
Os medicamentos podem interagir durante o preparo; noOs medicamentos podem interagir durante o preparo; no
momento da absorção, distribuição, metabolização,momento da absorção, distribuição, metabolização,
eliminação ou na ligação eliminação ou na ligação ao receptor farmacológico.ao receptor farmacológico.
É um relaxante direto do músculo liso arterial. Esse efeitoÉ um relaxante direto do músculo liso arterial. Esse efeito
depende da produção pelo endotélio.depende da produção pelo endotélio.
Uso clínico: São usados na insuficiência cardíacaUso clínico: São usados na insuficiência cardíaca
congestiva, na angina pectoris, na hipotensãocongestiva, na angina pectoris, na hipotensãoinduzidas nas crises hipertensivas e nainduzidas nas crises hipertensivas e na
hipertensão pulmonar.hipertensão pulmonar.
Cálculo de drogasCálculo de drogas
vasoativasvasoativas
Uso Clínico: hoje parece restrito a hipertensãoUso Clínico: hoje parece restrito a hipertensãoinduzida pela gravidez.induzida pela gravidez.
Devido à ação predominante arteriolar, provocaDevido à ação predominante arteriolar, provoca
taquicardia reflexa via barorreceptores e por ação notaquicardia reflexa via barorreceptores e por ação no
terminal nervoso adrenérgico terminal nervoso adrenérgico liberando norepinefrina.liberando norepinefrina.
FÓRMULA PARA CÁLCULO EM BOMBA DE INFUSÃOFÓRMULA PARA CÁLCULO EM BOMBA DE INFUSÃO
(BI)(BI)
interações medicamentosasinterações medicamentosas
Interações medicamentosas são tipos especiais deInterações medicamentosas são tipos especiais de
respostas farmacológicas, em que os efeitos de um ourespostas farmacológicas, em que os efeitos de um ou
mais medicamentos são alterados pela administraçãomais medicamentos são alterados pela administração
simultânea ou anterior de outros, ou através dasimultânea ou anterior de outros, ou através da
administração concorrente com alimentos.administração concorrente com alimentos.
A interação entre medicamentos pode ser útil (benéfica),A interação entre medicamentos pode ser útil (benéfica),
causar respostas desfavoráveis não previstas no regimecausar respostas desfavoráveis não previstas no regime
terapêutico (adversa), ou apresentar pequeno significadoterapêutico (adversa), ou apresentar pequeno significado
clinico.clinico.
Desta forma, os mecanismos envolvidos no processoDesta forma, os mecanismos envolvidos no processo
interativo são classificados de acordo com o tipointerativo são classificados de acordo com o tipo
predominante de fase farmacológica em que ocorrem,predominante de fase farmacológica em que ocorrem,
farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica.farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica.
São interações do tipo físico-químicas que ocorremSão interações do tipo físico-químicas que ocorrem
quando dois ou mais medicamentos são administrados naquando dois ou mais medicamentos são administrados na
mesma solução ou misturados no mesmo recipiente e omesma solução ou misturados no mesmo recipiente e o
produto obtido é capaz de inviabilizar a terapêuticaproduto obtido é capaz de inviabilizar a terapêutica
clínica.clínica.
INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICAINTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA
As interações deste tipo interferem no perfilAs interações deste tipo interferem no perfil
farmacocinético do medicamento, podendo afetar ofarmacocinético do medicamento, podendo afetar o
padrão de absorção, distribuição, metabolização oupadrão de absorção, distribuição, metabolização ou
excreção.excreção.
Modificam a magnitude e duração do efeito, mas aModificam a magnitude e duração do efeito, mas a
resposta final do medicamento é resposta final do medicamento é preservada.preservada.
Interações quInterações que mode modificam a ificam a absorção: absorção: FatoresFatores
como o fluxo sangüíneo do como o fluxo sangüíneo do trato gastrointestinaltrato gastrointestinal
(TGI), pH, motilidade, dieta e presença de outras(TGI), pH, motilidade, dieta e presença de outras
substâncias e o tipo de formulação farmacêuticasubstâncias e o tipo de formulação farmacêutica
interferem na absorção do fármaco.interferem na absorção do fármaco.
Interações Interações que que modificam modificam a a distribuição:distribuição:
medicamentos que possuem grande afinidademedicamentos que possuem grande afinidade
pelas proteínas plasmáticas quando associadospelas proteínas plasmáticas quando associados
com outros, podem agir como deslocadores ecom outros, podem agir como deslocadores e
aumentar a concentração sérica (livre) doaumentar a concentração sérica (livre) do
segundo, acarretando manifestações clínicassegundo, acarretando manifestações clínicas
nem sempre benéficas.nem sempre benéficas.
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0909
INTERAÇÃO FARMACODINÂMICAINTERAÇÃO FARMACODINÂMICA
Interações que modificam a metabolização: asInterações que modificam a metabolização: as
interações que ocorrem nesta fase sãointerações que ocorrem nesta fase sãoprecipitadas por medicamentos com capacidadeprecipitadas por medicamentos com capacidade
de inibirem ou induzirem o sistema enzimático.de inibirem ou induzirem o sistema enzimático.
Interações que modificam a excreção: a taxa deInterações que modificam a excreção: a taxa de
excreção de vários agentes pode ser modificadaexcreção de vários agentes pode ser modificada
através de interações ao longo do néfron. Asatravés de interações ao longo do néfron. As
alterações do pH urinário interferem no grau dealterações do pH urinário interferem no grau de
ionização de bases e ácidos fracos afetando asionização de bases e ácidos fracos afetandoas
respostas farmacológicas.respostas farmacológicas.
A interação farmacodinâmica causa modificação doA interação farmacodinâmica causa modificação doefeito bioquímico ou fisiológico do medicamento.efeito bioquímico ou fisiológico do medicamento.
Geralmente ocorre no local de ação dos medicamentosGeralmente ocorre no local de ação dos medicamentos
(receptores farmacológicos) ou através de mecanismos(receptores farmacológicos) ou através de mecanismos
bioquímicos específicos, sendo capaz de causar efeitosbioquímicos específicos, sendo capaz de causar efeitos
semelhantes (sinergismo) ou opostos semelhantes (sinergismo) ou opostos (antagonismo).(antagonismo).
Pode ocorrer com medicamentos quePode ocorrer com medicamentos que
possuem os mesmos mecanismos de açãopossuem os mesmos mecanismos de ação
(aditivo); que agem por diferentes modos(aditivo); que agem por diferentes modos
(somação) ou com aqueles que atuam em(somação) ou com aqueles que atuam em
diferentes receptores farmacológicosdiferentes receptores farmacológicos
(potencialização).(potencialização).
Das associações sinérgicas podem surgirDas associações sinérgicas podem surgir
efeitos terapêuticos ou tóxicos.efeitos terapêuticos ou tóxicos.
Sinergismo: é um tipo de resposta farmacológicaSinergismo: é um tipo de resposta farmacológica
obtida a partir da associação de dois ou maisobtida a partir da associação de dois ou mais
medicamentos, cuja resultante é maior do quemedicamentos, cuja resultante é maior do que
simples soma dos efeitos isolados de cada umsimples soma dos efeitos isolados de cada um
deles.deles.
Antagonismo: a resposta farmacológica de umAntagonismo: a resposta farmacológica de um
medicamento é suprimida ou reduzida namedicamento é suprimida ou reduzida na
presença de outro, muitas vezes pela competiçãopresença de outro, muitas vezes pela competição
destes pelo mesmo sítio receptor. São tipos dedestes pelo mesmo sítio receptor. São tipos de
interações que podem gerar respostas benéficasinterações que podem gerar respostas benéficas
ou acarretar ineficácia do tratamento.ou acarretar ineficácia do tratamento.
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POR:POR:
 ÍTALO SABINO ÍTALO SABINO
NATÁLIA PORTONATÁLIA PORTO
DANIELLY XAVIERDANIELLY XAVIER
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