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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
Instituto de Ciências Humanas 
Curso de Psicologia 
 
 
AMANDA NUNES 
CRÍSCIA ALVES 
ISABELLE CHRISTINA 
MARIA CAROLINA 
 
 
 
PERCEPÇÃO 
Projeto apresentado para disciplina de Processos 
Psicológicos Básicos. 
 
 
 
 
 
 
Campus Assis – São Paulo 
2017 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
 PÁG. 
1. INTRODUÇÃO........................................................................ 3 
1.2. PERCEPÇÃO................................................................. 3 
1.2.1. ATENÇÃO SELETIVA.............................................. 4 
1.3. ILUSÕES PERCEPTIVAS............................................. 4 
1.4. ORGANIZAÇÃO PERCEPTIVA..................................... 5 
1.4.1. PERCEPÇÃO DA FORMA....................................... 5 
1.4.2. PERCEPÇÃO DE PROFUNDIDADE....................... 6 
1.4.3. PERCEPÇÃO DE MOVIMENTO.............................. 7 
1.4.4. CONSTÂNCIA PERCEPTIVA.................................. 8 
1.5. INTERPRETAÇÃO PERCEPTIVA................................. 9 
1.5.1. ADAPTAÇÃO PERCEPTIVA.................................... 9 
1.5.2. CONJUNTO PERCEPTIVO..................................... 9 
1.6. PERCEPÇÃO E O FATOR HUMANO........................... 9 
2. METODOLOGIA...................................................................... 10 
2.1. POPULAÇÃO................................................................. 10 
2.2. INSTRUMENTOS.......................................................... 10 
2.3. PROCEDIMENTOS....................................................... 10 
3. RESULTADOS........................................................................ 11 
4. DISCUSSÃO DE DADOS....................................................... 13 
5. CONCLUSÃO.......................................................................... 14 
6. REFERÊNCIAS....................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.2. PERCEPÇÃO 
Segundo Myers (2006), dentro da psicologia e nas ciências cognitivas, 
percepção desempenha uma função cerebral que confere sentido aos estímulos 
sensoriais, em decorrência de experiencias passadas. É por meio dela que um 
indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para conceber 
relevância ao seu meio. Consistindo, desse modo, basicamente em uma 
integração entre a interpretação, seleção e organização das informações obtidas 
pelos sentidos, podendo ser um tema estudado tanto do ponto de 
vista biológico quanto do ponto de vista fisiológico 
Além disso, a Percepção também está relacionada aos processos mentais, 
a memória e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados 
percebidos. 
Cada pessoa percebe o mundo ao seu redor de maneira diferente, sendo 
que a situação fisiológica dos nossos neurônios também influência na nossa 
percepção, como é o caso de pessoas que usam drogas, ou até mesmo pessoas 
desestabilizadas emocionalmente. 
Interpretações alternativas, que variam entre si, são exemplos ilustrativos. 
Na psicologia, esse estudo da percepção é significativo, pois, o 
comportamento das pessoas na sociedade baseia-se na forma de interpretação 
que elas fazem da realidade, e isso é subjetivo. Por este motivo, a percepção do 
mundo é diferente para cada um de nós, afinal de contas, cada pessoa percebe 
um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos, o que pode variar 
dependendo da intensidade de como aquilo a atinge e se faz sentindo e tem 
importância para sua pessoa. 
A percepção define-se como processo de organizar e interpretar dados 
sensoriais recebidos para desenvolver a consciência do ambiente que nos cerca e 
de nós mesmos (Linda L. Davidoff, 2001). Com base nesse pensamento surgem 
as seguintes perguntas: Como enxergamos o ambiente de trabalho e nós mesmos 
nesse contexto? A quais damos mais atenção? A mensagens ou situações que às 
vezes são pouco perceptíveis? 
Olhando por esse lado, este trabalho centra-se na temática da percepção 
ligada a questão laborativa, estabelecendo uma relação íntima no que se é 
 
4 
 
referente à o meio profissional, visto que, concomitantemente, pode interver de 
forma positiva ou até mesmo negativa na experiência profissional dos 
colaboradores em determinada área de atuação no mercado de trabalho. 
Essa perspectiva, permite levantar um questionamento relacionado a 
percepção e a experiência profissional, trazendo resolutamente para dentro do 
âmbito de atividades perceptivas a discussão da questão problemática da 
experiência profissional influindo ou até mesmo intervindo no processo perceptivo, 
assim como, a influência de tais fatores, tanto a experiência profissional quanto o 
processo perceptivo, na forma de execução dos serviços de um determinado 
colaborador. 
Dessa forma, leva-se a criar a hipótese de que o vínculo estabelecido entre 
ambos, se deve ao fato de quanto mais abundante e flexível for a percepção de 
determinado indivíduo, maior será a tendência a aumentar a capacidade de 
reconhecer sinais, facilitando assim o desempenho profissional, uma vez que, o 
processo de interpretação dos fatos e objetos, variam de pessoa para pessoa, isto 
é, são mutáveis, devido aos aspectos que possuem especial importância para 
cada indivíduo. 
 
1.2.1. ATENÇÃO SELETIVA 
Atenção Seletiva refere-se a momentos em específico que exercemos e 
focalizamos toda nossa atenção a determinada circunstância ou elemento, em outras 
palavras, nós captamos as energias de determinado ambiente, mas, existe uma 
seleção para as energias que serão percebidas. 
 
1.3. IUSÕES PERCEPTIVAS 
Ilusões perceptivas são estabelecidas quando pode ser demonstrado um erro 
diante do padrão de estímulo experimentado pelo homem e compartilhadas pela 
maioria das pessoas. Um exemplo, seria Esta é a “ilusão de Muller-Lyer”. As duas 
linhas têm o mesmo tamanho. 
A ilusão é um processo que pode acontecer com outros sentidos como audição 
e paladar, estando presente em nosso cotidiano. 
 
 
 
 
5 
 
1.4. ORGANIZAÇÃO PERCEPTIVA 
 
1.4.1. PERCEPÇÃO DA FORMA 
 
• Figura e Fundo 
Quando percebemos um objeto, ou seja, a figura, logo notamos os seus 
arredores, sendo parte do fundo. 
Então, a relação “figura e fundo”, notoriamente acontece quando uma figura 
está perante um fundo. 
A percepção pode ser observada de vários modos, provocados pelos 
estímulos. 
 
• Agrupamento 
A fim de agrupar os estímulos em conjunto, é necessário separar a figura do 
fundo, ressaltando sua forma significativa. 
Para os gestaltistas, as similaridades mostradas pelas pessoas em relação aos 
estímulos em grupos, mostra que o cérebro usa de regras para a sua organização 
sensorial, entretanto, difere da soma de suas partes. (MYERS, 2006) 
 
• Proximidade 
A tendência das pessoas é agrupar objetos próximos. 
 
• Semelhança 
Geralmente agrupamos figuras que são semelhantes, mesmo que estejam em 
posição diferente. 
 
• Boa Continuidade 
Nossa percepção diante de objetos diversos nos mostra que valorizamos linhas 
contínuas ao invés de padrões descontínuos. 
• Ligação 
Linhas, áreas ou pontos que formam uma unidade, quando eles são uniformes 
e encadeados. 
• Fechamento (oclosura) 
No campo perceptivo, quando há um espaço em branco, podemos criar um 
fechamento para torna-lo inteiro. 
Os agrupamentos, muitas vezes nos ajudam a construir a realidade, porém 
pode haver engano, pois seu cérebro apresenta totalidade ao objeto. 
 
 
6 
 
1.4.2. PERCEPÇÃO DE PROFUNDIDADE 
 
Nossas retinas captam imagens bidimensionais e transformam empercepções 
tridimensionais; isto é, podemos ver objetos em três dimensões, assim denominado 
percepção de profundidade. (MYERS, 2006) 
Esta percepção nos ajuda a estabelecer suas distâncias em relação a nós. 
Foi através de uma experiência num penhasco visual, onde eram colocados 
bebês de 6 a 14 meses para engatinhar na beirada de um tampo de vidro. Algumas 
crianças não conseguiram, pois, a sua percepção de profundidade as inibiu. 
Ao transformarmos duas imagens retinianas bidimensionais diferentes em uma 
única percepção tridimensional, requisitamos alguns indicadores de profundidade, 
binoculares; usados ambos os olhos e outros moleculares, usando cada olho 
separadamente. 
Os indicadores binoculares nos permitem calcular a distância dos objetos 
próximos. 
Os olhos ficam a distância de 6 centímetros um do outro e nossas retinas 
recebem imagens levemente diferente do mundo provocando o cérebro a constatar a 
diferença entre elas – sua disparidade retiniana, a fim de constatar a distância do 
objeto diferente. 
Com isto, os produtores de filmes me 3D (tridimensionais) captam a disparidade 
retiniana fotografando uma cena com duas câmeras posicionas em poucos 
centímetros de distância e assim, o filme através do dispositivo permite o olho 
esquerdo ver a imagem da câmera esquerda e o olho direito, a imagem da câmera 
direita, e o cérebro difundir as duas imagens diferentes. 
Outro indicador binocular para a distância é a convergência, um neuromuscular 
que possibilita o cérebro calcular se você está focalizando nesta página escrita, ou em 
outras coisas nas imediações. 
Indicadores monoculares são aqueles que nos ajudam a calcular a distância, e 
para isto julgamos: tamanho relativo (se dois objetos possuem tamanhos 
semelhantes, nós vamos perceber aquele de menor imagem retiniana como sendo o 
mais distante). 
Quando um objeto ofusca parcialmente nossa visão de outro objeto, nós 
calculamos como se estivesse mais próximo. 
Convergência é uma atitude binocular para constatar profundidade quando os 
olhos voltam para dentro de um objeto. 
 
7 
 
A luz dos objetos distantes passa através de mais atmosfera e daí os objetos 
nebulosos parecem mais distantes do que os objetos definidos. 
Gradiente de textura – o aumento de distância poderá ocorrer com a 
modificação de textura áspera e distinta para uma textura fina e indistinta. 
Altura relativa – os objetos mais altos nos dão a impressão de que estão mais 
afastados e os objetos mais baixos parecem mais próximos. 
Movimento relativo – de acordo com os movimentos os objetos que estão 
estáveis parecem em movimento. 
Perspectiva linear – as linhas paralelas parecem convergir com a distância. 
Luz e sombra – os objetos que estão mais próximos reflete mais luz para os 
olhos, e dois objetos idênticos parece estarem mais distantes. A sombra produz um 
sentido de profundidade. 
Os artistas utilizam esses indicadores monoculares para criar uma 
profundidade em uma tela plana. 
 
1.4.3. PERCEPÇÃO DE MOVIMENTO 
 
A percepção do movimento, para Myers (2006), está intimamente ligada a 
suposições. Isto é, o cérebro calcula o movimento com base na suposição de que os 
elementos diminuem quando estão se afastando, e que aumentam de tamanho 
quando estão mais próximos, o que o leva, a supor conclusões em relação ao 
movimento desse determinado elemento ou objeto. 
 Dessa forma, pode-se dizer que o ser-humano não possui exatidão ao que diz 
respeito à forma como o movimento é percebido, um exemplo disso, é a percepção 
do movimento de objetos grandes; que quando comparados ao movimento de objetos 
pequenos aparentam estar movimentando-se lentamente, enquanto objetos menores 
aparentam um movimento mais ligeiro, como é o caso de um trem em relação a um 
carro, em que ambos estão em mesma velocidade, mas, devido ao tamanho o carro 
parece estar em um deslocamento mais rápido do que o trem. 
Outro caso que também apresenta isso, é a interpretação do movimento em 
filmes e animações, que são compostos por várias imagens projetadas 
instantaneamente de forma rápida, na qual o cérebro as percebe com poucas 
variações como se fossem um movimento contínuo. Propagandas luminosas, por 
exemplo, utilizam o fenômeno “phi” para criar ilusões de movimentos percebidos pelas 
pessoas, consequentemente isto indica que o movimento é projetado e suposto. 
 
8 
 
 
1.4.4. CONSTÂNCIA PERCEPTIVA 
 
A constância perceptiva possibilita a percepção do objeto como imutável, ou 
seja, ela não interfere visualmente na forma que ele é enxergado, mesmo que esteja 
sujeita a estímulos como o ângulo, a distância e a iluminação, permitindo que o objeto 
em questão seja identificado. Pode-se encontrar um molde dessa situação, quando 
avistamos de relance alguém na rua, e de imediato já o identificamos como algum 
conhecido, essa característica é conhecida como desempenho perceptivo humano, 
possuindo como peculiaridade tal competência perceptiva, o que intriga até mesmo 
os pesquisadores da área. 
 
• Constância da forma e de tamanho 
Segundo BRAGHIROLLI (2009), constância de tamanho se refere à tendência 
a perceber os objetos como se eles tivessem um tamanho constante. Ela é um 
resultado da aprendizagem processada, sem que a própria pessoa perceba, captando 
o processo apenas quando o objeto familiar é observado em outro ângulo. 
A relação do tamanho com a distância percebida, ocasiona inconscientemente 
e de imediato na retina das pessoas, a dedução do tamanho do objeto, o que 
proporciona melhores explicações a diversas ilusões, como, por exemplo, o tamanho 
da lua referente à quando está no horizonte, apresentando-se maior, e de quando está 
alta no céu, apresentando-se menor. 
A constância da forma é responsável por permitir o reconhecimento do formato 
de objetos já conhecidos, mesmo com a forma continuamente mutável da imagem 
retiniana independente do ângulo. 
 
• Constância da Claridade 
A constância da claridade (luminosidade) ou também denominada constância 
de brilho reforça a conclusão de que a constância não é uma resposta a indicações 
específicas e sim a um conjunto de relações. Se um pedaço carvão e uma folha 
branca de papel forem iluminados de forma que o papel se torne mais escuro que o 
carvão, ainda assim, o carvão parecerá preto e a folha branca. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
1.5. INTERPRETAÇÃO PERCEPTIVA 
 
Há muito tempo debatida por filósofos trazia consigo a questão, se nossas 
sensações davam em conta das nossas capacidades sensoriais ou de experiencias a 
modo de ver o mundo de forma diferente. 
A teoria que o filósofo Immanuel Kant (1724-1804) sustentava era de que o 
conhecimento vem de nossas formas inatas de organizar experiencias sensoriais. 
Enquanto o filósofo John Locke (1632-1704) argumentava que somente a 
experiencia nos das ideias que habitam nossos pensamentos, ele dizia que o 
conhecimento tem um começo externo, fora do homem. 
 
1.5.1. ADAPTAÇÃO PERCEPTIVA 
É a capacidade de se adaptar ao novo, exemplo: “ Ao usarmos um novo par de 
óculos sentimos a diferença, como ficar desorientado e tonto. Porém, um ou dois dias 
depois você se acostuma, porque a nossa adaptação perceptiva faz com que o mundo 
volte a parecer “normal” novamente. 
 
1.5.2. CONJUNTO PERCEPTIVO 
Os efeitos do conjunto perceptivo mostram que uma experiencia, nos ajuda a 
construir uma predisposição mental da nossa percepção. 
 As pessoas percebem um adulto e uma criança como mais 
parecidos, quando informados de que são pai e filho (Bressan e 
Dal Martello, 2002). 
 
 
1.6. PERCEPÇÃO E O FATOR HUMANO 
 
Para Myers (2006), nós seres humanos temos uma capacidade esplêndida de 
imaginação‘’mapeamento natural’’, uma vez que por meio dessa podemos fazer 
desenhos aparentemente criativos que expressarão nossos sentimentos e 
frustrações, que serão usados como estudo pelos psicólogos ergonomistas, para 
interpretação da qualidade cognitiva. 
Há trabalhos naturais e complexos da engenharia e de designers que 
retrocedem nossa percepção de uma forma simples e significativa de forma que 
resolvem problemas operados por nossos estímulos, e criados respectivamente 
através de desenhos de objetos que usamos, ou seja, que ajudam as pessoas a evitar 
desastres. 
Os criadores da tecnologia sofrem com a tecnologia na mídia e na vida social, 
pelo fato de imaginar que o próximo venha copiar o seu conhecimento e suas ideias 
 
10 
 
atualizando suas informações e detendo a clareza de suas explicações testando seus 
conhecimentos produzidos a novos horizontes. Aspectos ergonômicos deve ser 
lembrado iniciando com frequência a pesquisa de atuar em outros problemas com 
psicólogos possibilitando condições no aumento à segurança e produtividade ao 
trabalho e estado de espírito do sujeito. 
 
2. METODOLOGIA 
 
2.1. POPULAÇÃO 
A pesquisa será aplicada a uma população de mulheres, escolhidas dentro dos 
seguintes critérios: 
• Mulheres entre uma faixa etária de 30 a 40 anos; 
• Ativas no mercado de trabalho, especificamente na área do comércio, 
atuando em setores como venda e atendimento. 
 
2.2. INSTRUMENTOS 
As respectivas ferramentas que serão usadas no decorrer da pesquisa, são: 
• Termo de consentimento livre e esclarecido 
• Carta de apresentação 
• Imagem respectiva a entrevista 
• Caderno e caneta para supostas anotações. 
 
 
2.3. PROCEDIMENTOS 
 
Seguindo tais critérios, serão entrevistadas 5 mulheres, ao qual as informações 
coletadas serão analisadas e depois discutidas para a elaboração de um resultado, 
em que deve estar relacionado a pesquisa e ao tema abordado, pertinente a influência 
do processo perceptivo na experiência profissional. 
Antes da entrevista, serão apresentadas a proposta do trabalho juntamente 
com o termo de consentimento e a carta de apresentação, assegurando aos 
entrevistados a descrição e sigilo ao que se refere a sua identidade, garantido que a 
mesma permanecerá em anonimato, sem compromete-lo durante a entrevista. 
 
 
 
 
 
11 
 
3. RESULTADOS 
PRIMEIRA ENTREVISTADA 
Observação: Um rosto de um homem e um bigode. 
Motivos: formato das imagens, união em conjunto das formas, expressura e 
textura das cores. 
Influência Profissional: Não vê nenhuma influência de sua profissão na sua 
percepção em relação a imagem. 
SEGUNDA ENTREVISTADA 
Observação: Imagem de um rosto que remete ao criador de tudo (“Papai do 
céu”), e olhando mais a fundo a percepção de uma paisagem que reflete a própria 
criação. Observou também um bigode (formado pela roupa do menino) e um tronco 
que aparenta um formato de nariz. 
Motivos: a suposta criança sentada, as casas que representam a família, o lar 
(união) e formam o olhar do rosto visto na imagem e as cores da imagem que 
texturizam e marcam o rosto. 
Influência Profissional: Não vê nenhuma influência de sua profissão na sua 
percepção em relação a imagem. 
TERCEIRA ENTREVISTADA 
Observação: Rosto de um homem com bigode que aparenta já ter uma certa 
idade (semblante masculino). Olhando mais atentamente, observou também a 
paisagem, com árvores, duas casas, e um senhor que se encontra sentado olhando o 
seu rebanho de carneiros/ovelhas. 
Motivos: O desenho das casas com o formato das nuvens que aparentam 
formar algo, no caso, o rosto e, a posição do senhor sentado. 
Na sua opinião existe alguma influência da sua experiência no que diz 
respeito a sua percepção em relação a essa imagem? 
RESPOSTA: Sim, pois, lidar com o público em geral, com varios tipos de 
pessoas que se encontram nos mais diversos estados de humor, faz com que você 
 
12 
 
adquira um maior senso de percepção, para que assim esteja preparado para agir, e 
como tratar o cliente nessa determinada situação, uma vez que o vendedor (a) precisa 
ter uma percepção rápida que absorva e capte as influências do momento, para que 
possa saber se relacionar, sendo que em determinadas ocasiões o funcionário acaba 
desempenhando um papel de psicólogo em relação ao consumidor que está 
atendendo. 
QUARTA ENTREVISTADA 
Observação: o rosto de um senhor de bigode, duas casas, um 
monge/camponês aparentemente sentado observando algo, árvores (no tronco de 
uma árvore foi observado detalhes com formato de orelha humana), muito verde no 
que diz respeito ao gramado e as folhas, e nuvens vermelhas (aparentando um tempo 
nublado). 
Motivos: As casas parecem olhos (janelinhas com paredes brancas, parecem 
formar o fundo dos olhos, a retina), determinada parte da imagem, o chão e o 
gramado, possuem um tom mais claro que dão a textura, ocasionando a impressão 
de formar um rosto. Observou também a textura da roupa que aparenta um bigode, e 
as árvores que contornam, dando o acabamento para o rosto nas laterais. 
Na sua opinião existe alguma influência da sua experiência no que diz 
respeito a sua percepção em relação a essa imagem? 
RESPOSTA: Sim, pois, todo bom vendedor (a) precisa ter ou aprender e 
desenvolver a percepção, de forma que isso auxilia em seu meio de trabalho, na qual 
identifica por meio de sua percepção o que o seu cliente necessita, sendo isso de 
extrema importância, possibilitando que o vendedor (a) ofereça o produto correto 
almejado pelo consumidor, e assim desempenhe com êxito a sua função. 
QUINTA ENTREVISTADA 
Observação: Rosto de um homem com bigode, duas casas, uma árvore onde 
próxima há um menino sentado aparentemente observando seus carneiros, e algumas 
árvore em torno (algumas com folhas outras não) 
Motivo: As casas parecem olhos, a roupa do menino aparenta ser um bigode e 
o tronco o nariz, além disso, a textura do gramado aparenta ser a maçã do rosto. 
 
13 
 
 
 
Na sua opinião existe alguma influência da sua experiência no que diz 
respeito a sua percepção em relação a essa imagem? 
RESPOSTA: Não, pois, não existe relação com o que foi visto na imagem ao 
que se refere a sua experiência profissional em lidar com os clientes, uma vez que, 
essa percepção de cores e formas diz respeito ao conhecimento acadêmico adquirido 
em sala de aula, nas escolas, assim como também, em redes sociais, por meio do 
contato com imagens de mesmo cunho. Então, a percepção da imagem com relação 
a experiência profissional difere, tomando rumos completamente diferentes. 
 
4. DISCUSSÃO DE DADOS 
 
Foi feito a partir de um trabalho da disciplina Processos Psicológicos Básicos 
um “mini experimento” de percepção onde cinco vendedoras passaram por uma 
atividade onde foi mostrado uma imagem e coletado no que lhe influenciou sobre sua 
percepção a ela. 
Durante o processo analisa-se que todas as colaboradoras observaram o 
mesmo rosto de um homem e um bigode, pelos mesmos motivos que seriam as casas 
que parecem olhos, e a roupa de um menino que aparenta ser um bigode, o tronco e 
o nariz. 
Foi feita uma pergunta sobre a influência da experiencia do ambiente 
profissional sobre sua percepção da imagem mostrada. Apenas 40% concordaram 
que a percepção as ajudaria saber o que o cliente deseja. Já 60% discordaram e 
dizendo que não sofreram influência nenhuma em relação ao que foi visto na imagem 
pois concordam que a experiencia profissional e a percepção estão em rumos 
diferentes. 
Assim como diz Myers (2006), nós seres humanos temos uma capacidade 
esplêndida de imaginação ‘’mapeamento natural’’, uma vez que por meio dessa 
podemos fazer desenhosaparentemente criativos que expressarão nossos 
 
14 
 
sentimentos e frustrações, que serão usados como estudo pelos psicólogos 
ergonomistas, para interpretação da qualidade cognitiva. 
Dessa forma, todas as colaboradoras observaram o mesmo rosto de um 
homem e um bigode, pelos mesmos motivos que seriam as casas que parecem olhos, 
e a roupa de um menino que aparenta ser um bigode, o tronco e o nariz. 
A imagem apresenta aos entrevistadores a ‘’interposição de objetos’’ que 
demonstram para todos o conjunto de percepção das formas, espessuras e cores, 
remetida há imagem de um ‘’Senhor’’ ou ‘’Papai do Céu’’ refletindo a imagem 
figura/fundo à própria criação. 
Através das Interpretações ou Adaptações Perceptivas, de acordo com a 
imaginação de cada entrevistado, há uma percepção de visão pela retina semelhante 
à do outro, porém, influenciados com diferentes formas de experiência na vida 
cotidiana através da constante evolução a determinadas situações relacionadas ao 
vendedor/cliente. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A partir do trabalho da disciplina de Processos Psicológicos Básicos, em que 
se realizou um pequeno experimento de percepção, pode-se chegar a um consenso 
que, em todas as entrevistas, cada indivíduo teve uma visão da imagem, aparentando 
em alguns aspectos algumas semelhanças na forma de percepção, embora, 
estivessem sido relatadas de maneiras diferentes. 
Sendo assim, as influências que permeiam sobre a vida destes entrevistados, 
são experiências que cada um adquiriu durante o desenvolvimento em determinadas 
fases de sua vida, uma vez que, foi analisado que os colaboradores observaram o 
mesmo rosto de um homem e um bigode, pelos mesmos motivos. 
Para algumas pessoas esta percepção não foi influenciada em nenhum sentido 
com relação a sua experiência profissional. Já para outros, influenciou, sobretudo, 
pelo fato de ser necessária uma percepção apurada e ligeira a determinda 
caracteristica ou detalhe, o que, concomitantemente, está intimamente ligada à como 
lidar com o público em geral, sendo que dentro deste contexto, se encontram os mais 
 
15 
 
diversos tipos de pessoas, em que o vendedor precisa ter uma percepção sensível e 
eficaz no que diz respeito ao seu cliente, para que assim seja estabelecida entre 
ambos uma relação saudável, de vendedor e consumidor, e ao mesmo tempo, os dois 
lados possam ser beneficiados, tanto o cliente satisfeito com o serviço prestado, 
quanto o funcionário, que será bem visto pela a função executada com sucesso. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
BOSCO, João et al. Escola de Ciências Humanas e Sociais de Volta Redonda. 
Disponível em: <http://percepsi2.blogspot.com.br>. Acessado em 18 set de 2017. 
BRAGHIROLLI, Elaine maria; BISI, Guy Paulo; RIZZON, Luiz Antonio; NICOLETTO, 
Ugo. Psicologia Geral. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2009. 
 
MOUTA, Sandro; SANTO, Jorge de Almeida. Percepção de velocidade do 
movimento biológico: mais resistente ao fenômeno de interferência? Disponível 
em:<http://www.scielo.br>. Acessado em 18 de set de 2017. 
 
MYERS, David G. Psicologia. São Paulo: LTC, 2006. 684 p. 
 
SENNA, Sérgio. Percepção do movimento biológico. Disponível em: 
<https://ibralc.com.br>. Acessado em 18 set de 2017.

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