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- História da Educação Infantil no Brasil

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DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA, ESCOLA E INFÂNCIA – 2020 -1
TAREFA 1 - História da Educação Infantil no Brasil
Primeiros passos:
- até meados do século XIX não havia nenhuma instituição voltada para o atendimento de crianças longe das mães;
- com a abolição da escravidão muda-se o cenário, pois acontece uma grande migração para a zona urbana;
-após a proclamação da república quando houve uma renovação ideológica para questões sociais ligadas à infância, em 1989 instituições privadas fundaram o Instituto de Proteção e Assistência à Infância. “A gradual mudança de enfoque da religiosidade para a esfera da racionalidade nos discursos sobre a assistência dirigida ao pobre nos anos que seguiram a proclamação da República, como parte de uma tendência já claramente identificada no mundo europeu no século XVIII. Reflete também uma mudança de percepção do próprio alvo da assistência, ou seja, o pobre, em geral, e a criança pobre, em particular [...]. Ao longo dos séculos XVIII e XIX [...] observa-se o deslocamento do domínio da Igreja, associada aos setores públicos e privados, para o domínio do Estado, que passa a estabelecer múltiplas alianças com instituições particulares. Entram em conflito os valores enfraquecidos da caridade e os novos ideais da filantropia (RIZINNI, 2011, p. 91)”
Criação de instituições:
- em 1908 é criada em Belo Horizonte a 1ª escola infantil;
- em 1909 surge o primeiro jardim de infância municipal do Rio de Janeiro, mas só atendia parte da população em idade escolar.
As primeiras décadas do século XX:
	Com  grande urbanização das cidades, intensas mudanças são provocadas nas relações sociais e familiares, as mulheres que antes ficavam responsáveis pelos trabalhos domésticos vão para o mercado de trabalho, sendo assim as crianças eram deixadas na “criadeiras”.
	Na década de 20 e 30 o Movimento Operário reivindica a existências de locais para a guarda e atendimento das crianças, então que os patrões, donos de industriais criam as vilas operárias, creches e escolas maternais a fim de controlar o operariado.
Em 1923 a primeira regulamentação sobre o trabalho feminino previa a instalação de creches e salas de amamentação durante a jornada das empregadas. 
Na década de 1950 as creches ainda continuavam sendo de responsabilidade das indùstrias ou de entidades filantrópicas ( suporte para o aleitamento materno e combate a mortalidade infantil).
Década de 1960 aprovação da Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional, incluía a escola pré-primária para as crianças com menos de 7 anos. Com o golpe militar algumas compreensões sofrem retrocesso e é divulgado a ideia  de que as creches e até a pré-escola servem de assistência para crianças carentes.
Na década de 70 as crianças de camadas mais populares tinha o atendimento como uma educação compensatória que possibilitaria a superação de suas condições sociais nas quais estavam inseridas, e houve ainda uma estimulação precoce e preparo para a alfabetização. Nesse mesmo período, com a ida das mulheres de classe média para o mercado de trabalho há o crescimento de creches e pré-escolas e com elas novos valores como: um padrão educativo voltado para os aspectos cognitivos, emocionais e sociais da criança.
Já no fim da década de 70 e início de 80 com uma reorganização política do país de combate às desigualdades sociais, vem a exigência de que as creches passam a ser um direito do trabalhador e dever do Estado.
No fim de 80 vem o reconhecimento da educação em creches e pré-escolas como direito da criança e um dever do Estado a ser cumprido nos sistemas de ensino. Na constituição a infância é reconhecida como uma etapa da vida com características peculiares e um período essencial no desenvolvimento do ser humano.
Na década de 90 vários marcos foram registrados, entre eles: 1990 Promulgação do ECA; 1993 Lei Orgânica da Assistência Social e 1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação. No ECA associa a educação e a assistência, no atendimento a criança desde o seu nascimento como um sujeito com direitos. A LDBEN regulamenta o direito à educação infantil e a torna parte da Educação Básica, assumida como primeira etapa.

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