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FARMACOLOGIA ENDOCRINA [AULA 1] FÁRMACOS ANTIDIABÉTICOS 5 DIABETES MELLITUS 5 Qual a definiçã de Diabete mellitus (DM): 5 Caracterize a função endocrina do pancreas: 5 Quantos e quais são os tipos celulares que compõem as ilhotas pancreáticas: 5 Caracterize e de a função das “células α”, localizadas nas ilhotas pancreáticas: 6 Caracterize e de a função das “células β”, localizadas nas ilhotas pancreáticas: 6 Caracterize e de a função das “células δ”, localizadas nas ilhotas pancreáticas: 6 Caracterize e de a função das “células G”, localizadas nas ilhotas pancreáticas: 7 Quem faz a modulação hormonal nas ilhotas pancreáticas? 7 Quais neurotransmissores que modulam a secreção hormonal das ilhotas pancreáticas são provenientes de fibras parassimpáticas: 7 Caracterize a “Acetilcolina” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: 7 Caracterize a “Polipeptideo Intestinal Vasoativo (VIP)” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: 8 Caracterize a “Polipeptídeo liberador de gastrina (GRP)” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: 8 Quais neurotransmissores que modulam a secreção hormonal das ilhotas pancreáticas são provenientes de fibras simpáticas: 8 Caracterize a “Noradrenalina” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: 9 Caracterize a “Galanina” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: 9 Caracterize a “Neuropeptídeo Y” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: 9 Caracterize o mecanismo celula a celula e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: 10 Caracterize como a microvasculatura atua na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: 10 Caracterize como a interação parácrina atua na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: 11 Qual a principal função da célula Beta: 11 Quais os efeitos fisiológicos da insulina no fígado musculo e tecido adiposo? 11 Quais os efeitos fisiológicos da insulina no fígado? 12 Quais os efeitos fisiológicos da insulina músculo? 13 Quais os efeitos fisiológicos da insulina tecido adiposo? 13 Fisiologia da produção/liberação da insulina 15 O glucagon e a insulina são produzidas por que tipo de células? 15 Caracterize o Glut-2: 15 Descreva o processo de exocitose da célula beta: 16 Caracterize o receptor da insulina causa a sintetização do glicogênio: 17 Caracterize a atuação do GLUT-4 na gluconeogenese: 18 DIABETES MELITOS 19 Qual classificação etiológica atual do DM? 19 Diabetes Melito Tipo 1 19 Diabetes Melito Tipo 2 19 O que ocorre na DM1 e como é subdividido? 19 O que ocorre na DM1A? 19 Caracterize a DM1B? 20 O que causa a DM2: 20 Quais os valores plasmáticos para diagnostico de diabetes mélitos: 20 Quais os sintomas clássicos da DM: 21 Quais as causas pré e pós receptor da DM? 21 TRATAMENTO 21 Quais os tipos de tratamentos para a Diabetes Mellitus: 22 Que medidas podem ser tomadas para o controle glicêmico do paciente? 22 Quais condições associadas devem ser tratadas na diabete mellitus? 22 Qual a triagem para tratamento das complicações do DM? 22 Qual os principais tratamentos farmacológicos do diabete mellitus: 23 Qual os principais tratamentos farmacológicos do diabete mellitus tipo 1: 23 O que ocorre na fase I e II da curva fisiológica da liberação da insulina? 24 TIPOS DE INSULINA 26 Aponte e caracterize a insulina de ação ULTRA-RÁPIDA (kachow): 26 Aponte os medicamentos e caracterize a insulina inalada: 26 Caracterize a Insulina Regular: 27 Caracterize a Insulina de Ação Intermediária (NPH) 27 Caracterize a Insulinas pré-misturadas 28 Caracterize as Insulinas de ação longa: 28 INSULINOTERAPIA 29 Qual a dose média de insulina que deve ser aplicada e a a dose em obesos 29 A dose basal deve corresponder a que porcentagem da dose diária? 29 A dose na hora da refeição deve ter o que como referencia de calculo? 29 Quais as complicações da Insulinoterapia: 30 Caracterize os agentes hipoglicemiantes orais: 30 O que são secretagogos? 31 Caracterize as Sulfoniluréias: 31 Quais são as sulfoniluréias de primeira e segunda geração: 31 Quais são os mecanismos de ação das sulfoniluréias? 31 Qual é a magnitude da eficácia dos fármacos de primeira e segunda geração das sulfoniluréias? 32 Qual é a magnitude de potência dos fármacos de primeira e segunda geração das sulfoniluréias? 32 Quais sulfoniluréias são mais prescritos? 33 Quais os efeitos adversos das das sulfoniluréias? 33 Caracterize o efeito Dissulfiram: 33 Qual a dose diária indicada de sulfoniluréias (Glibenclamida, Glipzida, Glimepirida) e a duração dela: 35 Qual a dose diária indicada da sulfoniluréias (Glibenclamida) e a duração dela: 35 Qual a dose diária indicada da sulfonilureias (Glipzida) e a duração dela: 35 Qual a dose diária indicada da sulfoniluréias (Glimepirida) e a duração dela: 35 Onde as Sulfonilureias são metabolizadas e excretadas? 36 Caracterize os derivados do Ácido Benzoico: 36 Qual as diferenças dos derivados do Ácido Benzoico com a sulfoniluréias: 37 Caracterize a repaglinida: 37 Caracterize a Nateglinida: 37 Caracterize a Biguanidas: 37 Qual o mecanismo de ação da Biguanidas: 38 Caracterize o mecanismo de ação da Metformina: 38 Quais os efeitos adversos da Metiformina? 39 Caracterize o efeito das Tiazolidinedionas na DM: 39 Qual o mecanismo de ação das Tiazolidinedionas? 40 Qual a indicação das Tiazolidinedionas? 40 Quais as contra-indicações e efeitos colaterais das Tiazolidinedionas? 40 Inibidores da alfa-glicosidase 41 Novas opções terapêuticas 42 Inibidor da DPP-4 42 Agonistas de incretinas (Análogos de GLP-1 e GIP) 43 LEGENDAS 45 FARMACOLOGIA ENDOCRINA PROFª LIZ MULLER [AULA 1] FÁRMACOS ANTIDIABÉTICOS DIABETES MELLITUS Qual a definiçã de Diabete mellitus (DM): A diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta[...]defeitos em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas (LIZ, 2017). Caracterize a função endocrina do pancreas: PÂNCREAS ENDÓCRINO - ILHOTAS PANCREÁTICAS A função endócrina do pâncreas é desempenhada por aglomerados de células, dispersas no tecido acinar pancreático, denominados Ilhotas de Langerhans. São distribuídas irregularmente pelo parênquima exócrino, mais densamente na região da cauda. Quantos e quais são os tipos celulares que compõem as ilhotas pancreáticas: Existem pelo menos 6 tipos de células pancreáticas descritas: α, δ (delta), β, células PP (ou células Ƴ), G e ε (Epsilon). Caracterize e de a função das “células α”, localizadas nas ilhotas pancreáticas: Células α: Correspondem a cerca de 15-20% das células das ilhotas. Localizam-se na periferia, juntamente com as células δ e PP. Sintetizam e secretam glucagon, glicentina, GRPP (peptídeo pancreático relacionado com glicentina), GLP 1 e GLP 2 (peptídeo tipo glucagon 1 e 2). Caracterize e de a função das “células β”, localizadas nas ilhotas pancreáticas: Células β: São asmais numerosas, correspondendo a aproximadamente 70 – 80% das células das ilhotas pancreáticas. Localizam-se no centro da ilhota (“medula”) e são responsáveis pela síntese e pela secreção, principalmente, da insulina e peptídeo C. Em menor escala, produzem amilina, também conhecida como IAPP (polipeptídeo amilóide das ilhotas), que é um antagonista insulínico, dentre outros peptídeos. Caracterize e de a função das “células δ”, localizadas nas ilhotas pancreáticas: Células δ (delta): Representam 5-10% das células. Produzem principalmente somatostatina, um eficiente supressor da secreção de insulina, glucagon e hormônio de crescimento. Células PP: Constituem 1% das células. Sintetizam o polipeptídeo pancreático, encontrado exclusivamente no pâncreas. Parece ser liberado durante alimen- 526 Sistema digestório: integração básico-clínica tação e outros estímulos vagais, mas seus efeitos metabólicos ainda não são tão bem esclarecidos. Caracterize e de a função das “células G”, localizadas nas ilhotas pancreáticas: Células G: Representam 1% das células da ilhotas. Elas produzem gastrina. Células ε: São as menos numerosas, respondendo por 0,5-1%. Responsáveis pela produção de grelina. Quem faz a modulação hormonal nas ilhotas pancreáticas? As ilhotas são ricamente inervadas por fibras provenientes do sistema nervoso autônomo, simpáticas e parassimpáticas, as quais desempenham um papel fundamental na modulação da secreção hormonal através de neurotransmissores e neuropeptídeos. Quais neurotransmissores que modulam a secreção hormonal das ilhotas pancreáticas são provenientes de fibras parassimpáticas: Acetilcolina, Polipeptideo Intestinal Vasoativo (VIP) e Polipeptídeo liberador de gastrina (GRP). Caracterize a “Acetilcolina” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: Acetilcolina: Estimula liberação de insulina, glucagon e polipeptídeo pancreático. Sua ação se inicia após a ligação no receptor muscarínico da célula β, ativando a fosfolipase C, a via inositol-1,4,5-trifosfato (IP3) e diacilglicerol (DAG) e, consequentemente, aumentando a concentração de cálcio intra-celular. Caracterize a “Polipeptideo Intestinal Vasoativo (VIP)” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: Polipeptideo Intestinal Vasoativo (VIP): Amplamente distribuído na fibras parassimpáticas que inervam as ilhotas pancreáticas e o trato gastro-intestinal. Parece aumentar a concentração de cálcio intracelular, porém os mecanismos são pouco conhecidos. Caracterize a “Polipeptídeo liberador de gastrina (GRP)” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: Polipeptídeo liberador de gastrina (GRP): é abundante nas fibras parassimpáticas do pâncreas, sendo liberado sob estimulação vagal. Estimula a secreção de insulina, glucagon, somatostatina e polipeptídeo pancreático. Assim como a acetilcolina, age via fosfolipase C, IP3, DAG, aumentando a concentração de cálcio intra-celular. Quais neurotransmissores que modulam a secreção hormonal das ilhotas pancreáticas são provenientes de fibras simpáticas: Noradrenalina, Galanina e Neuropeptídeo Y. Caracterize a “Noradrenalina” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: Noradrenalina: Inibe a secreção de insulina, diminuindo a concentração de AMPc e de cálcio intra-celular. Estimula a secreção do glucagon. Caracterize a “Galanina” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: Presente tanto nas fibras simpáticas que inervam as ilhotas, como no pâncreas exócrino. Inibe tanto a secreção basal de insulina quanto a estimulada. Caracterize a “Neuropeptídeo Y” e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: Neuropeptídeo Y: Presente tanto na porção endócrina, quanto exócrina do pâncreas. Inibe a secreção de insulina basal e estimulada. Que outros mecanismos de interação entre as células da ilhotas pancreáticas ajudam na modulam a secreção hormonal das ilhotas pancreáticas são provenientes de fibras simpáticas: - “Célula-a-célula” - O padrão de microvasculatura da ilhota pancreática. - Interação parácrina Caracterize o mecanismo celula a celula e sua função na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: “célula-a-célula”, via comunicações juncionais, permitindo a passagem de moléculas e íons, despolarização da membrana e propagação de estímulos. Caracterize como a microvasculatura atua na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: O padrão de microvasculatura da ilhota pancreática. O fluxo sanguíneo arterial do centro à periferia permite melhor ação da insulina nas células α e Ƴ. Caracterize como a interação parácrina atua na modulação da secreção hormonal das ilhotas pancreáticas: Interação parácrina, por difusão facilitada pelo interstício. Qual a principal função da célula Beta: A principal função da célula β é produzir, estocar e secretar insulina. Sob condições normais, a célula β está em constante reposição do estoque de insulina, de modo que, em situações agudas como sobrecarga de glicose, há disponibilidade imediata do hormônio. Quais os efeitos fisiológicos da insulina no fígado musculo e tecido adiposo? Estrutura Estimula Inibe Fígado Musculo Tecido adiposo R: Estrutura Estimula Inibe Fígado Síntese de glicogênio Glicogenólise e Síntese de TGL e lipoproteínas Síntese protéica gliconeogênese Oxidação dos ácidos graxos e cetogênese Degradação do glicogênio Musculo Síntese protéica Síntese de glicogênio Transporte de glicose Taxa de glicólise Degradação do glicogênio Oxidação dos ácidos graxos e cetogênese Degradação de proteína Tecido adiposo Transporte de glicose Taxa de glicólise Síntese de glicogênio Síntese protéica Aumenta o armazenamento de TGL Lipólise Quais os efeitos fisiológicos da insulina no fígado? Estrutura Estimula Inibe Fígado R: Estrutura Estimula Inibe Fígado Síntese de glicogênio Síntese de TGL e lipoproteínas Síntese protéica Glicogenólise e gliconeogênese Oxidação dos ácidos graxos e cetogênese Degradação do glicogênio Quais os efeitos fisiológicos da insulina músculo? Estrutura Estimula Inibe Musculo R: Estrutura Estimula Inibe Musculo Síntese protéica Síntese de glicogênio Transporte de glicose Taxa de glicólise Degradação do glicogênio Oxidação dos ácidos graxos e cetogênese Degradação de proteína Quais os efeitos fisiológicos da insulina tecido adiposo? Estrutura Estimula Inibe Tecido adiposo R: Estrutura Estimula Inibe Tecido adiposo Transporte de glicose Taxa de glicólise Síntese de glicogênio Síntese protéica Aumenta o Lipólise armazenamento de TGL Fisiologia da produção/liberação da insulina O glucagon e a insulina são produzidas por que tipo de células? - glucagon ⇀ alfa; - insulina ⇀ beta; Caracterize o Glut-2: Glut-2,expresso em celulas pancreáticas, é uma molécula transportadora de glicose; Descreva o processo de exocitose da célula beta: Célula beta, em estado de repouso é hiperpolarizada (Muito mais negativa do que positiva, sendo q o potencial de dentro é muito maior do que fora). Glicose entra ⇀ é metabolizada (krebs, cadeia respiratória) ⇀ aumento do ATP, causando um bloqueio de canais de K+, despolarizando a célula. Há aumento da entrada de Ca+ (aumento do fluxo): estimula a exocitose, promovendo a mobilização e a liberação de insulina de dentro das células beta. - Músculo, tecido adiposo e fígado possuem receptores de insulina - Metabotrópico - ativa uma via pela proteína G. Caracterize o receptor da insulina causa a sintetização do glicogênio: Receptor de insulina (tipo: tirosina quinase). Ativado por ligantes. Quando é ativado existem resíduos de tirosina que serão fosfatados. Ativando várias cadeias intracelulares que irão causar a sintetização do glicogênio, de proteínas e crescimento e diferenciação e sobrevida das células. Caracterize a atuação do GLUT-4 na gluconeogenese: Tecido insulino dependentes so captam insulina na aderência da vesícula interna com o glut4 vai para a membrana plasmática. - A TRANSLOCAÇÃO DO GLUT-4 SÓ ACONTECE COM ATIVAÇÃO DOS RECEPTORES DE INSULINA TIROSINA CINASE! - Gliconeogênese vem de outros substratos para a produção de glicose - Glicogênese também será estimulada que ocorre a captação de insulina em seus receptors????? DIABETES MELITOS Qual classificação etiológica atual do DM? Classificação etiológica atual baseia-se na etiologia, e não no tipo de tratamento. Diabetes Melito Tipo 1 - Autoimune; - Idiopático; Diabetes Melito Tipo 2 - Outros tipos específicos de DM; - DM gestacional; O que ocorre na DM1 e como é subdividido? - Destruição das células beta pancreáticas; - Subdividido em tipos 1A e 1B O que ocorre na DM1A? - 5 - 10% dos casos de DM - Deficiência de insulina; - Marcadores de autoimunidade (são anticorpos - anti-insulina, anti-ilhota de langerhans (ICA), antidescarboxilase do ácido glutâmico (GAD 65), anti tirosina-fosfatases (IA2 e IA2B)) - Desencadeamento da autoimunidade em indivíduos geneticamente predispostos: infecções virais, fatores nutricionais (p. Ex., introdução precoce ao leite bovino, deficiência de vitamina D e outros. Caracterize a DM1B? - minoria dos casos de DM - Idiopático: ausencia de processos autoimunes. O que causa a DM2: - Defeitos na ação e secreção de insulina; - Defeitos na regulação hepática da secreção de glicose; - 90-95% dos casos; - Interação entre fatores genéticos e ambientais; - Pacientes com sobrepeso ou obesidade; - Diagnostico após 40 anos; - Paciente não depende de insulina exógena; - Não há indicadores\marcadores específicos. Quais os valores plasmáticos para diagnostico de diabetes mélitos: Categoria Jejum 2H após 75 g de Glicose Casual Glicemia Normal Tolerância à glicose diminuída Diabetes mellitus R: Categoria Jejum 2H após 75 g de Glicose Casual Glicemia Normal < 100 < 140 Tolerância à glicose diminuída > 100 a < 126 ≥140 a < 200 Diabetes mellitus ≥126 ≥ 200 ≥ 200 ( com sintomas clássicos) Quais os sintomas clássicos da DM: Poliuria, Polidipsia, e perda não explicada de peso. Quais as causas pré e pós receptor da DM? Causas pré receptor - Defeitos do receptor - Receptor mutante Causas pós-receptor - Deficiencias pós receptor - TRATAMENTO Quais os tipos de tratamentos para a Diabetes Mellitus: Controle glicêmico, tratamento das condições associadas e tratamento farmacológico, Que medidas podem ser tomadas para o controle glicêmico do paciente? - Dieta/estilo de vida - Exercício - Medicamentos Quais condições associadas devem ser tratadas na diabete mellitus? - Dislipidemia; - Hipertensão; - Obesidade; - Doença CV; Qual a triagem para tratamento das complicações do DM? - Retinopatia; - DCV; - Neuropatia; - Nefropatia; - Outras complicações; Qual os principais tratamentos farmacológicos do diabete mellitus: - Insulinoterapia - Agentes hipoglicemiantes orais - Sulfoniluréias; - Repaglinida; - Nateglinica; - Biguanidas; - Tiazolidinedionas; - Inibidores da alfa-glicosidase; Qual os principais tratamentos farmacológicos do diabete mellitus tipo 1: - insulinoterapia plena - Incapacidade de produção de insulina - Necessário reposição da insulina basal noturna e da insulina prandial. Simulando desta forma o comportamento de normal de liberação da insulina. O que ocorre na fase I e II da curva fisiológica da liberação da insulina? Figura X: curva fisiologica de liberaçãoda insulina. Fonte: wikihow. Disponível em: <http://pt.wikihow.com/Controlar-o-Diabetes>. Acesso em: 03/08/2017. TIPOS DE INSULINA Aponte e caracterize a insulina de ação ULTRA-RÁPIDA (kachow): - Lispro, asparte, glulisina - Simulam a secreção prandial normal de insulina endógena - Obtidas por DNA recombinante em E. coli. - Permitem a administração imediatamente antes ou após a refeição; - Prontamente absorvidas após injeção; - Ação curta: reduz risco de hipoglicemia pós-prandial (até 5h de ação) Aponte os medicamentos e caracterize a insulina inalada: - Afrezza - Absorção através das paredes alveolares - Rápido inicio de ação e niveis máximos em 30 min = lispro, aspart e glulisina - Efeito máximo (2-2,5) e duração de ação (6-8h) = Insulina regular; - Uso para suprir insulina durante as refeições ou para corrigir níveis elevados de glicose - NÃO fornece cobertura basal; - Possibilidade de fibrose pulmonar, redução do volume pulmonar ou capacidade de difusão do oxigênio e formação de anticorpos anti-insulina; Caracterize a Insulina Regular: - Insulina regular - Produzida por DNA recombinante - Identica à humana; - Injeção deve ser feita 30-45 min ANTES das refeições (se não for feita = hiperglicemia pós-prandial e hipoglicemia entre as refeições); - Unica que pode ser usada por via EV no caso de cetoacidose diabética; - Ação dura de 5 - 8 horas Caracterize a Insulina de Ação Intermediária (NPH) - Combinação de insulina e protamina; - Enzimas teciduais degradam a protamina, possibilitando sua absorção (início de ação em 2~4 horas) - Misturada com lispro, aspartate, glulisina ou regular; - Administrada de 2 - 4 x ao dia (normalmente, pela manhã antes do café e à noite, antes do jantar) - Irregularidade na absorção = uso clínico declinando. - Há a necessidade de quebra da protamina, causando a liberação da insulina de forma gradual. - Ação por 10-18h Caracterize a Insulinas pré-misturadas - Combinação de insulina de ação rápida e de ação intermediária em proporções padrão; - Mistura da insulina de ação rápida (insulina regular) com NPH (30%;70%) não é estável, mas ainda é comercializada; - Lispro/NPL (25%:75%) - Aspart/NPA (30%:70%) - As insulinas lispro, aspart e glulisina podem ser misturadas agudamente com a NPH sem afetar a absorção.- Glargina e Detemir não podem ser misturadas Caracterize as Insulinas de ação longa: - Detemir, glargina - glargina: precipita em pH neutro ⇀ absorção muito lenta (adm 1x ao dia) - No frasco é acido (pH = 4) - Detemir: agrega-se no tecido subcutâneo e tem ligação reversível com albumina aumentada (administração 1 - 2 x por dia); - Análogos da insulina; - DNA recombinante; - Sem pico de ação; - Reposição de insulina basal; INSULINOTERAPIA Qual a dose média de insulina que deve ser aplicada e a a dose em obesos - Dose média: 0,6 - 0,7 U por kg por dia (0,2 - 1 U por kg por dia) - Obeso e Puberdade: 1 - 2 U por kg por dia (resistência dos tecidos periféricos à insulina). A dose basal deve corresponder a que porcentagem da dose diária? - Dose basal deve corresponder à 40 - 50% da dose diária total. A dose na hora da refeição deve ter o que como referencia de calculo? Dose na hora da refeição deve refletir o consumo de carboidratos (dose insulin/g carboidratos). Quais as complicações da Insulinoterapia: - Hipoglicemia ⇀ mais comum!!! (em caso de inconsciência: 20~50ml de solução de glicose a 50%, EV, por 2~3 min ou 1mg de glucagon SC) - Alergia (concominantes proteicos não insulinicos - rara) - Resistência imune à insulina - Lipodistrofia no local da injeção. Caracterize os agentes hipoglicemiantes orais: - São só indicados para o tratamento de DM2; - Ação da maioria exige que células beta-pancreáticas estejam íntegras (funcionais); O que são secretagogos? Secretagogos (promove a secreção, não a produção) de insulina. Caracterize as Sulfoniluréias: As sulfonilureias são fármacos que promovem a liberação de insulina a partir das células beta do pâncreas Quais são as sulfoniluréias de primeira e segunda geração: 1ª geração: - tolbutamida (1x); potência - tolazamida (3x x que tolbutamida); - clorpropamida (6xx); 2ª geração: - Glipizide (75x) - Glipizide XR (150x) - Gliburida (glibenclamida) (150x) - Gliburida micronizada(250x) - Glimepirida (350x) Quais são os mecanismos de ação das sulfoniluréias? Mecanismo de ação: - promovem a secreção (exocitose das células beta pancreáticas) de insulina; - “faz o papel do ATP, fechando o canal de K+, levando a uma despolarização………… ⇀ exocitose”; - Canal de potássio sensível a ATP é bloqueado pelo aumento de ATP. - Uma vez que a célula esteja lotada de potássio é preciso que o potássio saia (canais ou diferença de potencial) - Sulfonilureia causa a despolarização mesmo que não tenha ocorrido o aumento de ATP. Sendo desta forma independente da captação de GLUT-2.???? - Não é dependente do GLUT-2, visto que tem ação direta no canal de K+; Qual é a magnitude da eficácia dos fármacos de primeira e segunda geração das sulfoniluréias? - Magnitude do efeito farmacológico entre os fármacos de primeira e segunda geração é a mesma - Os dois grupos são igualmente eficazes, mas os de 2ª geração são mais potentes; Necessitando uma dose menor para fazer o efeito desejado. Qual é a magnitude de potência dos fármacos de primeira e segunda geração das sulfoniluréias? - Os dois grupos são igualmente eficazes, mas os de 2ª geração são mais potentes; Necessitando uma dose menor para fazer o efeito desejado. - Potência variável: doses utilizadas podem ser menores; Quais sulfoniluréias são mais prescritos? Fármacos de primeira geração são pouco prescritos, sendo substituídos por fármacos da segunda geração; Quais os efeitos adversos das das sulfoniluréias? Efeitos adversos: Infrequentes. 2ª geração: Hipoglicemia é o principal problema associado; 1ª geração: náusea, vômito, agranulocitose, anemia, reações de hipersensibilidade, reação do tipo dissulfiram (acentuação dos efeitos tóxicos do acetaldeído derivado do etanol) na presença de bebidas alcoólicas (inibição da acetaldeído desidrogenase) Falha secundária das sulfonilureias = degradação gradual das células beta. Aumenta a exocitose e não o número de células ou a produção. Caracterize o efeito Dissulfiram: Em medicina, a expressão "efeito dissulfiram" ou "efeito antabuse" se refere à hipersensibilidade ao álcool que ocorre como uma reação adversa a medicação específica, como o dissulfiram. Inibição causa o aumento do acetaldeído, versão mais tóxica. Enzima Alcool D. ADH Acetaldeído desidrogenase ⇠ Inibe ↰ Etanol -------------> Acetaldeido --------------------> H20 ----> Dissulfiram ⬇ Eliminados - Glimepirida é a mais potente; Como resultado do processo, há a concentração de acetaldeído no corpo, e isto provoca o efeito de vários sintomas Antabus, incluindo: ● Mal-estar. ● Tontura e vertigem. ● rubor facial. ● Olhos vermelhos. ● Palpitações e ansiedade. ● Baixa pressão. ● Náuseas e vómitos. ● Sudorese. ● Visão turva. ● Diminuição do nível de consciência (sonolência profunda o suficiente). ● dificuldade para respirar. ● encefalopatia hepática (quando o fígado já não é capaz de eliminar toxinas pela perda de sangue da função cerebral ocorre). Qual a dose diária indicada de sulfoniluréias (Glibenclamida, Glipzida, Glimepirida) e a duração dela: Sulfonilureias Dose diária Duração Glibenclamida 1,24~20mg 10~24h Glipzida 5~30mg (em em XL) 10~24h Glimepirida 1~4mg 12~24h Qual a dose diária indicada da sulfoniluréias (Glibenclamida) e a duração dela: Sulfonilureias Dose diária Duração Glibenclamida 1,24~20mg 10~24h Qual a dose diária indicada da sulfonilureias (Glipzida) e a duração dela: Sulfonilureias Dose diária Duração Glipzida 5~30mg (em em XL) 10~24h Qual a dose diária indicada da sulfoniluréias (Glimepirida) e a duração dela: Sulfonilureias Dose diária Duração Glimepirida 1~4mg 12~24h Onde as Sulfonilureias são metabolizadas e excretadas? - Todas são metabolizadas no fígado e excretadas na urina; - Uso com cautela em pacientes idosos e com problemas renais: hipoglicemia é mais perigosa!; - Glipizida deve ser ingerida 30 min antes do desjejum, pois sua absorção é retardada quando ingerido com alimentos. De o tipo de medicamento, a posologia, a duração, a contra indicação, os efeitos colaterais, onde é metabolizado e excretado do fármaco “Clorpromida”: Medicamentos Posolg. Duraç. (h) Contra indicação Efeitos colaterais Metabol. Excreç. Clorpromida 150 a 500 mg 1x/dia 24-6 0 gravidez , lactação, insf Hepática e renal e cardíaca ganho de peso, hiponatremia e hipoglicemia Hepático 80% Renal De o tipo de medicamento, a posologia, a duração, a contra indicação, os efeitos colaterais, onde é metabolizado e excretado do fármaco “Glibenclamida”: Medicamentos Posolg. Duraç. (h) Contra indicação Efeitos colaterais Metabol. Excreç. Glibenclamida 2,5 a 20 16-2 gravidez , ganho de peso, Hepático Renal mg 1 a 4 lactação, insf Hepática e renal hiponatremia e hipoglicemia De o tipo de medicamento, a posologia, a duração, a contra indicação, os efeitos colaterais, onde é metabolizado e excretado do fármaco “Glipizida”: Medicamentos Posolg. Duraç. (h) Contra indicação Efeitoscolaterais Metabol. Excreç. Glipizida 2,5 a 20 mg 1 a 2x/dia 14-1 6 gravidez , lactação, insf Hepática e renal ganho de peso, hiponatremia e hipoglicemia Hepático Renal De o tipo de medicamento, a posologia, a duração, a contra indicação, os efeitos colaterais, onde é metabolizado e excretado do fármaco “Glicazida”: Medicamentos Posolg. Duraç. (h) Contra indicação Efeitos colaterais Metabol. Excreç. Glicazida 40 a 120 mg 1 a 3x/dia 8-24 gravidez , lactação, insf Hepática e renal ganho de peso, hiponatremia e hipoglicemia Hepático Renal De o tipo de medicamento, a posologia, a duração, a contra indicação, os efeitos colaterais, onde é metabolizado e excretado do fármaco “Glicazida MR”: Medicamentos Posolg. Duraç. (h) Contra indicação Efeitos colaterais Metabol. Excreç. Glicazida MR 3 a 120 mg 1x/dia 24 gravidez , lactação, insf Hepática e ganho de peso, hiponatremia e hipoglicemia Hepático Renal renal De o tipo de medicamento, a posologia, a duração, a contra indicação, os efeitos colaterais, onde é metabolizado e excretado do fármaco “Glimepirida”: Medicamentos Posolg. Duraç. (h) Contra indicação Efeitos colaterais Metabol. Excreç. Glimepirida 1 a 8 mg 1 a 2x ao dia 24 gravidez , lactação, insf Hepática e renal ganho de peso, hiponatremia e hipoglicemia Hepático Renal Caracterize os derivados do Ácido Benzoico: - Repaglinide Nateglinide - Secretagogos de insulina; - Tempo de ação menor que o das sulfonilureias (menos tempo ligados ao canal) - Também são secretagogo Qual as diferenças dos derivados do Ácido Benzoico com a sulfoniluréias: - Se liga a um sitio diferente - Tempo de ação, ficam menos tempo ligados a o canal. - Ação mais curta, menos efeito, menor tempo de meia vida. - Apesar do tempo de meia vida curta, o efeito é maior uma vez que ligado ao canal, o efeito continua. Caracterize a repaglinida: - Repaglinida: aprovada como monoterapia ou como associação com biguanidas (dose máxima de 16mg ao dia); Caracterize a Nateglinida: - Nateglinida não causa hipoglicemia como os demais secretagogos (tempo de ligação no canal é menor que os demais) - Não possuem enxofre na estrutura: alternativa para pacientes com alergia ao enxofre ou sulfonilureias; - Usados com cautela em pacientes com insuficiência hepática (metabolismo hepático); Caracterize a Biguanidas: - Metformina; - Fenformina retirada do mercado = acidose lática - Terapia de primeira linha para DM2 (poupador de insulina) - ação não depende da integridade das células beta. Qual o mecanismo de ação da Biguanidas: Mecanismo de ação: - Redução da produção hepática de glicose pela ativação da AMPK; - Não são secretagogos de insulina e, portanto, não são hipoglicemiantes; - Ativação da AMPK (Adenosina monofosfato proteína quinase) uma enzima normalmente ativada pela adenosina monofosfato, subprodutdo ATP. Metformina ativa o AMPk ⇀ ativa as rotas metabólicas que o receptor tirosina quinase ativa, ativando tudo que a insulina ativa ao se ligar ao receptor (translocação do GLUT4, tendo como resposta final o aumento da síntese de glicogênio, de proteínas, efeitos tróficos, etc). Metformina ativa o receptor que levará a ativação da enzima AMPK. Não agindo nas células beta, no pâncreas. Não não causando a secreção de insulina (não são secretagogos). Agindo nos receptores das células insulino dependente, causando a captação da glicose plasmática. Caracterize o mecanismo de ação da Metformina: Metformina ativa o AMPk ⇀ ativa as rotas metabólicas que o receptor tirosina quinase ativa, ativando tudo que a insulina ativa ao se ligar ao receptor (translocação do GLUT4, tendo como resposta final o aumento da síntese de glicogênio, de proteínas, efeitos tróficos, etc). Metformina ativa o receptor que levará a ativação da enzima AMPK. Não agindo nas células beta, no pâncreas. Não não causando a secreção de insulina (não são secretagogos). Agindo nos receptores das células insulino dependente, causando a captação da glicose plasmática. Caracterize a posologia da Metformina: - dose diária: 500 mg ~ 2,5 g; - Inicia com 500mg ao deitar por 1 semana; - Aumentos adicionais: 500mg no desjejum ou almoço OU 1cp de 850mg até 3x ao dia; - Ingestão de mais de 1g por vez causa efeitos adversos no TGI ⇀ sempre fracionar a dose; Quais os efeitos adversos da Metiformina? Efeitos adversos: desconforto GI, náusea, vômito, diarreia. São transitórios e relacionados com a dose. - Monitoramento anual vit b12 (risco de anemia megaloblástica) e hemograma dos pacientes em uso prolongado - Contraindicado para pacientes com doença hepática, alcoolismo, doença renal = aumento do risco de acidose lática. Caracterize o efeito das Tiazolidinedionas na DM: - Rosiglitazona e Pioglitazona - Diminuem a resitência a insulina Qual o mecanismo de ação das Tiazolidinedionas? Mecanismo de ação: - Ligam em receptores do tipo PPAR𝛄 - (receptor gama ativado por proliferador peroxissômico, encontrados no músculo, - atua sobre a transcrição gênica, promovendo uma resposta igual a da insulina; Qual a diferença de efeitos clínicos do pioglitazona e rosiglitazona. E qual a classe do farmaco? Classe: agente hipoglicemiante - tiazolidinedionas Apresentam efeitos clínicos idênticos - São metabolizadas no fígado. Pioglitazona = pró-fármaco - Pioglitazona pode reduzir o efeito de contraceptivos orais com estrogênio ⇀ orientar métodos adicionais de contracepção; Qual a indicação das Tiazolidinedionas (Pioglitazona, Rosiglitazona e tiazolidinedionas)? - Pioglitazona é aprovada como monoterapia ou em associação com metformina, sulfonilureias e insulina para tratar DM2; - Rosiglitazona tem sido utilizada como monoterapia ou em terapia dupla em associação com biguanida ou sulfoniluréia ou quádrupla com biguanidas, sulfonilureias e insulina; - Estudos demonstram a eficácia das tiazolidinedionas na prevenção do DM2: uso em pré-diabéticos. Quais as contra-indicações e efeitos colaterais das Tiazolidinedionas? Efeitos colaterais: retenção hídrica ⇀ edema e anemia discreta (principalmente quando associados à insulina e secretagogos de insulina), podem causar redução da densidade óssea, ICC; - Não devem ser utilizados durante a gravidez ou por pacientes com doença hepática (avaliar a função hepática frequentemente) - Tiazolidinedionas são eficazes na prevenção de DM2: quando usados em pré diabéticos. Quais são os agentes hipoglicemiantes? - Sulfoniluréias - Derivados do acido benzoico - Biguanidas - Tiazolidinedionas - Inibidores da alpha-glicosidase Inibidores da alfa-glicosidase Aponte os medicamentos inibidores da alfa glicosidase e de a posologia: Acarbose e Miglitol (25~100mg antes das refeições) Qual o mecanismo de ação dos Inibidores da alfa-glicosidase: Mecanismo de ação: inibição da sacarase, maltase, glicoamilase e dextranase na porção proximal do intestino delgado; Retardam/diminuem a digestão do amido edo dissacarídeo = diminuição da entrada de glicose no sangue. Como é a estrutura dos Inibidores da alfa-glicosidase: Estrutura química semelhante a polissacarídeo Alfa glicosidase quebra oligo e dissacarídeo em monossacarídeos, para que sejam facilmente absorvidos. Como é o uso das Inibidores da alfa-glicosidase? Monoterapia ou associação? Se associado, com quais medicamentos? Uso em monoterapia ou associação com biguanida ou sulfonilureia Não causam hipoglicemia, mas a associação com sulfonilureia pode causar (tratar com glicose e não com sacarose); Inibidor de alfa-glicosidase Dose oral Acarbose 25-100 mg antes das refeições Miglitol 25-100 mg antes das refeições De a classe e a dose oral do Acarbose: Agente hipoglicemiante - inibidores da alpha-glicosidase Inibidor de alfa-glicosidase Dose oral Acarbose 25-100 mg antes das refeições De a classe e a dose oral do Miglitol: Agente hipoglicemiante - inibidores da alpha-glicosidase Inibidor de alfa-glicosidase Dose oral Miglitol 25-100 mg antes das refeições Quais os efeitos adversos e contra indicações dos Inibidores da alfa-glicosidase? - Efeitos adversos: flatulência, diarreia, dor abdominal. - Contraindicados para pacientes com doença inflamatória do intestino (agravamento da condição) - Uso com cautela em pacientes com doença renal ou hepática; Novas opções terapêuticas Characterize os inibidores da DPP-4: - Inibidores da DPP-4: aumenta os níveis de GLP - 1, aumentando a secreção de insulina e reduzindo o glucagon Quais as principais ações dos Inibidores da DPP-4: - mimetiza o estimulos para aumentar a produção de insulina. - Sitafliptina (Januvia) e Vildagliptina (Galvus), Saxagliptina, Linagliptina, Alogliptina; - Prolongam a sobrevida das incretinas, auxiliando o pâncreas a fornecer insulina quando a glicemia está elevada; a produção de glucagon pelas células alpha é suprimida, reduzindo a liberação de glicose hepática; - DDP-4 enzima que degrada as incretinas em formas ativas - GLP1 - atua no centro hipotalâmico da fome. Causando o aumento da sensação de saciedade. - - Novos representantes:/ opções terapeuticas De o mecanismo de ação, redução da glicemia de jejum, redução de HbA1c, contraindicações, outros efeitos benéficos e efeitos colaterais dos medicamentos (Sitagliptina, Vildagliptina e Saxagliptina): Medicamentos Mecanismo de ação REdução da glicemia de jejum Redução de HbA1c contraindic ações Outros efeitos benéficos Efeitos Colaterais Sitagliptina: 1~2x ao dia; Vildagliptina 2xdia; Saxagliptina 1xdia; Aumento do nível de GLP-1 com aumento da síntese e 20^8 0,6 a 0,8 Hipersens ibilidade aos compone ntes do medicame nto Aumento da massa de células beta em modelos animais; Seguranç Os efeitos adversos mais comuns verificado s nos ensaios secreção de insulina, além da redução de glucagon a e tolerabilid ade; Efeito neutro no peso corporal clinicos foram: faringite, infecção urinária, nauseas e cefaléia Aponte os medicamento e caractereize os Agonistas de incretinas (Análogos de GLP-1 e GIP): - Exenatida, Liraglutida, lixisenatida Qual o mecanismo de ação dos Análogos de GLP-1 e GIP: - Mecanismo de ação: Ligam-se os R das incretinas, estimulando a secreção de insulina - São mais resistentes à degradação pela DPP4 - Devem ser administrados por via s.c. - Induzem perda de peso;Induzem a perda de peso - GLP-1 (receptor) = periférica beta aumenta a insulina e reduz esvaziamento TGI; central hipotálamo aumenta a saciedade; O ddp-4 funciona sobre os agonistas de GLP-1? O ddp-4 não funciona sobre os agonistas de GLP-1 Qual a forma de administração dos Análogos de GLP-1 e GIP: - Administrada por via subcutânea Quais as contra indicações os Análogos de GLP-1 e GIP: - Contra indicações: - Hipersensibilidade aos componentes do medicamento Quais os efeitos colaterais dos Análogos de GLP-1 e GIP: - Efeitos colateriais: - Hipoglicemia principalmente quando associado a secretagogos, Náuseas, vômitos e diarreia Que outros benefícios os Análogos de GLP-1 e GIP podem gerar: - Outros efeito benefícios: - Aumento da massa de células beta em modelos animais redução de peso. Redução de Peso. Redução da pressão arterial e sistólica. FAZER RESUMO DOS MEDICAMENTOS FINAL DO SLIDE DA LIZ Medicamentos: De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Pioglitazona: PIOGLITAZONA SUBCLASSE: Tiazolidinedionas Mecanismo de ação: Regula a expressão gênica por meio de sua ligação ao PPAR-γ e PPAR-α. Efeitos: Reduz a resistencia a insulina. Aplicações clínicas: Diabetes tipo 2 Farmacocinética: Oral. De ação longa (mais de 24 horas). Toxicidade: Retenção de líquido, edema, anemia, ganho do peso, edema macular, fraturas ósseas em mulheres. Não pode ser usada na presença de ICC, doença hepática. Pode agravar doença hepática. De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Roziglitazona: ROZIGLITAZONA SUBCLASSE: Tiazolidinedionas Mecanismo de ação: Regula a expressão gênica por meio de sua ligação ao PPAR-γ. Efeitos: Reduz a resistencia a insulina. Aplicações clínicas: Diabetes tipo 2 Farmacocinética: Oral. De ação longa (mais de 24 horas). Toxicidade: Retenção de líquido, edema, anemia, ganho do peso, edema macular, fraturas ósseas em mulheres. Não pode ser usada na presença de ICC, doença hepática. Pode agravar doença hepática. Interações do medicamentosas: De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Ascarbose: ASCARBOSE Subclasse: Inibidores ɑ-glicosidase Mecanismo de ação: inibição das ɑ-glicosidases intestinais. Efeitos: Reduz a conversão do amido e dissacarídeos a monossacarídeos. Reduz a glicemia pós-prandial. Aplicações clínicas: Diabetes tipo 2 Farmacocinética: Oral. Toxicidade: Sintomas gastrointestinais. Podem ser usados se houver comprometimento da função renal/hepática, distúrbios intestinais. Interações do medicamentosas: De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Miglitol: MIGLITOL Subclasse: Inibidores ɑ-glicosidase Mecanismo de ação: inibição das ɑ-glicosidases intestinais. Efeitos: Reduz a conversão do amido e dissacarídeos a monossacarídeos. Reduz a glicemia pós-prandial. Aplicações clínicas: Diabetes tipo 2 Farmacocinética: Oral. Toxicidade: Sintomas gastrointestinais. Podem ser usados se houver comprometimento da função renal/hepática, distúrbios intestinais. Interações do medicamentosas: De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Sitagliptina: SITAGLIPTINA Subclasse: Inibidores da dipeptidil peptidase4 (DPP-4) Mecanismo de ação: Inibidores da DPP-4: Bloqueia a degradação do GLP-1, eleva os níveis circulantes de GLP-1 Efeitos: Reduz as excursões pós-prandiais da glicose: aumenta a liberação de insulina mediada pela glicose, reduz os níveis de glucagon, retarda o esvaziamento gástrico, diminui o apetite. Aplicações clínicas: Diabetes tipo 2 Farmacocinética: Oral. Meia-vida de 12 horas. Ação de 24 horas. Toxicidade: Rinite, infecções respiratórias altas, cefaleia, pancreatite, raramente reações alérgicas. Interações do medicamentosas: De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Metilformina: METILFORMINA Subclasse: Biguanidas Mecanismo de ação: Obscuro: redução da gliconeogênese hepática e renal. Efeitos: Diminuição da produção de glicose endógena. Aplicações clínicas: Diabetes tipo 2 Farmacocinética: Oral concetração máxima em 2 a 3 horas. Toxicidade: sintomas gastrointestinais, acidose láctica (raramente). Não pode ser usado se houver comprometimento da runção renal/hepática. Insuficiencia cardiaca congestiva (ICC), estados de hipoxia/acidose. alcoolismo. Interações do medicamentosas: - De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Repaglinida: REPAGLINIDA Subclasse: Glitinidas Mecanismo de ação: Secretagogo da insulina: semelhantes às sulfoniluréias com alguma superposição nos sítios de ligação. Efeitos: Em pacientes com células beta funcionais, reduz a glicose circulante. Aumenta a síntese de glicogênio, lipídios e proteínas. E regulação gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipo 2 Farmacocinética: Oral Inicio de ação muito rápido e curta duração (de 5 a 8 horas). Toxicidade: Hipoglicemia Interações do medicamentosas: De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Nateglinida: NATEGLINIDA Subclasse: Glitinidas Mecanismo de ação: Secretagogo da insulina: semelhantes às sulfoniluréias com alguma superposição nos sítios de ligação. Efeitos: Em pacientes com células beta funcionais, reduz a glicose circulante. Aumenta a síntese de glicogênio, lipídios e proteínas. E regulação gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipo 2 Farmacocinética: Oral. Inicio muito rápido e curta duração de ação (menos de 4 horas) Toxicidade: Hipoglicemia Interações do medicamentosas: - De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Glipzida: GLIPZIDA Subclasse: Sulfonilureias Mecanismo de ação: Secretagogo da insulina: fecham os canais de K+ nas célualas Beta e aumentam a liberação de insulina. Efeitos: Em pacientes com células betas funcionais, reduzem a glicose circulante. Aumento da síntese de glicogênio lipídeos e proteínas. Regulação gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipo 2. Farmacocinética: Ativas por via oral. Duração de 10 a 24 horas. Toxicidade: hipoglicemia, ganho de peso. Toxicidade: Hipoglicemia e ganho de peso. Interações do medicamentosas: - De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento GLIBENCLAMIDA: GLIBENCLAMIDA Subclasse: Sulfonilureias Mecanismo de ação: Secretagogo da insulina: fecham os canais de K+ nas célualas Beta e aumentam a liberação de insulina. Efeitos: Em pacientes com células betas funcionais, reduzem a glicose circulante. Aumento da síntese de glicogênio lipídeos e proteínas. Regulação gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipo 2. Farmacocinética: Ativas por via oral. Duração de 10 a 24 horas. Toxicidade: hipoglicemia, ganho de peso. Toxicidade: Hipoglicemia e ganho de peso. Interações do medicamentosas: - De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento GIMEPIRIDA: GLIMEPIRIDA Subclasse: Sulfonilureias Mecanismo de ação: Secretagogo da insulina: fecham os canais de K+ nas célualas Beta e aumentam a liberação de insulina. Efeitos: Em pacientes com células betas funcionais, reduzem a glicose circulante. Aumento da síntese de glicogênio lipídeos e proteínas. Regulação gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipo 2. Farmacocinética: Ativas por via oral. Duração de 10 a 24 horas. Toxicidade: hipoglicemia, ganho de peso. Toxicidade: Hipoglicemia e ganho de peso. Interações do medicamentosas: - De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Lispro: LISPRO Subclasse: Insulinas de ação rápida Mecanismo de ação: Ativam o receptor de insulina Efeitos: Reduzem a glicose circulante: promovem o transporte e a oxidação da glicose; síntese de glicogênio, lipídios e proteínas; regulação da expressão gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipos 1 e 2 Farmacocinética: Parenteral (SC ou IV). A duração varia. Toxicidade: Hipoglicemia, ganho de peso, lipodistrofina (rara) Interações do medicamentosas: - De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Glulisina: GLULISINA Subclasse: Insulinas de ação rápida Mecanismo de ação: Ativam o receptor de insulina Efeitos: Reduzem a glicose circulante: promovem o transporte e a oxidação da glicose; síntese de glicogênio, lipídios e proteínas; regulação da expressão gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipos 1 e 2 Farmacocinética: Parenteral (SC ou IV). A duração varia. Toxicidade: Hipoglicemia, ganho de peso, lipodistrofina (rara) Interações do medicamentosas: - De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Asparto: ASPARTO Subclasse: Insulinas de ação rápida Mecanismo de ação: Ativam o receptor de insulina Efeitos: Reduzem a glicose circulante: promovem o transporte e a oxidação da glicose; síntese de glicogênio, lipídios e proteínas; regulação da expressão gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipos 1 e 2 Farmacocinética: Parenteral (SC ou IV). A duração varia. Toxicidade: Hipoglicemia, ganho de peso, lipodistrofina (rara) Interações do medicamentosas: - De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Insulina Regular: REGULAR Subclasse: Insulinas de ação intermediária Mecanismo de ação: Ativam o receptor de insulina Efeitos: Reduzem a glicose circulante: promovem o transporte e a oxidação da glicose; síntese de glicogênio, lipídios e proteínas; regulação da expressão gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipos 1 e 2 Farmacocinética: Parenteral (SC ou IV). A duração varia. Toxicidade: Hipoglicemia, ganho de peso, lipodistrofina (rara) Interações do medicamentosas: - De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interaçõesdo medicamento NPH: NPH Subclasse: Insulinas de ação intermediaria Mecanismo de ação: Ativam o receptor de insulina Efeitos: Reduzem a glicose circulante: promovem o transporte e a oxidação da glicose; síntese de glicogênio, lipídios e proteínas; regulação da expressão gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipos 1 e 2 Farmacocinética: Parenteral (SC ou IV). A duração varia. Toxicidade: Hipoglicemia, ganho de peso, lipodistrofina (rara) Interações do medicamentosas: - De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Detemir: DETEMIR Subclasse: Insulinas de ação longa Mecanismo de ação: Ativam o receptor de insulina Efeitos: Reduzem a glicose circulante: promovem o transporte e a oxidação da glicose; síntese de glicogênio, lipídios e proteínas; regulação da expressão gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipos 1 e 2 Farmacocinética: Parenteral (SC ou IV). A duração varia. Toxicidade: Hipoglicemia, ganho de peso, lipodistrofina (rara) Interações do medicamentosas: - De a subclasse, o mecanismo de ação, os efeitos, as aplicações clínicas, a farmacocinética, toxicidade e interações do medicamento Glargina: GLARGINA Subclasse: Insulinas de ação longa Mecanismo de ação: Ativam o receptor de insulina Efeitos: Reduzem a glicose circulante: promovem o transporte e a oxidação da glicose; síntese de glicogênio, lipídios e proteínas; regulação da expressão gênica. Aplicações clínicas: Diabetes tipos 1 e 2 Farmacocinética: Parenteral (SC ou IV). A duração varia. Toxicidade: Hipoglicemia, ganho de peso, lipodistrofina (rara) Interações do medicamentosas: -
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