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Linha do Tempo da Educação Infantil

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS M. DA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOCENTE: DOUTORA TACYANA KARLA GOMES RAMOS
DISCENTE: VANESSA CRISTINA FERREIRA BARROS
PRAZER DE CASA
Fazer uma linha do tempo com os principais fatos da História da Educação Infantil no Brasil, construída a partir da leitura dos textos do livro de Zilma Ramos de Oliveira.
	
Primeira metade do século XIX
	O atendimento de crianças pequenas longe da mãe em instituições como creches ou parques infantis praticamente não existia no Brasil. No meio rural, onde residia a maior parte da população do país na época, famílias de fazendeiros assumiam o cuidado das inúmeras crianças órfãs ou abandonadas, geralmente frutos da exploração sexual da mulher negra e índia pelo senhor branco. Já na zona urbana, bebês abandonados pelas mães, por vezes filhos ilegítimos de moças pertencentes a famílias com prestígio social, eram recolhidas nas “rodas de expostos” existentes em algumas cidades desde o século XVIII.
	
Segunda metade do século XIX
	A situação começa a se modificar um pouco. No período precedente à proclamação da República, observam-se iniciativas isoladas de proteção à infância, muitas delas orientadas ao combate das altas taxas de mortalidade infantil da época, com a criação de entidades de amparo. A abolição da escravatura no Brasil trouxe novos problemas concernentes ao destino dos filhos dos escravos e para “varrer o problema da infância para debaixo do tapete”, foram criadas creches, asilos e internatos, vistos na época como instituições assemelhadas e destinadas a cuidar de crianças pobres.
	
1875 e 1877
	São criados, respectivamente, no Rio de Janeiro e em São Paulo, os primeiros jardins de infância públicos, que, contudo, dirigiam seu atendimento para as crianças dos extratos sociais mais afortunados, com o desenvolvimento de uma programação pedagógica inspirada em Froebel.
	
1882
	Rui Barbosa apresentou, um projeto de reforma da instrução no país, distinguindo salas de asilo, escolas infantis e jardins de infância, observa-se, outrossim, o fortalecimento de um movimento de proteção à infância, que partia de uma visão preconceituosa sobre a pobreza, defendendo um atendimento caracterizado como dádiva aos menos favorecidos.
	1885
	Já aparecem algumas posições históricas em face da educação infantil que iriam se arrastar até hoje: o assistencialismo e uma educação compensatória aos desafortunados socialmente. 
	1908
	Instituiu-se a primeira escola infantil de Belo Horizonte e foi criada a Creche Central do Patronato de Menores no Rio de Janeiro.
	
1919
	Foi criado o Departamento da Infância, iniciativa governamental decorrente de uma preocupação com a saúde pública que acabou por suscitar a ideia de assistência científica à infância.
	
1921-1924
	Houve um crescimento de 15 para 47 creches e de 15 para 42 jardins de infância em todo o país. O grande investimento na época, todavia, estava concentrado no ensino primário, que atendia apenas parte da população em idade escolar.
	
1922
	Ocorreu o Primeiro Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, no qual foram discutidos temas como a educação moral e higiênica e o aprimoramento da raça, com ênfase no papel da mulher como cuidadora. 
	
1923
	A primeira regulamentação sobre o trabalho da mulher previa a instalação de creches e salas de amamentação próximas do ambiente de trabalho e que estabelecimentos comerciais e industriais deveriam facilitar a amamentação durante a jornada de trabalho das empregadas. Também foi fundada a Inspetoria de Higiene Infantil.
	
1932
	Surgiu o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, documento que defendia amplo leque de pontos: a educação como função pública, a existência de uma escola única e da coeducação de meninos e meninas, a necessidade de ensino ativo nas salas de aula e de o ensino elementar ser laico, gratuito e obrigatório.
	1934
	A Inspetoria de Higiene Infantil é transformada em Diretoria de Proteção à Maternidade e à Infância.
	1942
	O Departamento Nacional da Criança, então parte do Ministério da Educação e Saúde, criou a Casa da Criança.
	
1961
	A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi aprovada e aprofundou a perspectiva apontada desde a criação dos jardins infâncias: sua inclusão no sistema de ensino.
	1970
	O Departamento Nacional da Criança foi substituído pela Coordenação de Proteção Materno-Infantil.
	
1971
	A nova Legislação sobre ensino trouxe novidade à área ao dispor que: “Os sistemas velarão para que as crianças de idade inferior a 7 anos recebam educação em escolas maternais, jardins de infância ou instituições equivalentes”.
	
1977
	A Legião Brasileira de Assistência implantou o Projeto Casulo, programa nacional de educação pré-escolar de massa, para liberar a mãe para o trabalho, tendo em vista o aumento da renda familiar.
	
1982
	Foi aprovada a Emenda Calmon à Constituição Nacional, que vinculava um percentual mínimo de 25% das receitas municipais a gastos com o ensino em geral.
	
1988
	Reconhecimento pela Constituição da educação em creches e pré-escolas como um direito da criança e dever do Estado a ser cumprido nos sistemas de ensino. A Constituição determinou que 50% da aplicação obrigatória de recursos à educação fosse destinada a programas de alfabetização.
	4
1990
	Aconteceu a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, que concretizou as conquistas dos direitos das crianças promulgados pela Constituição.

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