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Adaptações do sistema endócrino ao exercício físico Componentes: Thayna Oliveira Fernando Gabriel Paulo Renan UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA: FISIOLOGIA PARA EDUCAÇÃO FÍSICA PROFº. Dr. MARCOS ANTÔNIO Sistema Endócrino Controle hormonal SISTEMA ENDÓCRINO SISTEMA NERVOSO Controle das funções fisiológicas, homeostase e movimento. Funções do Sistema Endócrino Controla metabolismo, Crescimento das células, Controle de velocidade das substâncias químicas das células, Age por meio de mensageiros químicos: HORMÔNIOS são secretados no sangue, funcionam como sinais químicos e a resposta hormonal depende do tipo de hormônio e receptor. Hormônios e exercício físico HIPÓFISE: GH (hormônio do crescimento humano), TSH (hormônio tíreo-estimulante), adrenocorticotropina, gonadotropinas, prolactina, vasopressina, oxitocina; TIREÓIDE: hormônio tireóideo, calcitonina; PARATIREÓIDEO SUPRA RENAL: catecolaminas, mineralocorticóides, glicocorticóides, RINS: eritropoietina; PÂNCREAS: glucagon, insulina; GÔNADAS: testosterona e estrogênios. ADENOHIPÓFISE Hor. do crescimento (GH) Hor. Tireoestimulante (TSH) Adrenocorticotropina (ACTH) Hor. Foliculoestimulante (FSH) Hor. Luteinizante (LH) Prolactina NEUROHIPÓFISE Vasopressina Oxitocina Hormônios da Hipófise GH Hormônio do crescimento HIPOTÁLAMO GHRH ADENOHIPÓFISE GH + Funções do GH: Captação de aminoácidos e síntese protéica Quebra das proteínas Utilização de lipídeos e utilização de glicose para obtenção de energia + reprodução celular (crescimento tecidual) + crescimento da cartilagem e do osso FÍGADO: Secretar somatomedinas + + GH ADENOHIPÓFISE + liberação de GH Produção de opiáceos endógenos FÍGADO: Produção somatostatinas + - - + + + TSH Hormônio tireoestimulante HIPÓFISE TSH TIREÓIDE: Absorção de Iodo Liberação de T3 triiodotironina T4 tiroxina FUNÇÃO DO TSH metabolismo TSH ADENOHIPÓFISE + liberação de TSH + ? (mecanismo) Metabolismo ACTH Adrenocorticotropina HIPÓFISE ACTH ADRENAL Secreção de cortisol Regula o crescimento ACTH ADENOHIPÓFISE + liberação de ACTH + ? HIPOTÁLAMO CRH (hor. liberação do ACTH) cíclicos naturais Cortisol Estresse físico Ansiedade Depressão Altos níveis de acetilcolina + Encefalinas Opióides somatostatina - FSH Hormônio folículo estimulante HIPÓFISE FSH Crescimento dos folículos Produção de estrogênios Espermatogênese Taxas de FSH Taxas de FSH - + ADENOHIPÓFISE LH Secreção de estrogênio e progesterona Ruptura dos folículos Liberação dos óvulos Secreção de testosterona LH FSH e LH ADENOHIPÓFISE + liberação de FSH e LH HIPOTÁLAMO GnRH (hor. liberação das gonadotropinas) Pulsação endógena do LH Ansiedade: LH Estresse físico LH e FSH Exercícios regulares em mulheres: Perda de gordura corporal Amenorréia ou oligomenorréia PROLACTINA PROLACTINA Ações - Fator inibidor hipotalâmico da prolactina - Testosterona Mobiliza ác. graxos Pré-gravidez: Proliferação e ramificação dos ductos mamários Gravidez: Desenvolvimento dos lóbulos dos alvéolos produtores de leite Pós-gravidez: Síntese e secreção de leite PROLACTINA ADENOHIPÓFISE + liberação de Prolactina Jejum ou dieta rica em gorduras Movimentação das mamas + Mulheres eumenorréicas PRL meia-vida: 10 min; após o exercício caem os níveis ADENOHIPÓFISE Hor. do crescimento (GH) Hor. Tireoestimulante (TSH) Adrenocorticotropina (ACTH) Hor. Foliculoestimulante (FSH) Hor. Luteinizante (LH) Prolactina NEUROHIPÓFISE Vasopressina Oxitocina ADH ou Vasopressina Hormônio antidiurético FUNÇÃO: Conservar a água corporal Regular a tonicidade dos líquidos corporais HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO NEUROHIPÓFISE + liberação de ADH Retenção de líquidos Constrição de vasos sanguíneos: pressão arterial + HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO Transpiração Hemoconcentração osmolalidade sanguínea HIPOTÁLAMO NEUROHIPÓFISE Liberação de ADH Permeabilidade de água nos túbulos renais reabsorção H20 Vol plasmático osmolalidade + OXITOCINA Contrações uterinas Ejeção de leite NEUROHIPÓFISE OXITOCINA OXITOCINA Efeitos do exercício sobre a oxitocina ? Hormônios do Pâncreas Insulina e Glucagon Importantes para o controle da glicose plasmática Possuem ações antagônicas INSULINA GLUCAGON GLUCAGON INSULINA INSULINA E GLUCAGON Funções da insulina: - Absorve glicose pelos músculos e fígado; Diminui glicemia cardíaca Transforma Glicose em glicogênio Função anabólica Funções do glucagon: Função catabólica Aumentar concentração de glicose no sangue GLUCAGON E EXERCÍCIO Durante exercício não vai ser produzido insulina, pois, ela coloca energia para dentro do músculo e no exercício é necessário tirar energia do músculo. Então, quanto maior a duração do exercício, maior a liberação de glucagon, sendo que em exercícios moderados de curta duração, observa-se uma diminuição nos seus níveis plasmático. Um estudo demonstrou que o treinamento aeróbico estimula uma liberação mais contínua e com menos oscilações do que aquela ocorrida em indivíduos não-treinados, mas não se descobriu se essa liberação é maior ou menor em um grupo ou em outro (Fernández-Pastor et alii, 1992); A liberação de glucagon após o 10o. minuto de exercício é maior do que antes do treinamento. liberação de Glucagon Energia Duração do exercício INSULINA E EXERCÍCIO Tem sua liberação diminuída quando existe trabalho muscular, principalmente como forma de tornar a glicose mais disponível para a atividade. Além disso, as catecolaminas, cuja concentração é aumentada durante o exercício, têm a propriedade de baixar os níveis de insulina; A supressão de insulina é proporcional à intensidade do exercício, sendo que, em exercícios mais prolongados, existe um aumento progressivo na obtenção de energia a partir da mobilização de triglicerídios, decorrente da baixa observada nos níveis de glicose - que foram sendo degradados - e da ação do glucagon, que aumenta. Insulina e Glucagon no exercício Insulina e Glucagon no exercício DIABETE E EXERCÍCIO DM Tipo 1 não produz insulina e tipo 2 produz insulina mas, a insulina e ineficiente; Exercício promove entrada de glicose para célula independente de insulina; Exercício faz com que a pouca insulina produzida no pâncreas funcione melhor; Entre os benefícios, o exercício agudo estimula uma queda substancial nos níveis de glicose, por estimular a sua utilização pelas células musculares. Já o exercício crônico diminui os fatores de risco para doenças cardiovasculares, às quais o paciente está mais propenso, provoca diminuição de peso (também um fator de risco), além de prevenir o início da ocorrência de resistência à insulina, fator causador da diabetes mellitus; Também existe o risco de cetose ácida, quando se inicia uma sessão de exercício com índices glicêmicos muito altos, devido a um aumento nos níveis de corpos cetônicos causados pela lipólise acentuada. DIABETE E EXERCÍCIO Cuidados para treino com diabéticos! Medir glicose, há níveis de glicose que não se recomenda fazer exercício; Saber tipo de insulina que o aluno toma; Tempo que ele tomou antes do exercício, Dependendo do tipo de exercício e intensidade a glicemia aumenta durante exercício. Hormônios das Gônadas Testosterona maior quantidade nos homens Funções: espermatogênese, o desenvolvimento de características sexuais secundárias, como a voz grave e os pelos corporais, - tem efeitos que são associados com a retenção de proteínas pelos músculos e desenvolvimento da massa muscular, principalmente em atletas submetidos a treinamento de força TESTOSTERONA E EXERCÍCIOIntensidade do exercício Níveis de testosterona / Ex: Velocistas Em indivíduos destreinados mesmo o exercício aeróbico moderado contribui para a elevação dos níveis de testosterona Concentração plasmática de testosterona em mulheres, apesar de corresponder apenas a um décimo daquela dos homens, aumenta com a atividade física. No entanto, há muita controvérsia a respeito do treinamento de resistência, como maratonistas. Sugere-se que o aumento seja pequeno ou inexistente, já que tais atletas necessitam muito menos de aumento de massa muscular, já que seu desempenho é limitado por outros fatores, na realidade. Para auxiliar o GH NA SÍNTESE MUSCULAR 35 ALERTA! Testosterona como anabolizante Promover o desenvolvimento muscular e a diminuição da gordura tanto em mulheres quanto em homens atletas, Riscos relativos à sua utilização ilícita podem incluir danos e tumores no fígado, decorrentes de hepatite química, cardiomiopatia (músculo cardíaco doente) e drásticas alterações de personalidade. Estrogênios : estradiol e progesterona Os estrogênios regulam a ovulação, a menstruação e os ajustes fisiológicos durante a gravidez; A progesterona contribui com influxo regulador específico para o ciclo reprodutivo feminino, a contração do músculo liso uterino e a lactação Hormônios das Gônadas ESTROGÊNIOS E EXERCÍCIO O estradiol17β (estrogênio biologicamente ativo sintetizado a partir do colesterol) acelera a mobilização dos ácidos graxos livres a partir do tecido adiposo e inibe a captação da glicose pelos tecidos periféricos; os aumentos do estradiol17β e do GH durante a atividade física exercem influências metabólicas semelhantes; Os estrogênios tem uma regulação relacionada com o FSH e o LH e depende também da época da vida, assim como a testosterona, a secreção deles aumenta com o exercício TRÍADE DA MULHER ATLETA A tríade da atleta é uma síndrome que ocorre em adolescentes e mulheres fisicamente ativas. Os seus componentes inter-relacionados são distúrbios alimentares, amenorreia e osteoporose; Possuem maior risco as adolescentes e mulheres que praticam esportes nos quais um baixo peso corporal é importante para o desempenho ou por razões estéticas; Componentes: distúrbios alimentares, amenorréia e osteoporose. REFERÊNCIAS CANALI, E.S. & KRUEL, L.F.M. Respostas hormonais ao exercício. In: Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 15(2):141-53, jul./dez. 2001. D. McArdle, Frank I. Katch, Victor L. Katch; Revisão técnica Fábio C. Fisiologia do exercício: Nutrição, energia e desempenho humano. William. Prosdócimi; Tradução Dilza Balteiro Pereira de Campos, Patricia Lydie Voeux. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
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